terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

FEIRA DO QUEIJO DE SEIA 2014


1 e 2 de Março 2014


PROGRAMA

Dia 1 - Sábado 
09:00h – Abertura da Feira
09:45h – Sessão com entidades oficiais, com a presença do Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar
10:00h - Concurso “Doces Sabores” – categoria profissional
Org.: Escola Profissional da Serra da Estrela
10:30h – Provas de Queijo
12:00h – Cozinha ao Vivo 
Org.: Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia - IPG
15:00h – Desfile de Carnaval “Tradições da Serra da Estrela” 
Org.: Escolas, IPSS e grupos da comunidade
16:00h – Provas de Queijo
16:30h – Apresentação da Exposição temporária “Mobile Backyard“
Local: Museu do Brinquedo
16:45h – Cozinha ao Vivo 
Org.: Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia - IPG
18:00h – Encerramento da Feira
22:30h – Queima do Entrudo numa Aldeia de Montanha - Sabugueiro

Dia 2 - Domingo
09:00h – Abertura da Feira
10:00h - Concurso “Doces Sabores” – categoria não profissional
Org.: Escola Profissional da Serra da Estrela
10:30h – Provas de Queijo
12:00h – Cozinha ao Vivo 
Org.: Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia - IPG
14:30h – Passeio Motard
Org.: Grupo Motard “Amigos Serranos”
15:00h – Apresentação do livro “O Queijo da Serra da Estrela e a Transumância”, de Alberto Martinho
16:00h – Provas de Queijo
16:45h – Cozinha ao Vivo 
Org.: Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia - IPG
18:00h – Encerramento da Feira

Organização: Município de Seia

Parcerias: Associação de Artesãos da Serra da Estrela, Associação de Apicultores do Parque Natural da Serra da Estrela, LICRASE, Confraria do Cão Serra da Estrela, ANCOSE; Escola Superior de Turismo e Hotelaria – IPG; Escola Profissional da Serra da Estrela.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

5 DIAS, 3 FILMES NA CASA DA CULTURA DE SEIA




O Cinema está em destaque na programação da Casa Municipal da Cultura de Seia para os dias do Carnaval, com a exibição de 3 filmes em cinco dias.

Para além das várias atividades desenvolvidas pelo município no âmbito da Feira do Queijo, à noite o público local e visitantes poderão assistir a filmes da atualidade.

No fim-de-semana, sexta, sábado e domingo, às 21:30 horas será exibido o filme Golpada Americana, do realizador David O. Russel. Na segunda-feira de Carnaval será Blue Jamine, de Woody Allen e na terça-feira de Carnaval Ao Encontro de Mr. Banks, de John Lee Hancock.

Três bons filmes, sugeridos para estes dias, no “Cinema de Seia” um dos poucos da região com programação regular e com sistema digital de qualidade, incluindo o 3D.

Por estes dias e até ao final do ano, está prevista a promoção do Cinema de Seia nos jornais locais, através da publicação de cupões de oferta de bilhetes para os assinantes dos jornais. Em simultâneo estão a ser dinamizados os vários canais de divulgação em suporte de papel e digital.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Rotundas de Seia transformadas em pasto para ovelhas




Quem visitar Seia nos fins de semana de 22 e 23 de fevereiro e 1 e 2 de março (das 10h às 14:30h), para além de ter oportunidade de comer bom queijo, verá as rotundas na entrada da cidade transformadas em verdadeiros pastos, com ovelhas bordaleiras, pastores e cães serra da Estrela.

A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal de Seia e procura sensibilizar os consumidores e as entidades sobre a verdadeira essência do queijo, e que está, na proveniência do leite da ovelha bordaleira, espécie  autóctone da serra da Estrela, de onde se produz o Queijo Serra da Estrela. 

Esta ação enquadra-se na comunicação da Feira do Queijo, enquanto estratégia para apoiar todos os que querem fazer da pastorícia uma profissão, aproveitando a Festa do Queijo para homenagear aqueles que contribuem para que daqui saia um dos melhores queijos, os pastores.


A Feira do Queijo de Seia vai ter lugar no fim de semana do Carnaval, dias 1 e 2 de março, no Mercado Municipal de Seia e espaço envolvente. Integrada num conjunto de objetivos cuja implementação se considera estratégica para o desenvolvimento do concelho, a Feira do Queijo constitui um acontecimento determinante na criação de uma base de sustentabilidade para a economia local, assente num dos pilares económicos do concelho: as produções tradicionais. 

A Feira do Queijo congrega, assim, todo este setor numa grande mostra, detentora de forte expressividade no concelho, convidando todos os produtores de queijo (pastores, queijarias tradicionais, queijo DOP e fábricas) a comparecer na festa dedicada à ampla promoção do Queijo. A este produto endógeno aliam-se outros produtos regionais de reconhecido valor, como o pão, o vinho do Dão, os enchidos e o mel, bem como o artesanato, produtos da terra, lã Serra da Estrela, ovinos e o cão Serra da Estrela.


Num ambiente de festa popular protagonizada pelo folclore e bandas filarmónicas concelhias, aos quais se juntará a animação dos grupos convidados, o programa contempla ainda recriações etnográficas, concurso de doces, desfile de carnaval, workshops, cozinha ao vivo, tasquinhas, entre outros. 

(Comunicado de imprensa)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

JAZZ & BLUES, 10º Festival na Casa da Cultura de Seia


  
O Seia Jazz & Blues está de regresso ao palco da Casa da Cultura de Seia. Organizado pelo Município de Seia, o festival assinala a sua 10ª edição, com um programa de qualidade, marcado por uma linha de contenção financeira, como refere o comunicado de imprensa.
10 anos depois de ter participado no 1º Seia Jazz & Blues, Maria Viana volta a Seia em Quinteto, para subir ao palco da Casa da Cultura, dia 21 de Março. Esta é uma das atrações do X Seia Jazz & Blues que decorre de 19 a 22 de Março.


No dia 19 a Big Band da Escola Profissional da Serra da Estrela (EPSE) participa no “Jazz vai à escola”, uma iniciativa de serviço educativo, que deverá contemplar mais de 400 crianças do concelho de Seia. No dia a seguir a Big Band EPSE de Seia sobe ao palco da Casa da Cultura para um concerto que promete muitas novidades. No dia 21, sexta-feira, será a vez de Maria Viana Quinteto e no dia 22, sábado, a primeira parte será dos Manu Jazz (Oliveira do Hospital) e a encerrar os So What? Com Nana Sousa Dias.

O Seia Jazz & Blues, é um dos eventos “ancora” do autarquia local e apresenta-se este ano com uma programação de grande qualidade nestes dois géneros musicais e dentro de uma linha de forte contenção orçamental. 
  


sábado, 8 de fevereiro de 2014

E tudo mudou


Uma espécie de criativa 


E tudo mudou. Parece redundante, mas por muito que se tente, tudo aquilo que sabíamos já quase não vale nada e olhamos de alma cansada. Atropelados nos paradigmas emergentes, quais agentes atolados, frequentemente desolados, giramos meio desnorteados a procurar saídas. Rodopiamos à procura de norte, em busca de sorte para saídas airosas, de situações embaraçosas. Parece redundante, mas em cada instante muda a forma e o conteúdo e já não se nasce, não se educa, não se ama, não se trabalha nem se faz política, nem se envelhece suavemente como antigamente.

Tudo mudou e parece que a culpa é da globalização, da tecnologia e da correria empreendida e desmedida. Emergências do mundo contemporâneo, abalado por entre sismos e cismas desenfreadas da raiz até ao tutano. E não há fulano que escape a tanto dislate, nem sicrano que atente a tanta mudança e a tanto gosto imposto. Resvala-se de conceito em preconceito, em grande dança, em nome da esperança, por embalos tais, até sobrar ciência e paciência no palco da nossa inquieta conveniência. Quase nem damos conta, mas quase tudo se impõem, muito se esvai e na crista da onda, sem dizer “ai”, lamentamos e enfrentamos aquilo a que chamamos “crise contemporânea”.

Tudo mudou e tudo o vento leva na leveza de novas emergências, arrastando falências, deslocando-nos na corrente que a gente sente e nos efeitos produzidos. E vamos e vão as vãs esperanças de políticas acertadas e fundadas em pergaminhos de incerteza. Sobram miudezas, sobramos nós e sobra a selva da violência que de nós se apodera, sem espera, produzida nas galhas da euforia que um dia termina e nas vanguardas subliminares da comunicação e de muitos canais em desconstrução.

Parece banal dizer que tudo muda, se o mundo não para, se na inquietude do momento, sobressaem o assento do vagar e as velhas teorias de melhores dias. E na indefinida impreparação que assiste, cada um que desiste, salta fora por não se moldar à fúria e á força. Parece banal, mas o confronto no equilíbrio do que sabemos com o que vemos, resvala no desconforto da fragilidade das nossas perceções e convicções. Em milésimos de segundo saltamos de heróis a vitimas, de bestiais a bestas, de crédulos a incrédulos, de eufóricos a cabisbaixos, de fracos a fortes, de bons a maus, de recomendáveis a insuportáveis, de ricos a pobres e de pobres a ricos e assim por diante, em margem constante, na incerteza das viragens e na estranheza das aragens.

Tudo muda e nós aplaudimos, porque só não muda quem não acompanha nem quer sair do lugar. Tudo muda e assistindo à rapidez e ligeireza, estranhamos à vez, na nossa firme certeza, por desconfortavelmente nos confrontarmos a miúde com a vertigem da inadaptação. Se é certo que evoluímos e avançamos, construímos e modernizamos, também é certo que nunca fomos tão infelizes com tanto, nem tão frágeis por tão pouco. E isso é que é grave, na grandeza desajustada, entre o ter e o ser, entre conversa afiada e posse material efetiva, na riqueza e na certeza de ter de ser de qualquer jeito.

Tudo isto porque se fala do declínio do homem e da coisa pública, na aceleração dos processos e na perda de parâmetros e valores, nas variáveis das novas vidas e novos mundos. Tudo isto porque o nosso estado de alma se interroga e o estado dos Estados se enfraquece e se desajusta, sem radares para compreender novos arranjos e novos modos de vida pós-moderna, saltando à vista, cada vez mais individualista.  

Mas tendo esperança, quando tudo muda, a gente sempre alcança.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CineEco - Festival de Cinema Ambiental de Seia abre inscrições criando prémio para trabalhos televisivos



O CineEco 2014 – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que este ano assinala a sua 20 ª edição, já abriu no seu site oficial as inscrições para a competição deste ano, que decorre na Casa Municipal da Cultura de Seia de 11 a 18 de outubro.

Uma das principais novidades no regulamento deste ano é a criação de um prémio específico para curta-metragem e outro para documentários, séries e reportagens, produzidas por canais de televisão, dentro da temática ambiental. Este último Prémio Internacional surge devido a um crescente interesse dos canais de televisão por este tema, que assim integrarão uma seção específica.

As inscrições estão abertas até dia 15 de Junho e a seleção oficial será anunciada até pelo menos dois meses antes do Festival e está aberto a filmes de ficção, documentários em longa ou curta-metragem para as suas várias secções competitivas e não-competitivas.

O Município de Seia, entidade organizadora está neste momento a preparar a edição número 20 do festival, com um conjunto de atividades, de modo a aproximar cada vez mais o festival à comunidade e dar-lhe em simultâneo ainda mais notoriedade no contexto nacional e internacional.


O CineEco, que na última edição mobilizou mais de 6 mil espetadores e mais de 4 mil em todas as suas extensões por todo o país, é dos festivais de cinema de ambiente mais antigos do mundo e um dos membros fundadores da plataforma internacional www.greenfilmnet.org que integra atualmente 21 festivais de cinema de ambiente de todo o mundo.

(Nota de imprensa)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Perguntando porquê


 Uma espécie de criativa


Uma flor ávida de orvalho, um pássaro solto em céu azul, homens sedentos de tranquilidade interna e nós serenos a contemplar o lado feliz da fugaz vida, a arrancar porquês na rotina. Porque afinal nem tudo é complexo, nem tudo se resume a dimensões imensas, a perguntas arrojadas e a velhas teorias do certo e do errado.

Uma gaivota e um navio não são a mesma coisa, como não é um pescador confundível com o seu próprio peixe. Contudo, não deixamos de afundar relações e analogias, de partilhar emoções e simpatias, com quem vai e com quem volta, aos supetões, na doce partilha de interrogações. Na lonjura da espera, esperando pelos que partem e não respondem. E espreitando, vemos partir, partilhando, olhando e sonhando, nas imensas paisagens do que ao de leve soa a nossos quereres, a nossas vontades. E no imenso mar de emoções, arrancamos perguntas pertinentes, de quem tudo quer saber, de quem de tudo espera, de quem vai além de perguntas, a ver para lá dos porquês.

Querendo saber, soçobramos na faina interrogativa de quem se não contenta com ditosas definições, de um nacional porreirismo, assente no “porque-sim”, sem mais, porque não sabe demais. Porque afinal é bom demais ir além do azul das nuvens, com pássaros coloridos, a ver partidas de navios, em manhãs de orvalho, com homens a sair para o trabalho, sem ter de se contentar com o que dizem.

Se perguntamos, interrogamos mas não vamos além da aragem de rotulagem que nos inferem, pelo que somos, do que rimos, pelo que fazemos e do que pensamos, concentrados que andamos na suave engrenagem que engatamos. Assim sem querer, enfrentamos interrogações nossas, descomprometidas, sem saber sequer respostas e sem ter de dá-las, no impetuoso frente-a-frente que se quer, entre nós e quem vier.

Perguntamos esperando e em suaves anonimatos, tantas vezes calamos, nem ouvindo nem andando, a instantes por conveniências reinantes, a calar fundo, a não dizer mais do que sim, sem perceber e por fim, procurar saber.

Entre o desejo de orvalho da flor silvestre e o céu azul do pássaro preto nas manhãs de ar cinzento, sussurra a ideia de que afinal não vamos além da carreira, ou por medo de enfrentamento, ou por receio de não estar à altura. Tantas vezes não aceitando o que não se entende por receio de parecer descabido, por não fazer sentido, embrulhando de qualquer maneira e feitio.


Na corrente de interrogações, acrescentamos definições de mar profundo, para tudo e para salvar o mundo e não descortinamos uma nesga de aragem para satisfazer os nossos porquês. Porque não sabemos o que queremos, porque há perguntas a mais, perguntas tolas que ninguém recomenda, ninguém faz nem responde. Porque porquês são angústias a três, de mim, de ti e do outro, sem sabermos se no cruzamento ditado, os interesses se cruzam, se o amor se interceta, se a perfídia espreita, se a resposta dada se aceita, ou se afinal a verdade, essa crua imagem da pressa, sempre cabe na razão e se interessa ou não.



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Impulso e estímulo

Uma espécie de criativa
 
No emaranhado da perfeição, sobre a intenção de bem e melhor fazer, resulta clara a ideia da importância do estimulo e do impulso, duas espécies que animam e dão vida ao que somos e ao que fazemos. Como a vida que vai e vem em ondas da cor do mar, assim vão os nossos impulsos, a andar, animados de estímulos da força forte que fazemos de vez e tantas vezes em vão. De grandeza variável, à proporção da vontade, ao sábado ou ao domingo, aos feriados ou dias santos, vamos e vimos, carregados, a sós ou em bandos, andando, a fazer depender da força e da circunstância.
No impulso impelimos e emergimos na perspetiva de obter o melhor resultado, no melhor estado, em função de perenes ou efémeras perfeições. Uma força centrípeta de arrebatamento e paixão a fazer fusão, fazendo a amiúde sublinhar virtudes do ímpeto paralelo que vai da vontade ao ato, seja forte ou fraco.
Impelimos como emergimos, incitados a suster a força, assente na base dupla do impulso que a estimulação produz. Munidos de estímulo e impulso, expulsamos laivos de coragem e ousadia, de noite e de dia, entrecortando a momentos, entre vaipes e discernimentos. Que a vida é assim, a contas com o que fazemos, com quem e como, independentemente dos porquês. E se ousamos, seja qual for a causa, há o meio e o canal, a forma e o caminho, a condicionar o conteúdo. Muitas vezes esperando, outras nem tanto, subestimando e levando a atos irreflectidos, mudando o que somos, na causa das coisas que supomos. No ímpeto que provocamos, tantas vezes desanimamos e ansiando seguimos, seguros da fragilidade dos factos.
Estímulo e impulso, impulso e estímulo. Ora um, ora outro, desobedecendo a vontades ou desejos, seguem em nós desejosos da transformação da “coisa”. E através do impulso, estimulado pelo lado do outro, pode sempre seguir o séquito das sobranceiras inquietudes, das profundezas em fraquezas até ao alto das virtudes. Se o impulso tende ao lado nervoso, activando neurónios, já o estímulo apela mais ao físico, interno e externo, acabando por disparar impulsos. E um vai do outro, como o outro vai ao encontro do mesmo e no final de contas, seguem de braço dado a cantar vitórias.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Presidentes de 5 Câmaras da região reivindicam execução dos Itinerários da Serra da Estrela



Os Presidentes das Câmaras Municipais de Seia, Gouveia, Nelas, Oliveira do Hospital e Fornos de Algodres acabam de enviar ao Secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações uma carta, assinada a cinco, reivindicando a necessidade urgente de execução e conclusão dos eixos rodoviários IC6, IC7 e IC37. Na missiva, os autarcas referem que este é um momento oportuno, uma vez que o governo “constituiu um grupo de trabalho no sentido de hierarquizar os investimentos públicos para o país, passíveis de integrarem o próximo Quadro Comunitário de Apoio”, daí reiterarem o pedido de execução destes Itinerários da Serra da Estrela.

Os autarcas recordam ao Secretário de Estado Sérgio Monteiro, as declarações públicas que este proferiu em Seia, de que iria ser “dada prioridade aos acessos principais à Serra da Estrela, ainda que de forma faseada”, pelo que este assunto não pode ser esquecido.

Por sua vez, o MAIS -  Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da estrela também enviou recentemente um pedido de reunião com carácter de urgência ao Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro para tratar desta reivindicação.

Estas movimentações surgem num momento em que o Governo desenvolve um estudo sobre as infraestruturas prioritárias para o próximo quadro comunitário, e o Presidente da CCDR – C, ter-se-á comprometido em incluir a execução destes traçados, aquando da adesão de Seia à Comunidade das Beiras / serra da Estrela.



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Filipe Camelo reeleito Presidente da Concelhia de Seia do PS



Comunicado de imprensa sobre a reeleição de Filipe Camelo para Presidente do PS de Seia, uma lista que continuo a integrar, para procurar dar o meu contributo às causas do desenvolvimento do concelho, através do Partido Socialista.

Filipe Camelo voltou a ganhar, no dia 6 de Dezembro, as eleições para a Comissão Política Concelhia de Seia do Partido Socialista, comandando os destinos do Partido até 2017, num mandato que, pela primeira vez, no âmbito dos novos estatutos, terá a duração de quatro anos, acompanhando os ciclos eleitorais para as autarquias. Apesar de haver uma só lista, o atual Presidente da Câmara Municipal, conquistou 81,3% dos votos dos militantes com capacidade eleitoral, registando-se, pela primeira vez, uma votação sem votos brancos ou nulos, o que revela o consenso da sua eleição. 

Assim, a nova equipa, constituída por 17 elementos, tem a seguinte composição: Filipe Camelo, Mário Jorge Branquinho, Maria Madalena Cunhal, Eduardo Brito, Rui Martins, Teresa Fernando, José Carlos Ribeiro, Manuel Abreu, Cristina Sousa, António Correia, Paulo Caetano, Sandra Galguinho, Rui Dias, Carlos João Tomás, Aurea Costa, Eduardo Gaspar e António Luciano Ribeiro.

A tomada de posse da nova Comissão Politica do Partido Socialista de Seia deverá ocorrer nos próximos dias, anunciou o líder socialista, após serem conhecidos os resultados da votação. Na ocasião, o líder socialista referiu que há objetivos muito importantes para concretizar neste mandato, com destaque para a vitória nas eleições que ocorrerão nos próximos quatro anos: Europeias, Legislativas, Presidenciais e Autárquicas. O dirigente referiu que é preciso obrigar o Governo a olhar para a região da Serra da Estrela de uma forma mais empenhada, que permita fazer face ao desemprego e à desertificação.

Filipe Camelo evidenciou que o PS vai continuar a ser um Partido forte, dinâmico e com grande capacidade mobilizadora.

A elevada participação dos militantes, mesmo havendo uma só lista, veio reforçar a estratégia até aqui seguida, assente na exigência e na determinação, fundamentais para quem deseja vencer, frisou.

O também Presidente da Câmara Municipal destaca que “o PS é hoje em Seia, um Partido credível e responsável, com ligações sólidas à Comunidade e conhecedor profundo dos problemas que a afetam e preocupam. Dispõe de militantes qualificados e por isso, como nenhum outro partido, está em condições de responder a esses problemas e continuar a levar por diante, com sucesso, um projeto de desenvolvimento, de modernidade e afirmação do Concelho de Seia, no contexto regional”.




terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Informação do Presidente da Câmara, sobre o que se faz e o que se propõe fazer para 2014

Realiza-se na próxima segunda-feira, dia 23 de dezembro, a partir das 14:30 horas no Auditório da Casa Municipal da Cultura, a sessão ordinária da Assembleia Municipal de Seia, onde entre outros pontos será discutido e votado o Plano e Orçamento do Município para 2014.

A este propósito e porque entendo que a comunicação é um fator importante na "coisa pública", publico aqui a informação escrita do Presidente da Câmara que nos foi remetida a membros eleitos e Presidentes de Junta. Uma comunicação que reflete, de forma sucinta o que se faz e o que se propõe fazer.
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É num enquadramento muito difícil, com o País mergulhado na maior crise económica e social da sua história democrática, que definimos as linhas fundamentais de orientação da Câmara Municipal de Seia para o próximo ano.

Com a apresentação das Opções do Plano e Orçamento para o ano de 2014 damos início a uma nova etapa de quatro anos na vida do nosso Concelho, em diversos planos: económico, social, cultural e político.

A clareza manifestada pelos munícipes, através da sua pronúncia no último ato eleitoral autárquico, é reveladora que o caminho que temos vindo a trilhar está certo.

Contudo, temos a perfeita consciência que os resultados eleitorais expressam, igualmente, um desejo de ver fazer mais e melhor, através do lançamento de ações e de políticas que respondam aos desafios e anseios da nossa comunidade.

Os presentes documentos continuam a expressar o esforço que a Câmara Municipal tem feito, ao longo dos últimos anos, para dotar o nosso concelho das infraestruturas necessárias a fim de garantir aos seus concidadãos um nível elevado de qualidade de vida.

Não tenhamos ilusões. As operações da divida autárquica continuam a consumir parte substancial dos nossos recursos, resultado de um ciclo de desenvolvimento sem paralelo, desde a construção de equipamentos culturais
e desportivos, às infraestruturas básicas (saneamento e abastecimento de água), requalificação do parque escolar e rede viária municipal, entre outros.

Ninguém nos perdoaria se esse caminho não tivesse sido feito.

Que não haja qualquer dúvida sobre a utilidade do endividamento municipal. Ele foi contraído em benefício das nossas gentes e é o resultado de opções políticas (obras) que extravasaram, muitas vezes, as maiorias que, em diferentes momentos, governaram a Câmara Municipal.

Vamos continuar a canalizar todos os nossos recursos para a promoção de mais e melhor emprego, apostando na capacidade empresarial e na inovação dos jovens, como fatores importantes de modernização e de consolidação do nosso tecido empresarial.

As Grandes Opções do Plano evidenciam uma forte aposta na prevenção e no combate a todas as formas de exclusão social, com mais apoio para os idosos, crianças e famílias em situação vulnerável.

A cultura, a educação, o desporto e o lazer continuam a ser encarados como fatores decisivos para o desenvolvimento e afirmação da nossa comunidade, pelo que continuaremos a apoiar as Associações Culturais e Recreativas, estabelecendo novas formas de cooperação, sobretudo na organização de eventos culturais e no domínio do ensino das várias expressões artísticas.

Continuar a apostar num ensino de qualidade desde o pré-escolar – adaptar os horários às necessidades das famílias, continuar a consolidar o ensino profissional e superior, são absolutamente fundamentais.

Com o nosso Concelho servido com redes de água e esgotos e respetivas Estações de Tratamento, continuamos a centrar a nossa ação na recuperação dos Centros Históricos e na valorização das Aldeias de Montanha, que começam a ter um impacto muito positivo no âmbito da atratividade turística do Concelho.

Equilíbrio financeiro, rigor e credibilidade, são as notas dominantes da gestão da autarquia, reconhecidas no mais recente relatório de acompanhamento da Direção Geral das Autarquias Locais, no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e Plano de Reequilíbrio Financeiro.

Continuamos a ser ambiciosos e a ter a capacidade de utilizar todos os recursos financeiros para executar as obras e aproveitar, até ao limite, os apoios nacionais e comunitários, assim que os mesmos sejam colocados à nossa disposição.

O presente mandato vai desenvolver-se em torno de uma nova realidade territorial: a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIBSE).

Apesar do Município de Seia possuir ligações primordiais com outros territórios, que não a Beira Interior, entendemos que, face à oportunidade e ao contexto que visa a possibilidade de execução dos Itinerários da Serra da Estrela, o município aceitou a proposta/desafio da CCDRC em integrar esta nova realidade, com base na premissa desta nova sub-região colocar no topo da sua agenda a necessidade da construção da concessão rodoviária da Serra da Estrela (IC 6, 7, 37).

Este tema fará parte, assim, das linhas gerais de negociação do próximo quadro comunitário de apoio, 2014-2020, no qual as áreas de montanha terão, no futuro enquadramento, um tratamento diferenciado.

Ressalvámos, no entanto, a necessidade de manutenção da identidade do território da Serra da Estrela, defendendo a criação de Intervenções Territoriais Integradas concordantes com as estratégias municipais já em curso.

Decorrido o período referente ao processo de eleição, o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, foi eleito para presidir à CIBSE, conduzindo os seus destinos nos próximos dois anos, cabendo os restantes dois anos do mandato à Câmara Municipal do Fundão.

A lógica de rotatividade foi igualmente aplicada à vice-presidência, que será repartida entre Seia e o Sabugal, no primeiro período, e Gouveia e Celorico da Beira, na segunda metade do mandato. A sede da nova comunidade intermunicipal vai ficar na Guarda.

O que Importa destacar, mais do que a liderança, é a estratégia da nova Comunidade Intermunicipal, composta por 15 municípios: Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso.

Seia assume, neste quadro, um papel preponderante. Trata-se do quarto concelho mais populoso da CIBSE, a seguir à Covilhã, Guarda e Fundão, indissociável da marca Serra da Estrela.

Os sinais são muito positivos. Após muito trabalho e determinação da Câmara Municipal, estão reunidas as condições para começar a Barragem de Girabolhos, que terá um impacto muito favorável na nossa economia, quer pelo número de postos de trabalho (diretos e indiretos) que irá criar durante a sua construção, quer no futuro, pelas perspetivas de desenvolvimento que o equipamento irá propiciar, sobretudo na área do Turismo e do Lazer.

Para além do Programa das Aldeias de Montanha, que continua a decorrer com assinalável êxito e uma adesão nunca antes vista dos operadores privados, estamos a trabalhar na adesão do Concelho à Rede de Judiarias, atendendo ao vasto património (vestígios) que possuímos, que podem constituir mais um fator de atração.

Santa Marinha reúne igualmente condições para a sua inclusão na Rede de Aldeias Históricas, na sequência da inventariação e documentação de todo o seu património histórico, de elevado valor.

Não podemos deixar de relevar a grande operação de promoção do nosso Concelho, realizada pelo projeto Cabeça Aldeia Natal, vencedor do Concurso de Ideias, promovido pelo Município no âmbito da Agenda 21 Local.

O Emprego continua a ser nossa principal prioridade, de modo a procurarmos criar riqueza, fixar e atrair populações. Muito temos feito, mas mais iremos fazer neste domínio, captando investimento e projetos diferenciadores e inovadores, capazes de criar riqueza e emprego.

Fruto da experiência e da proximidade com atuais e potenciais investidores, caminharemos no sentido de fortalecer o tecido económico da região, em setores diversificados.

Esta é uma administração municipal simples, eficaz e transparente, feita com e para as pessoas, com as quais vamos continuar a manter uma postura de lealdade e cooperação.

Uma palavra para as Juntas de Freguesia, com quem vamos aprofundar a nossa cooperação, através da revisão das suas competências, conferindo maior eficácia ao serviço público.

Vamos ter de estar muito atentos relativamente à reorganização dos serviços do Estado, com particular destaque para o nosso Hospital, Tribunal e para a Escola Superior de Turismo e Hotelaria, entre outros.

A existência de serviços públicos (saúde, educação, justiça, segurança, finanças, etc.) fazem parte de um conjunto de condições indispensáveis para garantir a fixação e atração de população e o desenvolvimento sustentável de todo o território nacional. Reorganizar e racionalizar não podem depender, apenas de “tempos de distância” ou de “custos per capita”. Devem ter em conta, entre outros, níveis de desemprego local e disponibilidade de emprego por setor de atividade, índices de desenvolvimento socioeconómico, de poder de compra ou indicadores de desenvolvimento da população.

Não é possível o Estado querer atrair mais investimento, empresas e fixar pessoas no interior, quando é o próprio Estado o primeiro a abandonar estes territórios.

A reorganização de serviços do Estado não pode ser apenas uma questão de escala, de número mínimo de utentes. Qualquer reorganização alicerçada em agregações e encerramentos tem efeitos muito negativos sobre a vida das pessoas e consequências nefastas sobre as economias locais que dependem, em muitos casos, por falta de alternativas, do emprego público.

Vamos, pois, todos juntos, dar o nosso melhor, pois essa união é absolutamente decisiva para enfrentarmos e resolvermos os problemas com que nos defrontamos e encarar o futuro com maior confiança.

É, também, este desafio que a todos, sem exceção, hoje aqui vos deixo.


O Presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo Miranda de Figueiredo


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

À espera

Espécie de criativa

Pode não parecer, mas tem a espera, essa longínqua palavra redonda, carácter de quietude, que se assume frequentemente, em inquietude permanente, no vai-não vai da esperança do que virá, se vier, pra depois logo se ver. Uma espécie estática de definição, que tanto tem de bom, como de desesperante e errante, porque quem espera, desespera! A menos que nada se espere, que daí “tudo o que vem é grato”, como do facto, diria Fernando Pessoa. A menos que nada mais se continue a esperar, nesse corredor de sensações, para evitar profundas desilusões.

Mas se temos de esperar, como nos versos de Cora Coralina, “ que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida.” (…) ou “então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade.”

Nesse vai-não-vai de frágeis definições, deslizam intenções e brotam vibrações, embalando na indiferença da espera, à espera que o caso se entorne, e vire interrogação do acaso, dando azo a especulação. Dando brado a interpretações dúbias, in dubio pro reo, quando o réu sou eu! E se esperei, esperei, se não esperei, andei.

Na dúvida, invocamos Clarice Lispector, “que medo alegre, o de te esperar”. Invocamos, meditamos e contornamos, até encarar de frente uma espera que pode trazer na bagagem a doce sensação de infortúnio. Ou uma inscrição definida na arte de decifrar, para mais tarde contemplar, nesse futuro a chegar. Se chegar!

Na dúvida também, esperamos por Godot, invocando absurdos, nas malhas de um diálogo cinzento, até partirmos, sem sairmos do lugar, dessa espera que se faz luar, dessa luz que não acende, nem se entende, na encruzilhada do vagar. E vamos, sem saber se esperamos, enquanto não chegamos, enquanto Godot não chega.

As flores que colhemos, dão-nos cores que queremos, como presentes que não esperamos, nem abraços, nem beijos que afectuosamente retribuímos. E não precisa ser afeto, nem tão-pouco amor seleto, basta o gesto, que delicadamente esperamos, por entre demandos e desencontros, entre diferentes pontos de vista, que a cisma dita, nessa espera de desdita. E assim ficamos, no virar da esquina, numa espécie de triângulo, quase quadrado, pouco ou muito ousado, entre um lado e o outro, e talvez outro e outro, na vã tentativa de perceber aonde chegar. Ou numa quase quadratura de círculo, a andar à roda, em modo devagar, andando e em jeito de esperar, esperando.

No fim, se chegar, chegou, se não chegar, ou fico ou vou, consoante o tempo e o vento, o modo e o lugar, o querer e o não querer, para não ter que chorar, para não ter talvez de amar. E assim, na procura de um caminho, por aqui me fico, por aqui me vou, sentado, à espera!

MJB, 16/12/2013


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sessão Especial CineEco, este Sábado na Casa Municipal da Cultura de Seia

  

O CineEco é todo o ano, em Seia e um pouco por todo o país. Por isso, o público local interessado, vai poder assistir a mais uma sessão fora da semana do festival. Este sábado, dia 14 de dezembro, quem ainda não viu, vai poder ver 3 curtas-metragens, interessantes e divertidas. O filme vencedor do grande prémio CineEco, o vencedor do Panorama Regional e um filme de uma sessão especial.

A sessão começa às 21:30 horas com A GALINHA QUE BURLOU O SISTEMA, do jovem realizador brasileiro Quico Meirelles, filho do famoso realizador Fernando Meirelles. Uma curta de 15 minutos, de 2011, onde se retrata a visão duma galinha. Onde ela toma consciência da engrenagem que rege a sua vida. Mesmo enclausurada entre milhões de galinhas que não compartilham da sua angústia, ela acredita que a vida pode ser diferente. Divertido e para dar que pensar.

Segue-se o filme vencedor do CineEco 2013 - SE EU TIVESSE UMA VACA, da espanhola Norma Nebot, com a duração de 21 minutos. Nesta curta de 2013, os protagonistas são umas vacas muitos especiais do Burkina Faso. Podem parecer esqueléticas, mas com um arado fazem uma revolução. "Se eu tivesse uma vaca" é uma curta-metragem documental em que através do otimismo e humor, explica animadamente a mais real das realidades, pretendendo assim mostrar como ideias simples podem mover montanhas.

Depois de um pequeno intervalo, será a vez do filme vencedor do Prémio Lusofonia | Panorama Regional CineEco 2013 - TRANSPARÊNCIAS PERDIDAS. Da autoria de Mário Pereira, Vitor Brito e Carlos Amaro (entretanto falecido), o filme de 26 minutos começa por mostrar-nos as belezas da Serra da Estrela e todos os seus tesouros. Mais adiante, mostra-nos como estes equilíbrios de pureza e transparência são quebrados pelos fenómenos avassaladores dos incêndios florestais, que aproveitando a continuidade da vegetação, fazem chegar as labaredas aos sítios mais inacessíveis...


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Morreu Soares Branco, escultor da águia do Benfica e de várias estátuas em Seia


Segundo a imprensa, morreu na passada quarta-feira, o escultor Soares Branco com 87 anos de idade.

Soares Branco foi o autor da gigante águia do Benfica, que se encontra no atual estádio da Luz e que já se encontrava no antigo.

Com uma vasta obra feita pelo mundo, Soares Branco também é autor de várias estátuas de Seia, os bustos do Dr. Guilherme Correia de Carvalho (1989) e do Dr. António Melo Mota Veiga (1996), o monumento aos Bombeiros, em Seia (1997) e ao Pastor, em São Romão (1998). Esteve para fazer também a busto de Manuel Almeida Sousa, para o qual quinda fez algumas tentativas, mas a já adiantada idade não lho permitiu.

Em Lisboa são dele o busto de Francisco Sá Carneiro, no Areeiro; a escultura de Santo António, junto à igreja evocativa, na Sé; o Vento Garroa, junto ao pavilhão de Portugal, no Parque das Nações; o monumento à 1.ª Travessia Aérea do Atlântico sul, em Belém.

Em Fátima é de sua autoria a estátua do Papa Pio XII e, em Mafra, o monumento do Soldado Infante, o monumento comemorativo do 1.º centenário da Escola Prática de Infantaria e o monumento à atriz Beatriz Costa.


Mais informações no blogue de Sérgio Reis - Artes Vivas, AQUI

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Obviamente Amaro demitiu Rodrigues!


Crónica de Seia

É óbvio que quem ganha eleições manda. É óbvio que na Guarda como em qualquer cidade, o Presidente da Câmara tem legitimidade para por e dispor, contratar ou despedir, orientar ou desorientar. É óbvio que na cidade da Guarda, Amaro podia e pode afastar de Diretor do Teatro Municipal Américo Rodrigues. Porque pode não gostar da pessoa, da maneira de ser, porque não se revê na programação, porque se quer vingar de um qualquer passado, porque quer mostrar à cidade e ao distrito que é ele quem manda, que até manda embora uma referência no panorama cultural nacional. E pronto! Há políticos que gostam do cheiro a pólvora e a mim parece-me que este é o caso. Quem chega e ganha nos votos como AA ganhou, e no seu estilo de homem que tem tudo para gritar alto aos acólitos, julgo que este é o cenário ideal para dizer, - comigo não faz farinha: Rua!

Obviamente Amaro demitiu Rodrigues! Assim mesmo, sem apelo nem agravo, pelo telefone, porque um edil furioso, pode não ter pejo.

Obviamente que a gente faz estas leituras, mas muito naturalmente, mesmo a uma distância de uma hora, como eu estou de Seia à Guarda, percebemos desde logo que a forma não foi a melhor. E pronto! Falamos, esbracejamos, mas já está aplicada a decisão. Implacavelmente!

Obviamente que nesta altura já muita gente escreveu muito argumento, e quase sempre em defesa do despedido. Já muita personalidade mostrou indignação, e até os próprios, AA e AR ficaram a saber de mais amigos e mais inimigos e vice-versa, coisa e tal! Mas este é só o princípio do início de um conjunto de mudanças. Isto não vai lá sem sangue. Não sou eleitor da Guarda, quando muito frequentava esporadicamente o TMG, acompanhava a programação do Teatro e o percurso artístico de AR, cheguei a fazer com ele um trabalho para uma cadeira do Mestrado de Animação Artística. Mas estou no direito de fazer leituras, de uma cena destas no meu distrito, de uma área que me é cara, de personagens que conheço, do programador que estimo, do político que não admiro.

Agora fico sentado à espera, para ver as cenas dos próximos capítulos, lamentando que a cultura fique mais pobre, lamentando ver maltratado na praça pública um agente cultural que faz falta ao país, quanto mais à Guarda. Mas pronto, é a legitimidade dos votos que teremos de respeitar, até ao dia que certos políticos percebam que a eles compete mobilizar meios técnicos e sobretudo financeiros, traçar estratégias, metas e objectivos e aos técnicos, aos bons técnicos, onde se incluem directores e programadores, implementar as estratégias e levar aos objectivos das missões que lhe são confiadas.

E pronto! Também tenho dito sobre o que penso desta espécie de tumulto cultural que se abateu sobre as rochas da Guarda, às portas da minha terra.

Mário Jorge Branquinho
Jornal Terras da Beira, Guarda - 5 de Dezembro de 2013

Seia afirma-se pelo marketing territorial



Seia tem ultimamente apostado mais do que nunca no marketing territorial como estratégia de afirmação e de desenvolvimento. Tem procurado dar uma imagem de terra dinâmica que não se verga às dificuldades, procurando desenvolver um conjunto de atividades que a tornam mais forte. E isto é determinante quando queremos atrair investimento, atrair turistas e atrair atenções.

O Marketing territorial faz parte da sociedade da comunicação e da competitividade territorial. Um território é uma marca e tem outras marcas que importa valorizar. E segundo todos os estudos, no marketing territorial, 30% da sua importância é atribuído ao potencial dessa marca, onde se inclui nível de execução, produtos, disponibilidades, capacidades, e conhecimento. Depois e muito importante, 60% atribui-se à comunicação, daí a necessidade de termos de continuar a comunicar permanentemente. De difundir os bons exemplos, as chamadas boas práticas para valorizarmos o que é nosso. A nossa terra. E 10% atribuem-se à sorte, porque para tudo na vida, é preciso também um pouco de sorte.

Neste sentido, a identidade local, assente em ideias claras, tem sido fator primordial, quando ancorada naquilo a que vulgarmente chamamos de diferenciação. Daí a importância de ter projetos que sejam diferentes de outros territórios, que nos distingam e isso está a acontecer em várias frentes do nosso concelho. E nesse quadro de valorização da identidade local é igualmente determinante a nossa auto-estima enquanto habitantes deste concelho, enquanto agentes de desenvolvimento que devemos partilhar o sentimento de coesão e de orgulho pela terra e palas coisas positivas. Como na vida pessoal, valorizando e evidenciando mais as coisas positivas do que negativas, porque o negativo atrai negativo!

A existência de uma Coligação Poderosa, onde se congreguem vários agentes, com um denominador comum de interesses é decisiva para o nosso desenvolvimento, independentemente de diferença de ideias e de políticas. E nessa coligação saber quem é quem. Quem pode fazer o quê e como fazê-lo, mobilizando meios e vontades.
Assim seremos capazes, mobilizados nas diferenças, mas iguais na determinação e no querer, para continuarmos a colocar Seia no mapa, enquanto território da serra da Estrela, porque, também é bom não esquecer, o património natural, é igualmente elemento de desenvolvimento.

Nota: Entre muitos, há dois grandes exemplos de marketing territorial do concelho de Seia, quase sem custos para o organizador – A participação da Praia Fluvial de Loriga no Concurso Nacional e a Cabeça Aldeia Natal. É ou não é?


Histórias de Seia




Casal amigo que retorna ao Porto

Cruzei-me esta manhã com a D. Paula, proprietária do Cabeleireiro Jardim, em Seia, mesmo em frente à Casa da Cultura e com o seu marido, o “dragão” como simpaticamente o tratamos, pelo seu amor ferrenho ao Futebol Clube do Porto. Um homem do Norte um exímio condutor TIR.
Uma cabeleireira com muito movimento, com casa feita e que sempre se disponibilizava para colaborar nas iniciativas da comunidade para que era solicitada. Patrocinou várias passagens de modelos feitas na cidade, como contributo para a valorização das atividades desenvolvidas. Na hora de agradecer, estranhei a partida, que afinal se deve, como me disseram, a questões familiares. Uma filha a estudar no Porto, o marido também a trabalhar por lá e a D. Paula aqui, sozinha. Assim, sem mais, uma decisão de vida, como tantas outras que se tomam. Pessoas amigas e simpáticas que partem, porque a vida é assim. Retratos de pessoas que estimamos, de laços que se criam, entrelaçados nas voltas que a vida dá. Somos de onde estamos e das circunstâncias que nos impelem a mudar. Neste caso de retorno ao Porto e de um chefe de família dragão que soube cultivar amizades.
Lembro-me de um dia, de um debate no pequeno auditório da Casa da Cultura. O Futebol Clube do Porto acabava de ser campeão de qualquer coisa nessa hora, e a certa altura ouve-se música em alto volume, que perturbava o debate. Algumas pessoas saíram e pediram para baixar o volume. E Nada! Depois saí eu e pedi ao senhor da varanda em frente, por cima dos “Olhos de Água” se podia fazer o favor de baixar a música para prosseguirmos com o debate. “Claro que sim Branquinho, vou já baixar o volume”. Começava aí minha amizade pelo “Dragão de Seia”.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mercados de Natal em Seia, durante os fins de semana de dezembro


Seia não pára!

Nos fins de semana que antecipam o Natal, com início a 7 de dezembro, a zona envolvente ao mercado municipal envolve-se de magia e espírito natalício. Durante este período os mais pequenos terão a oportunidade de entrar na casa do Pai Natal e realizar diversas atividades.
Neste mesmo local, decorrerão mercados de rua, dando oportunidade aos adultos de realizarem as primeiras compras de Natal. Tanto os mercados como as atividades de animação apenas têm lugar durante a manhã (das 09:30h às 13:00h). Aos sábados (dias 7, 14 e 21) os mercados são dinamizados pelos eco-talentos do NOVO MERCADO DE SEIA e aos domingos (dias 8, 15 e 22) são promovidos pelas coletividades do concelho, sendo que o primeiro domingo do mês serão as associações e instituições de solidariedade social do concelho, no dia 15 a Associação de Artesãos da Serra da Estrela e no dia 22 as associações de música e folclore do concelho. Ainda durante o mês de dezembro, a Associação Empresarial da Serra da Estrela vai promover animação de rua nos dias 18 e 23.



PROGRAMA

Dia 7 de dezembro (sábado)
09:30h às 13:00h_Mercadinho de Natal | NMS
_Casinha do Pai Natal, Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio de Charrete com o Pai Natal
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 8 de dezembro (domingo)
09:30h às 13:00h_Mercadinho Solidário | Associações e Instituições de Solidariedade Social do concelho
_Casinha do Pai Natal e Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio com o Pai Natal em carro de 1957 dos B.V. Seia
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 14 de dezembro (sábado)
09:30h às 13:00h_Mercadinho de Natal | NMS _Casinha do Pai Natal e Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio com o Pai Natal em carro de 1957 dos B.V. Seia
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 15 de dezembro (domingo)
09:30h às 13:00h__Mercadinho dos produtos artesanais e dos artesãos | Associação de Artesãos da Serra da Estrela
_Casinha do Pai Natal, Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio de Charrete com o Pai Natal
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 18 de dezembro (sábado)
14:30h às 17:30h_Animação de Rua | Associação Empresarial da Serra da Estrela

Dia 21 de dezembro (domingo)
09:30h às 13:00h_Mercadinho de Natal | NMS
_Casinha do Pai Natal, Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio de Charrete com o Pai Natal
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 22 de dezembro (sábado)
09:30h às 13:00h_Música no Mercadinho | Associações de Música do concelho
_Casinha do Pai Natal e Oficina dos Brinquedos
10:30h às 12:30h_Passeio com o Pai Natal em carro de 1957 dos B.V. Seia
Local: Envolvente ao mercado municipal

Aos fins de semana também decorrem na zona envolvente ao mercado municipal as seguintes atividades: Carta ao Pai Natal | Histórias com Música | Oficinas Criativas | A Árvore Mensageira | Histórias de Natal e Outras Que Tal | Gravar um Sorriso

Dia 23 de dezembro (segunda-feira)
14:30h às 17:30h_Animação de Rua | Associação Empresarial da Serra da Estrela

10:00h às 17:00h_"Férias Felizes a Partilhar" | Colégio de Línguas
_Venda de Produtos que revertem para Causa Social
Local: Envolvente ao mercado municipal

Dia 29 de dezembro (domingo)
14:30h_Cantares do Ciclo Natalício | Rancho Folclórico de Seia, Rancho Folclórico "Os Pastores" de São Romão, Rancho Folclórico de Paranhos da Beira e Rancho Folclórico de Penacova
Local: Cineteatro da Casa Municipal da Cultura

Dia 31 de dezembro (terça-feira)
Passagem de Ano
Local: São Romão