Esta sexta feira à noite, dia 5 de Setembro há teatro no Largo da Câmara Municipal de Seia.
Se não chover, o Teatro das Beiras apresenta “Catavento”, a partir das 21:45 horas, em frente à Câmara, onde haverá pelo menos 100 cadeiras para o público. É preciso é que apareça gente! E nisto o que dá, para além da muita promoção é o boca-a-boca. Dizermos uns aos outros. Sair mesmo. Não ver tanta novela. Aproveitar o pretexto para arejar. Sair à noite e voltar cedo. Pode até fazer uma certa brisa, mas também pode ser agradável. E o Largo é confortável. Tem casas de quase todos os lados.
A “entrada” é livre, porque a rua é do povo, e por isso acho mesmo que é um bom pretexto para sair à noite à rua. Mas se não fôr paciência. A função e a missão é ir proporcionando acessos aos tais "bens culturais", na medida dos possíveis e das possibilidades. E a cidade bem precisa de animação. Faz parte da vida.
O desdobrável promocional da peça, resume assim a históra:
“Entre a mitologia e a ciência "Catavento" relata de uma forma popular e enérgica, brejeira até, o conflito entre o velho e o novo, o tradicional e o inovador, o antigo e o moderno, com toda a força de um choque frontal. À primeira vista, nada sugere ao Engenheiro, que esta pequena mulher, enrugada e de maneiras mansas, representa o maior obstáculo do que qualquer um dos serranos, que lhe venderam, doaram, alugaram pedaços de montanha, rochosas e inférteis, para a implantação da mais alta das tecnologias, para a vitória rompante da energia eólica. Mas engana-se… O que se segue é uma batalha titânica. Desde David e Golias que não se via um confronto desta envergadura. Toda a temerosa força do poder multinacional, contra a frágil individualidade de uma só mulher em fim de vida… E acabada a história, o que fica para a posteridade? Só o tempo e o vento nos saberão dizer. E estes, ao contrário de muita gente, sabem muito bem guardar segredo…”
Ficha Técnica:
Encenação: Graeme Pulleyn; Cenografia: Kevin Plumb; Figurinos: Helen Ainsworth
Interpretação: Fernando Landeira, Paulo Miranda, Sónia Botelho e Teresa Baguinho
Encenação: Graeme Pulleyn; Cenografia: Kevin Plumb; Figurinos: Helen Ainsworth
Interpretação: Fernando Landeira, Paulo Miranda, Sónia Botelho e Teresa Baguinho
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