terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Autarcas da Serra da Estrela pedem audiência ao Governo devido a suspensão de obras

Estradas:

Em face da decisão cruel do governo para com o desenvolvimento da região da Serra da Estrela, ao cancelar por quatro anos a execução dos Itinerários Complementares que estavam previstos, é urgente que todos os partidos saiam à rua em defesa desta causa. É imperioso que todos os orgãos autárquicos dos concelhos desta região toquem a reunir. Que todos os agentes locais se indignem e manifestem. Todas as forças vivas façam valer a sua revolta. Nunca como agora fez tanto sentido e houve tanta necessidade de se criarem movimentos de cidadania, para reivindicar o que a Serra tem direito. Ninguém pode ficar em casa. Ninguém pode ficar indiferente. É preciso lutar com todas as forças, independentemente de partidarites. Não pode ser sempre o Interior a pagar a crise. Que a pague a Madeira, que tem um indice de desenvolvimento elevado. Vamos à luta! Este é o nosso disígnio. Esta é a nossa batalha. Estou pessoalmente envolvido em vários projectos de luta que estão a amadurecer, durante esta semana, para na próxima sairem à rua. Não há tempo a perder. É preciso tocar a reunir. Esta região já esperou trinta anos e não pode esperar mais. É tempo de mostrarmos a nossa força. A força das nossas ideias, das nossas convicções e da justeza das nossas reivindicações. É urgente mobilizar do mais humilde ao mais influente. Todas as formas de luta civilizadas serão uteis. A Serra tem de fazer valer os seus direitos, para não morrermos na praia.

Vamos a isto!

...

Notícias na imprensa sobre este assunto:

Segundo uma noticia da Agência Lusa, citada pelo Jornal de Noticias: " Cerca de 30 autarcas da zona da Serra da Estrela vão pedir uma audiência ao ministro das Obras Públicas para clarificar "o abandono das novas estradas que pode levar a região à morte", disse à Lusa um dos presidentes de Câmara.

O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, anunciou na segunda-feira que o Governo vai suspender o lançamento de novas concessões rodoviárias que estavam previstas no Orçamento do Estado.

Entre elas está a concessão da Serra da Estrela, com construção do IC 6 (entre Tábua e Covilhã), IC 7 (entre Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres, na A 25) e o IC 37 (entre Viseu e Seia), num total de cerca de 150 quilómetros.

No mesmo dia, a Agência Lusa dá também conta que o Presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas (PSD), condenou hoje a suspensão do lançamento da concessão rodoviária de ligação à Serra da Estrela, sublinhando tratar-se de um "investimento estrutural para o desenvolvimento das localidades".

Na qualidade de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Ruas não toma posição sobre as anunciadas suspensões de concessões rodoviárias, argumentando

que "a associação respeita muito o que é a autonomia e legitimidade do Governo".

"Se o Governo diz que não há dinheiro, tem que assumir a responsabilidade dos cortes e a associação não se mete nisso. Enquanto autarca de um concelho que é prejudicado, tenho a obrigação de me associar a outros que se sentem prejudicados e levantar a minha voz", sustentou Fernando Ruas à Lusa.

Fernando Ruas acrescentou já ter sido anteriormente contactado pelo autarca socialista de Seia, Carlos Figueiredo, para uma posição conjunta de autarcas junto do Governo.


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2 comentários:

Anónimo disse...

http://www.radioelmo.com/index.asp?idEdicao=50&id=6491&idSeccao=396&Action=noticia

Autarca de Seia - Descontente com a suspensão das concessões rodoviárias.

A suspensão do lançamento de novas concessões rodoviárias, incluindo as da serra da estrela está a provocar a indignação de cerca de vinte presidentes dos distritos da Guarda, Viseu, Coimbra e Castelo Branco que já decidiram pedir uma audiência ao Ministro das Obras públicas.
O plano rodoviário previsto para esta região integrava três itinerários: IC 6, entre Coimbra e Covilhã; IC 7 entre Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres e o IC 37 que liga Seia a Viseu.
O presidente da Câmara de Seia não esconde que foi apanhado de surpresa com a decisão do Governo ao suspender as concessões rodoviárias.

Felipe Camelo estava esperançado que os novos itinerários iriam avançar este ano, uma vez que, o lançamento das obras decorreu o ano passado. O presidente da Câmara de Seia sublinha que a decisão do Governo traz consequências para o interior do país no que diz respeito às acessibilidades.

Anónimo disse...

Simpatizantes do PS vejam esta vergonha! É a caça ao voto, depois esquecem o Concelho de Seia.