Pedro Tinoco Fraga enviou um post sobre o Contactc Center da EDP em Seia. Por ser pertinente e motivo de reflexão, feito por um senense no exterior, que é uma referência de empreendedorismo empresarial na área de software e novas tecnologias, ouso colocar aqui também o texto, com a devida visibilidade:
"Relevar a criação de um contact centre é algo de preocupante e revelador do estado de desespero dos concelhos do interior. Estamos a falar de emprego low level, descartável e facilmente transferível (ver, p.e. comentário de 20/FEV). Não está em causa o investidor (EDP, neste caso), mas é importante ser realista e saber que não é com este tipo de investimento que a médio-longo prazo a actividade do concelho será alavancada. Estamos a falar de, temporariamente, resolver/mascarar algums situações de desemprego, mas não mais do que isoo. O que importa discutir é : onde está o investimento relevante no concelho de Seia e o que é feito para o atrair ? Seia compete com todos os outros concelhos na captação de investimento produtivo e preferencialmente de longo prazo e é nessa "competição" que urge criar vantagens comparativas.
Pedro Tinoco Fraga
2 comentários:
O Senhor General Garcia Leandro, o Senhor Deputado Dr. Manuel Alegre e a SEDES espalharam um pouco por todo o País uma política (tremendista) que em nada ajuda as Portuguesas e os Portugueses. A verdade é que não apresentaram qualquer alternativa que possa melhorar as nossas vidas, a não ser "explosão social" "Não me desafiem?! Não me desafiem?!" e "mal estar difuso".
As pessoas responsáveis devem informar-nos que não podemos gastar mais do que 60% dos nossos rendimentos, não podemos utilizar os cartões de crédito a estalar como se fossem castanhas, não podemos endividar-nos "a torto e a direito" e não podemos continuar a ser o País da Europa com mais habitação própria.
As Autarquias Locais devem apostar na habitação de rendas a custos reduzidos, uma vez que a mobilidade leva-nos a qualquer local do País e do Mundo para trabalhar. São os custos da globalização. E quer queiramos quer não temos de aproveitar o trabalho precário, até que possamos ganhar mais e melhores condições de vida que acredito vão aparecer.
O QREN (2007 a 2013) é bem possível que nos traga uma melhoria da produtividade, a qualificação do emprego e um estímulo ao investimento empresarial.
É evidente que estou preocupado com as crianças pobres, com os idosos, com os jovens e com os doentes, mas tenho fé que vamos conseguir ultrapassar estas situações com a ajuda de todos os Portugueses.
Por último quero dizer que as Instituições estão a funcionar, e que elas são o garante de todos os Portugueses. Vamos esperar para ver com grande confiança.
É tudo muito bonito mas na pratica não é bem assim, tudo bem que a EDP cria novos trabalhos e coisas assim do género, mas no fundo os contratos que estão a ser feitos em Seia são os mesmo que em Odivelas, contratos esses precários feitos pela CRH uma empresa de trabalho temporário que presta serviços, onde quem manda no fundo é a CRH. Vou então contar uma breve história muito engraçada que se passou comigo na EDP de Odivelas onde estava eu no Back Office, naquele dia estava a tratar dos emails dos clientes, onde um cliente manda um email com um pedido de plano de pagamento, na altura tinha uma chefe que também ela CRH pois as únicas pessoas EDP são os engenheiros que se contam pelos dedos o resto é tudo CRH, em relação a essa chefe digo a penas que era a“AR”, na altura os planos de pagamento tinha de ser pedidos ao chefe e era ele CRH que a provava o pedido do cliente, “nos” colaboradores tínhamos de fazer de advogados do cliente. Quando fui ter então com a AR fiz-lhe o pedido dando os dados do cliente, essa mesma olha para mim e pergunta-me se eu achava que ela era verde, não tinha compreendido e então insisti, e ela acrescentou se eu achava que ela era a santa casa da misericórdia, tive então de ligar ao pobre cliente pois a minha chefe CRH não autorizou a EDP fazer esse suposto plano de pagamento, o que no fundo é uma boa política da EDP.
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