quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Seia afirma-se pelo marketing territorial



Seia tem ultimamente apostado mais do que nunca no marketing territorial como estratégia de afirmação e de desenvolvimento. Tem procurado dar uma imagem de terra dinâmica que não se verga às dificuldades, procurando desenvolver um conjunto de atividades que a tornam mais forte. E isto é determinante quando queremos atrair investimento, atrair turistas e atrair atenções.

O Marketing territorial faz parte da sociedade da comunicação e da competitividade territorial. Um território é uma marca e tem outras marcas que importa valorizar. E segundo todos os estudos, no marketing territorial, 30% da sua importância é atribuído ao potencial dessa marca, onde se inclui nível de execução, produtos, disponibilidades, capacidades, e conhecimento. Depois e muito importante, 60% atribui-se à comunicação, daí a necessidade de termos de continuar a comunicar permanentemente. De difundir os bons exemplos, as chamadas boas práticas para valorizarmos o que é nosso. A nossa terra. E 10% atribuem-se à sorte, porque para tudo na vida, é preciso também um pouco de sorte.

Neste sentido, a identidade local, assente em ideias claras, tem sido fator primordial, quando ancorada naquilo a que vulgarmente chamamos de diferenciação. Daí a importância de ter projetos que sejam diferentes de outros territórios, que nos distingam e isso está a acontecer em várias frentes do nosso concelho. E nesse quadro de valorização da identidade local é igualmente determinante a nossa auto-estima enquanto habitantes deste concelho, enquanto agentes de desenvolvimento que devemos partilhar o sentimento de coesão e de orgulho pela terra e palas coisas positivas. Como na vida pessoal, valorizando e evidenciando mais as coisas positivas do que negativas, porque o negativo atrai negativo!

A existência de uma Coligação Poderosa, onde se congreguem vários agentes, com um denominador comum de interesses é decisiva para o nosso desenvolvimento, independentemente de diferença de ideias e de políticas. E nessa coligação saber quem é quem. Quem pode fazer o quê e como fazê-lo, mobilizando meios e vontades.
Assim seremos capazes, mobilizados nas diferenças, mas iguais na determinação e no querer, para continuarmos a colocar Seia no mapa, enquanto território da serra da Estrela, porque, também é bom não esquecer, o património natural, é igualmente elemento de desenvolvimento.

Nota: Entre muitos, há dois grandes exemplos de marketing territorial do concelho de Seia, quase sem custos para o organizador – A participação da Praia Fluvial de Loriga no Concurso Nacional e a Cabeça Aldeia Natal. É ou não é?


Sem comentários: