Hoje ouvi uma conversa de rua sobre a situação actual do país.
Dizia uma pessoa: - Já viste, agora cortam-nos o subsídio de Natal e o subsídio de férias. É só cortar nas regalias e aumentar tudo.
É verdade - retorquiu a outra.
Pois - acrescentou a terceira pessoa – então como é que eles querem aumentar as receitas se as pessoas vão deixar de comprar mais sapatos, mais camisas, vão deixar de ir ao restaurante? Assim não funciona a economia. Asfixiam tudo.
Pois - acrescentou a primeira – assim fecham as lojas porque não vendem, e se fecham as lojas e as outras empresas que produzem, não há impostos e nem há dinheiro para nada.
Pois não – barafustou a segunda pessoa da conversa, rematando – ainda por cima os poucos que resistem vão fugir aos impostos. No final das contas ainda estamos mais falidos do que agora.
Pois sim – assentiu uma delas – e ninguém quer a culpa mas são todos culpados, políticos dos partidos todos, o Presidente da República, os sindicatos que só queriam regalias e até os bancos que só criavam ilusões!
Pois é – penso eu - é mesmo! E não se ouve o Ministro da Economia a dar uma boa nova no incentivo às empresas. Nada!
Do que dá para ver e ouvir, não é assim que em 3 anos lá vamos chegar. Era melhor dar mais anos à Troika para darmos mais vida às pessoas e irmos mais devagar, como diz a Manuela Ferreira Leite, senão quando damos conta já não temos pessoas e aí já não há défice que importe!
Dizia uma pessoa: - Já viste, agora cortam-nos o subsídio de Natal e o subsídio de férias. É só cortar nas regalias e aumentar tudo.
É verdade - retorquiu a outra.
Pois - acrescentou a terceira pessoa – então como é que eles querem aumentar as receitas se as pessoas vão deixar de comprar mais sapatos, mais camisas, vão deixar de ir ao restaurante? Assim não funciona a economia. Asfixiam tudo.
Pois - acrescentou a primeira – assim fecham as lojas porque não vendem, e se fecham as lojas e as outras empresas que produzem, não há impostos e nem há dinheiro para nada.
Pois não – barafustou a segunda pessoa da conversa, rematando – ainda por cima os poucos que resistem vão fugir aos impostos. No final das contas ainda estamos mais falidos do que agora.
Pois sim – assentiu uma delas – e ninguém quer a culpa mas são todos culpados, políticos dos partidos todos, o Presidente da República, os sindicatos que só queriam regalias e até os bancos que só criavam ilusões!
Pois é – penso eu - é mesmo! E não se ouve o Ministro da Economia a dar uma boa nova no incentivo às empresas. Nada!
Do que dá para ver e ouvir, não é assim que em 3 anos lá vamos chegar. Era melhor dar mais anos à Troika para darmos mais vida às pessoas e irmos mais devagar, como diz a Manuela Ferreira Leite, senão quando damos conta já não temos pessoas e aí já não há défice que importe!
3 comentários:
É preciso é urgente que o Blog Seia Portugal seja cada vez mais visitado e que as pessoas escrevam aquilo que lhes vai na alma. O momento exige de todos nós que estejamos unidos para alertarmos o Governo e as oposições que em primeiro lugar estão as pessoas e não os números. O Governo e as oposições estão dispostas a ouvir o Povo ou não? O povo é que mais ordena? Peço o favor aos políticos, mas todos, que digam aqui a verdade do que escrevo.
Sinto-me completamente enganado quando nos dizem que nós somos Povo e na prática tratam-nos como números.
O Sr. Ministro de Estado Dr. Paulo Portas que todos os dias falava dos pobres, do não aumento de impostos e do aumento da criminalidade já alguém o mais ouviu falar? Não. Limita-se a percorrer o Mundo "caladinho que nem um rato".
Assina: António Fernandes Pina.
Sr. António Fernandes Pina: Quem foi o causador da situação em que o País se encontra? Para mim e para a maioria dos Portugueses foi aquele que se demitiu de primeiro Ministro! O Senhor Sócrates é muito esperto, abandonou o barco antes que se afogasse. Ele sabia o que ia acontecer, como tal passou a batata quente para outro se queimar, não verdade Sr. Pina, é muito triste vermos os ciscos só nos olhos dos outros!!!
E o pior ainda está para vir... - desemprego não vai parar de subir, casas devolvidas aos bancos, assaltos violentos, famílias destruidas pela falta de emprego-. Como é possível que estes governantes tenham mentido tanto ao povo? Um primeiro ministro (Sócrates) que já não tinha dinheiro para mandar cantar um cego, afirmava alto e bom som que, Portugal não necessitava de empréstimos. Cambada de aldrabões! Afinal, com reformas milionárias para os políticos e tudo (quase) que é função pública, o país teria que rebentar mais cedo ou mais tarde.
Tenho saudades do 25 de Abril e, de tudo de bom, que nos foi prometido. Mas, apesar de tudo, acredito que valeu a pena.Vou ficar por aqui, mas a minha indignação é grande de mais para um comentário tão reduzido.
A. Madeira
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