domingo, 3 de janeiro de 2010

E agora, 2010?

E agora?

Agora, olha, estamos em 2010, ano novo, vida nova. Olhar em frente e fazer pela vida. O país está à beira do abismo, mas o nosso Primeiro diz que não. Também pudera, alguém tem de ser positivo e quem está à frente da nau, tem de ser o primeiro a ser optimista e o último a ir pela lamúria. O futuro não está nada risonho, mas de que nos vale pensar no futuro, se o importante é viver o momento. De que adianta pensar que um dia destes as taxas de juro vão disparar, se agora estão mesmo baixinhas. De que adianta sabermos que um dia destes o petróleo pode chegar aos 200 dólares o barril, se agora anda na casa dos 70 e a gente mete gasolina mais barata e em conta!?

De que adiante a gente preocupar-se com o dinheiro que deve ao banco se não sabe onde é que isto vai parar!? O que é preciso é viver o momento. Comer, passear, trabalhar e andar e o resto, bom o resto, depois logo se vê. Amanhã pode esperar e o ano novo que agora começa, espera de nós sorrisos, boa disposição e ambição para arregaçar mangas, na felicidade e na adversidade. Nas alegrias e nas tristezas, por toda a vida.

Agora, olha, estamos fora de qualquer encruzilhada, porque isso, só na cabeça dos tolos. A vida é bela, há pessoas é que dão cabo dela! Ano novo, vida nova. Quem trabalha, tem de trabalhar, cada vez mais e quem não trabalha, tem de continuar a procurar, sem desanimar. Quem estuda tem de saber que no futuro, o tal futuro incerto, só se safa quem for muito bom. Que não há lugar para a mediocridade. Dantes os pais preocupavam-se em deixar terras, casas e outros bens materiais aos filhos, agora o melhor que lhe podem deixar é sabedoria, por isso, o melhor é continuar a fazer-lhe ver que têm de ser os melhores, porque a vida é uma competição. Porque faz parte do instinto animal que há em nós. Dominarmos a situação e vencer as adversidades. Competir com os outros animais pela sobrevivência, com a diferença de ter de haver racionalidade, apesar das contrariedades - das invejas e dos ódios que caracterizam as luminárias medíocres.

Agora, olha, é preciso olhar em frente para estes trezentos e sessenta e tal dias como quem olha para um percurso de vida à espera de abraçar-nos e deixar-se ir e no final carregar no autoclismo desse ciclo que nos espera e,… partir para outra. Sempre assim, num ciclo de vida, que gira e nos entretém.

Vamos a isso.

1 comentário:

A. Madeira disse...

A melhor herança que podemos deixar aos filhos, é a educação e a cultura.