segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Canção de Seia

São neves que caiem
Aguarela de pintor
O trovão na Serra
São sonhos de amor
É luz da minha vida
A aragem da noite
É minha alma perdida.


Ouve uma prece
Ó Seia querida
Não quero deixar-te
Por que jurei amar-te
Toda a minha vida

Seia adorada
De mim tem piedade
Porque os que partiram
E nunca mais te viram
Morreram de saudade.


II

É teu tapete
O verde do vale
E as águas que passam
São fios de cristal
Quando o sol se põe
Vejo que ele sorri
Não quer ir embora
Fica a olhar para ti.

Letra de Jorge Camelo

3 comentários:

Antonio Fernandes Pina disse...

Seia canta e encanta.
Há quem diga mal da sua terra, mas eu continuo a acreditar que é possível fazer do nosso concelho "um brinco" como chegada e partida para a Serra da Estrela, e que os Senenses vão melhorar a sua qualidade de vida.
Façamos força para que nada fique igual, diacutindo ideias e políticas que cheguem junto dos nossos responsáveis.

Anónimo disse...

Muito linda esta letra,mas que romanticos e singelos estes versos.Desconhecia-os completamente .parabéns, fico ansiosamente á espera de outros,tão lindos quanto estes.

Anónimo disse...

Esta letra provavelmente foi inspirada em 1950.!!! só assim se compreende a Neve, o Tapete Verde e a Água Cristalina!!!