quarta-feira, 3 de junho de 2015

O valor da marca Seia coloca-nos em 79º lugar no ranking das melhores cidades para viver



No universo de 308 municípios portugueses, Seia encontra-se entre as melhores 79 cidades para viver, segundo um estudo da consultora Bloom Consulting, revelado pelo Jornal de Negócios. Lisboa continua a ser a melhor cidade para viver, seguindo-se Porto e Braga.

A lista compara diversos indicadores de natureza económica com um conjunto de 26 perguntas-chave, que agrega o que as pessoas procuram num município a nível mundial.

O ranking foi elaborado através do cruzamento de diversos dados estatísticos, como desemprego, número de hospitais, salário médio, taxa de criminalidade ou dormidas turísticas por município.

 As três categorias em análise são Negócios (Investimento), Visitar (Turismo) e Viver (Talento), ou seja, qualidade de vida, turismo e ambiente. No ano passado Seia encontrava-se em 76º, o que significa que este fenómeno pode ser usado em benefício do desenvolvimento local.


Vale o que vale, mas quando às vezes se referem exemplos de concelhos vizinhos, seria bom verificar a localização de algumas dessas cidades: Oliveira do Hospital - 150º; Gouveia – 140º; Nelas – 136º; Mangualde – 97º e Fundão – 94º.

Apesar de ser um município do Interior do país, e de enfrentar muitas debilidades inerentes à sua localização, a que não é alheia a própria situação financeira do município, não deixa de ser pertinente constatar-se o valor da nossa marca territorial.

É evidente que para este ranking muito terá contribuído a dinâmica empreendida, as infraestruturas construídas, assim como o património cultural e paisagístico, nesta encosta da Serra da Estrela. Não deixam de ter importância os pequenos contributos das iniciativas desenvolvidas e dos esforços empreendidos, que vai da rede de museus, ao CISE, aos eventos das aldeias de montanha, das feiras de produtos e festivais realizados, entre os quais o CineEco, que projetam uma imagem de excelência para o exterior, assim como o contributo das empresas, instituições e escolas. Estas últimas têm tido um papel preponderante, sobretudo no que se refere à excelência do ensino ministrado, começando nas Escolas Básicas, passando pela Escola Profissional, Conservatório de Música e Escola Superior de Turismo e Hotelaria.

Todavia, não pode o resultado deste estudo servir para nos encostarmos à sua sombra, mas antes para aproveitarmos o mesmo para nos servir de alavanca e estimulo para crescer. O mesmo resultado só comprova que Seia tem potencialidades, mas terão de ser ainda mais bem aproveitadas, usando-se de persistência, criatividade e inovação, no quadro do estímulo que permanentemente tem de usar-se, por todos nós.

Ou seja, comprova-se que Seia tem futuro, mas o sucesso depende de nós e o que fizermos hoje terá reflexos no imediato, para o bem ou para o mal.


MJB