sábado, 30 de janeiro de 2010

O que faz falta, é dar a volta por cima

Ao longo dos últimos vinte anos, fomos ouvindo desabafos do género: “um dia destes isto rebenta”, ou “ainda vamos pagar caro estes excessos”, ou “assim comprometemos o futuro”. Chegados a 2010 o que verificamos é que isto estoirou mesmo - que os excessos cometidos estão agora a ser pagos e que afinal o futuro é negro. Mesmo assim, como se impõe e pede, porque todos pedem e dão palpite, como eu neste texto breve, não podemos ser negativos e devemos encarar as dificuldades com coragem, para ir em frente e ultrapassar barreiras.
Apesar de verificarmos que a Região Autónoma da Madeira reclama o direito a continuar a endividar-se e ainda quer receber 111 milhões de retroactivos que lhe não permitiram gastar no passado. Apesar da produtividade do país não crescer e as exportações também não. Do desemprego aumentar. Da conjuntura internacional não ajudar. Das contas públicas serem cada vez mais desastrosas. Das chamadas “Forças Vivas” e as “Forças Mortas” exigirem cada vez mais subsídios. Mesmo sabendo nós que ninguém vigia os gastos inexplicáveis do Estado e que o Tribunal de Contas não é respeitado. Que o mais fácil a fazer na elaboração de um Orçamento de Estado em tempo de crise é congelar salários e manter gastos supérfluos para alimentar os lóbis e os poderosos. Mesmo sabendo que o dinheiro que a Caixa Geral injectou no BPN daria para um aeroporto ou para reconstruir metade do Haiti. Mesmo sabendo que o IEP – Instituto de Estradas de Portugal vai pagar mais 500 milhões nas auto-estradas ainda antes de estarem prontas e ninguém se importar com este roubo declarado.
Mesmo assim e sempre com pensamento optimista e espírito construtivo, sem desmoralizar, acreditamos num amanhã melhor.
Só não percebemos porque é que temos de ser sempre os mesmos a pagar a crise. Os mesmos que trabalham e não recebem o devido valor, os que querem trabalho e não têm, enquanto a outros, tudo é permitido. Ao nível dos investimentos directos do Estado pelas várias regiões do país é a mesma coisa. E o Interior é mais uma vez esquecido e ostracizado. Brutalmente marginalizado.
Veja-se o caso do concelho de Seia, onde o período actual é dos mais negros do ponto de vista político.
- Situação financeira do município muito complicada;
- Verbas contempladas em PIDDAC quase a zero;
- Retirada de aviões quase eminente;
- Execução dos Itinerários Complementares adiada por quatro anos.
Que mais mal nos pode acontecer? Eu que não sou ave de mau agoiro, nem quero imaginar se um dia destes a ARA não se aguentar. Aí seria mesmo o descalabro total.
Mas não, quero ser optimista e acreditar que os actores políticos vão dar a volta por cima. Actores políticos locais, distritais – que prometeram mundos e fundos – e os políticos nacionais.
No caso da não execução dos traçados rodoviários, anunciada pelo Ministro das Finanças, foi para mim, como será para todas as pessoas desta região, o maior balde de água fria político e a maior desilusão. Mais uma vez o desenvolvimento desta zona do interior atrasa-se uma década!
Quanto a obras que o Estado poderia vir a executar, injectando dinheiro no circuito, cito apenas alguns exemplos que não devem esperar muito, sob pena disto continuar a afundar-se:
- Reconstrução / remodelação do edifício da Escola Secundária de Seia;
- Ampliação do Quartel da GNR de Seia;
- Quartel dos Bombeiros de Loriga;
- 2ª Fase da Variante de Seia;
Estas e outras obras são fundamentais para Seia, além naturalmente dos tais traçados para nos ligarem mais rápido ao mundo.
Por último, lembro que temos de ser optimistas, não nos conformarmos nem nos deixarmos ir na primeira cantiga para nos embalar e ir em frente. Temos de ter a noção de que, além da importância estratégica das opções técnicas, importa agora e cada vez mais a acção política. O Chamado peso politico e institucional.
E da nossa parte, enquanto actores locais, temos de acreditar e pensar também que o Estado não pode fazer tudo e que dispomos de instrumentos aonde recorrer, para empreendermos novos investimentos. Seia precisa de novos alojamentos hoteleiros. Precisa de novas indústrias criativas. Há possibilidade de criar novos negócios e incrementar novas actividades. Não esquecendo, claro, que o Turismo e actividades paralelas são a via prioritária, onde há muito para explorar.
Por tudo isto, abre-se neste ano de 2010 uma nova etapa na história do desenvolvimento económico e social de Seia e Portugal. Para o bem e para o mal!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Seia não pode aceitar retirada de aviões

Diz o Jornal Porta da Estrela, que o Aeródromo de Seia corre o risco de vir a perder os meios aéreos pesados de combate a incêndios. Ou seja os dois aviões aerotanques pesados, anfíbios, que operam em Portugal durante os meses de Junho a Outubro e que estacionam em Seia podem “voar” para outra terra.

Esta é uma notícia que não pode corresponder à verdade. Recuso-me a admiti-la sequer. Por isso, quer o Presidente da Câmara, Carlos Camelo, quer a Assembleia Municipal, quer o próprio PS de Seia, liderado por Eduardo Brito não podem admitir que tal venha a acontecer. O governo PS tem de discriminar positivamente o Interior, e não pode vir agora com argumentos falaciosos de que Ponte de Sor tem mais condições do que Seia. Antes de ser uma posição económica, esta questão é política, pelo que Seia se recusa, tem de recusar-se a aceitar este “desfalque” e “arrombo” no seu desenvolvimento.

Nem que a população tenha de organizar-se e reivindicar a permanência destes meios aéreos em Seia.

Esta é uma conquista de Seia, é um direito que lhe assiste. Só nos faltava esta, levarem os poucos meios que o aeródromo dispõe, numa altura em que se pedem novos investimentos para o concelho, em face da crise que se alastra. Seia e o PS não podem admitir sequer que o governo Sócrates lhe faça esta “desfeita”. O facto de os aviões aqui estacionarem, para além de cumprir a sua função de plataforma importante no combate aos fogos, devido à sua centralidade, contribuem para algum dinamismo económico, que pouco ou muito sempre ajuda.

Se o Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco não tem esta visão e não vê a importância que um investimento destes tem para o Interior do país, porque esteve muitos anos instalado na Capital, teremos que recorrer ao Primeiro-Ministro ou mesmo ao líder da bancada socialista na Assembleia da República, Francisco Assis, que até foi eleito pela Guarda. Seia não pode esperar, não pode conformar-se com qualquer decisão apressada deste ou de outro membro do governo, que teimam em não olhar como deve ser para o interior do país.
Por mim, vou até ao fim...

Alegado agressor ganha Euromilhões na esquadra de Seia


Estranha notícia esta, que acabo de ler no JN:


Um elemento de um trio de assaltantes suspeito de ter esfaqueado um empresário descobriu que era um dos vencedores do concurso Euromilhões enquanto estava na esquadra da GNR.

O suposto agressor descobriu que era um dos vencedores do concurso do Euromilhões desta semana enquanto esperava na esquadra da GNR de Seia pelo fim da audição dos seus dois alegados cúmplices.

O trio é suspeito de ter esfaqueado um empresário do sector dos lacticínios do Sabugueiro, Seia, no distrito de Guarda.

O alegado assaltante, já ouvido esta manhã no Tribunal de Seia, terá ganho 700 mil euros no Euromilhões. Ainda na sala de espera da esquadra, telefonou ao filho para lhe pedir que guardasse o boletim com chave vencedora.

O agora milionário, de Oliveira do Hospital, é acusado de, juntamente com outros dois indivíduos, ter esfaqueado, ontem, sexta-feira, pelas 10.30 horas, “mais de uma dezena de vezes” o empresário do Sabugueiro, de 50 anos.

O agressor entrou no carro da vítima, quando esta saía de casa e esfaqueou-a para conseguir saber a localização de uma pasta que supunha ter dinheiro e cheques do empresário, que conseguiu parar com a agressão ao buzinar.

O trio fugiu, tendo sido localizado horas mais tarde, nas imediações do local do crime.

nota: à hora a que escrevo, os agressores, incluindo este que agora diz que lhe saiu o euromilhões, ainda estão a ser ouvidos no Tribunal de Seia, para se saber quais as medidas de coacção. Uma notícia que vai fazer correr tinta e que poderá dar nas televisões.

Entretanto, para o empresário agredido e sua família, a minha solidariedade neste momento de grande dor e aflição.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Este Sábado, Teatro em Seia


“Em plena crise, num lugar inóspito, no meio do nada, uma empresa que não é fantasma – um Saloon! – tenta prosperar com a sua actividade de serviço público, mas o ambiente não está de feição e o saloon conhece sucessivos donos que, disputando o poder à boa maneira do oeste selvagem, tentam impor a sua lei, mas nunca por muito tempo: incorrigíveis corruptos cedo têm o destino que sabem que merecem.
Catt Pingado, Kid Mocas, Débora Boy, Xerife Olívia, Susy Carioca, Teclas Man, Lulu Quem-me-dera, Speedy Meu, FredySnif e Lucas Rosinha, mais Cavaca, o cavalo com cornos de vaca, são as personagens desta história, destrambelhada, dos nossos dias... ao sabor do velho oeste americano.”

Texto Abel Neves Encenação Graeme Pulleyn Música Carlos Clara Gomes Cenografia Ana Brum Construção de Cenários Carlos Cal Assistência à construção de Cenários Maria da Conceição Almeida Interpretação Abel Duarte, Daniela Vieitas, Neusa Fangueiro, Paulo Duarte e Nuno Bravo Nogueira Direcção de Produção Paula Teixeira Direcção de Cena Abel Duarte Assistência à Produção Susana Duarte Assessoria de Imprensa Paula Teixeira e Susana Duarte Operação Técnica Carlos Cal Cartaz Zé Tavares

Bilhetes Normal: 2,5 €uros,
C/ Cartão M. Juventude e Idoso: 1,25 €uros


Festival de Folclore de Inverno em Seia





quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela

Ontem o político de Seia, Nuno Almeida escreveu no seu currículo (político) mais uma página negra e lamentável , ao trocar o interesse do Concelho de Seia pelo interesse partidário. Ainda por cima pelo interesse do PSD do seu líder espiritual, mais-que-tudo - Álvaro Amaro, sem que este sequer precise disto.

Então é assim:

Realizou-se ontem em Fornos de Algodres a Assembleia Geral da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela (CIMSE) que integra os Municípios de Seia, Gouveia e Fornos de Algodres. Esta Comunidade tem um Conselho Executivo, que é presidido pelo Presidente da Câmara de Gouveia, Álvaro Amaro, sendo ainda constituído pelos Presidentes das Câmaras de Seia e Fornos. A sede da Comunidade é em Gouveia. Os objectivos desta Comunidade, à semelhança de mais 23 Comunidades espalhadas pelo país e 2 áreas metropolitas, é executar medidas comuns aos concelhos que a integram, e dar parecer e acompanhar as grandes obras financiadas no âmbito do QREN, sendo que até ao momento, estão já previstas obras para Seia e Gouveia na ordem de 13 milhões de euros.

O outro órgão desta Comunidade é a Assembleia Geral constituída por 13 elementos: 5 eleitos pela Assembleia Municipal de Seia (3 PS e 2 PSD), 5 eleitos pela Assembleia Municipal de Gouveia (3 PSD e 2 PS) e 3 eleitos pela Assembleia Municipal de Fornos (1 PSD, 1 CDS e 1 PS).
No anterior mandato, por consenso a Assembleia indicou-me a mim (do PS) para Presidente, por ser do maior concelho destes 3; o Dr. Manuel Machado do PSD de Gouveia e o Dr. Manuel Gonçalves (PS) de Fornos de Algodres. Ou seja, estavam representados os dois maiores partidos (na altura não havia ninguém do CDS) e os três concelhos e dava-se a Presidência a Seia, dado que Gouveia já tinha a Presidência do Conselho Executivo.

Ora, na reunião de ontem, que entre outros pontos tinha a eleição de nova Mesa, quando tudo faria crer que haveria novamente consenso para equilíbrio dos vários factores - dimensão dos concelhos, distribuição de presidências e equilíbrio partidário, eis que Nuno Almeida, derruba da Presidência o concelho de Seia e entrega-a de bandeja a Gouveia. Ou seja, com a astúcia deste quadro laranja cá da terra, Gouveia que é o segundo concelho da NUT III, a seguir a Seia, passa a ter tudo na sua mão: a Presidência do Conselho Executivo, a Presidência da Assembleia Geral e a sede da CIMSE. Tudo.

Ou seja, Nuno Almeida trocou o interesse do concelho de Seia pelo interesse partidário, fomentando uma lista que apenas contemplou representantes do PSD. E nessa ânsia, nem sequer procurou ao menos para si e consequentemente para Seia a Presidência desse órgão. Era perfeitamente normal e compreensível que reivindicasse para si a Presidência da Mesa, já não digo para mim que sou do PS e Seia teria ganho, e haveria equilíbrio intermunicipal, mas a “negociação” em que se meteu, (quando teria sido preferível o consenso) levou-o a que Seia fosse relegada para terceiro ou quarto plano.

Uma triste cena, que só não tem contornos desastrosos, porque as consequências são apenas do foro simbólico do quadro político, já que em termos práticos nada se perde! Apenas se cria este “fait divers” político que dá para ver o calibre político desta personagem que quanto mais experiência tem, mais tiros dá no pé.
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Nota 1: Falo neste assunto publicamente, porque os munícipes têm o direito de saber o que se passa na Comunidade Intermunicipal.
Nota 2: Pessoalmente nada me move contra Nuno Almeida, com quem falo e me dou de forma cordial, o que não impede de dar a minha opinião sobre a sua prestação política que considero muito medíocre. E estou à vontade para dizer isto, porque não sou o único a dizer e a pensar assim, há cada vez mais gente a pensar o mesmo, e é pena.

Petição em defesa da Casa de Santa Isabel

Está a circular uma petição online que manifesta a sua discordância pela execução de um traçado da Variante de Seia, entre a Estrada Nacional e a 339, sensivelmente a cima do Intermarché, a ligar até ao Depósito, na estrada que vai para o Sabugueiro, atravessando a Quinta do Formigo, pondo em risco o projecto social da Casa de Santa Isabel de São Romão.

A quinta do formigo em São Romão - Seia, é um local de grande harmonia natural, onde se encontra a Casa de Santa Isabel (uma casa de ajuda a crianças com deficiências) e os seus dirigentes manifestam a sua preocupação com a possibilidade deste traçado.

Perante esta petição que está aí a circular, questionei hoje o Presidente da Câmara de Seia. Carlos Filipe Camelo informou-me que já visitou a Casa de Santa Isabel e que neste momento, o Instituto de Estradas de Portugal está a estudar a melhor solução para o referido traçado, não havendo neste momento qualquer decisão tomada. Além de que, garantiu o autarca, quando houver soluções, e será sempre mais do que uma, as pessoas e as instituições serão auscultadas. Quanto à petição, disse-me que os dirigentes da Casa de Santa Isabel lhe falaram antecipadamente desta iniciativa, e que se trata de um direito que assiste à comunidade. Por isso, digo eu, qualquer solução que venha a ser apresentada, tem de ter em conta a importância da casa de Santa Isabel no quadro social do concelho, e da boa harmonia ambiental a que tem direito, pelo que não passe pela cabeça de qualquer técnico iluminado do IEP que qualquer estrada parta ao meio esta comunidade terapêutica. Antes de haver IEP já havia Casa de Santa Isabel. E claro, relativamente à Câmara Municipal, estamos certos e tranquilos de que optará sempre pela melhor solução para todas as partes.



http://www.petitiononline.com/formigo/petition.html

Curso de iniciação teatral na Casa da Cultura de Seia



A Casa Municipal da Cultura de Seia vai levar a efeito um curso de iniciação teatral que decorrerá de Fevereiro a Junho, e que se destina a todo o público interessado.

O curso será orientado pelo encenador Alexandre Sampaio funcionará em horário a definir no seio do grupo de participantes, prevendo-se uma sessão semanal de 2 horas e meia.

As inscrições são gratuitas e estão abertas na Câmara Municipal, mas também podem ser efectuadas pelo telefone 238 310 236, por e-mail
casacultura@cm-seia.pt , até ao fim do mês de Janeiro.

Recorde-se que este é o 5º curso organizado pela Casa da Cultura de Seia, de onde tem resultado vários trabalhos de apresentação ao público dando corpo ao Grupo “Sena em Palco”, entretanto criado.

Extensão Cine'Eco em Seia

Esta quinta-feira, dia 21 Janeiro, pelas 21:30 horas, terá lugar no cineteatro da Casa Municipal da Cultura a exibição de 5 curtas-metragens que passaram no Cine’Eco 2009.

Nesta espécie de Extensão do Cine’Eco em Seia, o Município pretende dar oportunidade ao público que não teve oportunidade de ver os filmes durante o Festival, para agora o fazer.
Nestas extensões de Seia já foram exibidos os documentários “Pare, Escute e Olhe” de Jorge Pelicano e “Os últimos moinhos” de Luís Silva. Desta vez, serão exibidos os seguintes filmes:


+ 1°C
Realização: Dénes Ruzsa (Hungria, 2009); Argumento: Dénes Ruzsa; Música: Marcell Takács; Fotografia (cor): Dénes Ruzsa; Montagem: Fruzsina Spitzer; Som: Marcell Takács; Duração: 2 minutos

A Lua Partida ao Meio
Título Original: A Lua Partida ao Meio (Seia, Portugal); Realização: Humberto Martins (Portugal, 2009); Argumento: Luís Martins; Música: “Lua partida ao meio” de Maria João e Mário Laginha; Fotografia (cor): Luís Martins; Montagem: Luís Martins; Animação: animação criada usando a técnica de recorte; Duração: 3 min 4 seg.;

Um Rio Invisível
Título Original: Um Rio Invisível (Brasil, 2008); Realização: Renata Druck; Argumento: Daniel Chaia; Produção: Instituto Itaú Cultural; Música: www.premiumbeat.co; Fotografia (cor): Janice D´Avila; Montagem: Alexandre Taira e Renata Druck; Som: Roberto Freitas Barbosa, Otávio Lemes Neto; Duração: 24 minutos; Prémio Água Cine’Eco 2009

Fragmentum Natura
Título Original: Fragmentum Natura; (Portugal, 2009); Realização: Pedro Sena Nunes; Argumento: Rodrigo Leal Nunes; Produção: Associação Vo’Arte; Música: Nuno Costa; Fotografia (cor): Fábio M. Martins, Rodrigo Leal Nunes; Montagem: Fábio M. Martins, Mariana Correia; Som: Fábio M. Martins; Duração: 7 minutos;


Arrakis
Título Original: Arrakis; Realização: Andrea Di Nardo (Itália, 2008); Argumento: Andrea Di Nardo; Locução: Silvestro Capelli; Música: Leonardo Marzagalia, Xinarca; Fotografia (cor): Andrea Di Nardo; Montagem: Andrea Di Nardo; Som: Andrea Di Nardo; Duração: 23 minutos; Prémio Especial do Júri Internacional Cine’Eco 2009





sábado, 16 de janeiro de 2010

Seia no Programa das Festas da RTP

Acabo de ver um directo da RTP a partir da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa), onde para além de outras regiões, se focou na Serra da estrela. Júlio Isidro entrevistou José Belarmino Mendes, um senense na direcção do TSE – Turismo serra da Estrela. Foi uma boa imagem, aquela que foi deixada ao país, contrastando com aquela pindérica representação na altura da Volta a Portugal em Bicicleta, em Agosto, no alto da Torre. Às vezes há a ideia de que para falar das potencialidades de Seia ou da Serra da estrela, se deve colocar a falar o nosso pastor, a nossa artesã, e o mais humilde cidadão que vive pobre e honrado. É óbvio que são elementos importantes na vida da nossa comunidade, mas há mais para mostrar, muito mais e que é suficiente para que os que vêem, percebam que há muito mais potencialidades para além do olhar bucólico e telúrico que a ruralidade proporciona.

Apesar deste directo que deu agora no “Programa das Festas” da RTP, ter sido de pouca duração e em televisão, 5 minutos podem ser preponderantes, a imagem que foi passada da serra, foi a de uma região de progresso, de paisagem, de conhecimento, de criatividade e de grandes empreendimentos.

Seia esteve em destaque, apesar da representação ser de toda a região. Viu-se e ouviu-se a Tuna da Escola Superior de Turismo, falou-se do Museu do Pão e do muito que a Serra tem para oferecer, para além da neve. Enfim, de uma serra pintada de mil cores, que se oferece todo o ano.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Director Centro Emprego Seia



A história da nomeação do Director do Centro de Emprego de Seia está mais uma vez no centro das conversas cá da cidade, por se revestir de alguns episódios rocambolescos.

Eduardo Gaspar, que substituiu em 2007 Mário Júlio Pinto, terminou a sua comissão de serviço no final do passado mês de Dezembro. Entretanto, dentro de dois ou três meses, segundo dizem, será aberto concurso público para o preenchimento do lugar que vigorará durante três anos. Ou seja, agora, e para que não haja um período de vazio, terá de ser nomeado um Director Interinamente para estes 2 meses.

Sabe-se já há algum tempo que o responsável de Coimbra terá endereçado o convite a João Viveiro, que já foi Deputado Municipal pelo PS, mas que estará numa fase ascendente para a Direcção da EB 2,3 Dr. Guilherme C Carvalho, onde também já foi Director aqui há uns anos, antes de Fernando Horta. Ou seja, ter-lhe-ão oferecido uma espécie de presente envenenado, dado que ao aceitar ir para o Centro de Emprego 2 ou 3 meses, corria o risco de, quando voltasse à escola, já não ter oportunidade de correr para a sua liderança. Por isso, e ao que se ouve falar, poderá não aceitar o lugar.

Logo, há que procurar outra solução. E o grave da questão é que os senhores de Coimbra, poderão mais uma vez optar por uma solução que não seja de Seia, vindo um iluminado de Viseu. E a confirmar-se este cenário, é caso para perguntar se em Seia já não há homens (ou mulheres)?!

E que palavra terá para dar, sobre tudo isto, Eduardo Brito, que é Presidente do Partido em Seia? Terá sido o último a saber das movimentações e contactos?

Ao que se sabe, todos os outros Centros de Emprego já resolveram o problema das nomeações, só Seia permanece num impasse. E agora, a questão terá de ser resolvida até à próxima sexta-feira, para arrumar o assunto. Por isso, fazemos votos para que se opte pela melhor solução, porque não estamos em tempo de brincar às nomeações, porque a vida económica e social está cada vez mais complicada e o cenário actual na nossa comunidade não se compadece com malabarismos, porque isto não é um concurso do QUEM QUER SER,… DIRECTOR.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dancetaria, aos Sábados, em Seia


O Kartódromo da Serra da Estrela, localizado na Vila Chã, a dois passos da cidade de Seia, vai arrancar com uma iniciativa que poderá ter muito interesse e grande adesão – a organização de bailes aos Sábados à noite. O texto promocional da iniciativa diz que os bailes são destinados ao público a partir dos 25 até aos 80 anos. Ou seja, a Dancetaria com bailes todos os sábados possibilita a camadas da população com mais idade, dançar e divertir-se.


Para quem gosta de dar um pé de dança, aqui está uma boa oportunidade para o fazer, aos Sábados à noite. Bora lá!

Entrevista ao novo Presidente da Câmara de Seia

O Blogue feito pelos leitores

A primeira entrevista, mais ou menos de fundo dada pelo novo Presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo foi dada ao Jornal "Detectives da Informação" da EB 2,3 Dr. Guilherme Correia de Carvalho.

Porque achei interessante, falei com o Professor Luis Rente e depois de obtida a devida autorização, aí está a entrevista conduzida pelos alunos Maria Branquinho (minha filha), Carolina Diogo, Catarina e Marta Kriphall.



ENTREVISTA COM O SR. DR. CARLOS FILIPE CAMELO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA


“ … acho que a escola de hoje não é melhor nem é pior que a escola do meu tempo: é uma escola diferente em que os jovens possuem competências e qualificações consentâneas com a realidade do nosso tempo”- afirmou o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Seia a uma equipa de jornalistas do “Detectives da Informação” – Jornal da EB 2,3 Dr. Guilherme C. Carvalho, Seia constituída pela Maria Branquinho, a Carolina Diogo, a Catarina e a Marta Kriphall.

- O que pensa da Escola da actualidade?
- Como sabem também sou professor. Desempenho agora a função de Presidente da Câmara por força da votação dos senenses em recentes eleições. Devido às minhas origens profissionais tenho uma ligação à escola que perdurará no tempo e, talvez ao contrário de algumas pessoas da minha geração (e mais velhos), não sou daqueles que diz que na escola está tudo mal e que no nosso tempo é que era bom, que nessa altura se aprendia tudo e agora não se aprende nada. O mundo mudou e com ele a escola também mudou e tem que se adaptar à nossa realidade actual. Por isso, acho que a escola de hoje não é melhor nem é pior que a escola do meu tempo: é uma escola diferente em que os jovens possuem competências e qualificações consentâneas com a realidade do nosso tempo.

- A Escola hoje em dia é mais ou menos exigente que a de antigamente?
- Pois foi precisamente isso que eu quis dizer. Eu acho que a escola hoje não é mais nem menos exigente. Vocês hoje têm conhecimentos em determinadas áreas muito maiores que no meu tempo. Na época em que eu andei na escola a maior parte não tinha condições de seguir os estudos ficando pela quarta classe, o quarto ano de hoje. As pessoas sabiam coisas que lhe podiam ser úteis para o desempenho das suas profissões. Hoje aprendem-se conteúdos de acordo com as exigências do mundo actual.

- Em termos de condições acha que a nossa escola corresponde às exigências dos jovens da actualidade?
- Penso que sim. Há sempre um caminho que é necessário percorrer, mas de uma forma geral, o que eu penso é que, no concelho de Seia tem havido uma grande preocupação para que as escolas, em termos de espaço físico e de equipamento, estejam adaptadas às exigências do mundo de hoje. Acho até que houve um caminhar muito rápido, e a escola mudou muito para melhor, democratizou-se, independentemente da origem social dos seus utentes, e também em termos de espaço. A escola procurou muito aquilo de que os políticos falam hoje que é a coesão social e, nesse aspecto, acho que os nossos governantes estão de parabéns porque a escola, nos últimos anos, evoluiu muito.

- Concorda com a construção do Centro Escolar de Seia?
- Não sei se sabem que eu fui um dos responsáveis pela decisão de construirmos esse Centro Escolar. Não fui o único porque, como vocês sabem, faço parte de um órgão que se chama Câmara Municipal. Nessa altura era Vice Presidente da Câmara. Essa foi uma decisão muito ponderada, pois consubstanciou um investimento significativo, na ordem de mais de 3 milhões de euros e a preocupação que esteve presente foi a de garantir uma melhoria das condições mormente para os alunos do 1º ciclo que assim obtiveram melhores condições de trabalho e aprendizagem, com espaços mais amplos para brincar e estudar. O Centro Escolar é aquele espaço que vocês, concerteza, gostariam de ter tido nos vossos primeiros anos de escolaridade.

- Que vantagens e desvantagens existem nesse tipo de escola?
- As desvantagens são mais no sentido da integração dos mais velhos que precisam dum tempo de adaptação mais alargado que os próprios alunos. E isto porque estes elementos sempre oferecem alguma resistência à mudança. As vantagens que eu vejo são as de se dotarem estes espaços de condições, se não ideais pelo menos perto disso, de modo a que vocês, alunos, possam aprender de uma forma tão fácil quanto possível e terem condições óptimas para o sucesso educativo. Aproveito até para vos informar que outro Centro Escolar está em construção, que é o Centro Escolar de S. Romão, que vai dar melhores condições às crianças daquela zona do concelho. Pensou-se na construção de um outro em Paranhos, projecto que está a ser repensado por força das alterações em termos demográficos por que passam as localidades destas nossas regiões de montanha – teremos que verificar da pertinência de um investimento desta dimensão dado o risco de a muito breve prazo não haver crianças que o justifiquem.

- Acha que o património de Seia está bem preservado?
- Falemos então de Seia, em termos de concelho. Uma certa escassez de património edificado é compensada na nossa região pela grande riqueza que possuímos em termos de património natural. Relativamente ao património construído parece-me que está bem preservado fruto de intervenções da autarquia local em parceria com outras entidades e instituições. Não se poderá dizer que está tudo bem, pois sempre vão surgindo necessidades de pequenas intervenções, numa atitude que é de respeito pela História, pelo legado dos nossos antepassados e até por nós próprios já que o património a todos pertence.

- Acha que Seia é um bom ponto de turismo, ou há algo a melhorar?
- Este tema Turismo em termos de criação de riqueza e fonte de bem-estar para as populações é um aspecto muito discutido pelos políticos e nem sempre estamos de acordo. O Turismo pode ser uma forma de criar riqueza e condições de sustentabilidade ao nosso concelho, mas em minha opinião, não podemos pensar o desenvolvimento do concelho só à volta do Turismo, já que se trata de uma “indústria”, como eu gosto de dizer, criadora de riqueza que deve ser desenvolvida em complementaridade com outras formas. Não podemos esquecer a indústria têxtil, a produção de energias renováveis, hoje tanto na moda, que já existe no nosso concelho, através dos aerogeradores que produzem uma energia limpa, por via do aproveitamento da força do vento. A nossa região teve também a produção de energia eléctrica através da nossa riqueza hídrica (comemoram-se este ano 100 anos da criação de uma grande empresa de produção de energia hidroeléctrica – a Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela). Portanto, é através da conjugação destes factores que se poderá criar aquilo que se chama um desenvolvimento integrado e sustentado, quer dizer, a utilização racional daquilo que a Natureza nos oferece sem pôr em risco o futuro daqueles que hão-de viver depois de nós. Gostaria ainda de dizer que o Turismo não tem sido desenvolvido da forma mais correcta, já que temos feito uma venda sazonal da nossa região, na base do turismo da neve. Precisamos vender a nossa Serra durante todo o ano e é aí que temos que apostar – um turismo da natureza em todas as estações do ano. Precisamos também criar equipamentos, como o CISE, que suporta o chamado turismo científico, que não tem sido explorado convenientemente. Temos tido já conferências internacionais e há um conjunto de estudos que estão a ser desenvolvidos no CISE em colaboração com Universidades do nosso país – por exemplo, as plantas aromáticas que nos trarão a breve trecho mais-valias para o nosso concelho.

- Acha que os produtos típicos da serra da Estrela estão bem caracterizados como símbolos de Seia e da região da Serra da Estrela?
- Penso que ainda não. Os produtos que chamamos de endógenos, como o queijo, o pão, o vinho, o cabrito são produtos muito nossos que devemos não só preservar mas identificá-los de forma rigorosa, o que passa pela certificação desses mesmos produtos. Como isso nem sempre acontece ainda se vende por aí muito “gato por lebre” como diz o povo. Temos que dar tempo ao tempo de modo a podermos dar boas condições às pessoas que se dedicam a estas actividades, com a criação de mais postos de trabalho, donde provém afinal toda a riqueza.

- Pretende continuar com a Fiagris, o FootPáscoa, a Feira do Queijo, o Cine Eco, as Jornadas Históricas, entre outros?
- Os certames que enuncias pretendo continuar a desenvolvê-los surgindo a autarquia como motor desses eventos mas sempre na perspectiva do envolvimento de novas parcerias. Outros que realizámos no passado que não tinham muita aceitação por parte das pessoas, vamos deixar de realizar. Nós temos em Seia uma Empresa Municipal de Cultura que tem como função implementar a politica cultural do concelho. Vamos fazendo sempre avaliações, como vocês na escola, para verificarmos se devemos continuar, alterar aqui ou ali, ou até se os eventos não se devem realizar. Aliás, existem já situações e exemplos desses.


- Que vantagem trazem a Seia, esses eventos?
- Há dois tipos de eventos, os de grande dimensão como a FIAGRIS ou a Feira do Queijo, nos quais a Câmara se empenha. Outros eventos menores como espectáculos musicais, de dança ou de teatro. Aí tem que haver uma preocupação de agradar a todos os públicos, sem olhar aos nossos gostos pessoais, pois todos nos merecem o mesmo respeito. Aqueles trazem preocupações mais vastas já que consubstanciam outros eventos paralelos, com reflexos no Turismo e nas repercussões económicas no comércio e indústria locais.


- Muito Obrigado pela sua disponibilidade em receber as “Detectives da Informação”.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Selecção de Futebol, para Seia e em força

E se a selecção de Portugal, para se preparar para o Mundial da África do Sul viesse estagiar para Seia?
Parece que Carlos Queiroz quer trazer a selecção para a altitude e já se sabe que será inevitável que a escolha venha a recair para a Covilhã. Tem Hotéis, estádio e força política e institucional.

Todavia, não deveríamos baixar os braços e tentar trazer a selecção para este lado de cá, nem que seja por um dia, porque temos condições - Estádio, hotéis e equipamentos culturais de qualidade.
Como se poderá a médio prazo trazer para cá a sede da Região de Turismo da Serra da Estrela, que agora se chama só Turismo Serra da Estrela (TSE).
É que a Câmara da Covilhã, bem como o Fundão e outros Municípios não quiseram alinhar na nova configuração deste organismo turístico e ficaram de fora. Logo, não faz sentido que a sede da TSE esteja numa cidade que não pertence à instituição. Pode parecer tolice, mas é verdade. E sendo assim, Seia devia colocar já, de imediato, instalações à disposição do organismo dirigido por Jorge Patrão e ao qual pertence o senense José Belarmino Mendes. É nestas ocasiões que podemos fazer valer a ousadia, como a de tentar que a selecção venha ao menos um dia treinar ao estádio de Seia e fazer com que a comunicação social fale de nós e nos promova. Os craques podiam aproveitar para visitar os museus, o Cise e,… beber um copo na tasca das quatro Bicas!

Câmaras da Serra unidas na promoção,... na BTL

O Município de Seia volta a marcar presença na maior montra da oferta turística em Portugal, que decorre de 13 a 17 de Janeiro, este ano numa estratégia conjunta com o Turismo da Serra da Estrela (TSE).

Num stand completamente novo, com um design moderno e apelativo, o TSE, a Câmara de Seia e as autarquias da Guarda, Meda e Trancoso, participantes habituais na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, apresentam uma imagem renovada da serra da Estrela, concentrando num único stand as diversas potencialidades turísticas da região da serra da Estrela, ganhando assim maior expressividade junto do mercado turístico.

Esta é uma notícia que agrada ler, como agrada saber que há municípios que percebem a vantagem de se unir para se darem a conhecer. E a Serra da Estrela é tão pequena e as despesas tão grandes, para uma Câmara só por si se apresentar a promover.

Este é um exemplo a seguir mais vezes e que se recomenda sobretudo no sector turístico.
Só estranhamos não vermos aqui nesta parceria a Câmara de Gouveia, uma Câmara que habitualmente vai à BTL.

Ximenes Belo em Seia



O Bispo D. Ximenes Belo vai estar em Seia no próximo dia 20 de Janeiro, pelas 15 horas no Auditório do CISE, para participar nas III Jornadas do Conhecimento que são organizadas pela empresa Galeria Paz de Espírito, entre os dias 18 e 25.
O Prémio Nobel da Paz 1996 virá falar sobre “Sacerdote: Testemunha e Missionário da Misericórdia de Deus”.

Este ano as Jornadas são dedicadas ao Ano Sacerdotal e ao longo de seis dias, os participantes são convidados a reflectir sobre a “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote – Missão e Ministério”.

www.pazdeespirito.com

Filmes Cine'Eco

O Documentário “Os últimos moinhos”, de Luis Silva que obteve uma Menção Honrosa do Juri da Lusofonia do Cine’Eco 2009, vai ser exibido nos próximos dias 14, 21 e 28 de Janeiro, pelas 15:30 na Casa da Cultura César de Oliveira (cinema) em Oliveira do Hospital, no âmbito do Ciclo de Cinema de Autor, dOHcs.
Para as referidas sessões o município irá mobilizar escolas e IPSS, sendo esperadas 80 pessoas por sessão.

No dia 21 de Janeiro, desta vez no Cinema de Seia decorrerá mais uma sessão com documentários do Cine’Eco 2009. Desta vez serão exibidos as seguintes curtas:

+ 1°C
Realização: Dénes Ruzsa (Hungria, 2009); Duração: 2 minutos;

A Lua Partida ao Meio
Realização: Humberto Martins (Seia, Portugal, 2009); Duração: 3 min 4 seg.;

Um Rio Invisível
Realização: Renata Druck; Duração: 24 minutos; Prémio Água Cine’Eco 2009;

Fragmentum Natura
Realização: Pedro Sena Nunes; Duração: 7 minutos;

Arrakis
Realização: Andrea Di Nardo (Itália, 2008); Duração: 23 minutos; Prémio Especial do Júri Internacional Cine’Eco 2009;
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A entrada é livre e é uma oportunidade para quem não viu estes filmes em Outubro no Cine'Eco, poder agora vê-los.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Largo da Feira de Seia



Agora o Largo da feira em Seia é sempre limpo às quartas-feiras à tarde, impreterivelmente até às 17 horas. A informação foi-me prestada pelo Vereador Jorge Brito, na sequência do texto publicado há uns dias atrás aqui no blogue e a propósito do que se passa também no Largo da Feira de Viseu.

O autarca acrescentou ainda que esta limpeza já é feita, praticamente desde que a nova Câmara tomou posse.

Ora aí está uma boa notícia. Se durante a manhã os feirantes deixam plásticos e cartões no largo da feira, (o que apesar de tudo não é correcto) à tarde os serviços camarários passam e limpam.
O ambiente e os munícipes agradecem.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Cantares de Janeiras em Seia



O Município de Seia vai organizar, no dia 9 de Janeiro de 2010, pelas 21h30, um Encontro de Cantares de Janeiras no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura. O espectáculo de cariz popular vai contar com a participação do Rancho Folclórico de Paranhos da Beira, do Grupo de Danças e Cantares de Cortegaça, da Associación Cultural e Folklórica "Sabor Anejo" de Montehermoso - Cáceres (Espanha), do Rancho Folclórico de Amorosa (Matosinhos) e do Rancho Folclórico “Os Camponeses de Peralva” (Tomar).
O objectivo desta iniciativa é manter a tradição dos Cantares de Janeiras, envolvendo na organização os ranchos folclóricos Federados do concelho, os quais convidam um rancho para esta iniciativa. Como tem sido hábito nos últimos anos, é convidado um grupo espanhol para permitir contacto com a tradição do país vizinho.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bairrismo nocturno

Afinal ainda há bairrismo entre Seia e São Romão.
Contaram-me que na noite anterior ao jogo de Basquetebol do Sampaiense e do Benfica, no Pavilhão de São Romão, que teve transmissão para a Sport TV, uma ou várias pessoas terão entrado por uma janela, partindo um vidro e lá dentro do Pavilhão, os painéis com a palavra Seia foram recortados para não aparecer nas imagens televisivas a palavra da terra do “inimigo” – SEIA. Ora toma!
Quem disse que não há bairrismo entre a vila de São Romão e a cidade, sede do Concelho.
Dois povos colados um ao outro, amigos-amigos, mas negócios á parte. Antigamente era a placa que anunciava de um lado Seia e do outro São Romão, que não passava mais do que um dia, ou noite, agora, aqui e ali ainda há resquícios desse sentimento.

Há quem diga que está no sangue das pessoas e que umas manifestam o sentimento, outras não. Seja como for, o sentimento persiste. A bem da região.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Lixeira no Largo da Feira

Acabei de ler uma notícia no Diário As Beiras do dia 30 de Dezembro, que me fez lembrar Seia. Diz aquele diário que o Presidente da Câmara de Viseu dá uma última oportunidade aos feirantes para que estes deixem o local da feira, em pleno centro de Viseu devidamente limpo, senão, a autarquia acaba com a feira. Fernando Ruas não tem papas na língua quando repara que depois da Feira, aquele recinto fica pejado de sacos de plástico e cartões. Uma autêntica lixeira.
Em Seia passa-se o mesmo às quartas-feiras e às vezes, porque os serviços da Câmara se atrasam, fica ali, de um dia para o outro aquele espectáculo degradante, numa cidade que se quer afirmar pelo ambiente. Ainda por cima, a grande maioria dos feirantes nem são do concelho de Seia. Que é o que acontece em Viseu.

É possível que a Feira de Seia venha a mudar de sítio, para a entrada da cidade, mas tanto num lado como noutro, os feirantes têm de ter civismo e deixar o largo limpo. Imaginem se os outros comerciantes de Seia deitassem também para a rua os sacos de plástico e os cartões! A situação e a legitimidade é a mesma.
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Enfim, é preciso ser firme com quem não cumpre os mínimos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Bombeiros treinam em água a zero graus na Lagoa Comprida

Correio da manhã - 3/01/2010
Luis Oliveira
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Um homem desapareceu ontem de madrugada durante uma caminhada na serra da Estrela e caiu para a barragem da Lagoa Comprida. A GNR pediu ajuda a bombeiros mergulhadores para resgatar o corpo do fundo da água gelada – a temperatura da água estava pouco acima dos zero graus; a do ambiente era de seis negativos.


Foi este o cenário elaborado pelos mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Viseu para testar o socorro de vítimas em condições de extrema adversidade. E as condições climatéricas não podiam ser piores: estava muito vento e nevoeiro, além da água e ambiente gelados.

Resgatar um corpo nas profundidades de uma barragem requer "muito cuidado" pelos mergulhadores. Antes de entrarem para a água, têm de testar o fato de mergulho e os sistemas de oxigénio e de comunicação. Sempre em grupos de dois, os bombeiros efectuaram vários mergulhos a 10 e 15 metros de profundidade. "Respirem calmamente sem fazer apneias", aconselhou José Luís Teixeira, chefe dos mergulhadores, alertando os socorristas que estavam a trabalhar a 1600 metros de altitude.

Após várias tentativas, os mergulhadores acabaram por encontrar a ‘vítima’, que estava presa em ramos de árvores. José Teixeira referiu que o exercício teve como finalidade "testar o equipamento de mergulho" e também "os procedimentos e comunicações entre as entidades" envolvidas nas acções de socorro na serra da Estrela.

50 RESGATADOS EM DEZEMBRO

No passado mês de Dezembro, o Grupo de Montanha da GNR e os bombeiros resgataram 50 pessoas que se perderam durante caminhadas ou desafiaram a natureza na serra da Estrela. Além de dois grupos de escuteiros da zona de Lisboa, a situação mais complicada envolveu um grupo de chineses que foram para a Torre de táxi e ficaram encurralados por um nevão, que os desorientou. "As pessoas vêm para a serra e arriscam a própria vida. Em Dezembro tivemos de acudir a situações muito complicadas mas felizmente tudo acabou em bem", referiu ontem ao CM o sargento Carlos Fernandes, comandante do Grupo de Montanha da GNR, sediado na Torre. Para Serafim Barata, comandante dos Bombeiros de São Romão, Seia, a serra da Estrela comporta muitos perigos. "As condições climatéricas mudam em poucos minutos e põem em perigo as pessoas".

TORRE NÃO TEM MERGULHADORES DE PREVENÇÃO

No plano de socorro implementado na Torre não está incluída a presença de nenhuma equipa de bombeiros mergulhadores, uma falha ontem muito comentada até porque na zona existem muitas barragens e represas. A GNR chamou à atenção que existe uma represa junto às pistas de esqui que congela e é aproveitada pelas pessoas como uma pista de gelo. "Eu já lá vi pessoas a fazer piões com carros", disse um elemento da Força Especial de Bombeiros. Como os bombeiros mergulhadores mais perto da serra da Estrela são os de Viseu, e ficam a mais de uma hora de distância, vai ser solicitada à Protecção Civil a possibilidade de a Torre poder contar em permanência com uma equipa.

E agora, 2010?

E agora?

Agora, olha, estamos em 2010, ano novo, vida nova. Olhar em frente e fazer pela vida. O país está à beira do abismo, mas o nosso Primeiro diz que não. Também pudera, alguém tem de ser positivo e quem está à frente da nau, tem de ser o primeiro a ser optimista e o último a ir pela lamúria. O futuro não está nada risonho, mas de que nos vale pensar no futuro, se o importante é viver o momento. De que adianta pensar que um dia destes as taxas de juro vão disparar, se agora estão mesmo baixinhas. De que adianta sabermos que um dia destes o petróleo pode chegar aos 200 dólares o barril, se agora anda na casa dos 70 e a gente mete gasolina mais barata e em conta!?

De que adiante a gente preocupar-se com o dinheiro que deve ao banco se não sabe onde é que isto vai parar!? O que é preciso é viver o momento. Comer, passear, trabalhar e andar e o resto, bom o resto, depois logo se vê. Amanhã pode esperar e o ano novo que agora começa, espera de nós sorrisos, boa disposição e ambição para arregaçar mangas, na felicidade e na adversidade. Nas alegrias e nas tristezas, por toda a vida.

Agora, olha, estamos fora de qualquer encruzilhada, porque isso, só na cabeça dos tolos. A vida é bela, há pessoas é que dão cabo dela! Ano novo, vida nova. Quem trabalha, tem de trabalhar, cada vez mais e quem não trabalha, tem de continuar a procurar, sem desanimar. Quem estuda tem de saber que no futuro, o tal futuro incerto, só se safa quem for muito bom. Que não há lugar para a mediocridade. Dantes os pais preocupavam-se em deixar terras, casas e outros bens materiais aos filhos, agora o melhor que lhe podem deixar é sabedoria, por isso, o melhor é continuar a fazer-lhe ver que têm de ser os melhores, porque a vida é uma competição. Porque faz parte do instinto animal que há em nós. Dominarmos a situação e vencer as adversidades. Competir com os outros animais pela sobrevivência, com a diferença de ter de haver racionalidade, apesar das contrariedades - das invejas e dos ódios que caracterizam as luminárias medíocres.

Agora, olha, é preciso olhar em frente para estes trezentos e sessenta e tal dias como quem olha para um percurso de vida à espera de abraçar-nos e deixar-se ir e no final carregar no autoclismo desse ciclo que nos espera e,… partir para outra. Sempre assim, num ciclo de vida, que gira e nos entretém.

Vamos a isso.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Apagão vergonhoso no Sabugueiro


A aldeia do Sabugueiro regista todos os anos uma grande afluência de turistas para a passagem de ano. Calcula-se que nesta época a população triplique, tal é o fenómeno de procura de alojamento para esta altura.

Este grande afluxo faz com que o consumo de energia eléctrica seja muito grande, agravado também pela potência exigida pelo grupo musical que anima a noite da passagem de ano.
Todos os anos, há muitos anos, é assim, e mesmo assim a EDP não evita que haja apagões. E este ano voltou a acontecer. A noite foi passada com cortes frequentes de energia e a dada altura, para compensar nas casas, a EDP terá desligado a rede pública. O que valeu foi o luar e a neve que iluminavam a paisagem naquela que é a noite mais movimentada e divertida do ano nas redondezas.
Hoje, mais ou menos depois das 11 horas, provavelmente quando as pessoas se começam a levantar, os restaurantes a preparar refeições voltou a faltar a luz e até à hora a que escrevo, 18 horas, mais de metade da população continua sem energia.
Vários hoteleiros estão revoltados e dizem que estão a voltar à idade antiga. Uma autêntica vergonha que lesa os interesses dos empresários e os direitos dos turistas que pagam para se divertirem e passam por cenas impróprias de um país que se quer desenvolver pela via do turismo.
A EDP até pode ter argumentos, da trovada, de quadros, de reservas, disto e daquilo, mas o que é certo é que não há maneira de evitar que os apagões aconteçam nesta altura do ano no Sabugueiro, a aldeia mais alta.
Já não bastava o facto de ontem ter havido turistas que estiveram mais de duas horas parados entre a Senhora do Espinheiro e o Sabugueiro, quase à hora de Jantar de fim de ano, por causa de um pouco de neve que caiu e por tardar em vir um limpa-neve.
Eu próprio fui gentilmente rebocado por um jipe particular, ao fim de hora e meia de gincana na estrada. Parecia que estava num filme surrealista!
E é todos os anos a mesma cantiga.

Sport Tv transmite Basquetebol a partir de São Romão

O Sampaense Basket (Oliveira do Hospital) recebe no domingo, no pavilhão de S. Romão, concelho de Seia, a equipa do SL Benfica.

O pavilhão de S. Romão vai ser palco, dia 3 de Janeiro, às 15h35, de um dos principais jogos da 8ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol (LPB), já que em confronto vão estar o Sampaense e o Benfica.
O jogo será transmitido na Sport TV.
A não perder.