segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Corrupção levou muito publico ao cinema

Mais de 700 pessoas viram este fim de semana o filme "Corrupção" no Cinema de Seia.
O tema "Corrupção" e as "maroscas" de "Bimbo da Costa" despertaram o interesse do público senense que assim acorreu em massa ao Cine-Teatro.
Qualquer coincidência com várias realidades é pura coincidência...
Quanto ao filme, que o realizador João Botelho acabou por não assinar, pode dizer-se que é um bom filme, onde se destacam sobretudo as excelentes participações de Margarida Vila-Nova e Nicolau Breyner.

Mérito a Mário Patrão

A Assembleia Geral da Federação Nacional de Motociclismo atribuiu recentemente um Diploma de Mérito Desportivo ao motociclista do concelho de Seia, Mário Patrão.
O jovem Campeão que nasceu em Paranhos da Beira em 12 de Outubro de 1976, já há vários anos tem vindo a ganhar inúmeras provas de motociclismo, vê assim reconhecido o seu mérito pela entidade máxima daquela modalidade em Portugal.
Daqui endereçamos também os nossos parabéns e a admiração que já vem de longe, incluindo a atribuição do Prémio na 1ª Gala do Concelho de Seia, realizada pelo Noticias da Serra e Orfeão de Seia, em Junho de 2002.
Na foto vemos Mário Patrão, na altura em que recebia o Prémio na 1ª Gala do Concelho de Seia, em cuja cerimónia foram atribuidos muitos outros prémios de mérito em diversas áreas de actuação no concelho.
Que 2008 traga muitos campeões e outros tantos premiados, quais construtores de um concelho em permanente desassossego.

Bom ano 2008 a um ritmo novo

O que é que se pode dizer num blogue a poucas horas de terminar um ano e começar outro? E em pleno século XXI? E aqui, neste lado do fim do mundo!?
Antes de mais, que todos entrem com o pé direito e claro, direitos aos desejos e anseios, com saúde e muita paz. Formulações banais e outras que tais mas sem as quais nada bate certo.
Neste canto da Europa Ocidental, neste país complexo, neste concelho extremo do Distrito, nesta cidade que abre a porta para a serra da Estrela e que é Seia, o que se quer, é o que se diz - que 2008 seja melhor que 2007!
Que haja a tal saúde, individual e colectiva e empregos para as pessoas. Formas de ganhar a vida e formas de prender as pessoas á terra que os vê nascer e por aí fora, para que não vão embora.
Desafios de todos, com todos, num espírito que apela cada vez mais á união e á participação, antes que seja tarde. É que o tempo voa e tal como os comboios que passam, também a vida se submete á velocidade que nos trucida e nos deixa tantas vezes apeados.
Que 2008 acerte o ritmo da justiça e da igualdade, da harmonia e da criatividade, do empreendedorismo, dinamismo e por aí fora, na esperança de dias melhores.
Bom ano a todos.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Em Loriga, onde a paisagem convida

Noutra altura do ano, desta vez em Loriga, ao anoitecer. Lá onde a paisagem convida, num misto de imponência e deslumbramento, como só naquela vila do concelho de Seia, qual "Suiça Portuguesa", se pode desfrutar.

Á noite em Seia

Noutra altura do ano, imagem ao anoitecer na avenida Luis Vaz de Camões.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

À Noite, o Natal em Seia

Seia à noite, iluminada na quadra natalícia.
Foto enviada por Carlos Moura, natural de Loriga e a residir por cá. Fotografo nas horas vagas, com créditos firmados...

Imagens de Seia - o lado bucólico Natalício

Praça da República, em Seia; o lado bucólico nesta quadra natalícia de 2007.

Na Rua D. João Saraiva, onde outrora se entrava para um dos mais emblemáticos cafés de Seia, o "Bola de Neve", acena agora o "boneco de neve".

domingo, 23 de dezembro de 2007

Bom Natal, Boas Festas e Bom Ano

Pintura de Júlio Pomar, com votos de Boas Festas, neste Natal de 2007, na dobragem para o ano de 2008.

Poema de Natal - Vinicius de Moraes

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

Vinicius de Moraes

sábado, 22 de dezembro de 2007

Fernando conta em livro a sua história dura e real

Foi apresentado esta tarde o pequeno livro “Um História Real – Quando a vida nos prega uma partida”, da autoria de Fernando Galvão Santos.
A cerimónia integrada na festa de Natal do Centro de Explicações de Seia, decorreu á tarde no Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura e contou com uma apresentação de Carlos Teófilo, que foi professor do Fernando.
O livro conta a história complicada deste jovem natural de Alvoco da Serra, que tem conseguido com sacrifício ultrapassar a “partida de saúde que a vida lhe pregou”, mas que mesmo assim não o impediu de tirar um curso superior. A receita do livro, que estará á venda nas papelarias de Seia, é para o sustento do Fernando, que entretanto anda á procura de emprego.
Quem quiser ajudar o Fernando deverá comprar o livro e quem lhe poder arranjar emprego também se agradece que diga.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Avaria no fuso horário do blogue

Por uma arrelia na formatação do blogue, surge um fuso horário descontextualizado do nosso (Lisboa). Já hoje tentei resolver o problema junto de um técnico mas ainda não conseguimos.
Uma coisa eu garanto, toda e qualquer colocação de post's é feita no meu computador pessoal e fora de horário de serviço. De resto, o meu computador de serviço está barrado e impede-me de colocar post's.
Basta ver o exemplo do post "Correspondência trocada com João Tilly", onde surge 5:46 horas. Foi colocado á hora de almoço de hoje, sexta feira e não a altas horas da madrugada.
Vou tentar resolver o problema e sossegar essa alma penada que já anda incomodada!!!!
PS. Como sou pouco experiente, se houver alguém que me queira dar uma dica para resolver esta história do acerto de hora, agradecia.
PS 2. Já agora, acrescento que estou a fazer esta mensagem ás 18:24 horas e o meu portátil tem a hora acertada. É por isso provável que em baixo apareça outra hora.

Troca de correspondência com João Tilly

Ontem recebi do João Tilly http://joaotilly.weblog.com.pt a seguinte mensagem:
Mário Jorge:
Só hoje tive conhecimento do seu blog.
Embora a nossa relação não tenha, desde sempre, sido a melhor, enquanto decano destas lides em Seia quero felicitá-lo e desejar-lhe as boas vindas ao ciber-espaço de opinião livre.
Seia já teve vários blogs activos simultaneamente. Hoje em dia até na sua sistematica desistência se revela o avanço inexorável da desertificação das ideias e do pensamento livre na nossa Terra.
Esperando que o seu blog não se constitua como mais um mero orgão de propaganda do seu Partido (antecipo que não, porque isso iria, a curto prazo, reduzir as suas visitas ao nível zero de outras tentativas que simplesmente não vingam), desejo-lhe os maiores sucessos.
E vou inserir um link no meu blog para o seu, se não se opuser.
Boas Festas e
Feliz 2008 para si e para os seus, são os meus votos sinceros
João Tilly


A seguir respondi-lhe e perguntei se podia publicar as nossas mensagens num post do meu blog, ao que me respondeu:

Concerteza que pode. Tudo quanto escrevo ou digo mantenho.
Nunca retirando uma vírgula. Nunca acrescentando o que quer que seja.
Nem sempre somos felizes na forma como expressamos as nossas ideias, elas próprias nem sempre felizes.
É preciso perceber isso.
Com respeito (reconheço que nem sempre o tive) e consideração

João Tilly

A minha resposta foi a seguinte:

Viva, boa noite, João Tilly
ao longo da minha vida procuro nunca estar parado, quer na profissão que me dá o sustento, quer na "coisa" pública, desenvolvendo projectos culturais e sociais em prol da comunidade, de forma gratuita e voluntária.
Há cerca de dois anos procurei enveredar pela política e dessa forma tentar contribuir para a abertura de uma nova fase política em Seia, que nos últimos anos tem sido marcada, para o bem e para o mal, por duas pessoas, uma das quais, o actual Presidente. Como sempre disse, não sou contra o Eduardo Brito, com quem disputei eleições para a Presidência do PS, apenas entendia e entendo que ao fim destes anos todos ele devia abrir espaço a novos protagonistas, sem necessariamente ter de se retirar.
Quanto ao resto, sempre procuro não ficar a mal com ninguém, por feitio e por entender que já somos muito poucos para ajudar ao "barco", pelo que não vale a pena zangarmo-nos.
Diferentes e divergentes nas ideias e nos projectos, mas solidários nas causas e sensatos nos relacionamentos.
O blogue surge agora porque me estava a faltar algo mais para fazer nos tempos livres.
Desde muito cedo, com os meus dezoito anos comecei a fazer rádio, no tempo da "pirataria", cheguei a passar "João Tilly e os Portugueses Suaves" (!) cujo disco ainda possuo. Colaborei com muitos jornais, fui correspondente de vários nacionais e no dobrar do século cheguei a ter um jornal o "Noticias da Serra", que me custou os "olhos da cara" manter, num meio pequeno como é Seia. Depois desse projecto, como havia um vazio, que culminou também com o meu pedido de saída de adjunto do Presidente da Câmara, dediquei-me a estudar e a concluir um curso superior. Agora, como faltava qualquer coisa, aí estou a falar comigo e com um conjunto de amigos que fazem o favor de espreitar nesta janela a que chamei "seiaportugal".
Por natureza digo e que penso e procuro pensar bem aquilo que digo ou escrevo. Umas vezes dou-me bem, outras nem por isso, mas nem assim perco a ideia de procurar explanar e ás vezes remar contra certas marés. Pensar não é proibido e que eu saiba é do debate que nasce luz e no caso de Seia sou dos que acham que há défice de discussão, sobretudo daquela que tem o selo de "saudável".
No blogue, começo a descobrir esse palco, qual canal privilegiado para explanar ideias, sugestões e reflexões.
Se tivéssemos rádio também seria interessante a organização de debates públicos, como não há contentemo-nos com o que temos!
Enfim, partilhemos ideias, na ténue esperança de contribuir para alguma coisa, nem que seja para estreitar laços de amizade entre todos os que estão de boa vontade e boa fé.

Nota: se não se opuser, gostaría de colocar a sua mensagem e a minha como um post no meu blogue para partilhar com os leitores. Posso?

Boas Festas e feliz 2008, para si e para os seus também
Mário Jorge Branquinho

Temas para o futuro

Deixo aqui alguns temas a desenvolver em futuros post’s deste blogue, agora que se aproxima o final do ano:
- Porque será que o Distrito da Guarda tem tantos políticos reformados no activo? Ainda há dias se contava que mais de metade dos 14 Presidentes de Câmara do Distrito são reformados, além da Governadora Civil e outros.


Porque é que o PSD em Seia se afunda dia-a-dia?
Onde páram os barões do PSD de Seia?


Aonde pára o Pina Moura? Na TVI ou na Repsol, ou nos dois lados? Está-se a pagar do preço que pagou na clandestinidade, passado e amargado ao lado de Álvaro Cunhal e Zita Seabra?
Quem serão os candidatos aos prémios de mérito municipal a atribuir em 2008 pelo município?
Quem será o próximo Presidente da Câmara?
Quem é quem em Seia?

A verdadeira história de Camilo Coelho e os “homens da massa de Seia” ou “Camilo Babá e os 40 ladrões?”

As verdadeiras histórias que se contam e a gente nem acredita.

E por aí fora, até dizer chega!

Prendas de Natal em Seia

Natal é tempo de prendas. Isto não está nada famoso, no entanto e como sonhar ainda não paga imposto, não vem mal nenhum ao mundo se se aventarem uns quantos desejos para o sapatinho cá da nossa terra nesta época festiva.
Desde logo um anúncio oficial e definitivo, quanto antes de traçados e contra traçados para levar muita gente daqui para fora e trazer muitos outros de tantos lados e lugarejos quanto possíveis.
Com bons traçados, sempre podemos pedir para Seia mais meios para desenvolver a “coisa”. E podemos pedir mais empregos, mas isso como é coisa séria não se brinca!
Na área cultural, o que se pede com urgência é uma “dose de cavalo” para a Banda de Seia, sob pena de se ir abaixo das canetas, que isto do associativismo também não está fácil. Já não bastava a União Desportiva ter ido á vida!
No comércio pede-se mais compras nas pequenas lojas e menos despesas em “chinesices”. Pede-se igualmente a exterminação da ASAE, tal como ela actua essa espécie de luminária, que está a pôr tudo em estádio de sítio e já não há quem aguente tanto aperto e tanto “coice”.
Para as nossas aldeias pede-se descarregamento de cegonhas a fim de fazer subir o mais rapidamente possível a taxa de natalidade e descer o tédio dos pais e o desespero dos Presidentes de Junta que daqui a pouco não têm quem nas suas terras peça licenças para qualquer coisa.
Para Loriga, pede-se que a “calhorra”, que é uma espécie de feijão no feminino seja adoptada como o produto local de grande valor, capaz de atrair aquela vila do concelho muitos turistas para provar a “delícia”. Com um bocado de jeito, até se pode pedir a realização anual do Festival da Calhorra de Loriga. Alvaiázere também tem o Festival do Chicharro e Manteigas tem a Confraria da Feijoca!
Já agora e em matéria agrícola pede-se uma política agrícola comum a todas as freguesias do concelho, com a introdução de plantios diversos nos vários campos de futebol espalhados por aí. Os únicos que devem ser excluído deste plano serão os de Teixeira, que tem um posto lá dentro e é o único clube que anda nas distritais; o de Girabolhos que ainda lá penduram a roupa nas balizas e o do Sabugueiro, onde de vez em quando se põem um burro a pastar.
No Desporto, há quem peça mais utilização do Estádio Municipal, porque senão também pode um dia destes algum burro querer aparar a relva!
Pede-se igualmente uma Piscina coberta nas imediações do Estádio e um estalo na cara para quem pinta as paredes dos prédios da cidade.
Para as escolas um manual de paciência a distribuir pelos professores, além de uns rebuçados para a tosse de uns quantos, a tomar nas aulas de substituição.
Para o Centro de Saúde um relógio de ponto para controlar os horários dos médicos, porque se consta que trabalham lá horas de mais e não há necessidade disso. Já agora para o ainda Director do Centro de Saúde um livro de São Cipriano e para o Director do Hospital de Seia, um livro de poesias do Xico Melo.
Se houver possibilidade, que se ofereça também ao novo Director do Centro de Emprego um conjunto de Playstation’s para distribuir em caso de necessidade. E ao Director da Escola Superior de Turismo um fato da confraria do queijo da serra para que dê o exemplo de como se pode valorizar o que é nosso, salvo seja, o Pastor da serra.
E por fim, que se atribua ao senhor Reitor de Seia o prémio do “Pior do Ano de 2007, no concelho de Seia” porque num tempo de crise, em que devia apoiar os pobres, se põe a esmifrar-lhe o pouco que têm para contribuírem para a Igreja Nova. Até se diz que ele devia era preocupar-se em encher de fieis a que tem.
Enfim, há muita prenda para atribuir neste Natal e da nossa parte ainda podemos voltar a elas ou não.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cai neve na serra

Já está a cair neve com intensidade no alto da serra. O "nevão" começou a cair ao fim da tarde desta terça-feira e obrigou ao corte da estrada no troço Sabugueiro - Torre - Piornos, impedindo o acesso ao maciço central.
O facto de estarmos quase no Natal, sem neve e sem chuva, começava a complicar os mercados, sobretudo turisticos, com pouco movimento e poucas marcações para o fim do ano. É que, Natal na serra da Estrela só com neve!
Isto estava a ficar complicado para o turismo, para os pastores e outros sectores. Fazem-se votos, no entanto, para que o vento não faça estragos.
Nota: Não tem bem a ver com o assunto, mas convém dizer que afinal o governo vai reduzir as actuais 19 Regiões de Turismo a 10 e a da Serra da Estrela mantém-se.
Oxalá a notícia traga também bom tempo. Melhor tempo!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"O que nos divide" - Pensamento e reflexão

Imaginemos que toda a gente tinha a mesma política, religião, etc. Nem por isso se viveria mais em paz. Porque logo se descobririam diferenças naquilo que a todos unia. E paralelamente surgiriam as discordâncias, invejas e ódios subsequentes. Porque não é a ideologia que no fim de contas divide. A ideologia é apenas um bom pretexto. O que nos divide é a importância da nossa pessoa e o grupo extensivo a que nos recolhemos. O que nos divide é a individualidade que não tem misturas ou só as tem com quem prolongar a pessoa que somos.
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'

Igreja da Misericórdia nas alturas

A visão é a mesma, de baixo para cima, para as alturas, em Seia, defronte para a fachada da Igreja da Misericórdia, com o verde duende à ilharga.


Também aqui se combina o património construído com a presença humana, sob a forma instrumental,...
Fotos recolhidas esta tarde em Seia com a colaboração dos professores António José Novais e António Baptista. A eles o meu muito obrigado, além do frio do fim da tarde.

A minha visão do Plano e Orçamento da Câmara para 2008

Este é um momento importante da vida do concelho, com a aprovação do Plano e Orçamento para 2008. No fundo, é o instrumento da política a seguir durante o próximo ano.
Nos documentos estão as principais linhas de orientação no que diz respeito ao desenvolvimento do concelho de Seia, num ano particularmente difícil em termos de conjuntura nacional e internacional. Ali, nos textos que nos foram distribuídos, dá-se conta do muito que se pode fazer com tão poucos recursos.
As dificuldades são muitas, mas é nestas alturas que se vê quem tem coragem e dinamismo suficiente para enfrentar as adversidades, executar obra e fazer o concelho andar para a frente.
O Plano para 2008, em termos de Grandes Opções e é disso que devemos falar e por ventura discordar, contempla desde logo áreas que o Partido Socialista considera fundamentais para o futuro, como sejam os novos equipamentos na área da educação e da cultura, as políticas de coesão social e a valorização do ambiente, como factor de riqueza e captação de novos investimentos.
Como se vê há novidade e ambição suficiente no quadro de apostas do município para o futuro. Governar é decidir e neste contexto a Câmara traça um rumo estratégico assente nestas áreas da educação, cultura, ambiente e solidariedade social.
O Centro Escolar de Seia será uma realidade que marcará uma época e uma etapa importante no panorama concelhio.
A compra de casas degradadas na zona histórica de Seia para Galerias de Arte e outros espaços dá bem a ideia da aposta na cultura como factor de afirmação do nosso concelho.
O reforço do sector social, para ajuda aos mais carenciados é uma realidade e com isso não se brinca – não se pode nem deve fazer gincana política, porque todos tem direito á dignidade na vida, independentemente de dificuldades que momentaneamente se atravessem. É um dado adquirido que há pobreza envergonhada, nesta como em tantas outras terras, mas por isso, temos de nos empenhar todos, de forma discreta, sem parangonas, a ajudar quem precisa. Longe de festas de solidariedade ou de acções a “ajudar o pobrezinho”.
E nós autarcas da Assembleia e Presidentes de Junta temos cada vez mais também as nossas responsabilidades, porque esta como outras áreas não é um exclusivo da Câmara. Os tempos estão a mudar e temos de inovar os nossos papéis, mesmo ás vezes discordando. De resto, a Câmara, como se pode constatar nos documentos, reforça a sua confiança no trabalho efectuado pelas Juntas de Freguesia e pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social, como parceiros privilegiados no desenvolvimento do concelho.
Numa altura em que nos encontramos a meio do mandato, verificamos que o executivo socialista lança aqui importantes pontes para o futuro, em termos de acção prática, como mola impulsionadora para o desenvolvimento do concelho, a par de importantes obras lançadas e preparadas pelo governo, de que damos apenas como exemplo o Hospital de Seia, a Variante e os Itinerários complementares.
Quanto a números, embora não sendo especialista, verifico que mais uma vez estamos perante boas contas.
Ousados, comedidos e realistas, são adjectivos que se podem aplicar simultaneamente ao espirito dos documentos apresentados.
Ousados porque se propõem novos e importantes desafios em áreas fundamentais; Comedidos porque há rigor e não há esbanjamento. Há sim, uma procura constante de boa gestão dos dinheiros públicos em prol das populações; Realistas, porque o que se escreve é o que se pretende, sem utopias nem falsos romantismos. Só se anuncia aquilo que se pode concretizar. Já lá vai o tempo em que muitos prometiam mundos e fundos, para cumprir os mínimos.
Assim sendo, temos um orçamento de aproximadamente 40 milhões de euros – 8 milhões de contos - que cobrem compromissos de divida e um total de 28, 4 milhões para as Grandes Opções do Plano.
Como não há fundos comunitários injectados no circuito, o orçamento não cresce, pelo contrário, diminui em cerca de 1 milhão de euros.
No fundo, o valor é na sua essência resultado da adaptação ás novas exigências económico-financeiras.
Números são números e o Orçamento é tão realista quanto ambicioso. Só o PSD parece não querer ver.
Mas o PSD que critica e vota contra não diz onde tirava dinheiro para dar prioridade a quê! Consultou apenas os manuais de desenvolvimento e debitou os conceitos teóricos sobre a matéria, quando nós sabemos quanto é diferente a teoria da realidade! É que aqui cabe um papel sério e institucional das oposições – dizerem o que na sua opinião está mal e o que em seu entender devia ser feito. Que prioridades? Que estratégia? Que rumo?
Em nosso entender este Orçamento e Plano surpreendem precisamente pela novidade e se quisermos pela imaginação, no meio das dificuldades.
Excertos da intervenção na Assembleia Municipal
dia 14 de Dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

Assembleia Municipal cheia de assuntos

Como já tinha dito, esta sexta feira teve lugar uma reunião da Assembleia Municipal de Seia, que demorou o dia todo, das 9 às 19 horas. Foram cerca de 54 membros da Assembleia, fechados no Auditório da Câmara, antiga Sala de audiências do Tribunal, como a “sardinha na canastra”, que foram desfiando questões relativas ao concelho.
No tal chamado “Período-Antes-da-ordem-do-dia” os deputados municipais falaram de assuntos diversos, tendo-se aí destacado a intervenção de Quim Nércio do PS sobre a situação do Hospital, criticando o comunicado do PSD, o tal que falava do “mata e esfola”!
Da bancada do PSD, Nuno Almeida foi o “homem de serviço” com criticas diversas á Câmara, mas que acabariam por se revelar com muita fragilidade e pouco sustentadas no verdadeiro conhecimento dos assuntos tratados.
Da minha parte, neste período, comecei por falar dos dois assuntos do momento – os IC’s e o Hospital, onde o governo está a dar mostras de grande empenhamento, além de ter destacado a importância de se fazer desta Assembleia, sede da democracia local, o lugar privilegiado para o confronto de ideias.
Do lado dos Presidentes de Junta, a surpresa veio de S. Martinho, com António Albuquerque a atirar-se ferozmente á Câmara por esta ter autorizado e licenciado uma festa em S. Martinho “para a qual a Junta não foi tida nem achada”.
O Presidente de Junta de São Romão, Hortêncio Páscoa também desafinou, pelo facto do Presidente da Junta de Seia dar prendas ás crianças no Natal e ele não o poder fazer (!)
O Presidente da Câmara surpreendeu igualmente, ao referir-se a umas cartas anónimas que têm circulado na cidade. Para dissipar algumas dúvidas que possam surgir sobre o seu eventual enriquecimento ilícito, entregou na Mesa, para quem quiser consultar a sua Declaração de Rendimentos e referiu-se a uma investigação que a Polícia Judiciária lhe terá feito há dois anos, no âmbito de uma denúncia anónima com acusações a um arquitecto da autarquia. Na altura Eduardo Brito foi ouvido, pensando que estava a ser testemunha, mas veio a saber no final que também estava a ser investigado, todavia a PJ não lhe apontou qualquer ilicitude.
Agora, quem quiser saber mais pormenores pode dirigir-se á Mesa da Assembleia Municipal e consultar os “papéis”.
Sobre este assunto, algo melindroso, da minha parte o que posso dizer é que todo e qualquer escrito anónimo é um acto cobardemente vergonhoso, que condeno veementemente. Eu próprio já fui vitima deste tipo de cobardia e sei bem o que é, saber identificar o energúmeno autor do “crime” e não lhe poder “ir á cara” por falta de “provas materiais suficientes”.
Voltando á Assembleia, no Período da Ordem do Dia, foi aprovado o Orçamento da Câmara para 2008, com 43 votos a favor, sete contra e três abstenções.
Sobre este assunto, coube-me fazer uma intervenção de fundo, cujo extracto coloco no post seguinte.
Para além de alguns regulamentos e diversos outros assuntos agendados pelo município, foi aprovada uma proposta sobre a escolha do melhor traçado dos Itinerários Complementares para a Região.
Como se sabe, o governo apresentou 3 sugestões, havendo na sociedade senense uns que se inclinam para uma solução de túneis para a serra e outros que refutam essa sugestão.
A Câmara propôs o cenário 5, que aposta na ligação de Catraia dos Poços a Torroselo, seguindo para Fornos de Algodres com ligação á A25 e que é o IC6 e no IC7 a ligar Covilhã, Unhais da Serra, Alvoco da Serra, Sandomil e Torroselo, seguindo para Viseu.
De facto, esta é uma solução de traçados que melhor serve o desenvolvimento da nossa região, a que tem menores custos económicos e a que possibilita uma execução muito mais rápida.
O PSD, quando toda a gente esperava que fosse a favor dos túneis, já que o candidato à Câmara, Nuno Vaz defendeu na reunião do executivo, a solução dos túneis e o Presidente do PSD tinha dado a entender o mesmo no “Porta da Estrela”, afinal deu uma pirueta e disse na Assembleia pela voz de Nuno Almeida que afinal não era a favor dos túneis, mas também não era a favor de nenhuma das propostas apresentadas pelo governo. Era isso sim, favorável a uma quarta solução em tudo idêntica ao cenário 5 defendido pela câmara, só que o nó de ligação do eixo que vem de Viseu se devia fazer em Pinhanços e não em Torroselo.
Das várias intervenções feitas, sobressaíram Rui Dias e Jorge Brito do PS, que sustentaram a importância dos traçados e as fragilidades e inconvenientes dos túneis.
No final, a proposta da Câmara foi aprovada com 42 votos a favor e 10 contra.
Por fim, o que se pode dizer é que muito mais se podia escrever sobre esta sessão, mas ficamos por aqui, rematando apenas com uma questão que tem a ver com o PSD. É que este, como principal partido da oposição, devia ter outra responsabilidade perante os grandes temas do concelho, mas em definitivo, está a passar um mau momento e é mau para o concelho, que precisa de uma oposição atenta, responsável e dinâmica.
O que transpareceu na bancada do PSD na Assembleia, é que todos se calam, deixando “todas as despesas” por conta de Nuno Almeida, que traz os assuntos preparados de casa com o líder do Partido, António Andrade. Só que este não tem assento neste órgão, e assim esta estratégia revela-se desastrosa, revelando várias vezes desconhecimento e impreparação na abordagem de assuntos muito importantes. De resto, como tive oportunidade de dizer na minha intervenção, o Presidente do PSD devia ter metido um dia de férias para se sentar ao menos ao fundo da sala e inteirar-se dos assuntos e por ventura dar indicações e sugestões á sua bancada.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Igreja de Seia nas alturas

Fachada da Igreja Matriz de Seia, por entre o casario.


Segundo Quelhas Bigotte, na "Monografia do Concelho de Seia" - "Parece provável que fosse edificada dentro dos muros do castelo logo a seguir à reconquista cristã efectuada por D. Fernando Magno em 1055. Esta antiga igreja era de estilo românico e foi destruída aquando das invasões Francesas. Reconstruída posteriormente (1843-1896) não foi respeitado o antigo estilo. É, contudo, um dos mais formosos monumentos da Diocese da Guarda".


Fachada lá nas alturas...

Lá no alto, a seguir ao portão do Castelo de Seia...


Fachada da igreja Matriz de Seia, simplesmente Fachada, em dia de sol de Inverno.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Conhecer as nossas terras - ALVOCO DA SERRA

Antiga povoação, Alvoco da Serra fica situada à altitude de 680 m no fundo de um vale, a quem D. Manuel concedeu foral em 1514.
Esta localidade foi das primeiras a industrializar-se na área dos lanifícios embora, hoje, nada mais exista do que algumas ruínas e outros sectores em implementação.
Alvoco da Serra tem ainda outras obras de valor das quais se distingue o Centro Paroquial de Assistência fundado em 1955 pelo padre Jaime Pinto Pereira. Para além desta instituição com fins assistências e educativos existe um Posto Médico e salas de recreio para jovens e crianças.


Quem visita esta antiga Vila de gente tranquila e hospitaleira, tem a agradável surpresa de aqui encontrar confortáveis instalações, algumas igrejas de curiosa construção e mesmo uma piscina onde, durante o Verão, ocorrem as gentes desta bela Freguesia.
Capela de St António - Construção de finais do séc.XVIII, situada junto à Ponte Romana, à saída da povoação uma capela artística e diz-se que foi obra de um homem que foi a Roma, a pé, três vezes.
Capela de S. Pedro - Capela primitiva situada a meio da povoação. Foi renovada no séc. XVII.
Capela de S. Sebastião - Situada a Norte da povoação, à entrada de quem se servia do caminho Romano. Foi construída neste local para o santo não deixar entrar os "males" para os habitantes da aldeia. Foi renovada no séc. XVII.
Casa da Ponte - É uma antiga construção, situada na encosta sudoeste da Serra da estrela, junto à ribeira de Alvôco. Dada a sua privilegiada localização entre relva e arvoredo e junto de uma piscina natural, é, como muitas outras na região, uma casa de Turismo no espaço rural.
Igreja Matriz - A igreja cujo orago é N. Sra do Rosário. É bastante espaçosa e de bom traçado. Fundada em 1745, a imagem da Padroeira é em pedra, desconhecendo-se a data da sua elaboração.
Ruínas Industriais - Na ultima metade do séc. XIX, no tempo dos Barões e dos Mascaranhas, Alvoco da Serra era o principal centro da indústria de Lanifícios da Serra após a Covilhã e Gouveia.Algumas fábricas vinham aí ultimar e lustrar os seus tecidos. As fábricas acabaram por fechar, só a água da ribeira continua a correr...

(Fonte, Monografia do Concelho de Seia, de Quelhas Bigotte)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Dias de Música Electroacustica no Conservatório

Este Domingo, Segunda e Terça-feira há música electroacústica no Conservatório de Música de Seia. Domingo, 21 horas - Concerto com obras de Alberto C. Bernal, João Miguel Pais, Johannes Kreidler, no Auditório do Conservatório, (edifício Casa das Artes), Entrada livre.
Segunda-feira, dia 17, ás 21horas - Performance Endphase 13b e 13c e Terça-feira, dia 18, ás 21 horas - Concerto de apresentação da Workshop Endphase para jovens . Mais informações http://diasdemusicaelectroacustica.blogspot.com/

Festival da Canção Jovem na Casa da Cultura

Este Sábado, dia 15 de Dezembro á noite, a Casa de Juventude D. Ana Nogueira, de São Romão promove na Casa Municipal da Cultura de Seia, o 11º Festival Ibérico da Canção Jovem, o que promete ser um bom pretexto para sair á noite. No intervalo, haverá a "Participação Especial" de Filipa Sousa, da Operação Triunfo, da RTP.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Inauguração de urinol público e outras histórias no livro “senalonga”

“Senalonga” é um livro de contos de Avelino Cunhal, o pai do líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, que era de Seia, publicado em 1964 e reeditado em 1996 pela Câmara Municipal de Seia.
São histórias deliciosas passadas em 1900 na vila de Senalonga, com todas as personagens, desde o Adrianinho Melo da Farmácia, o regedor Tónio-do-fogo; a Joana Benta, o Zé Boi, o Jesué Dião, de Coitela; a Maria Pitorra, o sapateiro Lis-Circo; o Juiz Marcos Figueira e outras tantas.
Das mais saborosas histórias, sobressai a que se refere a um grande melhoramento na vila de Senalonga – a construção de um urinol público!
“Um urinol público para quê?” perguntou na altura o senhor Conselheiro Dr. Amâncio. “Toda a vida se passou nesta vila linda sem urinol! Uma parede qualquer ou um recanto serve para uma pessoa se aliviar”. Mas pronto, apesar da polémica, já na altura, a obra lá se fez.
Para o dia da inauguração foi proposto o seguinte alinhamento de programa:
“1º - Que se coloque bem esticada uma fita de seda a vedar o mijadoiro; 2º - que o senhor Presidente entregue ao senhor Governador Civil uma tesoura para ele, em nome Del-Rei, cortar a dita fita; 3º - que o senhor Governador Civil seja o primeiro a ir verter as águas, como se fosse el-rei a vertê-las; 4º - que depois se sigam a fazer o mesmo todos os senhores Vereadores e funcionários camarários pela ordem e grau das suas funções, a começar no senhor Presidente; 5º - Que só depois se abra o mijadoiro ao público” (...)

Diz o autor do livro que as histórias da vila de Senalonga foram escritas em Lisboa nos meses de Janeiro e Fevereiro de 1964, sem apoio de documento escrito, publico ou particular, sem recorte de qualquer jornal da época, sem fotografias de locais ou retratos de pessoas, sendo por isso, tudo, produto da imaginação.
Há histórias dessa época que nos fazem lembrar cenários actuais desta ‘sena’ do século XXI.
É um livro que já li várias vezes e que recomendo para este Natal e deve estar á venda nas melhores papelarias de Seia.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Teatro na Casa da Cultura, este Domingo á noite

Este Domingo à noite, dia 9 de Dezembro há teatro na Casa Municipal da Cultura.
O Grupo de Teatro a Barraca apresenta "Herança Maldita" de Augusto Boal.
É o humor negro no seu melhor. A não perder.
Numa peça marcada pelo humor, a história fala de famílias, das relações humanas dominadas pelo dinheiro, num retrato do neo-liberalismo que conduziu à forma conhecida da globalização. A família genética serve de pretexto para revelar outras formas familiares que se manifestam em clubes, etnias ou bairros.
Chega o dia das partilhas e a confusão instala-se. Mãe, filhos e nora, todos discutem por uma “Herança Maldita”. Durante hora e meia de espectáculo os problemas da sociedade moderna passam pelo seio desta família. São personagens avarentas, neuróticas e extravagantes que podem ser qualquer cidadão comum. A peça faz rir, faz rir muito. E também faz pensar. Como todos os espectáculos que a Barraca montou durante a sua já longa existência.
Elenco: Maria do Céu Guerra – Maria Luiza; Rita Fernandes – Maria Pia; Sérgio Moras – Luiz António; Pedro Borges – Luiz Octávio; João D'Ávila – Esmeraldina; Ruben Garcia – Luiz; Eugénio

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Assembleias Municipais podem vir a ter outros poderes



As Assembleias Municipais tais como existem hoje actualmente, não têm grande utilidade, embora comportem um conjunto de competências que a lei lhe confere.
Entre outras, compete ás Assembleias - Aprovar as Opções do Plano e o Orçamento Anual do Município; Apreciar e Votar Contas Anuais do Município; Autorizar a contracção de Empréstimos; Estabelecer taxas municipais e quantitativos; Fixar anualmente taxa Contribuição Autárquica; Aprovar Posturas e Regulamentos Municipais; Autorizar o município a integrar-se em associações e federações de municípios; Aprovar referendos locais; Discutir e Votar Moções de Censura á Câmara Municipal; Tomar posição perante órgãos do poder central sobre assuntos de interesse para o município, etc.
Reúnem ordinariamente 5 vezes por ano - em Fevereiro, Abril, Junho, Setembro e Dezembro, além das Sessões Extraordinárias.
No caso de Seia, este órgão é composto por 59 elementos, dos quais 29 são os Presidentes de Junta.
Actualmente o PS e o PSD discutem no Parlamento nacional uma reforma do sistema eleitoral autárquico e começa a haver consenso num novo modelo, em que poderá deixar de haver uma eleição para a Câmara e outra para a Assembleia, havendo só uma e depois o candidato a Presidente da Câmara vencedor, além de assegurar uma maioria, escolherá os seus Vereadores de entre os vários Deputados Municipais.
Desta forma, serão dados outros poderes ás Assembleias Municipais e aí sim, deixarão de ser órgãos decorativos, onde ás vezes se discutem assuntos relevantes, passando a exercer verdadeiramente competências práticas e consentâneas com a realidade.
Fala-se que este modelo poderá entrar já em funcionamento nas próximas autárquicas de 2009 e se o entendimento for até ao fim, estaremos perante uma reforma importante do sistema eleitoral autárquico que há muito era necessária.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Democracia aberta e participada na Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Seia vai reunir no próximo dia 14 de Dezembro para votar o orçamento de 2008 da Câmara e um vasto conjunto de assuntos agendados para a sessão que deverá demorar o dia todo.
Para além dos pontos agendados, há um período – Antes da Ordem do Dia – para os Deputados Municipais e Presidentes de Junta colocarem questões á Câmara, interpelando-a sobre assuntos que julguem pertinentes.
Por isso e porque eu entendo que a democracia participada é salutar, se os leitores do blogue quiserem colocar alguma questão para eu levar á sessão, onde tenho assento, façam o favor de mas enviarem – sugestões, problemas, realidades, etc.
Depois da reunião do dia 14, deste órgão autárquico presidido pelo ex-Ministro Pina Moura, procurarei fazer aqui o relato da forma como decorreram os trabalhos.

Já agora, quero agradecer as inúmeras manifestações de apreço e simpatia pelo surgimento do blogue, que é mais um contributo para a reflexão de temas á nossa escala e em torno de assuntos que nos dizem respeito.
Está a ser uma experiência encantadora, neste mundo da blogosfera onde há muito para fazer e dizer.
Correspondam e disponham…

Lembrar Fernando Pessoa

…Nossa senhora
Das coisas impossíveis que procuramos em vão

Dos sonhos que vem ter connosco ao crepúsculo, á janela,
Dos propósitos que nos acariciam
Nos grandes terraços dos hotéis cosmopolitas
Ao som europeu das músicas e das vozes longe e perto,
E que doem por sabermos que nunca os realizaremos…
Vem e embala-nos,

Vem e afaga-nos.
Beija-nos silenciosamente na fronte,
Tão levemente na fronte que não saibamos que nos beijam
Senão por uma diferença na alma.
E um vago soluço partindo melodiosamente
Do antiquíssimo de nós
Onde têm raiz todas essas árvores de maravilha
Cujos frutos são os sonhos que afagamos e amamos
Porque os sabemos fora de relação com o que há na vida…

Álvaro de Campos – “Dois excertos de Odes”

Poema para assinalar a passagem do 72º aniversário da morte do poeta.

Fernando Pessoa (13/06/1888 – 30/11/1935)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Gentes e Locais da nossa Terra

A ideia é publicar imagens de pessoas e locais da nossa terra (passe a redundância), numa manifestação de afecto e salvaguarda de aspectos relevantes da nossa identidade enquanto território da serra da Estrela.
Por isso, estou a reunir fotos de pessoas e lugares do nosso concelho de Seia para publicar, numa perspectiva de divulgação das nossas potencialidades cuturais.
Caro leitor, se tiver fotos das gentes e locais, quais paisagens naturais e humanas, que queira ver publicadas, envie para o blogue e serão partilhadas por todos.
Para já publico uma foto de um senense já desaparecido, mas que era muito querido nesta terra. O senhor Joaquim Melo, um homem do folclore que no Feriado Municipal deste ano (3 de Julho) a autarquia homenageou a titulo póstumo.

Joaquim Melo, foi também ensaiador do Rancho de Seia e aqui vêmo-lo a tocar flauta numa das edições da Feira do Queijo de Seia.


domingo, 2 de dezembro de 2007

Imagem com Neve

"Chão do Frade" (Lapa dos dinheiros) - imagem enviada por Pedro Conde.
Imagem de outros tempos, claro! Como dizia o "outro", este tempo só vai bom para as "obras".

Blogue com os leitores

Antes de mais, gostaría de dizer que a experiência com o Blogue me tem entusiasmado. Os serões têm sido diferentes e os temas vão correndo á flor das teclas.
As reações também têm sido positivas. As mensagens que tenho recebido, revelam-se entusiásticas e amigas.
Dos incentivos e sugestões destaco o excentrico Ruben, o Luis Rente, o Romeu, dos "legumes salteados", o Luis do "Oceano das Palavras", o Pedro Conde, a MEC, o Lauro António, o Luis Pedro, o Zé Sério, o Amaro, a Marta, a Salomé, o Carlos, o Manél Zé, ...
É assim que eu pretendo que seja no futuro, provocar interacção.
Cativar.
E como cativar significa "criar laços", aqui estamos para isso, para trocar ideias e perspectivas, em ambiente saudável. Aqui eu vou escrevendo o que penso e aqui vou mostrando imagens que valorizem a nossa comunidade. Também aqui disponibilizo espaço para as vossas ideias e sugestões. Em texto ou imagem. Ideias para publicar, ou ideias simplesmente para relatar em "off".
"Seiaportugal" é um blogue para partilhar com os leitores, por isso não se façam rogados.
Venham daí.
Por Seia.

Em cada 100 crianças de Loriga, 80 querem ir embora

“Em cada 100 crianças e jovens entrevistados em Loriga, 80 disseram que o seu desejo é sair daquela localidade logo que possam”.
Este foi o resultado de um inquérito conduzido naquela vila do concelho de Seia, pelo geógrafo João Luís Fernandes, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
A informação foi dada pelo próprio docente no debate sobre “perspectivas de desenvolvimento do interior serrano”, que decorreu no passado Sábado, dia 1 de Dezembro, no âmbito das comemorações dos 30 anos do Jornal senense “Porta da Estrela”.
Este é um fenómeno que não é novidade para nós, que sabemos que o interior do país está a sofrer grandes “sangrias” em termos populacionais.
É “normal” que os jovens de Loriga queiram seguir as rotas da emigração ou de outros movimentos migratórios para os arredores de Lisboa, como fizeram familiares seus. Todavia, é urgente encarar este fenómeno como um desígnio de todos, políticos e não políticos. Não basta vir o Presidente da República dizer que é preciso fomentar a natalidade, porque ele também já teve responsabilidades políticas e o interior ficou mais interior. No fundo, podemos dizer que toda esta “mazela” começou com as políticas de betão cavaquista! Mas enfim,…
É evidente que isto não vai lá só com lamentos nem com conversa do costume, mas não faz mal a ninguém ouvir de vez em quando especialistas em desenvolvimento.
O debate do Porta da Estrela que decorreu no auditório da Escola Profissional com uma assistência de aproximadamente 80 pessoas, deu-nos um bom retrato da situação actual desta zona do Interior e das inúmeras potencialidades que ela encerra, sobretudo em matéria de património cultural, arquitectónico e paisagístico.
Joaquim Alcoforado, ex- Delegado do IEFP Centro e Docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Universidade de Coimbra falou de Educação e Recursos Humanos. Pedro C. carvalho, Arqueólogo e Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra centrou a sua intervenção na questão do património cultural como vector de desenvolvimento regional da beira interior serrana. Por sua vez, João Luís Fernandes, falou de ambiente e desenvolvimento territorial.
Parabéns ao Porta da Estrela e a toda a equipa pelo 30º aniversário e parabéns pelo livrinho “Poetas da nossa terra” .

sábado, 1 de dezembro de 2007

Seia, era assim em 1996


Fotografia enviada por MEC (Maria Eduarda Colares), onde se aponta o caminho para o CineEco'96 - Seia. Na imagem vê-se Camacho Costa, Lauro António e Frederico Corado.
Infelizmente Camacho Costa já desapareceu do reino dos vivos, mas Seia perpétua o seu nome, com a existência do "Prémio Camacho Costa", no Festival de Cinema.
Lauro António e seu filho, Frederico, são cada vez mais "filhos" desta terra, com a sua ligação, ano após ano, através do Cine'Eco, a esta comunidade.
Incontornavelmente, fazem já parte da "paisagem humana" de Seia!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Imagem de Seia

Busto de homenagem ao Dr. Guilherme, em frente ao Solar dos Botelhos, em plena praça da República, defronte para a capela romana de S. Pedro.
Este ilustre médico, que foi um verdadeiro "João Semana" tem também o seu nome associado á Escola EB 2,3 de Seia.

Imagem de Seia de outros tempos, com neve

Aguarda-se queda de neve na serra para voltarmos a ver imagens como esta, de outros tempos, nas pistas de ski de Loriga - Seia - Capital da Neve.
Os leitores do blogue que tenham imagens de neve de outros tempos, podem enviar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

E se deixar de nevar na Serra?


O clima está mesmo a mudar, de forma drástica e com consequências altamente preocupantes. E não é só nos filmes!
Aqui na serra da Estrela os efeitos são bem visíveis, no dia-a-dia e a cada ano que passa. O tempo já não é o que era e neva cada vez menos. Faz frio no Verão, aquece cada vez mais no Inverno e até as andorinhas andam baralhadas. Este ano, por exemplo, estamos quase no Natal e ainda não nevou a sério. Havia anos em que começava a nevar fortemente no início de Outubro. Há poucos anos atrás, a cidade de Seia autodenominou-se inclusivamente a “Capital da Neve”!


Agora é o que se vê. Ou melhor, que não se vê. Não neva na Serra.
No Sabugueiro, a minha aldeia, há 25 anos atrás, por exemplo, tínhamos que abrir “carreiros” para se passar de umas casas para as outras e às vezes não podíamos vir para o Liceu de Seia porque a neve impedia a passagem. O Sabugueiro está a 1.050 metros de altitude. Agora, quando neva, normalmente é para cima da quota dos mil e quinhentos, ou seja, para cima da Lagoa Comprida.


Os comerciantes queixam-se que não neva, logo que não vendem. Até os pastores cá de baixo, da “terra chã” se queixam que não têm pastos verdes para dar ao gado.
Isto está mesmo mau e cada vez pior. Até o tempo! E quem está fortemente a pagar este descontrolo é o comércio em geral e o turismo em particular.
E nesse propósito, estaremos nós a preparar-nos para estas alterações? Não estará na altura de deixar cair certos mitos de que “a serra é só neve”? É que, segundo sei, o trimestre com maior ocupação de hotelaria na região é o terceiro, ou seja, Julho, Agosto e Setembro. Isso quer dizer que muitos visitantes e turistas querem da serra outras coisas que não o frio e a neve. Por isso, torna-se cada vez mais imperioso lançar outros tipos de actividades para oferecer aos turistas, sem contar apenas com a neve.


Pode parecer fastidioso dizer isto, mas a saída pode estar cada vez mais em projectos de animação turística e cultural. Já há bons exemplos, mas estes precisam de se multiplicar.
A vinda do residente da República por estes dias ao Interior, relançou a discussão sobre a importância do turismo e da cultura para o desenvolvimento da região. É bom que se tenha esta preocupação presente e se faça mais do que tem sido feito. A serra da Estrela não pode ficar para traz.
O Alentejo, por exemplo, está a renascer das cinzas, para o turismo, e como marca pode estar á beira de nos ultrapassar.


Isto não pode continuar assim. É preciso mudar, porque até o tempo já mudou. É preciso fazer alguma coisa mais!




Crónica de Seia, M.J.B. in Jornal Terras da Beira - 28 de Novembro de 2007


terça-feira, 27 de novembro de 2007

Politica sim, mas saudável

Em Seia por norma há um défice de debate político no verdadeiro sentido do termo.
Normalmente passa muito tempo sem que os responsáveis dos partidos políticos apareçam a dizer alguma coisa, a produzir ideias e depois, quando surge uma ou outra opinião, costuma cair o “Carmo e a Trindade”, ás vezes a roçar quase para o insulto gratuito ou a virar para a gincana política.
A política é a arte de esgrimir argumentos para satisfazer os problemas às populações e criar-lhes melhores condições de vida. Para isso há os partidos, que têm pessoas, eleitas para os seus órgãos, para trabalhar e trabalhar nos aparelhos políticos é, além de procurar mecanismos de manutenção do poder, provocar o debate das ideias e o confronto de opiniões, para depois o povo escolher os melhores. E é aqui que julgo que há um grande défice e chega a ser confrangedor, não ver os debates públicos, a decorrer de forma saudável.
Não quer dizer que não haja debate, mas é pouco e o pouco ás vezes é trauliteiro. Veja-se o recente comunicado do PSD sobre o Hospital de Seia, além de vergonhoso é demagógico e desproporcional. Estando a decorrer, como está o debate sobre as valências para o Hospital de Seia, o que seria curial e que merecia aplausos, seria o PSD manter uma posição mais institucional, e colocasse as suas propostas e não partir logo para o insulto barato, dizendo que o “poder socialista mata o hospital de Seia”.
Valha-nos Deus!
Discordar sim, mas partir logo para a ofensiva desta maneira, Não.
Eu próprio no seio do meu partido chamei a atenção para algumas situações que julgava não estarem a ser bem encaminhadas, apesar de algumas incompreensões geradas! Mas as coisas evoluem e o governo do PS está a dar sinais bastante importantes de que quer dar o melhor a Seia em matéria de Saúde.
Agora vir o PSD a utilizar logo o verbo "Mata" e "Esfola", é demais!
Mas esta situação é muitas vezes transversal a outros partidos. A sensatez nos discursos também faz falta e as populações apreciam.
Por mim, que estou a procurar dar passos no plano politico a nível local, na medida em que posso, tenho tentado e vou continuar a tentar enveredar por novas formas de acção politica, para humildemente dignificar a actividade. As minhas prestações, encaro-as sempre numa perspectiva de participação activa e em espírito de missão. Procuro dar á comunidade, através da política, contributos válidos, como já o tenho feito ao longo dos anos, noutros planos.
A vida é assim e sem medo de me expor, porque estar na politica é isso, é estar mais exposto, é subir ao palco e falar, á vista de todos, quer gostem, quer não!
Por isso, aqui estou e estarei neste blogue como em qualquer outro palco.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Imagem de Seia, há 74 anos

Imagem de Seia, em 1933, pintada pelo saudoso Mestre Tavares Correia.

Imagens de Seia 3

Fonte das 4 Bicas. Ex-libris da cidade, ao pé da porta para a serra da Estrela.

Imagens de Seia 2



Estátua Afonso Costa, em pleno centro da cidade, para recordar que este ilustre republicano era natural de Seia, uma cidade que forneceu ao país, ao longo dos anos, várias "estrelas" de constelações diversas.




Imagens de Seia

Imagem do tear, em plena praça Joaquim Fernandes, em Seia, bem perto da ex-Fisel, simbolo de um passado em que o sector têxtil foi actividade predominante no concelho.

Governo aposta na saúde em Seia


A Santa Casa da Misericórdia de Seia já tem “luz verde” da Administração Regional de Saúde do Centro para avançar com a construção de uma Unidade de Saúde, que engloba unidades de internamento de Cuidados Continuados e Centro de Recuperação Global. A referida Unidade, que deverá ficar situada na Folgosa do Salvador, irá possuir a Unidade de Cuidados Continuados, com 30 camas, em quartos individuais. O Centro de Recuperação Global terá as áreas de reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional e de reintegração.
Esta é uma boa noticia que vem de encontro ao que tenho defendido e que é o facto de uma instituição particular de solidariedade ter este tipo de valência, como complemento ao Hospital de Seia. Agora o que se espera é que o Hospital, para além de dever ter também 12 ou 15 camas para este tipo de "cuidados profundos", possa reforçar a cirurgia de ambulatório nas várias especialidades, incluindo oftalmologia, bem como o reforço da medicina física e de reabilitação.

Isto é o que eu acho, e vale o que vale.

Contudo, uma coisa é certa, o governo está a dar mostras de querer apostar na saúde no nosso concelho, como dá também noutras áreas. Esse é um dado indesmentível. O que tem sido mais discutivel, e isso é sempre bom, tem sido o debate em torno das supostas melhores ideias para seguir os melhores caminhos, sem medo de delito de opinião e sem partidarite, porque a saúde assim o exige.

Socrates anuncia autoestradas, e nós?

O Presidente da República veio ao Distrito da Guarda dizer aquilo que nós já calculávamos que viesse dizer. No fundo, Cavaco Silva ampliou para o todo nacional aquilo que todos falamos frequentemente, - que o interior está a ficar desertificado, que é preciso aumentar a natalidade, fixar empresas, apostar no turismo, transferir mais competências para as autarquias, etc.
Tudo meras intenções. O pior é o resto, e o resto é mau, muito mau.
Da nossa parte, aquilo que mais se pede agora é a execução dos famosos Itinerários Complementares (IC’s) para nos tirarem deste buraco em que estamos metidos.
Para já o Secretário de Estado tem dado garantias de que os IC’s vão avançar. Temos razões para acreditar, todavia, temos direito às nossas reservas. È que Sócrates anunciou, ele próprio, nos últimos dias Auto-estradas para o Interior e sobre os famosos IC’s não falou nada. Será que ainda vai anunciar?
E se um dia destes o Secretário de Estado Paulo Campos se vai embora numa eventual remodelação do Ministro Mário Lino, não ficará esta pretenção comprometida?
Não queremos ser aves agoirentas, mas seria imperioso que o Primeiro Ministro viesse a Seia inaugurar o CISE, por exemplo e aí anunciasse o avanço das obras?
É só uma ideia.

sábado, 24 de novembro de 2007

Assuntos nacionais da actualidade

Dos assuntos nacionais que estão na ordem do dia, apraz-me destacar aqui um punhado deles.
O primeiro tem a ver com a passagem das estradas para o domínio de uma empresa pública. Está bem de ver que se trata de uma questão de engenharia financeira. Ou seja, o estado não tem dinheiro para as estradas, logo, passa as estradas para uma empresa e assim pode ir á banca!
Nas Estradas de Portugal ficamos mais descansados, quando é anunciado o nome do administrador da empresa a criar, nem mais do que Almerindo Marques, ele próprio, o mesmo que endireitou as finanças da RTP.
Outro assunto da ordem do dia é a profissionalização dos partidos. Luís Filipe Menezes parece que quer profissionalizar o seu PSD. Faz bem e outros partidos deviam fazer o mesmo. É que a sociedade muda, tudo muda e só os partidos parecem funcionar como há trinta anos atrás.
Por fim, tem-se falado muito de Hugo Chavez, mas o melhor que já li nos últimos tempos sobre o assunto foi a crónica de Miguel Sousa Tavares no Expresso de hoje
http://www.expresso.pt/

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

baile de solidariedade


A Associação Equestre "Entre Amigos" vai levar a efeito esta sexta feira dia 23 de Novembro um baile apoiado e oferecido pelo grupo Alta Frequência, com o fim de arranjar um tecto para esta instituição poder dar aulas de hipoterapia às pessoas com deficiências.
Esta é uma iniciativa meritória da Associação incrementada e dinamizada por Mónica Monteiro.
Compareçam, divirtam-se e colaborem.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Cavaco inaugura Museu em Gouveia

O Presidente da República vai inaugurar no próximo dia 24 de Novembro em Gouveia o primeiro Museu de miniaturas automóveis do país.
Cavaco Silva visitará ainda a Fundação D. Laura dos Santos, em Moimenta.
O museu surge de uma parceria entre a autarquia de Gouveia, Clube Escape Livre, Automóvel Club de Portugal e Fernando Taborda, coleccionador que cedeu a sua colecção de automóveis em miniatura ao museu. Este novo museu dispõe de salas dedicadas à exposição de miniaturas automóveis, tendo algumas exposições permanentes e outras temporárias e temáticas, com uma rotatividade que variará entre os três e os seis meses.No total, estarão expostas entre 2.500 a 3.000 miniaturas. Um outro espaço será dedicado ao fenómeno automóvel, em geral, e será dinamizado pelo Clube Escape Livre. Aqui serão realizadas, trimestralmente, exposições, colóquios ou conferências, relativos ao automóvel.
Esta é mais um complexo ao serviço do turismo cultural que se aplaude.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mergulhadores retiram lixo da Lagoa


Nos dias 17 e 18 deste mês de Novembro, teve lugar uma acção de limpeza na Lagoa Comprida, em plena Serra da Estrela. A diferença desta acção de limpeza foi ser feita num meio pouco usual. Foi subaquática.
Um grupo de 9 mergulhadores liderados por Francisco Borges e Fernando Cardoso com o apoio da MERGULHOCEANO e CASAS da RIBEIRA, efectuou dois mergulhos com a duração total de cinquenta minutos á profundidade de 15,40 metros, com excelente visibilidade, cerca de 5 metros.
Os mergulhadores, além de serem acompanhados de várias trutas curiosas (!) conseguiram uma recolha de lixo de aproximadamente 6 kg. entre garrafas, latas e sacos de plástico.
Foi com muita satisfação que toda a equipa de mergulhadores e organizadores, onde pontua João Trabuco, das Casas da Ribeira, repararam que a Lagoa Comprida está bem preservada do ponto de vista ambiental, goza de excelente saúde!
Agua de boa qualidade, muita quantidade de vida (peixes) e muito pouco lixo.
Estão todos os utilizadores desta lagoa de parabéns.


A equipa de mergulhadores, convidados de João Trabuco, das Casas da Ribeira, numa acção simbólica de limpeza, nos fundos da Lagoa Comprida.

O (pouco) lixo retirado do fundo da lagoa, com as trutas a acenar, aos mergulhadores,...



Dentro da Lagoa, sem frio...

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Itinerários Complementares para Seia e região, já!


Está aí na ordem do dia a discussão lançada pelo governo sobre a questão dos traçados dos futuros IC’s – Itinerários Complementares, no âmbito do Estudo de Avaliação Estratégica para o Desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional da Região Centro Interior.
Para já resulta claro que o governo está a dar sinais bastante positivos do que pretende para o desenvolvimento do interior do país. E o concelho de Seia pode ver finalmente abrir-se a possibilidade de ser desencravado deste buraco em que está metido.
Considerando que o concelho de Seia se situa na confluência de diversos concelhos e no eixo das várias ligações entre si e as principais cidades da região – Viseu, Coimbra, Guarda e Covilhã, não devemos perder tempo e dizer claramente o que queremos. E o que se quer é que o IC6 passe entre a Póvoa das Quartas e Folhadosa, ou Torroselo, iniciando-se aí o IC37 para Viseu e o IC7 para Fornos de Algodres, onde terminará na A25 (Vilar Fomoso-Aveiro).
Nesse sentido, ao governo pede-se a maior urgência na execução destes traçados, cuja falta está a comprometer seriamente a economia regional.
Todavia, entendo que a comunidade local deve por de parte, de forma liminar, a questão dos túneis da serra da Estrela, que em nosso entender apenas servirão como pretexto para se atrasar ainda mais a execução das vias de acesso mais rápido a esta região.
Estas questões devem por isso ser transmitidas ao governo e aos partidos políticos para que se conheça a posição de força de Seia.

Valências do Hospital de Seia


Numa altura em que se discutem as valências para o Hospital de Seia, julgo que é pertinente que as entidades responsáveis saibam ouvir os anseios das populações, antes de serem tomadas decisões que possam não ser as mais adequadas ás necessidades das pessoas.
Para já o que se sabe é que o Hospital vai ser integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados, mas tal decisão pode ser precipitada, podendo por isso ser reivindicadas outras valências mais adequadas e conducentes às expectativas dos cidadãos.
Esta posição resulta do facto de haver em Seia vontade por parte de uma ou mais instituições privadas em criarem este tipo de Unidades de Saúde que englobem unidades de internamento de cuidados continuados, de cuidados paliativos e recuperação global; pelo que não fará muito sentido este tipo de iniciativa no âmbito do Hospital.

De resto, julgo que não se deve correr o risco de se transformar o hospital de Seia num hospital de rectaguarda, ou mais exageradamente, um lar de isosos acamados!
Neste contexto, é também pertinente questionar se vão ser mantidas ou não as actuais valências de Medicina Interna e Cirurgia, porque isso seria ainda mais grave para a satisfação das necessidades dos doentes de Seia e da região.
Por isso e porque se está em fase de discussão de projectos para o futuro do Hospital de Seia, julgo que é oportuno uma posição de firmeza e recomendação de modo a poder dar-se ao concelho e á região os serviços mais adequados em matéria de saúde.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Serra da Estrela. De quem é a marca?


A serra da Estrela como destino turístico tem sido um fiasco autêntico. Isto dito assim de rajada pode parecer cruel e assaz injusto para quem trabalha afincadamente na área, mas a verdade é que, aquilo a que nós assistimos, em matéria de política turística é a uma autêntica manta de retalhos em termos de gestão global do sector.
Vêem-se projectos pontuais de sucesso e pouco mais.
Há 30 anos que se fala que a serra é um gigante adormecido, que tem muitas potencialidades, etc., etc.
Passam os anos e a conversa é sempre a mesma. De quando em vez encomenda-se um estudo, um projecto e o resultado é sempre igual – é preciso avançar com uma estratégia global capaz de dar o dinamismo que o sector merece e carece! O PETUR foi um exemplo recente disso mesmo e é caso para dizer, “tanto trabalho para quê?” É que não deu em nada e gastou-se o dinheiro.
O drama é que os anos passam e não se passa daqui. Da espuma das intenções do colectivo, depressa se vai na onda do “cada um por si”, porque há muita gente a mandar na serra e no sector em verdadeiro espirito de capelinha. São as Câmara Municipais cada uma a puxar para si, é a Turistrela, a AIBT, os Bombeiros, a GNR, e Região de Turismo. Até os Governos Civis – Guarda e Castelo Branco às vezes chocam.
E como é que uma região pode ser vendida se não há uma estratégia global definida! E como é que se define uma estratégia se não há um comando central? Um dono da marca que faz a gestão dessa marca?!
Ainda recentemente o professor Daniel Bessa, que curiosamente está a fazer mais um estudo para a região (?) defendeu, na conferência do Cine’Eco de Seia sobre Desenvolvimento Sustentável, isso mesmo, a existência de uma entidade com plenos poderes e meios para gerir a marca “Serra da Estrela”. E nessa mesma conferência foi dado um bom exemplo prático de como estas coisas funcionam com estratégia e um comando próprio - as “Aldeias de Xisto”, - um projecto de desenvolvimento turístico que abrange 23 aldeias do Pinhal Interior.
A serra da Estrela está farta de palpites e de ideias desgarradas.
A Região de Turismo podia ser a verdadeira gestora da marca “Serra da Estrela” e aglutinar em seu redor todos os outros parceiros, mas não tem capacidade técnica e financeira para o fazer. A menos que a dotem de meios suficientes ou então se crie uma agência que levante esta empreitada do chão.
Tudo isto fica ainda mais complicado quando se ouve dizer que a Região de Turismo da Serra da Estrela irá passar a integrar a Região de Turismo do Centro.
Mas como somos espectadores e não actores deste filme, ficamos a ver da bancada, as cenas deste e de outros capítulos na vã esperança de não andar mais trinta anos a ouvir e a falar do mesmo.

Mário Jorge Branquinho
In Jornal Terras da Beira, Guarda 8 de Novembro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Direcção de Estrada, abandono, gargalhada e publicidade


A aldeia do Sabugueiro, foi desde tempo imemoriais, terra de pastores, perdida na serra da Estrela.
Nos finais da década de 1970 começou a despertar para o turismo, com o surgimento de pequenas lojas de venda de charcutaria e artesanato, impulsionadas na grande maioria por pessoas anteriormente ligadas a outras actividades, nomeadamente ao operariado têxtil.
De então para cá nunca houve uma política de planeamento para este sector turístico, que aos poucos foi emergindo.
Por alturas de Inverno o país inteiro ouvia falar dos acessos condicionados à serra, com a queda de neve a partir do Sabugueiro, ou dos engarrafamentos aos fins de semana na estrada de acesso ao maciço central e pouco mais. Ou seja, esta aldeia turística tem estado ao longo destes mais de 30 anos votada ao abandono por parte das várias entidades responsáveis.
Este lado da serra foi sempre esquecido ao longo dos anos sem que ninguém fizesse nada, a não ser criticar os comerciantes, que foram fazendo pela vida. Comerciantes esses que ainda foram os poucos a animar a economia desta zona, mal ou bem, mas sempre entregues à sua sorte.
Tudo tem passado ao lado desta encosta, quando há muitos anos se pede pelo menos, a valorização do eixo Viseu – Seia – Torre.
Para vermos ao ponto que isto chegou, basta olhar para a estrada da serra – EN 339 - parece um autêntico “caminho de cabras”, agora remediado com a colocação de “railes” de protecção e de uma placa a informar “Piso degradado”. Cosméticas essas quase sempre efectuadas uns dias antes de passar a volta a Portugal em Bicicleta.
Neste quadro terceiro mundista, surge então a gargalhada geral para rematar. A Direcção de Estradas da Guarda notifica os proprietários para pagarem as licenças de publicidade dos seus estabelecimentos. Talvez a verba suficiente para pagar os tais railles de protecção agora colocados numa das estradas mais inseguras do país.
Salvo melhor opinião, as referidas taxas serão cobradas pelo Município, que em devido tempo transferiu tal responsabilidade para a Junta de Freguesia.
Posto isto, os cerca de 50 comerciantes fizeram um abaixo-assinado de protesto e indignação que poderá não ficar por aqui.
O minimo que pedem às diversas entidades responsáveis, é que primeiro se façam as obras mínimas necessárias e se proceda depois aos respectivos pagamentos de taxas e outras licenças, a quem de direito, sob pena de se estar a aniquilar o ganha pão de muitas famílias desta zona.
É caso para dizer que este é um assunto sério de mais para a brincadeira ou,... incompetências políticas!

Mário Jorge Branquinho
In Jornal Terras da Beira, Guarda 23 de Agosto de 2007

Associativismo enfraquece e o combate arrefece


Hoje não venho aqui falar de assunto muito sério.
Estamos no Verão e a época aconselha relaxamento e descanso, na frescura dos dias e das leituras ligeiras, em dias quentes de Agosto.
Quem escreve crónicas em jornais, ainda que esporadicamente, chega ao Verão e procura aligeirar a escrita e assim sendo, o melhor é girar em torno desse chavão que se chama “reflexão em tempo de Verão”.
No nosso caso, o exercício tanto nos pode levar ao muito que fizemos nos últimos meses, como ao que nos devemos propor para os próximos, no putativo afã do contributo para a causa pública.
Pode parecer estranho para quem pensa que não podemos fazer muito pela comunidade, no entanto, há sempre um espaço para o nosso dever de cidadania, para o modesto contributo em prol da dita.
E tanto contribuímos fazendo, como fazendo fazer, escrevendo ou brincando nas entrelinhas do que se vê e se pensa.
Do que se tem visto, sobressai um défice de participação cívica em muitos sectores da sociedade, o que não é de estranhar nos dias de hoje, ou porque não estamos para perder tempo, não ganhar dinheiro, evitar “chatice”, ou outra contrariedade qualquer.
O associativismo, já se sabe, enfraquece e até o combate arrefece. “Já nada é como dantes”, cada um trata de si!
Do que se sabe e do que se vê, pouco estimulo também tem sido dado aos poucos que muito fazem pela comunidade – no clube, na banda, no rancho, no jornal, no bairro, na vida e pela vida colectiva.
Quem não cuida dos seus que se cuide e as ditas entidades oficiais, locais, nacionais e outras que tais, têm uma palavra a dizer, que é como quem diz, precisam de acarinhar os seus para uma sociedade mais dinâmica e uma região mais prospera.
No desapego dos que partem e na indiferença dos que ficam, reina a melancolia desta história toda, a ver medrar o marasmo e a marcar no ferrete os mesmos que ainda vão fazendo.
As terras valem pelas pessoas que têm, pela sua valentia, ousadia, dinâmica e acção empreendedora. O pior é quando o espírito de missão se apaga.
Valha-nos a resistência dos que vão pelo seu próprio pé.

Mário Jorge Branquinho
In Jornal Terras da Beira, Guarda 9 de Agosto de 2007

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

arte no jardim


Esta é uma das fotografias que enviei para o concurso de fotografia da Casa do Castelo, em Seia, promovido pelo Alberto Toscano Pessoa e que tinha como tema "A Arte no Jardim". Tirei-a no Festival de Jardins em Ponte de Lima, que é um evento que merece ser visitado naquela vila encantadora do alto minho.
Como se vê gosto de fotografia e sempre que posso, faço click.
Também gosto de filmar. Estou a preparar um guião de um pequeno documentário, mas disso falarei mais para a frente.
De fotografia conto também falar mais vezes nesta espécie de Caderno diário que é o blogue SEIAPORTUGAL.
Por hoje é tudo, como diria o "outro" e até amanhã, se Deus quiser.

Assuntos da actualidade

Passado o Cine'eco, Seia tem muitos assuntos na ordem do dia.
Desde logo o regresso do "Camilo" da cadeia brasileira para a penitenciária de Coimbra. Esta terça feira foi presente ao Juiz do Tribunal de Seia, com grande aparato policial.
Ao que diz a imprensa, Camilo, ex-gerente do Banco Totta & Açores de Seia terá desviado cerca de 10 milhões de euros.
Outro tema tem a ver com os traçados dos Itinerários Complementares - IC's que servem esta região, começando a ganhar forma duas correntes: uma que defende os tuneis da serra da estrela e outra que não. Palpita-me que vamos ter tema para nos entretermos durante mais uns anos.
O Hospital de Seia parece que vai ter valências que não devia e que perde outras que farão falta.
A Barragem de Girabolhos pode também servir para entusiasmar,... mas os lucros para a região não parecem entusiasmar.
Falta aguardar que o Cantact Center venha a empregar muitos jovens do concelho, senão será mau sinal.

Filme do realizador Brasileiro é o grande vencedor do Cine’Eco

O Filme “Encontro com Milton Santos”, do realizador Brasileiro Sílvio Tendler é o grande vencedor do Cine’Eco 2007 – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente, que terminou este Sábado dia 27 de Outubro em Seia.
Tendo uma entrevista com o geógrafo Milton Santos como ponto de partida e referência, o documentário expõe um pensamento sobre a globalização, necessária e desejada. Discute as distorções impostas aos países pobres que pagam injustamente pelo crescimento da economia dos países ricos e as consequências provenientes dessa lógica do capital, que amplia as diferenças, ao invés de redistribuir as riquezas. Por outro lado, tenta mostrar um mundo novo…
“Encontro com Milton Santos” arrecada assim o Grande Prémio do Ambiente, patrocinado pela Câmara Municipal de Seia, no valor de 3.500 €uros e a campânula de ouro.
Outro grande vencedor do Cine’Eco 2007 é o filme da realizadora da RTP, Anabela De Saint – Maurice – “Grande Hotel”, que recebeu o prémio da Lusofonia, a que corresponde um montante de 2.500 Euros e a campânula de ouro.
O filme fala da inauguração de um Hotel de luxo inaugurado em 1955 em Moçambique que aspirava ser o maior de África. O documentário evoca a história trágica do espantoso edifício, emblema do passado e do presente da cidade da Beira.
O Júri Internacional atribuiu ainda os seguintes prémios:
Prémio “Educação Ambiental” ao filme “Os Campos de Deméter” do realizador norueguês Knut Krzywinski;
Prémio “Água” ao filme “Yandabad” do realizador espanhol Mariano Agudo;
Prémio “Valorização de Resíduos” ao filme “Da Terra das Lágrimas Amargas”, do realizador Japonês Tomoko Kana;
Prémio “Vida Natural” ao filme “Mongólia Selvagem” do realizador australiano Sleina Leger;
Prémio “Polis” ao filme “Portugal – Retrato Social 1” de Joana Pontes;
Prémio “Antropologia Ambiental” ao filme “O Tigre e o Monge” do realizador Austríaco Harald Pokieser
Prémio Vídeo Não Profissional ao filme “Os Detectives da Água” do realizador do Canadá, David Springbett;
Prémio “Camacho Costa” ao filme “No Crepúsculo do Silêncio” do realizador Checo Josef Císarovsk;
Menções Honrosas: aos filmes “Esta Água que vos deixo” de João Tilly, de Seia e “Outros Mundos” do realizador Eslovaco Marko Skop.
O Júri da Juventude atribuiu os seguintes Prémios:
Grande Prémio da Juventude “Na Pele Deles” (Dans Leurs Peau), de Malherbe Arnaud
Prémio “Filme de Animação” – “A Minha Vida Aos 40” (My Life At 40” de Laurie Hill;
Prémio de “Intervenção” – “Encontro com Milton Santos” de Sílvio Tendler;
O Júri Especial “Cine’Eco em Movimento” atribuiu os seguintes prémios:
“Prémio Especial” – “Os Campos de Deméter”, de Knut Krzwinski.
Menções Honrosas: “Fronteiras do Campo” de Cláudia Rodrigues, Pedro Gancho, Francisca Veiga;
“Carpa Diem”, de Sérgio Cannella
www.cineeco.org

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cine'Eco - Festival Internacional de Cinema de Ambiente

Começa na próxima segunda feira em Seia, dia 22 de Outubro, a 13ª edição do Cine’Eco – Festival Internacional de Cinema.
O certame que decorre até ao dia 27, conta com a participação de 59 filmes a concurso, que serão exibidos no auditório do CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela, evidenciando-se o facto de todos eles terem como pano de fundo a temática ambiental. Neste complexo haverá diariamente sessões a partir das 10, 15, 18 e 22 horas.
No Cine-Teatro da Casa Municipal da Cultura decorrerão vários ciclos de cinema, nomeadamente "sessões infantis", ciclo "outras terras outras gentes", ciclo dos clássicos e cinema português.
Das várias iniciativas paralelas destaca-se uma homenagem ao meteorologista Anthímio de Azevedo, que preside ao júri Internacional do festival; a realização de uma conferência sobre Desenvolvimento Sustentável na região Centro de Portugal, duas exposições sobre ambiente, um concerto na abertura com Cátia Garcia "O Fado em 24 imagens por segundo" e um concerto com Rão Kyao "Porto Alto" na cerimónia de encerramento do Festival.
A organização do Cine’Eco está a ultimar os preparativos, augurando boas perspectivas para o festival que pretende ser o melhor de sempre.
http://www.cineeco.org/
http://www.cineeco-seia.blogspot.com/

terça-feira, 16 de outubro de 2007

a primeira imagem


Esta foi a imagem que veio á mão para ilustrar o texto e testar a capacidade do principiante em colocar no blogue em construção.
O azul da água é como o brilho que vai nos olhos do curioso que escreve à procura de si e da melhor forma de construir este "SEIAPORTUGAL".
Depois logo se vê.
Afinal a primeira foto, na Lagoa Comprida é como a primeira vez de qualquer coisa.
E não se trata de saudosismos nem provincianismos. Veio á mão e pronto, atirou-se ao branco do ecran que faz o blogue.
Amanhã logo se vê.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ainda em teste

Navegando ao sabor da escrita e do desconhecido na arte de fazer ou editar um blogue, parace estar, para já, ainda que em fase de experiementação a resultar. Pelo menos pelo entusiasmo. De quem faz isto pela primeira vez. Incerto nos passos e na forma de dar com isto.

Quanto ao resto, aquilo que poderá interessar a quem eventualmente venha ao blogue, o propósito é simples. Falar de Seia, do seu concelho, suas realidades e preocupações. Seia no contexto do país que somos e da região que nos cerca.

Para já vamos por aqui.

segunda forma de abordagem

Vou começar de novo.
Para que conste, este é o inicio de um blogue em teste, a ver se resulta. se se verte para o papel um conjunto de ideias e perspectivas sobre um território de um país. Sobre Seia no Portugal profundo. Algures na serra da Estrela.
Assim vai o teste...