Natal é tempo de prendas. Isto não está nada famoso, no entanto e como sonhar ainda não paga imposto, não vem mal nenhum ao mundo se se aventarem uns quantos desejos para o sapatinho cá da nossa terra nesta época festiva.
Desde logo um anúncio oficial e definitivo, quanto antes de traçados e contra traçados para levar muita gente daqui para fora e trazer muitos outros de tantos lados e lugarejos quanto possíveis.
Com bons traçados, sempre podemos pedir para Seia mais meios para desenvolver a “coisa”. E podemos pedir mais empregos, mas isso como é coisa séria não se brinca!
Na área cultural, o que se pede com urgência é uma “dose de cavalo” para a Banda de Seia, sob pena de se ir abaixo das canetas, que isto do associativismo também não está fácil. Já não bastava a União Desportiva ter ido á vida!
No comércio pede-se mais compras nas pequenas lojas e menos despesas em “chinesices”. Pede-se igualmente a exterminação da ASAE, tal como ela actua essa espécie de luminária, que está a pôr tudo em estádio de sítio e já não há quem aguente tanto aperto e tanto “coice”.
Para as nossas aldeias pede-se descarregamento de cegonhas a fim de fazer subir o mais rapidamente possível a taxa de natalidade e descer o tédio dos pais e o desespero dos Presidentes de Junta que daqui a pouco não têm quem nas suas terras peça licenças para qualquer coisa.
Para Loriga, pede-se que a “calhorra”, que é uma espécie de feijão no feminino seja adoptada como o produto local de grande valor, capaz de atrair aquela vila do concelho muitos turistas para provar a “delícia”. Com um bocado de jeito, até se pode pedir a realização anual do Festival da Calhorra de Loriga. Alvaiázere também tem o Festival do Chicharro e Manteigas tem a Confraria da Feijoca!
Já agora e em matéria agrícola pede-se uma política agrícola comum a todas as freguesias do concelho, com a introdução de plantios diversos nos vários campos de futebol espalhados por aí. Os únicos que devem ser excluído deste plano serão os de Teixeira, que tem um posto lá dentro e é o único clube que anda nas distritais; o de Girabolhos que ainda lá penduram a roupa nas balizas e o do Sabugueiro, onde de vez em quando se põem um burro a pastar.
No Desporto, há quem peça mais utilização do Estádio Municipal, porque senão também pode um dia destes algum burro querer aparar a relva!
Pede-se igualmente uma Piscina coberta nas imediações do Estádio e um estalo na cara para quem pinta as paredes dos prédios da cidade.
Para as escolas um manual de paciência a distribuir pelos professores, além de uns rebuçados para a tosse de uns quantos, a tomar nas aulas de substituição.
Para o Centro de Saúde um relógio de ponto para controlar os horários dos médicos, porque se consta que trabalham lá horas de mais e não há necessidade disso. Já agora para o ainda Director do Centro de Saúde um livro de São Cipriano e para o Director do Hospital de Seia, um livro de poesias do Xico Melo.
Se houver possibilidade, que se ofereça também ao novo Director do Centro de Emprego um conjunto de Playstation’s para distribuir em caso de necessidade. E ao Director da Escola Superior de Turismo um fato da confraria do queijo da serra para que dê o exemplo de como se pode valorizar o que é nosso, salvo seja, o Pastor da serra.
E por fim, que se atribua ao senhor Reitor de Seia o prémio do “Pior do Ano de 2007, no concelho de Seia” porque num tempo de crise, em que devia apoiar os pobres, se põe a esmifrar-lhe o pouco que têm para contribuírem para a Igreja Nova. Até se diz que ele devia era preocupar-se em encher de fieis a que tem.
Enfim, há muita prenda para atribuir neste Natal e da nossa parte ainda podemos voltar a elas ou não.
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