domingo, 30 de outubro de 2011

Opíparos pratos, no Sabugueiro


Hoje comi uns torresmos à moda antiga feitos pela Maria do Adriano, no Restaurante Ribeira D’Alva no Sabugueiro, como há muitos anos não comia. Que sabor! Que tempero!
Há trinta anos, pelo menos, este sabor era próprio do dia da matança do porco nas aldeias e hoje recuperei essa memória. E a acompanhar, na travessa, as castanhas piladas, para saborear ainda mais, já que estamos no Outono e porque decorre no Sabugueiro a Mostra Gastronómica sob o signo dos “Sabores de Outono”.

Declaração de intenções: O Restaurante Ribeira D’Alva é propriedade do meu irmão Pedro Banquinho.
Mas, adiante. A Mostra Gastronómica decorre até dia 12 de Novembro e para além do Ribeira D’alva há mais 10 restaurantes de portas abertas, com enorme sucesso pelas iguarias que colocam na mesa.
Quem vai de Seia para a serra, tem logo do lado esquerdo o Restaurante Mirante da Estrela, onde é atendido pela Olinda, que serve os pratos confeccionados por sua mãe, Ivone Dias. Dos vários pratos servidos, é famoso, ali o arroz de carqueja, embora a ementa tenha muito por onde escolher.
Logo a seguir, ainda do lado esquerdo temos o Restaurante do Abrigo da Montanha,
AQUI com um cozinheiro de craveira, que além do bacalhau com pão, confecciona opíparos pratos que vão para lá da banalidade das ementas turísticas.
Do outro lado da estrada surge o restaurante “O chocalho”, onde predominam os grelhados e outras comidas caseiras, seguindo-se do mesmo lado o Monte Estrela, onde a D. Maria do Rosário tanto pode fazer um bacalhau “do outro mundo”, como um cabrito de se lhe tirar o chapéu.
Mais à frente, do lado esquerdo, surge a Casa Martins, onde a D. carmina e a sua simpatia, tanto serve uma feijoca à Lavrador, como um cabrito ou um borrego de se comer e chorar por mais. E uma sobremesa especial – bolo de bolacha como não há nas redondezas.
Do outro lado da estrada, sobranceiro, situa-se o Grelhados da Serra, que como o nome indica tem bons grelhados, mas onde também se pode saborear a truta na grelha ou a chanfana, entre outros.
Mais abaixo, junto ao Ti Rito, está o Nevão, que é famoso pela chanfana e por lá comerem figuras conhecidas do publico português e não só. Como em tantos outros destes restaurantes! É uma casa pequena e aconchegante, onde o requinte dos pratos confeccionados pela São Dias, é servido à mesa pelo marido Filipe Lopes.
Em plena avenida principal, ou rua do comércio, qual centro comercial a céu aberto, surge do lado direito a Casa Mir Alva, talvez o Restaurante mais conhecido aqui por Seia, já que é muito concorrido por pessoas desta região, além dos turistas. A contribuir para isso, está a simpatia e o trabalho do Luís Mestre que sabe cativar com os temperos e sabores da serra mas também do Alentejo,já que Luis Mestre, que reside no Sabugueiro Há mais de 20 anos, é alentejano.
Depois segue-se a Cozinha Serrana, que além das morcelas, tem cabrito e uma imensa variedade de sabores como se pode verificar no seu blogue
AQUI
A seguir vem o Ribeira D’Alva, de que já falei e mesmo à saída para a serra, o Restaurante Casa da Ponte, que além da chanfana, cabrito e outros, tem carne de cavalo!
Com tudo isto, ficamos com muita água na boca, e nem falámos das sobremesas, nem das entradas, nem dos vinhos.
Mas tudo isso, deixamos para provarem e comprovarem, até dia 12 de Novembro, com descontos de 15% e todo o ano, claro!


http://www.sabugueiro.pt/restaurantes.php?pageNum_restaurante=0



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Encontro Distrital de Associações Juvenis em São Romão e Seia



De 28 a 30 de Outubro, vai decorrer em São Romão e na Casa Municipal da Cultura de Seia o XV Encontro Distrital de Associações Juvenis e VI Transfonteiriço.
O EDAJ- Encontro Distrital de Associações Juvenis é já reconhecido como a maior manifestação de jovens e associações juvenis, organizado por uma Federação Regional.
Neste encontro, a organização pretende inovar fazendo uso das características e riquezas endógenas do Concelho de Seia, promovendo a partilha de experiências e opiniões entre os dirigentes associativos e afirmando a Mostra Associativa como momento de excelência de animação.
José Sério da Casa da Juventude D. Ana Nogueira de São Romão e Presidente da Federação das Associações Juvenis do Distrito da Guarda é um dos impulsionadores deste grande evento.


Seia e São Romão somam pontos com a organzação deste escontro que promete mobilizar cerca de 300 jovens portugueses e espanhóis.


BLC3 quer investimento de 700 mil euros para valorizar a Pêra Passa, que também se produz em Seia


A BLC 3, plataforma para o desenvolvimento da região Interior Centro, está a desenvolver um projecto de inovação para valorizar uma das maiores riquezas da região, a Pêra de São Bartolomeu. O projecto pressupõe o investimento de 700 mil euros e candidatou-se aos fundos comunitários da União Europeia.
De acordo com a BLC 3, a Pêra de São Bartolomeu, também conhecida por Pêra Passa, quase desapareceu por falta de investimento tecnológico. Em 1930, segundo um estudo divulgado pela então Direcção-Geral dos Serviços Agrícolas, produziam-se, só no concelho de Oliveira do Hospital – o principal solar da Pêra Passa – cerca de 90 toneladas do fruto. Hoje, num processo que continua a recorrer a métodos ancestrais, este número desceu para as seis toneladas.
O projecto candidatado pela BLC 3 ao QREN prevê a criação de uma unidade piloto que descasca, desidrata, espalma e embala as peras, automatizando todo o circuito que vai desde a produção até à entrada na cadeia comercial.
“Os testes feitos na unidade piloto vão permitir, mais tarde, a industrialização desta riqueza regional e a sua recuperação para o mercado nacional e internacional. A principal zona de produção dos frutos da Pereira de S. Bartolomeu situa-se nos concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua, Seia e algumas freguesias dos concelhos de Viseu, Nelas, Gouveia, Mangualde e Santa Comba Dão”, explica a BLC 3 em comunicado.

A BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro deve-se a uma forte aposta da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital para desenvolver o seu município e a região e dispõe de uma estrutura de excelência com ligação à Universidade de Coimbra, Universidade de Aveiro, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital, Instituto Politécnico de Coimbra, Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, BIOCANT, Universidade do País Basco e Conselho Superior de Investigação Científica de Espanha.



Um exemplo a seguir.



domingo, 23 de outubro de 2011

Câmara de Seia distinguida pelo apoio integrado à família




Uma boa notícia para Seia. A Câmara Municipal recebeu a distinção do Observatório para as Autarquias Familiarmente Responsáveis pelo reconhecimento efectivo do trabalho desenvolvido.


Trata-se uma distinção que tem como critério de análise um estudo aprofundado de cada autarquia, sendo a sua análise da inteira responsabilidade do Observatório.


Este reconhecimento resulta das políticas de família que têm vindo a ser implementadas pelo município em diversas áreas de actuação: apoio à maternidade e paternidade, apoio às famílias com necessidades especiais, serviços básicos, educação e formação, habitação e urbanismo, transportes, cultura, desporto, lazer, cooperação, saúde e outras iniciativas,

Para entregar as Bandeiras às Autarquias, esteve presente o Secretário de Estado da Administração Local, o Secretário Geral da Associação Nacional de Municípios, o Presidente da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e o Representante do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis.


Carlos Filipe Camelo recebeu a Bandeira de Seia, sendo que no Distrito, foi ainda contemplada a Câmara da Guarda.

Estão de parabéns todos aqueles que no município contribuíram e contribuem para a melhoria da condição de vida social dos mais desprotegidos.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vozes de Seia contra o encerramento das freguesias


José Pinto no Blogue da Freguesia da Cabeça faz referência às várias vozes que se levantam contra o encerramento das freguesias rurais do concelho de Seia.

José Pinto, uma voz lúcida no quadro de desenvolvimento do nosso concelho e em particular da freguesia da Cabeça, escreve a propósito:

“Numa altura em que assistimos à voracidade do governo em reformar a Administração Local com critérios demográficos absolutamente imprudentes e com métodos geográficos aberrantes, demolidores, completamente desfasados da realidade, algumas vozes se levantam publicamente na imprensa do concelho de Seia contra estas medidas "de régua e esquadro".

O resto do texto, onde faz referência à minha posição e de Eduardo Brito, pode ser visto
AQUI

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ITINERÁRIOS DA SERRA DA ESTRELA PODEM SER EXECUTADOS COM VERBAS COMUNITÁRIAS


O Movimento MAIS no âmbito da luta travada para a construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela IC6, IC7 e IC37, recebeu recentemente uma comunicação do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de que “está a ser considerada a possibilidade de incluir a execução destas obras no processo de reprogramação do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN)”.

A missiva governamental veio na sequência dos vários pedidos feitos a todos os órgãos de soberania, por parte do MAIS, e os quais mereceram muitas reacções positivas e de forte abertura para a sua execução.

Neste sentido, o Movimento acaba de pedir uma audiência ao Secretário de Estado das Obras Públicas de modo a “conhecer em detalhe toda a situação atinente ao melhor desfecho para estas justas aspirações das populações, numa altura em que estamos cercados por auto-estradas com portagens, e que se necessita de um sinal do Governo no apoio inequívoco às pessoas do Interior do País”.


http://itinerarioserradaestrela.blogspot.com


Escola Superior de Turismo e Hotelaria é do melhor que Seia tem



Do melhor que Seia tem é a existência da Escola Superior de Turismo e Hotelaria do IPG.

Trata-se de uma unidade orgânica do Instituto Politécnico da Guarda já muito consolidada na nossa comunidade. Já lá vai o tempo que era um mero Polo do IPG. Há mais de uma década que é uma escola autónoma com mais de 400 alunos, a funcionar em modernas instalações inauguradas em Dezembro de 2004. Um edifício bem equipado, já que ali funcionam disciplinas práticas, ligadas à hotelaria e restauração, razão mais do que sobrante para que consolide cada vez mais a sua posição no quadro de estabelecimentos de ensino superior. Se se tratassem de cursos de lápis e papel, mais facilmente poderia haver a tentação de deslocar a escola para a Guarda, mas não.

No entanto, a comunidade senense deve manter-se vigilante e procurar contribuir para a valorização desta escola que tem seguido o seu caminho, tornando-se de ano para ano, num centro formativo de excelência, especializado nas áreas do Turismo, da Hotelaria e da Restauração em termos de ensino superior.

E quanto melhor for a escola, tanto mais beneficia o concelho de Seia em particular e a capital de Distrito em geral, pela sua posição de força e pelos ganhos de escala, dado que contribuirá sempre para aumentar a grandeza do Instituto Politécnico e não o seu contrário.

Ainda recentemente uma reportagem do Jornal de Negócios, colocava o Curso de Licenciatura em Turismo e Lazer desta escola como o curso com melhor taxa de empregabilidade nesta área cientifica específica.

Os dados, que foram retirados do estudo “A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior – 2010” do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), colocam a formação em Turismo e Lazer da ESTH/IPG, em primeiro lugar de uma lista de 18 cursos e instituições, com uma taxa de desemprego de apenas 3,7% demonstrando assim os altos índices de empregabilidade alcançado pelos alunos formados nesta licenciatura.

Por isso, eu digo e repito que a Escola Superior de Turismo e Hotelaria, é do melhor que Seia tem em matéria de desenvolvimento local e que em muito valoriza a própria Guarda.


"Crónica de Seia" publicada no Jornal Terras da Beira - Guarda

MJB

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Nenhuma das 10 freguesias do concelho de Seia deverá encerrar

Hoje participei num debate promovido pela Assembleia Municipal de Seia sobre a nova orgânica para as Freguesias, no âmbito da reforma da Administração Local que pretende ser implementada.
Segundo o Livro Verde publicado, o Concelho de Seia ficará sem 10 Freguesias, do conjunto das suas 29. Assim, sem mais! Tudo feito através de critérios delineados em Lisboa e aplicados de forma igual, a régua e esquadro para todo o país.
Óbviamente que cada concelho é uma realidade diferente e as freguesias das grandes cidades do Litoral são bem diferentes das das zonas rurais do Interior. Daí que, cada caso é um caso.
Por isso, defendi hoje nessa reunião que nenhuma das 10 Freguesias do Concelho de Seia deve fechar, e quando muito que feche uma que não foi contemplada. A própria Freguesia de Seia, que tem o seu edifício a 20 metros do edifício da Câmara, podendo discutir-se a melhor formar de agrupar as suas anexas.
À luz deste Livro, a Freguesia de Santa Marinha seria extinta porque, segundo os critérios delineados teria de ter 1.000 habitantes. Como tem 998, por dois habitantes, perderia o estatuto de Freguesia. Não pode ser!
A Freguesia de São Martinho, ali ao lado, também com todo o seu peso histórico e cultural, com perto de 700 habitantes seria igualmente eliminada. Se se lhe atribuir Vodra e Arrifana, por exemplo, já que há muitas afinidades e grande proximidade, poderá facilmente chegar-se a um número próximo dos 1000.
Segundo o critério aplicado à Lapa dos Dinheiros, faltar-lhe-ão 6 habitantes para se manter como Freguesia. Logo, também não será difícil de ultrapassar esta questão.
As Freguesias de Carragosela e Folhadosa, são integradas na categoria de Áreas Maioritáriamente Urbanas (AMU), o que só pode ser um erro, como toda a gente percebe. E é um erro, porque o critério usado é a medição das distâncias à sede do Concelho, que é feita em linha recta, desde o edifício da Câmara ao campanário das igrejas, o que é um perfeito disparate.
Depois temos a Freguesia de Cabeça que fica a 22 Km de Seia e a Freguesia mais próxima fica a 10 km, para não falar das outras freguesias distantes e quase todas com perto de 300 habitantes e com sectores sociais e económicos importantes, como é Sazes da Beira, que possui um Lar de Idosos com 60 pessoas, mais uma população emigrande significativa que começa a regressar.
Por tudo isto e pelo facto das Juntas de Freguesia serem elementos essenciais no desenvolvimento das localidades, para que o nosso concelho não definhe de vez, entendo que se devem manter, além de que a poupança feita não é assim tão expressiva. Resultando em poupança muitíssimo insipiente.
Já quando foi da discussão do encerramento de escolas, também se estabeleceu que em terras com menos de 21 alunos os estabelecimentos fechavam, mas o que aconteceu foi que escolas com 17 ou 18 alunos se mantiveram. Aqui também terá que prevalecer essa lógica, porque enquanto há vida há esperança e teremos de nos bater pela manutenção de pelo menos 28 das nossas 29 freguesias.
Obviamente que esta é uma questão que tem de ser remetida para discussão nas freguesias, em plenários com o povo e com debate na Assembleia Municipal, mas cujo onus não pode ser atribuído à Câmara Municipal, como referiu na ocasião Carlos Filipe Camelo.
Em face disto, vamos ver como serão as cenas dos próximos capitulos, sendo que da minha parte haverá todo o apoio na manutenção das nossas freguesias, porque entendo que são verdadeiras molas reais no desenvolvimento do nosso território e órgãos privilegiados no apoio às populações, dado que são quem está mais próximo das realidades.
Os casos que nos dão relativamente ao encerramento de Freguesias em Lisboa ou noutras cidades de grande dimensão do Litoral, não podem servir de exemplo para fecharem as portas de uma parte significativa das nossas Juntas de Freguesia. Cada caso é um caso!
Por tudo isto e muito mais, teremos de ser determinados na defesa das nossas freguesias, porque não é por aqui que se combate o defice, pelo menos no nosso concelho, como acabei de demonstrar.

domingo, 16 de outubro de 2011

“Le temps des grâces” vence CineEco 2011



O documentário francês “Le temps des grâces / O Tempo das Graças”, de Dominique Marchais, ganhou o Grande Prémio Ambiente do CineEco 2011. O galardão foi entregue esta noite na Casa Municipal da Cultura de Seia, juntamente com os restantes premiados. A noite acabou com um concerto dos Deolinda totalmente esgotado, que encerrou a 17ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela que, pela primeira vez, foi co-produzido pela Zero em Comportamento (organizadora do IndieLisboa).
Conheça aqui o palmarés completo do CineEco 2011.




PRÉMIOS ATRIBUÍDOS PELO JÚRI DA COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
(Ana Isabel Strindberg, programadora de cinema; José Vieira Mendes, crítico de cinema; Pedro Barbosa, biólogo e cineasta brasileiro)

GRANDE PRÉMIO AMBIENTE (no valor de 2.500 €, é patrocinado pela Câmara Municipal de Seia e foi atribuído à longa metragem considerada a melhor entre todas as presentes na Competição Internacional): “Le temps des grâces (O Tempo das Graças)”, de Dominique Marchais (França)

Prémio Especial do Júri: “Under Control (Sob Controlo)”, de Volker Sattel (Alemanha)

Menção Honrosa: “Angst”, de Graça Castanheira (Portugal)

PRÉMIO COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS (no valor de 1.250 €, é patrocinado pelo Programa Gulbenkian Ambiente e foi atribuído à curta metragem considerada a melhor entre todas as presentes na Competição Internacional): “Un monde pour soi (Um Mundo para Si)”, de Yann Sinic (França)

Menção Honrosa: “Casus Belli”, de Yorgos Zois (Grécia)

PRÉMIO ANTROPOLOGIA AMBIENTAL (sem valor pecuniário, foi atribuído à obra da Competição Internacional que melhor aborda a temática da antropologia ambiental): “Cities on Speed: Bogota Change (Cidades Aceleradas: Bogotá em Mudança)”, de Andreas M. Dalsgaard (Dinamarca)

Menção Honrosa: “Unfinished Italy (Itália Inacabada)”, de Benoit Felici (Itália)

PRÉMIO ATRIBUÍDO PELO JÚRI DA COMPETIÇÃO LUSÓFONA
(Óscar Sánchez, jornalista e crítico galego; Sílvia Reis, docente na Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda; Tiago Pereira, realizador)
PRÉMIO CAMACHO COSTA (no valor de 1.500 €, é patrocinado pela Liberty Seguros e foi atribuído ao filme considerado o melhor da Competição Lusófona): “Muito Além”, de Mário Gomes (Portugal / Alemanha)
Menção Honrosa: “Como as Serras Crescem”, de Maria João Soares (Portugal)

PRÉMIO ATRIBUÍDO PELO JÚRI DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CIÊNCIA VIVA
(Patrícia Tavares, membro da direcção do Geota – Grupo de Estudos de Ordenamento e Território e Ambiente; Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica; Valdemar Rodrigues, Doutorado em Engenharia do Ambiente e Docente na Universidade Lusófona)

PRÉMIO EDUCAÇÃO AMBIENTAL CIÊNCIA VIVA (no valor de 1.500 €, é patrocinado pela Ciência Viva e distinguiu a obra da Competição Internacional que, do ponto de vista didáctico-científico, melhor aborda a temática da educação ambiental): “My Favourite Supermarket (O Meu Supermercado Favorito)”, de Ling Lee (Reino Unido)

Menção Honrosa: Bogota Change (Cidades Aceleradas: Bogotá em Mudança)”, de Andreas M. Dalsgaard (Dinamarca)

PRÉMIO ATRIBUÍDO PELO JÚRI DA JUVENTUDE
(Ana Patrocínio, estudante de Design de Comunicação; Carla Pereira, finalista de Restauração e Catering; Hugo Godinho, estudante de Design de Comunicação; Francisco Baptista, licenciado em Media Writing com especialização em Argumento)
PRÉMIO DA JUVENTUDE UNIVERSIDADE LUSÓFONA (sem valor pecuniário, foi atribuído à obra da Competição Internacional que melhor reflecte os interesses e preocupações ambientais dos jovens): “Angst”, de Graça Castanheira (Portugal)

Menção Honrosa: “Un monde pour soi (Um Mundo para Si)”, de Yann Sinic (França)

PRÉMIO ATRIBUÍDO PELO PÚBLICO

PRÉMIO DO PÚBLICO ENDESA (no valor de 1.500 €, é patrocinado pela Endesa. Foi votado por todos os espectadores das longas e curtas metragens da Competição Internacional, Competição Lusófona e secção Guerrilha Verde, e atribuído ao filme que obteve a pontuação mais alta):

“Eco Ninja”, curta metragem de Jonathan Browning (EUA)


Cinema na Serra da Estrela põe o Brasil em Portugal


A Jornalista brasileira Leia Teixeira esteve em Seia no Cine’Eco e escreveu para a revista Amazônias sobre o Festival, destacando a presença brasileira na competição e descrevendo o concelho de Seia, como território atrativo e privilegiado do ponto de vista cultural e ambiental.


Seia assume-se como um local previlegiado de encontro com a natureza. Logo é a cidade portuguesa mais adequada para a realização de um festival de cinema, sobre a temática ambiental. No entanto, a diversidade e beleza da paisagem e do património, bem como da gastronomia e a cultura, constituem igualmente motivos de grande interesse para uma visita turística durante todo o ano.
Para começar Seia fica situada no sopé da montanha, onde no inverno é possível esquiar e praticar desportos de inverno. Mas fica ainda perto de um conjunto de belas vilas e aldeias de montanha, (Loriga, Sabugueiro, Vide), inseridas num ambiente natural, que podem ser pontos de partida para conhecer melhor a região, percorrer itinerários de caminhadas e locais de desportos da natureza.
O conhecimento e preservação do património ambiental da serra da Estrela faz-se ainda através do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (Cise), uma excelente infra-estrutura expositiva, que desenvolve um conjunto de atividades educativas de divulgação ambiental, investigação e promoção turística.
É possível reservar um guia especializado nas várias áreas (geologia, fauna e flora) para melhor conhecermos o maciço montanhoso. A cidade é ainda dotada de um conjunto de equipamentos museológicos e de lazer que constituem um grande exemplo de diversidade: Museu do Brinquedo, Museu Etnográfico, Museu da Electricidade (um excelente retrato da evolução do aproveitamento hidríco na região) e por último um Museu do Pão, espaço perspectivo e histórico deste alimento, que tem ainda um excelente restaurante onde são servidos pratos tradicionais e os mais ricos manjares da região: queijo da serra da Estrela, requeijão, pão, broa, bolo negro de Loriga, vinho enchidos e cabrito.
A par disso e do Cise há ainda um conjunto de equipamentos culturais de grande atração: a Casa das Artes, Biblioteca e principalmente a Casa Municipal da Cultura, um espaço onde são exibidos a maioria dos filmes do CineEco.


O texto pode ser lido na íntegra AQUI


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Lemos, vemos e ouvimos e não gostamos



Hoje ouvi uma conversa de rua sobre a situação actual do país.
Dizia uma pessoa: - Já viste, agora cortam-nos o subsídio de Natal e o subsídio de férias. É só cortar nas regalias e aumentar tudo.
É verdade - retorquiu a outra.
Pois - acrescentou a terceira pessoa – então como é que eles querem aumentar as receitas se as pessoas vão deixar de comprar mais sapatos, mais camisas, vão deixar de ir ao restaurante? Assim não funciona a economia. Asfixiam tudo.
Pois - acrescentou a primeira – assim fecham as lojas porque não vendem, e se fecham as lojas e as outras empresas que produzem, não há impostos e nem há dinheiro para nada.
Pois não – barafustou a segunda pessoa da conversa, rematando – ainda por cima os poucos que resistem vão fugir aos impostos. No final das contas ainda estamos mais falidos do que agora.
Pois sim – assentiu uma delas – e ninguém quer a culpa mas são todos culpados, políticos dos partidos todos, o Presidente da República, os sindicatos que só queriam regalias e até os bancos que só criavam ilusões!
Pois é – penso eu - é mesmo! E não se ouve o Ministro da Economia a dar uma boa nova no incentivo às empresas. Nada!
Do que dá para ver e ouvir, não é assim que em 3 anos lá vamos chegar. Era melhor dar mais anos à Troika para darmos mais vida às pessoas e irmos mais devagar, como diz a Manuela Ferreira Leite, senão quando damos conta já não temos pessoas e aí já não há défice que importe!

Verdes são os territórios do Interior


Hoje, a partir das 18 horas, terá lugar no Espaço Internet da Casa Municipal da Cultura (1º piso) um debate subordinado ao tema – "Verdes são os territórios do Interior”.
Organizado pela CAOS e Município de Seia no âmbito do Cine’Eco, o referido debate contará com a presença de Carla Castelo, Jornalista da SIC e especialista em Ambiente; Carlos Filipe Camelo, Presidente da Câmara Municipal de Seia; Nuno Lacasta, Director do CECAC– Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas; José Manuel Palma, Professor na Universidade de Lisboa e Helena Freitas, Vice-Reitora da Universidade de Coimbra.

Esta tertúlia-debate enquadra-se num projecto mais vasto - o ECO2Seia – que, através de um conjunto de iniciativas, pretende sensibilizar os cidadãos e agentes económicos da região para a importância da eficiência. O principal objectivo é dar a conhecer a um público abrangente argumentos que demonstrem que a criação de riqueza nos territórios do interior passa pelo ambiente, pelo baixo carbono e por uma aposta na sustentabilidade. Para fazer de Seia uma cidade referência em termos ambientais, a Câmara Municipal aderiu ao Pacto dos Autarcas em 2010 (cujo objectivo é implementar as melhores práticas no domínio das energias sustentáveis no concelho) e encontra-se actualmente a elaborar o seu Plano de Acção para a Energia Sustentável, de modo a definir a sua meta de redução para 2020.


A organização convida todos os interessados a participar.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Morro no Altar de Mim", de Ricardo Cardoso no TMG



Mais um artista de Seia merece destaque este mês, no panorama cultural nacional.
Desta vez é Ricardo Cardoso, que durante este mês de Outubro tem patente uma exposição de pintura – “Morro no Altar de Mim”, no Café Concerto do TMG – Teatro Municipal da Guarda.
«Através de 15 desenhos divididos em três painéis, onde o processo criativo passa pela auto representação, e a procura de uma representação corporal expressiva, vai-se dando inicio ao processo de libertação, individualização, desindividualização e intelectualização do ser. Afinal qual o peso do nosso corpo naquilo que somos? », explica o autor.
A exposição tem entrada livre e pode ser visitada durante o horário de funcionamento do Café Concerto.
Ricardo Jorge Santos Cardoso nasceu em Seia no ano de 1982. Tem o curso de Artes e Ofícios da Escola Secundária de Seia e o curso de Conservação e Restauro de Madeiras – Arte Sacra, do Cearte em Coimbra.
Licenciado em Artes/ Desenho na Escola Superior Artística do Porto – Guimarães, trabalha em conservação e restauro. É sócio da Argo (Associação Artística de Gondomar), e membro da Artis (Associação de Arte e Imagem de Seia).
Regista no seu currículo várias exposições individuais e colectivas realizadas desde 2002 em vários pontos do país.
Em 2002 foi distinguido com uma Menção honrosa na área da pintura no 7º Concurso de Arte Jovem na Casa D. Ana Nogueira em São Romão.
Em 2010 foi homenageado pelos artistas de Seia no âmbito da ARTIS IX e ainda nesse ano, participou na Bienal da Marinha Grande e foi distinguido com Menção Honrosa no Agirarte, de Oliveira do Hospital.



Rede Serra de Estrelas, pela excelência


Teve lugar esta quarta-feira em Seia, a apresentação da “Rede Serra de Estrelas”, um portal que reúne algumas das melhores unidades hoteleiras e restaurantes da região, assim como produtores de produtos locais.
Impulsionada por Joaquim Nobre, esta plataforma poderá dar um contributo significativo para atrair mais turistas à região de Seia e da Serra da Estrela, tendo no centro das preocupações a excelência dos serviços prestados e do conforto proporcionado.
Seia e a região tem muito a ganhar com projectos desta natureza. Pela força e pela dinâmica. Pela criatividade e pela implementação de uma ideia que já deu frutos noutros locais e que certamente também dará aqui.
Não podemos só ver as coisas pelo lado negativo e sobretudo em épocas difíceis, como a que atravessamos, é que estas estratégias têm de ser acarinhadas, apoiadas e enaltecidas.
A apresentação desta rede contou com a presença do Presidente da Câmara e de Rui Soares Franco da Essentia e perto de 50 empresários de hotelaria e restauração da região.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

5ª Mostra Gastronómica do Sabugueiro começa dia 15 com “Sabores de Outono”




O Sabugueiro vai acolher de 15 de Outubro a 12 de Novembro a 5ª. Mostra Gastronómica, que envolve 11 restaurantes daquela aldeia turística.
Organizada pela Associação de Beneficência do Sabugueiro, com a colaboração da Junta de Freguesia, Câmara Municipal, Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia, Pão do Sabugueiro e Abrigo da Montanha, a Mostra pretende ser uma iniciativa de promoção dos pratos típicos desta região servidos nos restaurantes locais.
Este ano a referida Mostra vai dar destaque aos chamados “sabores de Outono”, onde os restaurantes vão procurar surpreender com pratos associados a esta época do ano.
Os Restaurantes aderentes situam-se todos ao longo da estrada principal e são: “Mirante da Estrela”, “Abrigo da Montanha”, “O Chocalho”, “Monte Estrela”, “Casa Martins”, “Grelhados da Serra”, “O Nevão”, “Restaurante Mir Alva”, “Cozinha Serrana”, “Ribeira D’Alva” e “Casa da Ponte”.
A organização deixa o convite às pessoas para que visitem o Sabugueiro, a caminho da Serra e saboreiem os pratos típicos num dos seus restaurantes, onde não falta o Cabrito, o Borrego, a Chanfana, o Bacalhau com Pão de Centeio, as Trutas, o Arroz de Carqueja e muitos outros, além do famoso Queijo da Serra, dos enchidos, do presunto e claro, do Pão de Centeio do Sabugueiro.
Durante este período, os restaurantes praticam 15% de desconto nos serviços prestados.

http://www.sabugueiro.pt/




terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fogo e Ferro Forjado














No Foyer do Cineteatro da Casa Municipal da Cultura está patente uma exposição de fotografia que concebi a partir do trabalho desenvolvido na Metalúrgica Vaz Leal, em Loriga.
A referida Exposição insere-se no programa de actividades paralelas do Cine'Eco, retrata a reciclagem do ferro-felho e pode ser vista até ao final de Outubro.

Sérgio Reis, no seu Blogue ARTES VIVAS, fala da referida exposição AQUI



Apresentação "O Mundo Não é um Cinzeiro"


A Universidade Lusófona vai apresentar no CineEco, na próxima quinta-feira, dia 13 de Outubro, o Programa de Empreendedorismo Verde (PEV) e o Projecto das Beatas - "O Mundo Não é Um Cinzeiro" - nas suas componentes científica, tecnológica, pedagógica e de educação e sensibilização ambiental. A apresentação abordará todos os processos deste projecto, explicando os estudos de ecotoxicidade das beatas que estão a ser realizadas nos laboratórios da universidade e o sistema de recolha separativa que está a ser feito no Campus da Lusófona em Lisboa.

O Programa de Empreendorismo Verde está a ser desenvolvido no âmbito do Protocolo celebrado em 2007 entre a Universidade Lusófona e a Universidade da Califórnia, desde o início de Junho de 2010. A missão é a de estabelecer na Universidade Lusófona um programa interdisciplinar, de médio/longo prazo, destinado a servir de plataforma para o desenvolvimento de projectos inovadores na área do Ambiente.

Venha saber mais sobre este projecto no próximo dia 13, às 17h00, no Auditório da Casa Municipal da Cultura de Seia.


(Press realese da organização Cine'Eco)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Artes Vivas

O BLOGUE DOS LEITORES






De Sérgio Reis, autor do blogue ARTES VIVAS, AQUI recebi as seguintes notícias que publico para partilhar com os leitores do blogue:

Steve Jobs
No dia do desaparecimento físico de Steve Jobs (1955-2011), um curtíssimo video (1m e 33s)

AQUI sobre as possibilidades do novo iPhone 4S.mp4. O que era ficção científica há poucos anos atrás, é agora uma realidade - com riscos assustadores. Trata-se da primeira máquina de grande produção com a qual se pode conversar.
Filme Cine'Eco
Os colegas das artes não devem perder o documentário do artista inglês Banksy no Cine Eco, 2ª feira, dia 10, 21.30 horas, no Cineteatro de Seia. “Exit Through The Gift Shop” é o primeiro filme do enigmático artista inglês (que aparece sempre de máscara), estreou no Festival de Filmes de Sundance (21 a 31 de Janeiro de 2010) e foi apresentado extra-concurso no 60º Festival de Cinema de Berlim / Berlinale (11 e 21 de Fevereiro de 2010). No ano passado, chegou a falar-se nele como candidato a um Óscar de Hollywood. Ver: http://artes-vivas-index3.blogspot.com/2010/02/conhecido-pelos-seus-trabalhos-de-rua.html

Exposição
Podem ainda aproveitar para visitar a exposição de fotografia de Mário Jorge Branquinho no foyer do cinema, intitulada "Fogo e Ferro Forjado" (sobre os fundidores e ferreiros de Loriga). É a primeira exposição individual de MJB.

domingo, 2 de outubro de 2011

Cine'Eco traz a Seia realizadores de todo o mundo



No próximo Sábado já começa o Cine’Eco. Toda a programação dia-a-dia encontra-se no site do Festival AQUI . Muitos e bons filmes para ver!

Os filmes a concurso que são falados em Português ou legendados, podem ser vistos durante as tardes no Auditório do CISE e à noite, todos os dias no auditório da Casa da Cultura. No Cineteatro, de manhã há sessões infantis, às 18 horas e às 21:30 horas serão os filmes comerciais e outros extra-competição.

Muitos e bons filmes para quem gosta de Cinema. Está tudo no site.

E depois há actividades paralelas, como sejam o concerto dos The Crow no Sábado dia 8 e o concerto dos Deolinda no outro Sábado, dia 15, com bilhetes à venda.

Também há exposições, tertúlias, workshop’s, como se constata na programação inserida no site.

Seia vai estar no centro das atenções, já que está assegurada a presença de todos os realizadores que concorrem ao festival. Ou seja, todos os dias o público e os jornalistas em particular, terão oportunidade de falar com os responsáveis dos filmes e colocar questões.


Esta era, de resto, uma das pretenções antigas do festival, como é do domínio público e que agora se concretiza.

Por isso não será de estranhar que a comunicação social fale mais do Cine’Eco e de Seia, já que vai andar por aqui “gente de todo o mundo”.


A Câmara fez a aposta, agora o que é preciso é que o público usufrua e participe.


Em Seia falou-se da nova orgânica das Freguesias


Seia esteve hoje em foco nos principais telejornais do país, com as declarações do líder do PS, António José Seguro sobre a nova orgânica das Juntas de Freguesia que estará eminente.



Seguro que veio encerrar um encontro de autarcas que decorreu no CISE de Seia, numa iniciativa da Federação da Guarda e da Concelhia de Seia, assegurou hoje que o partido não aceita a redução das freguesias do interior do país pelo critério do "número de pessoas". "Considero que é importante diminuir as despesas, mas para isso não há necessidade de extinguir freguesias que têm anos de história e fazem parte da nossa identidade", disse na ocasião.


Referindo-se às zonas rurais do interior, António José Seguro que falava para mais de 250 pessoas que “abarrotavam” o auditório do CISE, disse que "só quem não conhece essas freguesias, onde vive tão pouca gente, é que pode dizer o contrário, porque nessas freguesias já levaram o médico, já levaram o professor, a única coisa que resta de contacto com o Estado é o presidente da junta de freguesia".


"Nós não podemos aceitar que o único critério para reformar as freguesias em Portugal seja o critério da quantidade do número de pessoas", acrescentou.


O socialista disse que para o PS "as pessoas estão primeiro, não são os números que estão primeiro": "Isso é para este Governo, para nós são as pessoas".


No entender de Seguro, em vez da extinção, o Governo pode optar pela associação de autarquias, "sempre de acordo e respeitando a vontade das populações e ouvindo os autarcas" de cada local.


Por outras palavras foi tudo isto que também foi dito durante toda a tarde no debate estabelecido e orientado por José Junqueiro, Carlos Filipe Camelo e José Albano Marques.


Por outras palavras, também eu alinhavei uma intervenção, na medida em que não se pode fazer a reforma das freguesias a régua e esquadro, porque há especificidades que é importante atende e há património cultural que vai para além da lógica dos números.


Pela lógica que vem no tal livro branco (ou verde) tornado público recentemente, o concelho de Seia ficaria sem 10 freguesias: - Cabeça (181 habitantes); Lages (273), Lapa dos Dinheiros (294), Santa Eulália (273), Sazes (279), Várzea (249), Carragosela (380), Folhadosa (327), São Martinho (638) e Santa Marinha (998); estas duas últimas por si situarem, imagine-se, na Área Metropolitana Urbana, critério segundo o qual só poderiam ser freguesias se tivessm mais de mil habitantes.


Por aqui se constata que as coisas não podem ser assim, que é preciso dialogar com as populações e fazer as coisas de baixo para cima e não o contrário. Por isso, teremos tempo para falar do assunto e arrumar as questões até Julho de 2012.


Quanto à Lei autárquica, também está em discussão, prevendo-se entendimento entre PS e PSD, falando-se na redução de Vereadores e no reforço das competências da Assembleia Municipal e no facto do Presidente eleito escolher a posteriori os seus vereadores.


Aqui, o assunto parece mais pacífico.

Nota: Depois do Encontro, os autarcas deslocaram-se para o Parque Municipal onde decorreu um lanche convívio, que asinalou a reentré política do PS de Seia.


sábado, 1 de outubro de 2011

Rui Cristino da Silva na Casa da Cultura de Seia


Foi inaugurada esta tarde nas Galerias da Casa Municipal da Cultura de Seia a exposição de pintura “Num Olhar”, de Rui Cristino da Silva.
Cristino da Silva expressa com muito realismo a beleza das paisagens e pormenores que vão desde a Ponte de Sandomil, à Capela de São Pedro em Seia, passando por inúmeros lugares da região Centro.
Seia, surge neste olhar do pintor, como ponto central deste realismo ornamentado em muito simbolismo, quer das cores e da harmonia, quer da poesia entrelaçada nas obras à disposição.

Ponto simbólico da inauguração da exposição foi a leitura de um poema dedicado a Seia, escrito e lido por Mário Cristino da Silva, de 90 anos, pai do pintor Rui Cristino da Silva, de 63 anos.


Rui Cristino da Silva ao centro, com os artistas senenses Xico Melo e Sérgio Reis.



Do seu percurso artístico podemos dizer que Rui Cristino da Silva possui o curso completo da Escola de Artes Decorativas António Arroio e Secção de Belas Artes e o curso completo de Fotografia e Cinema.
É descendente de uma família ligada às artes onde se destacam João Cristino da Silva, pintor da corte do rei D. Fernando II, João Ribeiro Cristino da Silva, pintor, arqueólogo e professor, e o arquitecto Luís Cristino da Silva.
Participou na 1.ª Bienal Luso-Espanhola dos Publicitários, Artes e Letras, na Sociedade de Belas Artes, em Lisboa, e na Real Sociedade das Belas Artes, em Madrid, e nos XII, XIII, XIV e XV Encontros Anuais de Artistas Plásticos, a convite da Câmara Municipal de Sintra.
Entre as exposições individuais, destacam-se as do Museu Regional de Sintra e da Galeria Minerva, em Coimbra. Entre as colectivas destacam-se as do Museu da Marinha, Lisboa, Bienal de Alenquer e Palacete da Condessa de Cuba.

A Exposição pode ser vista durante o mês de Outubro, no seguinte horário: De segunda a sexta-feira das 10 às 18 horas e aos Domingos das 15:00 H às 17:30 Horas.