segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

1ª Feira Regional do Queijo Serra da Estrela em Seia

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Promocional Feira Regional do Queijo Serra da Estrela em Seia



Visite Seia e venha provar o produto mais genuíno da Serra da Estrela.

A 05 de Março a Feira Regional do Queijo Serra tem portas abertas

Numa edição que reúne a tradição, a cultura e o saber secular do Queijo Serra da Estrela.

Delicie-se nas provas do queijo serra da estrela, saboreie os produtos locais

Visite o mercado do queijo e delicie-se com a inovação gastronómica onde o Queijo da Serra da Estrela é a base de pratos inovadores pela mão dos Chef´s Hélio Loureiro e Igor Martinho

Seia convida-o a visitar Feira Regional do Queijo Serra da Estrela

A 5 de Março, marque um encontro pleno de sabor e de convívio.



Imagem da acção de promoção da 1ª Feira Regional do Queijo Serra da Estrela, 5 de Março em Seia, que foi realizada esta quarta-feira na Modtissimo - Feira Textil no Porto.
Outras acções se vão seguir: Estádio do Dragão; Bolsa de Turismo de Lisboa, Gare do Oriente, Loja do Mundo Rural em Campo de Ourique, Lisboa, Dolce Vita em Coimbra.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Oliveira e Seia querem trocar Zêzere pelo Mondego

Notícia do Diário As Beiras

Os municípios de Oliveira do Hospital e Seia querem sair do sistema multimunicipal das Águas do Zêzere e Côa (AdZC), e passar para as Águas do Mondego (AdM).

Ao contrário dos outros 14 municípios que fazem parte da AdZC, estas duas autarquias, não querem denunciar judicialmente os contratos e optam antes pela mudança de empresa.

Isto mesmo foi confirmado ao DIÁRIO AS BEIRAS pelo presidente da câmara de Seia.

Carlos Filipe Camelo frisa que “não subscrevemos a posição dos outros 14 municípios, uma vez que estamos a tentar negociar a migração da AdZC para a AdM”.

Recorde-se que os dois autarcas têm criticado o facto de a AdZC ter aumentado em demasia o preço da água e saneamento. O presidente da câmara de Oliveira, José Carlos Alexandrino, chegou mesmo a dizer que os 16 municípios que fazem parte do sistema da AdZC estão a pagar a água “mais cara de Portugal”.

Os municípios que fazem parte da AdZC reuniram, esta semana, com a ministra do Ambiente, mas não conseguiram demove-la a diminuir as tarifas que estão a ser praticadas, pelo que admitem agora recorrer aos tribunais.

As afinidades existentes entre Oliveira, Seia e as AdM são outro dos aspetos apontados por Filipe Camelo para esta mudança, bem como “um conjunto de outras situações associadas aos tarifários”.

O autarca de Seia adianta que já estão em curso negociações “quer junto da AdZC, quer da AdM e, em paralelo, com o Ministério do Ambiente, relativamente às Águas de Portugal”.

Revela que estão em cima da mesa os “impactos positivos e, eventualmente, negativos, quer da saída da AdZC, quer da entrada na AdM”.


Esta é uma noticía de Paulo Leitão, no Diário As Beiras, e pode ser uma boa notícia, porque só dessa maneira a Câmara de Seia pode sair do sufoco financeiro que é estar no sistema das Águas do Zezere e Coa, além de poder baixar o preço dos custos da água aos municípes.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alteração de lugar da JAM SESSION de 5ª Feira





A Jam Session do Festival “Seia Jazz & Blues” que estava prevista para a próxima quinta-feira, dia 24 de Fevereiro na Escola Superior de Turismo foi alterada, por razões de força maior, para o Auditório da Casa Municipal da Cultura, a partir das 22 horas.

Por isso, fica a nota da alteração para esta Jam que contará com o TAF – Trio António Ferro, com Gileno Santana no trompete, Paulo Coelho na Bateria e António Ferro no Baixo.

Seia Jazz & Blues, o bom sabor da música

Sente-se que sempre se pode fazer melhor, mas sabe bem saber que há pretextos suficientes para, sem grandes estravagâncias, usufruirmos de um festival de jazz e de blues de pequena dimensão, mas de grande alcance cultural.

Vê-se que é em Seia que acontece desde 2005, este “Seia Jazz & Blues”, um Festival que daí para cá, anualmente e de forma ininterrupta, marca encontro com o público daqui e dali, na Casa Municipal da Cultura. Um evento que já foi de 4 dias em dois fins-de-semana e que agora é de 3 dias seguidos, com dois grandes concertos em perspectiva e um punhado de pretextos atractivos. Uns mais pedagógicos, outros mais divertidos. Umas vezes ao encontro das escolas, para deixar marca e criar públicos, e outras vezes pela noite dentro, para prolongar o usufruto e beber mais música ao sabor dos improvisos mais harmoniosos de que há memória.

Sabe-se que é um festival de marca, que marca a agenda cultural nesta altura do ano em Seia e também se sabe que se pode ir mais além, porque a oferta é imensa e as ideias e as estratégias sobejam. Os locais, mesmo assim, têm o privilégio de ter ao pé da porta um festival assim, e os de fora são cada vez mais em maior número, embora se constate que nunca houve tantos festivais destes géneros musicais no país, como agora. Mesmo assim em Seia, há sempre a ideia de fazer mais e melhor, de inovar e atrair, para consolidar o seu festival e afirmá-lo no contexto do desenvolvimento que se quer para a terra.

Ouve-se aqui e ali o reconhecimento do esforço do município em manter um festival assim. Em trazer a Seia nomes sonantes do Jazz e do Blues, para delicía dos amantes e inebrio dos que trabalham em prol da coisa. Ano após ano, faz-se de Seia o centro das atenções, pelas boas razões, e sem complicações, porque nem tudo é mau e do pouco se faz muito.
Percebe-se que muito mais podia ser feito, mas se se tira partido o suficiente do que se oferece, já não se dá por perdido o investimento. E assim, ao sabor dos acordes, nas escalas do jazz e ao sabor da improvisação, fica sempre a sensação de grande desfrute e do aproveitamento pleno, a dar por bem empregue o tempo e a dedicação. É que em Seia, as escalas criativas não têm tendência a abrandar, antes a surpreender, mesmo em tempos dificeis e sem grandes desvarios.

Lemos, vemos e ouvimos e não podemos ignorar, é o “Seia Jazz & Blues” no seu melhor, há sete anos nesta cidade do sopé da Serra da Estrela. E pouco mais se pode dizer, a não ser, deixar o convite para quem ainda não reservou lugar, neste lugar de afectos, de cores e de bom sabor a jazz.

Mário Jorge Branquinho
www.seiajazzeblues.blogspot.com

Texto inserido no Suplemento do Semanário Terras da Beira, da Guarda,

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O estado psicológico da nação. Pela positiva.



Olhando assim ao longe, para ver de perto o estado em que o Estado está, parece surgir-nos -nos a ideia da fatalidade longínqua que outros traçaram e traçam aqui e além, ao perto do destino, esse fatídico e ambíguo fardo e quase nem sabemos que mais dizer, senão bem.

O mundo desaba, mas não cai. Dizem que o descalabro ocorre em larga escala, mas não colhe nem consta que colherá, na emoção que ferve e faz andar o mundo. Parece poesia, mas vale a pena ver o estado psicológico da nação pela positiva. Vale a pena desafiar a malta a animar-se, porque como ontem, hoje o que faz falta é mesmo animar a malta!

Se deixarmos correr na corrente, nessa lamúria frequente, cedo secamos às portas desse tamanho fracasso que brota e enxota até cair de morto. E se velhos não somos, nem derrotistas queremos ser, sempre é bom crer na força dos homens que se eleva na verga do marasmo que a apatia pariu.

Vamos aonde podemos ir, no longe e no perto, na eira e na beira e à beira de qualquer risco, a sentir a brisa da garra e o seu contrário, agarrados á fúria que faz furor e nos dá ânimo a continuar, porque o mundo não acaba amanhã e nem tudo vai desabar. E precisamos de acreditar e andar.

Afinal, porque pensamos que não vale a pena, se nunca houve tanto progresso? E de que vale a angústia se a ciência é que nos vale diária e paulatinamente e nos eleva a novos patamares de prazer e nos prolonga a vida? Teremos nós consciência que a consciência do dever cumprido está comprometida? Saberemos para onde vamos, se ontem a felicidade era maior com menos recursos? E de que vale dizermos que temos tudo, se no tudo não cabe tanta alegria, como a simplicidade impõe? E de que vale criticarmos se na interrogação que fazemos não coube nem cabe aquilo que cada um de nós fez ou faz, ou diz que tanto faz, para fazer andar essa roda que entretém a banalidade dos dias e nos leva a lugares melhores?

Enfim, vale a pena não pensar muito no estado em que isto está sem pensar como fazer e o que fazer, para mudar para melhor, que o mundo somos nós e o mundo nos cabe na mão, nessa mão que nos leva a passear, seja na dureza da vida ou no imaginário que nos embala.

Sim, é melhor ir assim.

Seia, 27 de Janeiro de 2011
Mário Jorge Branquinho
Texto para o jornal da EB 2,3 Tourais, Paranhos


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Faleceu Eduardo Osório



Faleceu esta semana, com 58 anos de idade, o arquitecto Eduardo Ósório Gonçalves, que foi Director do Parque Natural da Serra da Estrela de 1988 a 1996.



Após alguns meses de sofrimento, acabou por partir um homem bom, que deixou várias marcas nesta região da serra da Estrela e em particular no seu património natural e cultural.



Eduardo Osório Gonçalves, arquitecto pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, nasceu em Gouveia em 1953, foi director do Parque Natural da Serra da Estrela, entre 1988 e 1996, participou em diversos projectos de salvaguarda e reabilitação do património, em vários pontos do país, e autor de vários estudos e artigos sobre o património histórico e cultural, ordenamento do território e desenvolvimento regional.

Em 13 de Maio de 2006 apresentou publicamente “Raízes da Beira”, com um total de 1.618 páginas, divididas em dois volumes, editado pela “DisLivro Histórica”, publicações que funcionam como uma espécia de roteiro cultural para os visitantes que se deslocam à região.

Trata-se de um estudo de Genealogia e Património das principais famílias que residiram na região entre a Serra da Estrela ao Vale do Mondego, onde se englobam os actuais concelhos de Seia, Gouveia, Manteigas e Oliveira do Hospital e franjas de outros, como Tábua, Celorico da Beira e Arganil, entre o século XVI e o século XVIII.

foto: jornal porta da estrela


O estudo divulga inquirições locais, diferentes das de hoje, mas com traços comuns, que permitem avaliar o modo de vida e os costumes desses tempos e as relações familiares e sociais e centenas de habilitações como ao Santo Ofício, às ordens militares, ao estado sacerdotal e outras.

“Raízes da Beira” é ilustrado por fotografias do senense António Correia que explicam e documentam as casas, as pedras de armas, as capelas e até as sepulturas das famílias estudadas, entre outros elementos recolhidos pelo autor.


Para além de grande Genealogista, Eduardo Osório era também um acérrimo defensor da natureza e do património arquitectónico desta região.

Em 1995, tive o previlégio de ver o seu empenhamento na criação do Cine'eco, aceitando nessa altura, que o Parque Natural fosse parceiro efectivo do Festival Internacional de Cinema de Ambiente da serra da estrela, lançado com pompa e circunstância no Hotel da Lapa em lisboa.

Até sempre Eduardo Osório.

Nota:

alguns dados deste texto, recolhi-os no Jornal Porta da Estrela online (Maio 2006).


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Feira Regional do Queijo Serra da Estrela em Seia





Organizada pelos Municípios de Seia, Gouveia e Fornos de Algodres

Os Municípios de Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, vão realizar este ano a primeira edição da Feira Regional do Queijo da Serra da Estrela. A iniciativa vai decorrer em Seia no próximo dia 05 de Março, Sábado de Carnaval.


Realizada no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela, a Feira Regional, representa um novo patamar de articulação supra-municipal com ganhos de escala e sinergias para promover o Queijo Serra da Estrela e um certame que é uma imagem de marca da região.

A Feira Regional do Queijo Serra da Estrela pretende fomentar a notoriedade do Queijo Serra da Estrela, salvaguardar a sua preservação enquanto produto endógeno regional e valorizar e dinamizar a cadeira de valor do Queijo da Serra da Estrela e seus agentes directos. Os municípios pretendem igualmente reforçar o incentivo e a valorização da certificação do Queijo Serra da Estrela e criar através das parcerias intermunicipais formas objectivas de promoção da região e da Serra da Estrela.

Os três municípios pretendem através desta união de esforços promover o potencial dos territórios aproveitando todos os seus recursos endógenos para promover um grande certame regional que ganhe afirmação nacional e internacional.

A Feira Regional do Queijo Serra da Estrela visa ainda promover a cultura e as tradições locais numa perspectiva de afirmação regional e de valorização da atractividade da turística numa época em que a Serra da Estrela é bastante procurada.

Durante o mês de Fevereiro, os três municípios irão desenvolver todos os trabalhos de organização do evento e incentivo à participação junto dos agentes do sector e irão decorrer iniciativas promocionais da Feira Regional do Queijo Serra da Estrela.

A Feira Regional do Queijo Serra da Estrela é uma parceria dos Municípios de Fornos de Algodres, Gouveia e Seia, no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela. A iniciativa surge do entendimento estratégico dos três municípios para a criação de um grande certame promotor do Queijo Serra da Estrela com edições anuais que reúna toda a cadeia de valor do Queijo Serra da Estrela. A calendarização do certame ditou que Seia receba o evento em 2011, Gouveia em 2012 e Fornos de Algodres em 2013.




quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Saúde de Seia, preocupa

Estou preocupado com o centro de saúde de Seia que já quase não tem médicos. o Hospital perde para a Guarda e o Centro de Saúde perde para o Hospital, e no fim quem perde é o doente. E em vez de se atacar na prevenção, nos cuidados primários, a prioridade é quase só para os doentes crónicos e 3ª idade, onde as IPSS já fazem meritório trabalho.
É preciso fazer alguma coisa. E amanhã pode ser tarde.
Da Guarda não estão a vir bons ventos, nesta matéria.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Mexidas na imprensa local, Seia

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O Jornal Porta da Estrela vai passar a publicar-se quinzenalmente, segundo revela aquele jornal na sua ultima edição. Outra novidade é que interinamente, o Director vai passar a ser o actual chefe de Redacção, José Manel Brito.

Outra novidade ainda, será a entrada de, pelo menos uma pessoa para a Administração. E essa pessoa é nada mais do que o anterior Presidente da Câmara!
Vamos aguardar pelas mexidas no jornal, sobretudo do conteúdo e da linha redactorial a seguir.

O Jornal de Santa Marinha também passou recentemente para mensal, embora tenha feito uma aposta maior na net, quer através do site quer no facebook, com um trabalho mais apurado da jornalista Salomé Silva.

Seia precisa de uma imprensa forte. Precisa de estimular o debate, com elevação, quer para aumentar a exigência, quer para nos fazer sentir mais estimulados a participar na coisa pública.

A rádio de Seia, aos poucos, também se vai mostrando.

Esperamos que haja boas noticias, nesta matéria, do papel que cabe à imprensa local.