
sábado, 27 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
2ª fase da Variante pode não ser necessária
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Economia é cultura
Segundo um estudo divulgado, o sector da Cultura já gera 2,8% do PIB, tornando-se num dos sectores mais dinâmicos do país. Este sector tem já um peso económico superior ao têxtil e vestuário e semelhante ao sector automóvel.
Nos subsectores específicos do teatro e dança, o crescimento é de 60%. Porém, é o sector das edições, o que é mais expressivo em termos de volume de negócio.
O património, as artes visuais e perfomativas, a música, a criação literária, o cinema mas também a rádio e a televisão, o software educativo e de lazer, a publicidade, a arquitectura e o design são responsáveis pela criação de 2,8% de riqueza do país.
Romeu Lopes, no seu blogue Legumesalteados fala de Viseu, como a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida, mas que lhe falta uma actividade cultural mais diversificada e sem elitismos.
Manuel Poppe na sua crónica de Domingo no JN destaca a Guarda e não resiste a evidenciar a importância do TMG – Teatro Municipal da Guarda:
domingo, 21 de fevereiro de 2010
O arrogante intelectual
O Arrogante Intelectual (AI) é aquele que pensa que é o centro do mundo. Aquele que julga que só ele é que sabe tudo e os outros são todos burros. É aquele que um dia diz uma coisa e no outro o seu contrário, se for preciso, só porque quer estar sempre no contra, para dar a ideia de que pensa pela sua cabeça e os outros são todos uns atrasadinhos, tugas e tal, que não sabem nem pensam.
Ó ignorância do mundo que não ilumina santas cabeças. Ó alminhas penadas que não vêm para além do óbvio! Ó catano, que isto parece que vivemos no obscurantismo e não produzimos mais do que vulgares ideias. Ó trovas do mundo, que nas trevas embalam os pategos que não passam disso mesmo, fundados e afundados no hino da pateguice, sem que olhem para o que nós iluminados dizemos ou desdizemos! Blá-blá, blá-blá,…
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sábado, 20 de fevereiro de 2010
Eduardo Brito manifesta-se contra decisão do governo
Crónica de Eduardo Brito, ex-presidente da Câmara de Seia sobre a decisão do governo em suspender os IC's da Serra da Estrela.
Ler AQUI
... no blogue do MOVIMENTO DE APOIO À CONSTRUÇÃO DOS ITINERÁRIOS DA SERRA DA ESTRELA.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
The Animals e Richard Galliano na Casa da Cultura de Seia
Alteração última hora
O grupo britânico “The Animals” vai participar no Festival “Seia Jazz & Blues” no próximo dia 26 de Fevereiro (sexta-feira) e não no Sábado, como tem sido anunciado e Richard Galliano que estava previsto para Sexta-feira, terá o seu concerto no Sábado, dia 27 de Fevereiro.
Motivos imprevistos e de força maior, obrigaram a esta alteração de datas, o que leva a organização a pedir desculpa ao público em geral pelos incómodos causados.
Para as pessoas que adquiriram bilhete podem entrar em contacto com a Casa Municipal da Cultura, telefone 238 310 294.

O “Seia Jazz & Blues” que vai na sexta edição, é um festival que decorre na Casa Municipal da Cultura de Seia e para além destes concertos, conta ainda com a iniciativa “O Jazz vai à escola”, Workshop’s, Jam sessions e feira do livro e CD Jazz.
O Município de Seia organiza nos próximos dias 25, 26 e 27 de Fevereiro a 6ª edição do “Seia Jazz & Blues” – Festival Internacional de Jazz e Blues de Seia.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Movimento em movimento

Dado o grande afluxo de pessoas na Feira do Queijo de Seia, aproveitámos para dar visibilidade ao Movimento e à luta.
Porque é preciso manter acesa a chama, tudo o que se poder fazer conta, para que a serra tenha o que merece.
Para já, a petição está a chegar às mil assinaturas.
Temos de continuar a mandar mail's a todos os nossos amigos e conhecidos, porque a onda não pode parar.
O JORNAL DE NOTÍCIAS já traz uma notícia da Agência Lusa:
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Petição a Favor da Concretização das Novas Estradas (IC’s 6, 7 e 37) na Serra da Estrela
Este é o endereço da petição pública que está online e que todos devem subscrever, porque todos queremos mais desenvolvimento para a Serra da Estrela
A decisão do Governo em suspender a concretização da Concessão de Estradas da Serra da Estrela, que inclui a execução dos IC6, IC7 e IC37, é uma “machadada” nas expectativas de desenvolvimento do Interior do País e em especial para os que residem nesta região da Serra da Estrela.
Porque todos os cidadãos têm a responsabilidade de participar nas decisões que lhe dizem respeito, é criado este movimento que se centra nas preocupações com o desenvolvimento do Interior do país, mas fundamentalmente, e neste momento, pela defesa da concretização destes traçados, essenciais ao desenvolvimento da Beira e Serra da Estrela.
Consideramos a suspensão da concretização destes Itinerários Complementares como uma medida fortemente injusta, precipitada, que vem defraudar expectativas e adiar a resposta aos problemas de acessibilidade e de desenvolvimento desta Região.
Independentemente da acção do governo, dos partidos em geral e de outros organismos da administração local, entende-se que a sociedade civil não pode ficar de braços cruzados e aceitar de ânimo leve esta decisão, que é altamente lesiva dos interesses das populações.
Este movimento, que se inicia com esta petição, terá como objectivo atrair todos os cidadãos para o debate e para a realização de acções de reivindicação para a execução dos referidos traçados, a programar nos próximos tempos.
Com a ajuda de todos, haverá força suficiente para repor a justiça no desenvolvimento da Serra da Estrela e assim conseguir a solidariedade e a discriminação positiva constantemente propalada e tão pouco praticada.
Chegou a altura de dizer basta a esta forma de canalizar os fundos públicos apenas para os grandes centros, em detrimento dos povos do Interior do país.
Serra da Estrela, Fevereiro de 2010
Os signatários
http://www.itinerarioserradaestrela.blogspot.com/
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Gastronomia e Futebol

A 4ª Mostra Gastronómica do Sabugueiro, este ano coincide com a época de estágio da selecção portuguesa de futebol na Serra da Estrela, já que Carlos Queiroz optou pela preparação em altitude. Por isso, vamos fazer uma grande campanha, para que as pessoas deste lado (Norte) da serra vão ver os treinos da selecção e aproveitem para se deliciarem com a gastronomia da região. No Sabugueiro, 11 restaurantes promovem a melhor gastronomia, apadrinhada, como sempre pelo chefe Hélio Loureiro, que é também o responsável da “gastronomia” da selecção portuguesa.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Covilhã prepara camas da selecção a 1600 metros e treinos a 600, na cidade
Esta sexta-feira, o presidente da câmara da Covilhã confirmou que a Selecção Nacional vai cumprir na Covilhã o estágio antes da partida para o Mundial de 2010, na África do Sul.
Nas Penhas da Saúde, o assunto está na ordem do dia e até já há quem sugira mudar o nome da histórica unidade turística ali instalada para Hotel das Estrelas..."
Continuar a ler AQUI
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Autarcas da Serra da Estrela pedem audiência ao Governo devido a suspensão de obras
Em face da decisão cruel do governo para com o desenvolvimento da região da Serra da Estrela, ao cancelar por quatro anos a execução dos Itinerários Complementares que estavam previstos, é urgente que todos os partidos saiam à rua em defesa desta causa. É imperioso que todos os orgãos autárquicos dos concelhos desta região toquem a reunir. Que todos os agentes locais se indignem e manifestem. Todas as forças vivas façam valer a sua revolta. Nunca como agora fez tanto sentido e houve tanta necessidade de se criarem movimentos de cidadania, para reivindicar o que a Serra tem direito. Ninguém pode ficar em casa. Ninguém pode ficar indiferente. É preciso lutar com todas as forças, independentemente de partidarites. Não pode ser sempre o Interior a pagar a crise. Que a pague a Madeira, que tem um indice de desenvolvimento elevado. Vamos à luta! Este é o nosso disígnio. Esta é a nossa batalha. Estou pessoalmente envolvido em vários projectos de luta que estão a amadurecer, durante esta semana, para na próxima sairem à rua. Não há tempo a perder. É preciso tocar a reunir. Esta região já esperou trinta anos e não pode esperar mais. É tempo de mostrarmos a nossa força. A força das nossas ideias, das nossas convicções e da justeza das nossas reivindicações. É urgente mobilizar do mais humilde ao mais influente. Todas as formas de luta civilizadas serão uteis. A Serra tem de fazer valer os seus direitos, para não morrermos na praia.
Vamos a isto!
...
Notícias na imprensa sobre este assunto:
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, anunciou na segunda-feira que o Governo vai suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no Orçamento do Estado.
Entre elas está a concessão da Serra da Estrela, com construção do IC 6 (entre Tábua e Covilhã), IC 7 (entre Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres, na A 25) e o IC 37 (entre Viseu e Seia), num total de cerca de 150 quilómetros.
No mesmo dia, a Agência Lusa dá também conta que o Presidente da Câmara de Viseu,
Fernando Ruas (PSD), condenou hoje a suspensão do lançamento da concessão rodoviária de ligação à Serra da Estrela, sublinhando tratar-se de um "investimento estrutural para o desenvolvimento das localidades".Na qualidade de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Ruas não toma posição sobre as anunciadas suspensões de concessões rodoviárias, argumentando
que "a associação respeita muito o que é a autonomia e legitimidade do Governo".
"Se o Governo diz que não há dinheiro, tem que assumir a responsabilidade dos cortes e a associação não se mete nisso. Enquanto autarca de um concelho que é prejudicado, tenho a obrigação de me associar a outros que se sentem prejudicados e levantar a minha voz", sustentou Fernando Ruas à Lusa.
Fernando Ruas acrescentou já ter sido anteriormente contactado pelo autarca socialista de Seia, Carlos Figueiredo, para uma posição conjunta de autarcas junto do Governo.
sábado, 30 de janeiro de 2010
O que faz falta, é dar a volta por cima
Apesar de verificarmos que a Região Autónoma da Madeira reclama o direito a continuar a endividar-se e ainda quer receber 111 milhões de retroactivos que lhe não permitiram gastar no passado. Apesar da produtividade do país não crescer e as exportações também não. Do desemprego aumentar. Da conjuntura internacional não ajudar. Das contas públicas serem cada vez mais desastrosas. Das chamadas “Forças Vivas” e as “Forças Mortas” exigirem cada vez mais subsídios. Mesmo sabendo nós que ninguém vigia os gastos inexplicáveis do Estado e que o Tribunal de Contas não é respeitado. Que o mais fácil a fazer na elaboração de um Orçamento de Estado em tempo de crise é congelar salários e manter gastos supérfluos para alimentar os lóbis e os poderosos. Mesmo sabendo que o dinheiro que a Caixa Geral injectou no BPN daria para um aeroporto ou para reconstruir metade do Haiti. Mesmo sabendo que o IEP – Instituto de Estradas de Portugal vai pagar mais 500 milhões nas auto-estradas ainda antes de estarem prontas e ninguém se importar com este roubo declarado.
Mesmo assim e sempre com pensamento optimista e espírito construtivo, sem desmoralizar, acreditamos num amanhã melhor.
Só não percebemos porque é que temos de ser sempre os mesmos a pagar a crise. Os mesmos que trabalham e não recebem o devido valor, os que querem trabalho e não têm, enquanto a outros, tudo é permitido. Ao nível dos investimentos directos do Estado pelas várias regiões do país é a mesma coisa. E o Interior é mais uma vez esquecido e ostracizado. Brutalmente marginalizado.
Veja-se o caso do concelho de Seia, onde o período actual é dos mais negros do ponto de vista político.
- Situação financeira do município muito complicada;
- Verbas contempladas em PIDDAC quase a zero;
- Retirada de aviões quase eminente;
- Execução dos Itinerários Complementares adiada por quatro anos.
Que mais mal nos pode acontecer? Eu que não sou ave de mau agoiro, nem quero imaginar se um dia destes a ARA não se aguentar. Aí seria mesmo o descalabro total.
Mas não, quero ser optimista e acreditar que os actores políticos vão dar a volta por cima. Actores políticos locais, distritais – que prometeram mundos e fundos – e os políticos nacionais.
No caso da não execução dos traçados rodoviários, anunciada pelo Ministro das Finanças, foi para mim, como será para todas as pessoas desta região, o maior balde de água fria político e a maior desilusão. Mais uma vez o desenvolvimento desta zona do interior atrasa-se uma década!
Quanto a obras que o Estado poderia vir a executar, injectando dinheiro no circuito, cito apenas alguns exemplos que não devem esperar muito, sob pena disto continuar a afundar-se:
- Reconstrução / remodelação do edifício da Escola Secundária de Seia;
- Ampliação do Quartel da GNR de Seia;
- Quartel dos Bombeiros de Loriga;
- 2ª Fase da Variante de Seia;
Estas e outras obras são fundamentais para Seia, além naturalmente dos tais traçados para nos ligarem mais rápido ao mundo.
Por último, lembro que temos de ser optimistas, não nos conformarmos nem nos deixarmos ir na primeira cantiga para nos embalar e ir em frente. Temos de ter a noção de que, além da importância estratégica das opções técnicas, importa agora e cada vez mais a acção política. O Chamado peso politico e institucional.
E da nossa parte, enquanto actores locais, temos de acreditar e pensar também que o Estado não pode fazer tudo e que dispomos de instrumentos aonde recorrer, para empreendermos novos investimentos. Seia precisa de novos alojamentos hoteleiros. Precisa de novas indústrias criativas. Há possibilidade de criar novos negócios e incrementar novas actividades. Não esquecendo, claro, que o Turismo e actividades paralelas são a via prioritária, onde há muito para explorar.
Por tudo isto, abre-se neste ano de 2010 uma nova etapa na história do desenvolvimento económico e social de Seia e Portugal. Para o bem e para o mal!
sábado, 23 de janeiro de 2010
Seia não pode aceitar retirada de aviões
Esta é uma notícia que não pode corresponder à verdade. Recuso-me a admiti-la sequer. Por isso, quer o Presidente da Câmara, Carlos Camelo, quer a Assembleia Municipal, quer o próprio PS de Seia, liderado por Eduardo Brito não podem admitir que tal venha a acontecer. O governo PS tem de discriminar positivamente o Interior, e não pode vir agora com argumentos falaciosos de que Ponte de Sor tem mais condições do que Seia. Antes de ser uma posição económica, esta questão é política, pelo que Seia se recusa, tem de recusar-se a aceitar este “desfalque” e “arrombo” no seu desenvolvimento.
Nem que a população tenha de organizar-se e reivindicar a permanência destes meios aéreos em Seia.
Esta é uma conquista de Seia, é um direito que lhe assiste. Só nos faltava esta, levarem os poucos meios que o aeródromo dispõe, numa altura em que se pedem novos investimentos para o concelho, em face da crise que se alastra. Seia e o PS não podem admitir sequer que o governo Sócrates lhe faça esta “desfeita”. O facto de os aviões aqui estacionarem, para além de cumprir a sua função de plataforma importante no combate aos fogos, devido à sua centralidade, contribuem para algum dinamismo económico, que pouco ou muito sempre ajuda.
Se o Secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco não tem esta visão e não vê a importância que um investimento destes tem para o Interior do país, porque esteve muitos anos instalado na Capital, teremos que recorrer ao Primeiro-Ministro ou mesmo ao líder da bancada socialista na Assembleia da República, Francisco Assis, que até foi eleito pela Guarda. Seia não pode esperar, não pode conformar-se com qualquer decisão apressada deste ou de outro membro do governo, que teimam em não olhar como deve ser para o interior do país.
Alegado agressor ganha Euromilhões na esquadra de Seia
Estranha notícia esta, que acabo de ler no JN:
Um elemento de um trio de assaltantes suspeito de ter esfaqueado um empresário descobriu que era um dos vencedores do concurso Euromilhões enquanto estava na esquadra da GNR.
O suposto agressor descobriu que era um dos vencedores do concurso do Euromilhões desta semana enquanto esperava na esquadra da GNR de Seia pelo fim da audição dos seus dois alegados cúmplices.
O trio é suspeito de ter esfaqueado um empresário do sector dos lacticínios do Sabugueiro, Seia, no distrito de Guarda.
O alegado assaltante, já ouvido esta manhã no Tribunal de Seia, terá ganho 700 mil euros no Euromilhões. Ainda na sala de espera da esquadra, telefonou ao filho para lhe pedir que guardasse o boletim com chave vencedora.
O agora milionário, de Oliveira do Hospital, é acusado de, juntamente com outros dois indivíduos, ter esfaqueado, ontem, sexta-feira, pelas 10.30 horas, “mais de uma dezena de vezes” o empresário do Sabugueiro, de 50 anos.
O agressor entrou no carro da vítima, quando esta saía de casa e esfaqueou-a para conseguir saber a localização de uma pasta que supunha ter dinheiro e cheques do empresário, que conseguiu parar com a agressão ao buzinar.
O trio fugiu, tendo sido localizado horas mais tarde, nas imediações do local do crime.
nota: à hora a que escrevo, os agressores, incluindo este que agora diz que lhe saiu o euromilhões, ainda estão a ser ouvidos no Tribunal de Seia, para se saber quais as medidas de coacção. Uma notícia que vai fazer correr tinta e que poderá dar nas televisões.
Entretanto, para o empresário agredido e sua família, a minha solidariedade neste momento de grande dor e aflição.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Este Sábado, Teatro em Seia

“Em plena crise, num lugar inóspito, no meio do nada, uma empresa que não é fantasma – um Saloon! – tenta prosperar com a sua actividade de serviço público, mas o ambiente não está de feição e o saloon conhece sucessivos donos que, disputando o poder à boa maneira do oeste selvagem, tentam impor a sua lei, mas nunca por muito tempo: incorrigíveis corruptos cedo têm o destino que sabem que merecem.
Catt Pingado, Kid Mocas, Débora Boy, Xerife Olívia, Susy Carioca, Teclas Man, Lulu Quem-me-dera, Speedy Meu, FredySnif e Lucas Rosinha, mais Cavaca, o cavalo com cornos de vaca, são as personagens desta história, destrambelhada, dos nossos dias... ao sabor do velho oeste americano.”
Texto Abel Neves Encenação Graeme Pulleyn Música Carlos Clara Gomes Cenografia Ana Brum Construção de Cenários Carlos Cal Assistência à construção de Cenários Maria da Conceição Almeida Interpretação Abel Duarte, Daniela Vieitas, Neusa Fangueiro, Paulo Duarte e Nuno Bravo Nogueira Direcção de Produção Paula Teixeira Direcção de Cena Abel Duarte Assistência à Produção Susana Duarte Assessoria de Imprensa Paula Teixeira e Susana Duarte Operação Técnica Carlos Cal Cartaz Zé Tavares
Bilhetes Normal: 2,5 €uros,
C/ Cartão M. Juventude e Idoso: 1,25 €uros
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela
Então é assim:
Realizou-se ontem em Fornos de Algodres a Assembleia Geral da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela (CIMSE) que integra os Municípios de Seia, Gouveia e Fornos de Algodres. Esta Comunidade tem um Conselho Executivo, que é presidido pelo Presidente da Câmara de Gouveia, Álvaro Amaro, sendo ainda constituído pelos Presidentes das Câmaras de Seia e Fornos. A sede da Comunidade é em Gouveia. Os objectivos desta Comunidade, à semelhança de mais 23 Comunidades espalhadas pelo país e 2 áreas metropolitas, é executar medidas comuns aos concelhos que a integram, e dar parecer e acompanhar as grandes obras financiadas no âmbito do QREN, sendo que até ao momento, estão já previstas obras para Seia e Gouveia na ordem de 13 milhões de euros.
O outro órgão desta Comunidade é a Assembleia Geral constituída por 13 elementos: 5 eleitos pela Assembleia Municipal de Seia (3 PS e 2 PSD), 5 eleitos pela Assembleia Municipal de Gouveia (3 PSD e 2 PS) e 3 eleitos pela Assembleia Municipal de Fornos (1 PSD, 1 CDS e 1 PS).
No anterior mandato, por consenso a Assembleia indicou-me a mim (do PS) para Presidente, por ser do maior concelho destes 3; o Dr. Manuel Machado do PSD de Gouveia e o Dr. Manuel Gonçalves (PS) de Fornos de Algodres. Ou seja, estavam representados os dois maiores partidos (na altura não havia ninguém do CDS) e os três concelhos e dava-se a Presidência a Seia, dado que Gouveia já tinha a Presidência do Conselho Executivo.
Ora, na reunião de ontem, que entre outros pontos tinha a eleição de nova Mesa, quando tudo faria crer que haveria novamente consenso para equilíbrio dos vários factores - dimensão dos concelhos, distribuição de presidências e equilíbrio partidário, eis que Nuno Almeida, derruba da Presidência o concelho de Seia e entrega-a de bandeja a Gouveia. Ou seja, com a astúcia deste quadro laranja cá da terra, Gouveia que é o segundo concelho da NUT III, a seguir a Seia, passa a ter tudo na sua mão: a Presidência do Conselho Executivo, a Presidência da Assembleia Geral e a sede da CIMSE. Tudo.
Ou seja, Nuno Almeida trocou o interesse do concelho de Seia pelo interesse partidário, fomentando uma lista que apenas contemplou representantes do PSD. E nessa ânsia, nem sequer procurou ao menos para si e consequentemente para Seia a Presidência desse órgão. Era perfeitamente normal e compreensível que reivindicasse para si a Presidência da Mesa, já não digo para mim que sou do PS e Seia teria ganho, e haveria equilíbrio intermunicipal, mas a “negociação” em que se meteu, (quando teria sido preferível o consenso) levou-o a que Seia fosse relegada para terceiro ou quarto plano.
Uma triste cena, que só não tem contornos desastrosos, porque as consequências são apenas do foro simbólico do quadro político, já que em termos práticos nada se perde! Apenas se cria este “fait divers” político que dá para ver o calibre político desta personagem que quanto mais experiência tem, mais tiros dá no pé.
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Nota 1: Falo neste assunto publicamente, porque os munícipes têm o direito de saber o que se passa na Comunidade Intermunicipal.
Petição em defesa da Casa de Santa Isabel
A quinta do formigo em São Romão - Seia, é um local de grande harmonia natural, onde se encontra a Casa de Santa Isabel (uma casa de ajuda a crianças com deficiências) e os seus dirigentes manifestam a sua preocupação com a possibilidade deste traçado.
Perante esta petição que está aí a circular, questionei hoje o Presidente da Câmara de Seia. Carlos Filipe Camelo informou-me que já visitou a Casa de Santa Isabel e que neste momento, o Instituto de Estradas de Portugal está a estudar a melhor solução para o referido traçado, não havendo neste momento qualquer decisão tomada. Além de que, garantiu o autarca, quando houver soluções, e será sempre mais do que uma, as pessoas e as instituições serão auscultadas. Quanto à petição, disse-me que os dirigentes da Casa de Santa Isabel lhe falaram antecipadamente desta iniciativa, e que se trata de um direito que assiste à comunidade. Por isso, digo eu, qualquer solução que venha a ser apresentada, tem de ter em conta a importância da casa de Santa Isabel no quadro social do concelho, e da boa harmonia ambiental a que tem direito, pelo que não passe pela cabeça de qualquer técnico iluminado do IEP que qualquer estrada parta ao meio esta comunidade terapêutica. Antes de haver IEP já havia Casa de Santa Isabel. E claro, relativamente à Câmara Municipal, estamos certos e tranquilos de que optará sempre pela melhor solução para todas as partes.
http://www.petitiononline.com/formigo/petition.html
Curso de iniciação teatral na Casa da Cultura de Seia
A Casa Municipal da Cultura de Seia vai levar a efeito um curso de iniciação teatral que decorrerá de Fevereiro a Junho, e que se destina a todo o público interessado.
O curso será orientado pelo encenador Alexandre Sampaio funcionará em horário a definir no seio do grupo de participantes, prevendo-se uma sessão semanal de 2 horas e meia.
As inscrições são gratuitas e estão abertas na Câmara Municipal, mas também podem ser efectuadas pelo telefone 238 310 236, por e-mail
Recorde-se que este é o 5º curso organizado pela Casa da Cultura de Seia, de onde tem resultado vários trabalhos de apresentação ao público dando corpo ao Grupo “Sena em Palco”, entretanto criado.
Extensão Cine'Eco em Seia
Nesta espécie de Extensão do Cine’Eco em Seia, o Município pretende dar oportunidade ao público que não teve oportunidade de ver os filmes durante o Festival, para agora o fazer.
Nestas extensões de Seia já foram exibidos os documentários “Pare, Escute e Olhe” de Jorge Pelicano e “Os últimos moinhos” de Luís Silva. Desta vez, serão exibidos os seguintes filmes:
+ 1°C
Realização: Dénes Ruzsa (Hungria, 2009); Argumento: Dénes Ruzsa; Música: Marcell Takács; Fotografia (cor): Dénes Ruzsa; Montagem: Fruzsina Spitzer; Som: Marcell Takács; Duração: 2 minutos
A Lua Partida ao Meio
Título Original: A Lua Partida ao Meio (Seia, Portugal); Realização: Humberto Martins (Portugal, 2009); Argumento: Luís Martins; Música: “Lua partida ao meio” de Maria João e Mário Laginha; Fotografia (cor): Luís Martins; Montagem: Luís Martins; Animação: animação criada usando a técnica de recorte; Duração: 3 min 4 seg.;
Um Rio Invisível
Título Original: Um Rio Invisível (Brasil, 2008); Realização: Renata Druck; Argumento: Daniel Chaia; Produção: Instituto Itaú Cultural; Música: www.premiumbeat.co; Fotografia (cor): Janice D´Avila; Montagem: Alexandre Taira e Renata Druck; Som: Roberto Freitas Barbosa, Otávio Lemes Neto; Duração: 24 minutos; Prémio Água Cine’Eco 2009
Fragmentum Natura
Título Original: Fragmentum Natura; (Portugal, 2009); Realização: Pedro Sena Nunes; Argumento: Rodrigo Leal Nunes; Produção: Associação Vo’Arte; Música: Nuno Costa; Fotografia (cor): Fábio M. Martins, Rodrigo Leal Nunes; Montagem: Fábio M. Martins, Mariana Correia; Som: Fábio M. Martins; Duração: 7 minutos;
Arrakis
Título Original: Arrakis; Realização: Andrea Di Nardo (Itália, 2008); Argumento: Andrea Di Nardo; Locução: Silvestro Capelli; Música: Leonardo Marzagalia, Xinarca; Fotografia (cor): Andrea Di Nardo; Montagem: Andrea Di Nardo; Som: Andrea Di Nardo; Duração: 23 minutos; Prémio Especial do Júri Internacional Cine’Eco 2009
sábado, 16 de janeiro de 2010
Seia no Programa das Festas da RTP
Apesar deste directo que deu agora no “Programa das Festas” da RTP, ter sido de pouca duração e em televisão, 5 minutos podem ser preponderantes, a imagem que foi passada da serra, foi a de uma região de progresso, de paisagem, de conhecimento, de criatividade e de grandes empreendimentos.
Seia esteve em destaque, apesar da representação ser de toda a região. Viu-se e ouviu-se a Tuna da Escola Superior de Turismo, falou-se do Museu do Pão e do muito que a Serra tem para oferecer, para além da neve. Enfim, de uma serra pintada de mil cores, que se oferece todo o ano.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Director Centro Emprego Seia
A história da nomeação do Director do Centro de Emprego de Seia está mais uma vez no centro das conversas cá da cidade, por se revestir de alguns episódios rocambolescos.
Eduardo Gaspar, que substituiu em 2007 Mário Júlio Pinto, terminou a sua comissão de serviço no final do passado mês de Dezembro. Entretanto, dentro de dois ou três meses, segundo dizem, será aberto concurso público para o preenchimento do lugar que vigorará durante três anos. Ou seja, agora, e para que não haja um período de vazio, terá de ser nomeado um Director Interinamente para estes 2 meses.
Sabe-se já há algum tempo que o responsável de Coimbra terá endereçado o convite a João Viveiro, que já foi Deputado Municipal pelo PS, mas que estará numa fase ascendente para a Direcção da EB 2,3 Dr. Guilherme C Carvalho, onde também já foi Director aqui há uns anos, antes de Fernando Horta. Ou seja, ter-lhe-ão oferecido uma espécie de presente envenenado, dado que ao aceitar ir para o Centro de Emprego 2 ou 3 meses, corria o risco de, quando voltasse à escola, já não ter oportunidade de correr para a sua liderança. Por isso, e ao que se ouve falar, poderá não aceitar o lugar.
Logo, há que procurar outra solução. E o grave da questão é que os senhores de Coimbra, poderão mais uma vez optar por uma solução que não seja de Seia, vindo um iluminado de Viseu. E a confirmar-se este cenário, é caso para perguntar se em Seia já não há homens (ou mulheres)?!
E que palavra terá para dar, sobre tudo isto, Eduardo Brito, que é Presidente do Partido em Seia? Terá sido o último a saber das movimentações e contactos?
Ao que se sabe, todos os outros Centros de Emprego já resolveram o problema das nomeações, só Seia permanece num impasse. E agora, a questão terá de ser resolvida até à próxima sexta-feira, para arrumar o assunto. Por isso, fazemos votos para que se opte pela melhor solução, porque não estamos em tempo de brincar às nomeações, porque a vida económica e social está cada vez mais complicada e o cenário actual na nossa comunidade não se compadece com malabarismos, porque isto não é um concurso do QUEM QUER SER,… DIRECTOR.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Dancetaria, aos Sábados, em Seia
Para quem gosta de dar um pé de dança, aqui está uma boa oportunidade para o fazer, aos Sábados à noite. Bora lá!
Entrevista ao novo Presidente da Câmara de Seia
A primeira entrevista, mais ou menos de fundo dada pelo novo Presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo foi dada ao Jornal "Detectives da Informação" da EB 2,3 Dr. Guilherme Correia de Carvalho.
Porque achei interessante, falei com o Professor Luis Rente e depois de obtida a devida autorização, aí está a entrevista conduzida pelos alunos Maria Branquinho (minha filha), Carolina Diogo, Catarina e Marta Kriphall.
ENTREVISTA COM O SR. DR. CARLOS FILIPE CAMELO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SEIA
“ … acho que a escola de hoje não é melhor nem é pior que a escola do meu tempo: é uma escola diferente em que os jovens possuem competências e qualificações consentâneas com a realidade do nosso tempo”- afirmou o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Seia a uma equipa de jornalistas do “Detectives da Informação” – Jornal da EB 2,3 Dr. Guilherme C. Carvalho, Seia constituída pela Maria Branquinho, a Carolina Diogo, a Catarina e a Marta Kriphall.
- O que pensa da Escola da actualidade?
- Como sabem também sou professor. Desempenho agora a função de Presidente da Câmara por força da votação dos senenses em recentes eleições. Devido às minhas origens profissionais tenho uma ligação à escola que perdurará no tempo e, talvez ao contrário de algumas pessoas da minha geração (e mais velhos), não sou daqueles que diz que na escola está tudo mal e que no nosso tempo é que era bom, que nessa altura se aprendia tudo e agora não se aprende nada. O mundo mudou e com ele a escola também mudou e tem que se adaptar à nossa realidade actual. Por isso, acho que a escola de hoje não é melhor nem é pior que a escola do meu tempo: é uma escola diferente em que os jovens possuem competências e qualificações consentâneas com a realidade do nosso tempo.
- A Escola hoje em dia é mais ou menos exigente que a de antigamente?
- Pois foi precisamente isso que eu quis dizer. Eu acho que a escola hoje não é mais nem menos exigente. Vocês hoje têm conhecimentos em determinadas áreas muito maiores que no meu tempo. Na época em que eu andei na escola a maior parte não tinha condições de seguir os estudos ficando pela quarta classe, o quarto ano de hoje. As pessoas sabiam coisas que lhe podiam ser úteis para o desempenho das suas profissões. Hoje aprendem-se conteúdos de acordo com as exigências do mundo actual.
- Em termos de condições acha que a nossa escola corresponde às exigências dos jovens da actualidade?
- Penso que sim. Há sempre um caminho que é necessário percorrer, mas de uma forma geral, o que eu penso é que, no concelho de Seia tem havido uma grande preocupação para que as escolas, em termos de espaço físico e de equipamento, estejam adaptadas às exigências do mundo de hoje. Acho até que houve um caminhar muito rápido, e a escola mudou muito para melhor, democratizou-se, independentemente da origem social dos seus utentes, e também em termos de espaço. A escola procurou muito aquilo de que os políticos falam hoje que é a coesão social e, nesse aspecto, acho que os nossos governantes estão de parabéns porque a escola, nos últimos anos, evoluiu muito.
- Concorda com a construção do Centro Escolar de Seia?
- Não sei se sabem que eu fui um dos responsáveis pela decisão de construirmos esse Centro Escolar. Não fui o único porque, como vocês sabem, faço parte de um órgão que se chama Câmara Municipal. Nessa altura era Vice Presidente da Câmara. Essa foi uma decisão muito ponderada, pois consubstanciou um investimento significativo, na ordem de mais de 3 milhões de euros e a preocupação que esteve presente foi a de garantir uma melhoria das condições mormente para os alunos do 1º ciclo que assim obtiveram melhores condições de trabalho e aprendizagem, com espaços mais amplos para brincar e estudar. O Centro Escolar é aquele espaço que vocês, concerteza, gostariam de ter tido nos vossos primeiros anos de escolaridade.
- Que vantagens e desvantagens existem nesse tipo de escola?
- As desvantagens são mais no sentido da integração dos mais velhos que precisam dum tempo de adaptação mais alargado que os próprios alunos. E isto porque estes elementos sempre oferecem alguma resistência à mudança. As vantagens que eu vejo são as de se dotarem estes espaços de condições, se não ideais pelo menos perto disso, de modo a que vocês, alunos, possam aprender de uma forma tão fácil quanto possível e terem condições óptimas para o sucesso educativo. Aproveito até para vos informar que outro Centro Escolar está em construção, que é o Centro Escolar de S. Romão, que vai dar melhores condições às crianças daquela zona do concelho. Pensou-se na construção de um outro em Paranhos, projecto que está a ser repensado por força das alterações em termos demográficos por que passam as localidades destas nossas regiões de montanha – teremos que verificar da pertinência de um investimento desta dimensão dado o risco de a muito breve prazo não haver crianças que o justifiquem.
- Acha que o património de Seia está bem preservado?
- Falemos então de Seia, em termos de concelho. Uma certa escassez de património edificado é compensada na nossa região pela grande riqueza que possuímos em termos de património natural. Relativamente ao património construído parece-me que está bem preservado fruto de intervenções da autarquia local em parceria com outras entidades e instituições. Não se poderá dizer que está tudo bem, pois sempre vão surgindo necessidades de pequenas intervenções, numa atitude que é de respeito pela História, pelo legado dos nossos antepassados e até por nós próprios já que o património a todos pertence.
- Acha que Seia é um bom ponto de turismo, ou há algo a melhorar?
- Este tema Turismo em termos de criação de riqueza e fonte de bem-estar para as populações é um aspecto muito discutido pelos políticos e nem sempre estamos de acordo. O Turismo pode ser uma forma de criar riqueza e condições de sustentabilidade ao nosso concelho, mas em minha opinião, não podemos pensar o desenvolvimento do concelho só à volta do Turismo, já que se trata de uma “indústria”, como eu gosto de dizer, criadora de riqueza que deve ser desenvolvida em complementaridade com outras formas. Não podemos esquecer a indústria têxtil, a produção de energias renováveis, hoje tanto na moda, que já existe no nosso concelho, através dos aerogeradores que produzem uma energia limpa, por via do aproveitamento da força do vento. A nossa região teve também a produção de energia eléctrica através da nossa riqueza hídrica (comemoram-se este ano 100 anos da criação de uma grande empresa de produção de energia hidroeléctrica – a Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela). Portanto, é através da conjugação destes factores que se poderá criar aquilo que se chama um desenvolvimento integrado e sustentado, quer dizer, a utilização racional daquilo que a Natureza nos oferece sem pôr em risco o futuro daqueles que hão-de viver depois de nós. Gostaria ainda de dizer que o Turismo não tem sido desenvolvido da forma mais correcta, já que temos feito uma venda sazonal da nossa região, na base do turismo da neve. Precisamos vender a nossa Serra durante todo o ano e é aí que temos que apostar – um turismo da natureza em todas as estações do ano. Precisamos também criar equipamentos, como o CISE, que suporta o chamado turismo científico, que não tem sido explorado convenientemente. Temos tido já conferências internacionais e há um conjunto de estudos que estão a ser desenvolvidos no CISE em colaboração com Universidades do nosso país – por exemplo, as plantas aromáticas que nos trarão a breve trecho mais-valias para o nosso concelho.
- Acha que os produtos típicos da serra da Estrela estão bem caracterizados como símbolos de Seia e da região da Serra da Estrela?
- Penso que ainda não. Os produtos que chamamos de endógenos, como o queijo, o pão, o vinho, o cabrito são produtos muito nossos que devemos não só preservar mas identificá-los de forma rigorosa, o que passa pela certificação desses mesmos produtos. Como isso nem sempre acontece ainda se vende por aí muito “gato por lebre” como diz o povo. Temos que dar tempo ao tempo de modo a podermos dar boas condições às pessoas que se dedicam a estas actividades, com a criação de mais postos de trabalho, donde provém afinal toda a riqueza.
- Pretende continuar com a Fiagris, o FootPáscoa, a Feira do Queijo, o Cine Eco, as Jornadas Históricas, entre outros?
- Os certames que enuncias pretendo continuar a desenvolvê-los surgindo a autarquia como motor desses eventos mas sempre na perspectiva do envolvimento de novas parcerias. Outros que realizámos no passado que não tinham muita aceitação por parte das pessoas, vamos deixar de realizar. Nós temos em Seia uma Empresa Municipal de Cultura que tem como função implementar a politica cultural do concelho. Vamos fazendo sempre avaliações, como vocês na escola, para verificarmos se devemos continuar, alterar aqui ou ali, ou até se os eventos não se devem realizar. Aliás, existem já situações e exemplos desses.
- Que vantagem trazem a Seia, esses eventos?
- Há dois tipos de eventos, os de grande dimensão como a FIAGRIS ou a Feira do Queijo, nos quais a Câmara se empenha. Outros eventos menores como espectáculos musicais, de dança ou de teatro. Aí tem que haver uma preocupação de agradar a todos os públicos, sem olhar aos nossos gostos pessoais, pois todos nos merecem o mesmo respeito. Aqueles trazem preocupações mais vastas já que consubstanciam outros eventos paralelos, com reflexos no Turismo e nas repercussões económicas no comércio e indústria locais.
- Muito Obrigado pela sua disponibilidade em receber as “Detectives da Informação”.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Selecção de Futebol, para Seia e em força
Todavia, não deveríamos baixar os braços e tentar trazer a selecção para este lado de cá, nem que seja por um dia, porque temos condições - Estádio, hotéis e equipamentos culturais de qualidade.
É que a Câmara da Covilhã, bem como o Fundão e outros Municípios não quiseram alinhar na nova configuração deste organismo turístico e ficaram de fora. Logo, não faz sentido que a sede da TSE esteja numa cidade que não pertence à instituição. Pode parecer tolice, mas é verdade. E sendo assim, Seia devia colocar já, de imediato, instalações à disposição do organismo dirigido por Jorge Patrão e ao qual pertence o senense José Belarmino Mendes. É nestas ocasiões que podemos fazer valer a ousadia, como a de tentar que a selecção venha ao menos um dia treinar ao estádio de Seia e fazer com que a comunicação social fale de nós e nos promova. Os craques podiam aproveitar para visitar os museus, o Cise e,… beber um copo na tasca das quatro Bicas!
Câmaras da Serra unidas na promoção,... na BTL
Num stand completamente novo, com um design moderno e apelativo, o TSE, a Câmara de Seia e as autarquias da Guarda, Meda e Trancoso, participantes habituais na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, apresentam uma imagem renovada da serra da Estrela, concentrando num único stand as diversas potencialidades turísticas da região da serra da Estrela, ganhando assim maior expressividade junto do mercado turístico.
Esta é uma notícia que agrada ler, como agrada saber que há municípios que percebem a vantagem de se unir para se darem a conhecer. E a Serra da Estrela é tão pequena e as despesas tão grandes, para uma Câmara só por si se apresentar a promover.
Este é um exemplo a seguir mais vezes e que se recomenda sobretudo no sector turístico.
Ximenes Belo em Seia
O Bispo D. Ximenes Belo vai estar em Seia no próximo dia 20 de Janeiro, pelas 15 horas no Auditório do CISE, para participar nas III Jornadas do Conhecimento que são organizadas pela empresa Galeria Paz de Espírito, entre os dias 18 e 25.
Este ano as Jornadas são dedicadas ao Ano Sacerdotal e ao longo de seis dias, os participantes são convidados a reflectir sobre a “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do Sacerdote – Missão e Ministério”.
www.pazdeespirito.com
Filmes Cine'Eco
Para as referidas sessões o município irá mobilizar escolas e IPSS, sendo esperadas 80 pessoas por sessão.
No dia 21 de Janeiro, desta vez no Cinema de Seia decorrerá mais uma sessão com documentários do Cine’Eco 2009. Desta vez serão exibidos as seguintes curtas:
+ 1°C
Realização: Dénes Ruzsa (Hungria, 2009); Duração: 2 minutos;
A Lua Partida ao Meio
Realização: Humberto Martins (Seia, Portugal, 2009); Duração: 3 min 4 seg.;
Um Rio Invisível
Realização: Renata Druck; Duração: 24 minutos; Prémio Água Cine’Eco 2009;
Fragmentum Natura
Realização: Pedro Sena Nunes; Duração: 7 minutos;
Arrakis
Realização: Andrea Di Nardo (Itália, 2008); Duração: 23 minutos; Prémio Especial do Júri Internacional Cine’Eco 2009;
A entrada é livre e é uma oportunidade para quem não viu estes filmes em Outubro no Cine'Eco, poder agora vê-los.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Largo da Feira de Seia
Agora o Largo da feira em Seia é sempre limpo às quartas-feiras à tarde, impreterivelmente até às 17 horas. A informação foi-me prestada pelo Vereador Jorge Brito, na sequência do texto publicado há uns dias atrás aqui no blogue e a propósito do que se passa também no Largo da Feira de Viseu.
O autarca acrescentou ainda que esta limpeza já é feita, praticamente desde que a nova Câmara tomou posse.
Ora aí está uma boa notícia. Se durante a manhã os feirantes deixam plásticos e cartões no largo da feira, (o que apesar de tudo não é correcto) à tarde os serviços camarários passam e limpam.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Cantares de Janeiras em Seia

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Bairrismo nocturno
Há quem diga que está no sangue das pessoas e que umas manifestam o sentimento, outras não. Seja como for, o sentimento persiste. A bem da região.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Lixeira no Largo da Feira
É possível que a Feira de Seia venha a mudar de sítio, para a entrada da cidade, mas tanto num lado como noutro, os feirantes têm de ter civismo e deixar o largo limpo. Imaginem se os outros comerciantes de Seia deitassem também para a rua os sacos de plástico e os cartões! A situação e a legitimidade é a mesma.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Bombeiros treinam em água a zero graus na Lagoa Comprida
Foi este o cenário elaborado pelos mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Viseu para testar o socorro de vítimas em condições de extrema adversidade. E as condições climatéricas não podiam ser piores: estava muito vento e nevoeiro, além da água e ambiente gelados.
Resgatar um corpo nas profundidades de uma barragem requer "muito cuidado" pelos mergulhadores. Antes de entrarem para a água, têm de testar o fato de mergulho e os sistemas de oxigénio e de comunicação. Sempre em grupos de dois, os bombeiros efectuaram vários mergulhos a 10 e 15 metros de profundidade. "Respirem calmamente sem fazer apneias", aconselhou José Luís Teixeira, chefe dos mergulhadores, alertando os socorristas que estavam a trabalhar a 1600 metros de altitude.
Após várias tentativas, os mergulhadores acabaram por encontrar a ‘vítima’, que estava presa em ramos de árvores. José Teixeira referiu que o exercício teve como finalidade "testar o equipamento de mergulho" e também "os procedimentos e comunicações entre as entidades" envolvidas nas acções de socorro na serra da Estrela.
50 RESGATADOS EM DEZEMBRO
No passado mês de Dezembro, o Grupo de Montanha da GNR e os bombeiros resgataram 50 pessoas que se perderam durante caminhadas ou desafiaram a natureza na serra da Estrela. Além de dois grupos de escuteiros da zona de Lisboa, a situação mais complicada envolveu um grupo de chineses que foram para a Torre de táxi e ficaram encurralados por um nevão, que os desorientou. "As pessoas vêm para a serra e arriscam a própria vida. Em Dezembro tivemos de acudir a situações muito complicadas mas felizmente tudo acabou em bem", referiu ontem ao CM o sargento Carlos Fernandes, comandante do Grupo de Montanha da GNR, sediado na Torre. Para Serafim Barata, comandante dos Bombeiros de São Romão, Seia, a serra da Estrela comporta muitos perigos. "As condições climatéricas mudam em poucos minutos e põem em perigo as pessoas".
TORRE NÃO TEM MERGULHADORES DE PREVENÇÃO
No plano de socorro implementado na Torre não está incluída a presença de nenhuma equipa de bombeiros mergulhadores, uma falha ontem muito comentada até porque na zona existem muitas barragens e represas. A GNR chamou à atenção que existe uma represa junto às pistas de esqui que congela e é aproveitada pelas pessoas como uma pista de gelo. "Eu já lá vi pessoas a fazer piões com carros", disse um elemento da Força Especial de Bombeiros. Como os bombeiros mergulhadores mais perto da serra da Estrela são os de Viseu, e ficam a mais de uma hora de distância, vai ser solicitada à Protecção Civil a possibilidade de a Torre poder contar em permanência com uma equipa.
E agora, 2010?
E agora?
De que adiante a gente preocupar-se com o dinheiro que deve ao banco se não sabe onde é que isto vai parar!? O que é preciso é viver o momento. Comer, passear, trabalhar e andar e o resto, bom o resto, depois logo se vê. Amanhã pode esperar e o ano novo que agora começa, espera de nós sorrisos, boa disposição e ambição para arregaçar mangas, na felicidade e na adversidade. Nas alegrias e nas tristezas, por toda a vida.
Agora, olha, estamos fora de qualquer encruzilhada, porque isso, só na cabeça dos tolos. A vida é bela, há pessoas é que dão cabo dela! Ano novo, vida nova. Quem trabalha, tem de trabalhar, cada vez mais e quem não trabalha, tem de continuar a procurar, sem desanimar. Quem estuda tem de saber que no futuro, o tal futuro incerto, só se safa quem for muito bom. Que não há lugar para a mediocridade. Dantes os pais preocupavam-se em deixar terras, casas e outros bens materiais aos filhos, agora o melhor que lhe podem deixar é sabedoria, por isso, o melhor é continuar a fazer-lhe ver que têm de ser os melhores, porque a vida é uma competição. Porque faz parte do instinto animal que há em nós. Dominarmos a situação e vencer as adversidades. Competir com os outros animais pela sobrevivência, com a diferença de ter de haver racionalidade, apesar das contrariedades - das invejas e dos ódios que caracterizam as luminárias medíocres.
Agora, olha, é preciso olhar em frente para estes trezentos e sessenta e tal dias como quem olha para um percurso de vida à espera de abraçar-nos e deixar-se ir e no final carregar no autoclismo desse ciclo que nos espera e,… partir para outra. Sempre assim, num ciclo de vida, que gira e nos entretém.
Vamos a isso.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Apagão vergonhoso no Sabugueiro
A aldeia do Sabugueiro regista todos os anos uma grande afluência de turistas para a passagem de ano. Calcula-se que nesta época a população triplique, tal é o fenómeno de procura de alojamento para esta altura.
Este grande afluxo faz com que o consumo de energia eléctrica seja muito grande, agravado também pela potência exigida pelo grupo musical que anima a noite da passagem de ano.