Agora já não existe Hospital de Seia, nem Hospital Nª. Srª. Da Assunção. Aquilo a que ainda chamamos Hospital de Seia está integrado na ULS – Unidade Local de Saúde da Guarda, cuja direcção está centralizada no Hospital da capital de Distrito. Esta foi uma medida adoptada pelo governo, aplicada também noutras regiões do país, no intuito de melhorar os cuidados de saúde e rentabilizar sinergias, segundo foi dito na altura. Para uns isto foi bom para outros foi muito mau. Só o tempo agora é que poderá dizer.
À primeira vista, Seia só perdeu, porque antes tinha um Hospital Distrital de nível 1, com um conselho de Administração próprio, com toda a autonomia e por isso uma gestão próxima dos acontecimentos. Agora deixa de ter essa autonomia, dependendo da Guarda, com autorizações para cá e para lá. Tudo isto pode ser irrelevante se a melhoria dos serviços aumentar e o doente beneficiar. Se as valências responderem às solicitações e o cidadão sentir-se mais seguro do ponto de vista dos cuidados de saúde.
Pode ainda ser cedo para conclusões, mas pode ser terrível se viermos a concluir que perdemos mais do que aquilo que ganhamos.
Também é certo que falamos mais do Hospital do que do Centro de Saúde e que neste estabelecimento se tem vindo a fazer muito trabalho digno de realce ao nível dos cuidados de saúde, quer ao nível do tratamento quer ao nível da prevenção.
Seja como for, esta segunda-feira o novo edifício do Hospital vai ser inaugurado pela Ministra da Saúde e eu lá estarei, para responder ao convite que me foi formulado, na minha qualidade de deputado Municipal. Depois disso, falarei com mais detalhe e conhecimento.
2 comentários:
Para nós senenses, seria mais agradável se chamar Hospital de Seia, mas não vai ser o nome que irá influenciar o desempenho do mesmo. Que ele sirva as populações é o mais importante, afinal, é esse o fim para que foi criado.
Continue a dar notícias no seu blog, de Seia e região. Sou um leitor atento e, admirador do seu trabalho, em prol da nossa Terra.
Sempre é bom uma inauguração.Ao mesmo tempo sabemos que os gastos com a saúde cada vez mais alcançam cifras enormes. Novos equipamentos, novas terapias e novas patologias. As pessoas vivem mais e, por isso, mais custos. Administrar esses custos é tarefa árdua e talvez mais fácil se menos papéis e menos carimbos fossem usados. Um abraço. Eduardo Reis.
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