Seia tem ultimamente
apostado mais do que nunca no marketing territorial como estratégia de
afirmação e de desenvolvimento. Tem procurado dar uma imagem de terra dinâmica
que não se verga às dificuldades, procurando desenvolver um conjunto de
atividades que a tornam mais forte. E isto é determinante quando queremos
atrair investimento, atrair turistas e atrair atenções.
O Marketing
territorial faz parte da sociedade da comunicação e da competitividade
territorial. Um território é uma marca e tem outras marcas que importa
valorizar. E segundo todos os estudos, no marketing territorial, 30% da sua
importância é atribuído ao potencial dessa marca, onde se inclui nível de
execução, produtos, disponibilidades, capacidades, e conhecimento. Depois e
muito importante, 60% atribui-se à comunicação, daí a necessidade de termos de
continuar a comunicar permanentemente. De difundir os bons exemplos, as
chamadas boas práticas para
valorizarmos o que é nosso. A nossa terra. E 10% atribuem-se à sorte, porque
para tudo na vida, é preciso também um pouco de sorte.
Neste sentido, a identidade
local, assente em ideias claras, tem sido fator primordial, quando ancorada naquilo
a que vulgarmente chamamos de diferenciação.
Daí a importância de ter projetos que sejam diferentes de outros
territórios, que nos distingam e isso está a acontecer em várias frentes do
nosso concelho. E nesse quadro de valorização da identidade local é igualmente
determinante a nossa auto-estima enquanto habitantes deste concelho, enquanto
agentes de desenvolvimento que devemos partilhar o sentimento de coesão e de
orgulho pela terra e palas coisas positivas. Como na vida pessoal, valorizando
e evidenciando mais as coisas positivas do que negativas, porque o negativo
atrai negativo!
A existência de uma Coligação
Poderosa, onde se congreguem vários agentes, com um denominador comum de
interesses é decisiva para o nosso desenvolvimento, independentemente de
diferença de ideias e de políticas. E nessa coligação saber quem é quem. Quem
pode fazer o quê e como fazê-lo, mobilizando meios e vontades.
Assim seremos capazes, mobilizados nas diferenças, mas
iguais na determinação e no querer, para continuarmos a colocar Seia no mapa,
enquanto território da serra da Estrela, porque, também é bom não esquecer, o
património natural, é igualmente elemento de desenvolvimento.
Nota: Entre muitos, há dois grandes exemplos de marketing
territorial do concelho de Seia, quase sem custos para o organizador – A
participação da Praia Fluvial de Loriga no Concurso Nacional e a Cabeça Aldeia
Natal. É ou não é?
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