quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deolinda no Cine'Eco


Aqui se publica a Informação emitida hoje pela Câmara Municipal de Seia relativamente ao concerto da Aurea que estava previsto para o encerramento do Cine'Eco e que foi cancelado unilateralmente.


A Câmara Municipal de Seia informa que o concerto com a cantora Aurea que estava previsto para o dia 15 de Outubro, na Casa Municipal da Cultura, no âmbito do encerramento do Cine’Eco foi anulado, realizando-se, em sua substituição, um concerto com o credenciado Grupo DEOLINDA.
Tal alteração deve-se ao cancelamento unilateral, efectuado de forma tardia e abrupta pela produtora da cantora Aurea, alegando um convite para actuação na China, na mesma data.
O Município de Seia lamenta o sucedido, repudiando enérgicamente esta atitude de grande irresponsabilidade e falta de respeito de que foi alvo, estando já a desencadear todos os mecanismos ao seu alcance para ser ressarcido dos prejuízos daí inerentes, quer financeiros, quer de desgaste de imagem, que tal atitude acarreta.
Neste contexto, queremos tornar pública a nossa firmeza, intransigência e indignação, porque não toleramos, nem admitimos ser tratados de forma leviana e relegados para segundo plano, depois dos compromissos assumidos e do imenso trabalho realizado no quadro da acção de desenvolvimento cultural do concelho de Seia por todos nós levada a cabo.
Ao público, pedimos desculpa pelo sucedido, garantindo que tudo faremos para continuar a dignificar os eventos por nós organizados e, neste caso, para com o Grupo agora contratado, estamos certos que será proporcionado um concerto de grande valor artístico, aliás, como é apanágio dos DEOLINDA.
Seia, 29 de Setembro de 2011

O Presidente da Câmara
Carlos Filipe Camelo Miranda Figueiredo

Cursos Livres na Escola Superior de Turismo e Hotelaria

A Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG, sediada em Seia, vai voltar a promover, durante o ano letivo 2011-12, diferentes cursos livres dirigidos a estudantes e restante comunidade.

Estes cursos permitem a alunos dos diversos graus de ensino, profissionais ativos e restantes interessados, uma atualização profissional ou a aprendizagem de novos conhecimentos técnicos e científicos. Para os estudantes da ESTH/IPG, estes cursos livres poderão ser contabilizados como disciplinas suplementares e constar do Suplemento ao Diploma.

Os cursos a promover nas áreas das línguas estrangeiras, informática e tecnologias de informação e Hotelaria serão lecionados em horários pós-laboral e irão decorrer repartidos pelos dois semestres letivos.


Os interessados devem fazer a inscrição até dia 17 de outubro de 2011 na secretaria da ESTH/IPG em Seia.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

... Hoje na Assembleia Municipal de Seia



Hoje a Assembleia Municipal de Seia aprovou por unanimidade uma Moção que reclama a execução, ainda que parcial dos troços dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela – IC6, IC7 e IC37, na linha do que vem sendo reivindicado.



Na mesma reunião foi aprovado o novo Regulamento de Apoio ao Desporto no Concelho e foi também aprovada a Derrama e o IMI, tendo estes três pontos contado com a abstenção do PSD. Inexplicavelmente o PSD local não aprovou estes pontos, quando o PSD nacional passa os dias a lançar impostos e a cortar nos salários e regalias sociais.




Tirando isto, é preciso reagir e não nos resignarmos perante as adversidades. Pelo menos foi isso que tentei dizer na minha intervenção sobre o estado do concelho e do país.




Em linhas gerais disse que o Concelho de Seia e o país em geral estão a atravessar um dos períodos mais críticos de que há memória, quando parece que está tudo a ruir, tudo a fechar, tudo a desanimar, tudo a ir embora.



Quando se constata que o concelho perdeu 4 mil habitantes nos últimos 10 anos - passou de 28 mil para 24 mil - mas que poderá perder outros tantos num ano ou dois se não se inverter a tendência. A vida está difícil. Não há empregos, há firmas que fecham e por consequência as escolas diminuem o seu número de alunos, como se constata na ESTH que teve poucas colocações, na Escola Profissional onde há cursos que podem acabar por insuficiência de alunos, ou das escolas secundária e EB’s 2+3 que perdem alunos.



Está o concelho de Seia como está o país e não é difícil para cada um de nós perceber que a culpa foi de todos nós que embalámos numa ideia de desenvolvimento errada, que pensava que nunca chegaríamos a este ponto.



E em matéria política, podemos dizer que nenhum partido do arco da governação está isento de responsabilidades. Como não estão isentos de responsabilidade as instituições financeiras que estimularam ao consumo. O país foi todo atrás das benesses e do facilitismo.

Por isso, todos temos de participar na discussão e na mobilização colectiva para ajudar a levantar o nosso país e o nosso concelho em particular.



Chegou a hora de se deixar de lado a partidarite e de todos remarmos para o mesmo lado. Uma economia só tem sucesso se houver trocas comerciais. Se houver trabalho. Daí que, chegou a hora de nos unirmos num esforço colectivo para salvar o barco.



Não nos podemos resignar. Não podemos pensar que não há nada para fazer, porque há muito para fazer. E não basta sermos positivos, temos de ser cada vez mais competentes e trabalhadores.



Temos que acreditar de que no momento mais dificil da nossa história, os portugueses vão ser capaz de fazer das tripas coração e reagir.



E fujamos daqueles que só sabem constatar as desgraças e não contribuem com nada para a melhoria do estado das coisas!


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cine'Eco apresentou-se em Lisboa





























Oito longas e dez curtas metragens estarão em competição internacional no festival CineEco, organizado pela Câmara Municipal de Seia e programado pela associação cultural Zero em Comportamento.
O Festival foi hoje apresentado à imprensa no Pavilhão do conhecimento, em Lisboa e a notícia pode ser lida
AQUI no site da RTP - Rádio Televisão Portuguesa, Televisão oficial do Cine'Eco.



























terça-feira, 20 de setembro de 2011

Seia sem carros,... por um dia


Goste-se ou não se goste, concorde-se ou não, o certo é que esta quinta-feira, dia 22 de Setembro, a Câmara Municipal de Seia vai convidar as pessoas a andar na cidade sem carro. E não é um mero capricho de quem não tem mais nada com que se preocupar. É uma acção simbólica que se deve valorizar dentro da tal ideia de que tudo está a mudar e até os nossos hábitos temos de mudar, quer para poupar na carteira, quer para procurar desfrutar uma vida mais saudável na forma, neste caso, na forma como nos relacionarmos e ocupamos o espaço público das nossas cidades, para uma melhor qualidade de vida.

É pela saúde, pelo ambiente e pela carteira.

E num dia poderemos pensar, porque não mais vezes!
Está por aí a circular um desdobrável que dá conta dos cortes de trânsito nalgumas ruas de Seia e São Romão, é tudo uma questão de bom senso e,… deixar o carro em casa. Por mim, vou de bicicleta!

E tudo mudou



O mundo esteve sempre em constante mutação, mas agora tudo mudou drasticamente.
E quando falamos acerca do desenvolvimento do nosso concelho, este fenómeno é ainda mais acentuado.
Há uns anos atrás, todos tínhamos umas ideias sobre como desenvolver o concelho. Obras e mais obras. O Poder Local apostava na obra física. No betão, aproveitando os fundos comunitários. Até se construíam fontanários ou rotundas para aproveitar um fundo qualquer. Obviamente que esta não era uma situação exclusiva de Seia, mas do país em geral. Marcou uma época, esta onda de construção, que se iniciou com Cavaco Silva e se prolongou nos anos, com os sucessivos governos PS e PSD.
Fez-se muita obra pelo país, verificou-se muito incremento económico e social, mas isso nem sempre foi sinónimo de boa gestão, já que o Planeamento esteve muitas vezes arredado das preocupações dos governantes. Só assim se justifica a construção indiscriminada de edifícios públicos que hoje não têm utilidade. Basta dar o exemplo dos inúmeros pavilhões desportivos que temos no concelho e exceptuando o de São Romão, que foi construído mais recentemente, todos os outros não têm grandes condições, nem são muito utilizados pelas populações.
Mas hoje, tudo mudou.
Antes, qualquer autarca gastava quase sem limites e só perdia uma Câmara Municipal quem se distraía e não fazia obra. Agora o engenho está na arte de fazer política sem dinheiro, com poucos recursos e procurar satisfazer o eleitorado.
Hoje a palavra de ordem, nos municípios, como nas empresas e na sociedade em geral é Poupar! Poupar e cortar nas despesas. Mais do que fazer, a habilidade está na arte de saber poupar. Mandar apagar candeeiros da rede pública que estão a mais, por exemplo. Temos muita iluminação pública a dar luz para ruas sem casas. A Câmara de Seia paga 1 milhão de euros por ano à EDP. É muito dinheiro. Ainda por cima vem aí o aumento de 17% do IVA, que passa de 6 para 23%. Ou seja, o que a Câmara vai poupar na redução de lâmpadas da iluminação pública vai ser para atenuar este brutal aumento.
Como se vê, tudo mudou. Antes a política era dar a cada Presidente de Junta a possibilidade de iluminar mais uma rua. Hoje, o que se pede é que, cada Presidente de Junta diga em que rua se podem apagar umas lâmpadas que estão a mais. Espanha e outros países da Europa estão a fazer o mesmo. O tempo não está para grandes gastos.
E tudo isto, remete-nos para a questão das compras que os municípios fazem. Hoje, tudo é por concurso, através de plataformas para fornecimento de bens e serviços. E nesta aldeia global, tanto concorrem empresas locais como de uma qualquer cidade ou país. E naturalmente que, nos concursos não há nada a fazer, a não ser respeitar as regras que regem os concursos. Isto traz vantagens, porque permite aos municípios comprar mais barato e a desvantagem que acarreta é o facto das empresas locais poderem não ganhar os concursos a que se candidatam, mas é a vida. È o sinal da tal mudança dos tempos.
Tudo mudou. Até quem estava mal habituado a ser sempre fornecedor e por vezes a preços proibitivos, agora desilude-se.
É a vida!


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Instituições sociais em tempo de crise




Um destes dias respondi a uma curta entrevista do Diário das Beiras, de Coimbra, sobre a Associação de Beneficência do Sabugueiro, Instituição Particular de Solidariedade Social a que presido.

Respostas que partilho com os leitores do blogue, dada a pertinência das abordagens feitas, em tempos de crise económica e social:

1- Quais as valências da instituição e se pretende ter mais alguma?
A Associação de Beneficência do Sabugueiro presta serviço nas valências de Lar a 32 utentes, Apoio Domiciliário a cerca de 20 pessoas e ainda serviço ATL para mais de 25 crianças. Para além destes, possui também serviço de apoio médico e de farmácia à população, promove actividades culturais na aldeia, das quais se destaca a Mostra Gastronómica e tem em funcionamento os Projetos ALAVANCA e PONTES DO ALVA, com intervenção no concelho de Seia, no apoio a pessoas com problemas de alcoolismo e toxicodependência.

2- Que dificuldades enfrenta?
As dificuldades que enfrenta são sobretudo financeiras. Basta dizer que os projetos ALAVANCA E PONTOS DO ALVA, que eram financiados pelo IDT, através do programa PORI, deixaram de ter apoio à sua continuidade, pese embora o meritório serviço prestado. No entanto, a nossa instituição não deixou terminar estes projectos e desde fevereiro que assegura os custos salariais dos técnicos envolvidos, com algum apoio da Câmara Municipal. No entanto estamos esperançados de que, para o próximo ano, o IDT volte a apoiar estes projectos, já que as pessoas que beneficiam da nossa intervenção não podem ficar sem retaguarda de apoio.

3- Os atuais cortes orçamentais do governo poderão ou não afetar a instituição?
Para já, o que estamos a sentir mais, é o agravamento dos preços dos produtos consumiveis, que até ao momento ainda não fizemos refletir nas mensalidades dos utentes. No entanto, e dado os elevados aumentos da generalidade dos produtos e sobretudo do IVA da energia elétrica, isso pode levar-nos a graves problemas de tesouraria.

4- Este tipo de instituição é ou não importante para ajudar a combater a desertificação do interior?
Este tipo de instituições é fundamental para ajudar a resolver problemas de desertificação do interior, uma vez que são parceiros privilegiados na intervenção local. Conhecem as pessoas, conhecem as realidades e sabem fazer a ponte entre as mais desfavorecidas e as instituições, além de possuirem mecânismos para estimular e alavancar o desenvolvimento. E numa altura em que se fala da redução do número de freguesias, entendo que a figura do Presidente da Junta se pode manter, como uma espécie de "coordenador da aldeia", mas onde as IPSS locais podem intervir em muitas matérias, para não acentuar ainda mais o vazio que uma reforma desta natureza pode acarretar.


Diário As Beiras, 1o de Setembro de 2011


Um queijo maravilha


Seguindo a sugestão do cagido, http://cagido.blogs.sapo.pt/ e depois do regresso à estrada da escrita aqui no blogue, faço uma referência à eleição do Queijo Serra da Estrela como uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa. Uma referência, obviamente positiva.
Podemos concordar ou não com a existência do concurso, com a forma como está estruturado, como são feitas as votações, etc., mas teremos de concordar que o festival deu um contributo importante para a visibilidade da gastronomia portuguesa. Pelo menos a RTP teve assunto durante o Verão!
E pronto, já que houve concurso, cada região procurou capitalizar o seu produto. A Serra da Estrela, pelos vistos mobilizou-se e votou em massa no Queijo, que é uma imagem de marca. Ainda bem, porque isto também revela uma demonstração de peso. Revela que as pessoas se mobilizaram em torno de uma causa – a eleição de um produto que contribui muito para a economia local e que pode contribuir ainda mais.
Numa altura em que atravessamos uma crise económica profunda, entendo, e já o tenho dito e escrito, que há muito espaço neste sector para o rentabilizar ainda mais. A pastorícia, se for dignificada, pode absorver muito jovem, que tanto pode enveredar por projectos de queijarias, como simplesmente pela implementação de um projecto de venda de leite para as unidades industriais que temos no nosso concelho.
Voltando ao queijo e à maravilha gastronómica que ele constitui, sempre se pode dizer que desta vez a Serra da Estrela ganhou o campeonato que disputou. Por isso está de parabéns a região e em particular as pessoas que votaram no queijo.

José Santos Aguilar expõe na Casa da Cultura de Seia



Uma retrospectiva da obra de José Santos Aguilar, está patente até ao fim deste mês nas Galerias da Casa Municipal da Cultura de Seia.
Uma exposição de pintura que vale a pena visitar, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas e aos Domingos, das 15 às 17:30 Horas.



Sobre a exposição, pode ler-se no blogue Artes-Vivas de Sérgio Reis, AQUI

Ainda sobre a exposição, há mais informação
AQUI e AQUI ou no site www.casadaculturadeseia.com

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A ver vamos



Passaram as férias, passou o tempo da chamada silly season e agora regressamos à realidade. À dura realidade!

É assim em Seia, em Portugal e em quase todo o mundo civilizado.

Novos tempos, novas realidades.

No país, um novo governo de direita faz por cumprir o tal “memorando da troika” e faz por ir ainda mais além desse memorando, anunciando sucessivamente aumentos dos preços dos produtos e dos impostos e reduzindo regalias sociais essenciais à sobrevivência decente e digna.

Sabíamos que isto um dia ia acontecer. Que vivíamos acima das possibilidades e que um dia chegaria a factura. Esse momento chegou, mas não podemos querer mudar o rumo de um dia para o outro, à custa de quem trabalha. De quem vive remediado, sem que os chamados grandes contribuam como devem. Por isso, a dura realidade depois das férias poderá ter um sabor muito amargo, que descambará inevitavelmente em contestações sociais. E no dia que a rua se agitar muito, poderá ser o princípio do fim.

Começa a ser insustentável, porque de repente, podemos não morrer do mal, mas da cura. É que não há quem aguente. Porque um dia destes olhamos para o lado, e tombou toda a gente. Fugimos todos!
É óbvio que todos os partidos do arco da governação têm culpas, mas agora o que é preciso é procurar atenuar as dificuldades a quem não tem emprego, a quem tem de pagar livros escolares, consultas, medicamentos, exames, pão, energia, gasolina, e outros bens e serviços fundamentais.
Passaram as férias e há muita gente que não volta ao trabalho.

Nenhuma notícia é animadora. A construção civil baixou aos níveis de antes do 25 de Abril. Não há obras, não há dinheiro. Não há consumo, não circula dinheiro. E sem dinheiro deixa de haver dinamismo económico e qualidade de vida. E tudo se precipita para o abismo. Não se vive do ar. Há empreendedorismo, mas não há quem queira comprar produtos, e se não se vende, não se vive. Há no entanto um momento em que a política terá de sobrepor-se à economia.
Passaram as férias, não há muita notícia animadora, tudo vai mal, tudo é colossal, mas há esperança! Dizem que as exportações estão a subir um pouco. Que exportamos mais sapatos e confecções. Deus queira que aumente mais e mais e que o sector produtivo conheça mais incremento para que se gere riqueza e se dê, afinal, esperança. Para que não tenha que fugir tanta gente para França, para Angola ou outros países onde se acendem pequenas luzes de sobrevivência.
Em Seia em particular e em Portugal em geral, regressamos das férias à dura realidade, onde a palavra de ordem é poupar.
Eu poupo, tu poupas, depois de todos termos andado a desperdiçar e a dizer que Eles é que eram gastadores e Nós poupadinhos.

É complicado mas fingimos que não há-de ser assim tão mau e que temos de ser positivos. Que isto vai melhorar. Por isso, o nosso fado é acreditarmos que temos de levantar-nos do chão, dos escombros e caminhar, na esperança de que cada um de nós dê um contributo para que isto mude para melhor, já que é duro regressar de férias e dar de caras com esta dureza dos dias, de narrativas improváveis, como esta que gira a entreter a esperança, na vã tentativa de dourar a pílula.


A ver vamos!



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Projecto “The Crow”, Space Ensemble e Áurea no CineEco





O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que decorre em Seia de 8 a 15 de Outubro, abre com um concerto do projecto The Crow. A programação musical do festival de cinema inclui ainda o filme-concerto para crianças “Uma Floresta Animada”, pelos Space Ensemble, e um espectáculo de Áurea para a noite de entrega de prémios. Os primeiros filmes seleccionados para o CineEco serão divulgados brevemente.





Constituído por um quarteto de cordas e uma bateria, os The Crow exploram o potencial electro-acústico de temas de bandas como os U2, Muse, Guns n’ Roses, Rolling Stones, The Doors, Red Hot Chilli Peppers, Coldplay e Madonna, entre outros. No dia 8 de Outubro, actuarão ao vivo na Casa Municipal da Cultura de Seia para a Abertura Oficial do CineEco 2011.


Na quinta-feira seguinte, dia 13, pelas 15h, o programa musical do festival é dedicado ao público escolar, com o filme-concerto “Uma Floresta Animada”, da formação Space Ensemble. Conjugando curtas metragens de animação finlandesas com música tocada ao vivo por instrumentos como harpa, piano e saxofone, em harmonia com outros menos convencionais como balões e um serrote, este espectáculo pretende estimular a imaginação e criatividade das crianças. Num desses filmes, por exemplo, o objectivo é encorajá-las a inventarem os seus próprios brinquedos. Criado a partir de uma parceria entre os Space Ensemble, a Embaixada da Finlândia em Lisboa e o Finnish Film Contact (instituição de apoio à divulgação da cinematografia finlandesa), “Uma Floresta Animada” é também uma homenagem ao Ano Internacional da Biodiversidade (2010) e da Floresta (2011).


No último dia do CineEco, a cerimónia de entrega de prémios encerra com um concerto de Áurea. Distinguida na última edição dos Globos de Ouro com três nomeações e o prémio de “Melhor Intérprete Individual”, a cantora de 23 anos lançou o seu primeiro álbum (homónimo) em Setembro de 2010. Desde então, esteve oito semanas consecutivas no primeiro lugar do top nacional de vendas, atingiu o disco de platina com 20 mil cópias e esgotou plateias por todo o país. Detentora de uma voz cativante e envolvente, Áurea interpreta temas como Busy (for me), e The Only Thing That I Wanted num registo soul/pop com influências de vários estilos, num trabalho musicalmente eclético.


Todos estes espectáculos decorrem na Casa Municipal da Cultura de Seia. Os bilhetes para a abertura e o encerramento estão à venda no local a partir de sábado e têm o seguinte preçário:


- “The Crow” - Concerto de Abertura: 3,5 €
- “Áurea” - Concerto de Encerramento: 6 €
- Desconto com Cartão Municipal: 50%


O CineEco é organizado há 16 anos pela Câmara e pela Empresa Municipal de Cultura e Recreio de Seia. A partir deste ano é feito em co-produção com a Zero em Comportamento (organizadora do IndieLisboa), apresentando-se totalmente reestruturado. O seu principal objectivo é a divulgação de valores naturais e ecológicos, através do cinema e actividades culturais, abordando temáticas tão actuais como a biodiversidade, sustentabilidade, energias renováveis, requalificação urbana, alimentação biológica ou compromissos ambientais, sempre numa perspectiva abrangente. A programação de cinema apresentará cerca de 60 longas e curtas metragens e será anunciada brevemente.



(Nota de Imprensa)