É bom pensar em banir a palavra crise.
Seia, Portugal, a Europa e o mundo atravessam o período mais negro dos últimos oitenta ou noventa anos, com os mercados a entrarem em falências e com o espectro do desemprego a pairar em todos os horizontes.
Os problemas de ontem não são os mesmos de hoje. A realidade actual não tem sequer termo de comparação, dado o surto de desenvolvimento alcançado e os efeitos dos danos colaterais entretanto surgidos. Todos os dias ouvimos falar dos mercados, das taxas de juro, do preço do petróleo, da poluição, do terrorismo, do stress, da depressão e até do fim do mundo.
Por isso, vemos os países desenvolvidos a entrarem em colapso e os países emergentes a juntarem-se à angústia e a ajudarem a afundar. Só os países do 3º mundo continuam iguais, ou seja, mal governados, pobres e abandonados.
Todos os dias lemos, vemos e ouvimos e não gostamos do que nos servem. Angustiamo-nos, mas não deixamos de ir ao supermercado, porque temos fome todos os dias. Preocupamo-nos mas a vida continua e remamos e lutamos para superar as dificuldades. E mais recentemente ouvimos falar em planos “anti-crise”, para acudir ao caos que se instalou, qual plano "marshall" para tirar os países dos escombros da guerra do capitalismo.
E do canto da nossa insignificância formulamos votos para que depois da tempestade venha a bonança, porque é preciso acreditar e ter esperança. Acreditar que atrás de maus tempos, tempos venham que melhorem a vida das pessoas. E no meio de tudo isto, prometemos a nós próprios ser POSITIVOS. Olhar em frente, ser dinâmicos, criativos, poupados, fortes e serenos para ver se isto passa. Mas como tudo isto não chega, o melhor é pensar em banir do nosso vocabulário a palavra CRISE, que agora anda na boca de toda a gente, como a pasta medicinal, o que nos pode fazer ainda mais mal do que aquele que já temos.
Seia, Portugal, a Europa e o mundo atravessam o período mais negro dos últimos oitenta ou noventa anos, com os mercados a entrarem em falências e com o espectro do desemprego a pairar em todos os horizontes.
Os problemas de ontem não são os mesmos de hoje. A realidade actual não tem sequer termo de comparação, dado o surto de desenvolvimento alcançado e os efeitos dos danos colaterais entretanto surgidos. Todos os dias ouvimos falar dos mercados, das taxas de juro, do preço do petróleo, da poluição, do terrorismo, do stress, da depressão e até do fim do mundo.
Por isso, vemos os países desenvolvidos a entrarem em colapso e os países emergentes a juntarem-se à angústia e a ajudarem a afundar. Só os países do 3º mundo continuam iguais, ou seja, mal governados, pobres e abandonados.
Todos os dias lemos, vemos e ouvimos e não gostamos do que nos servem. Angustiamo-nos, mas não deixamos de ir ao supermercado, porque temos fome todos os dias. Preocupamo-nos mas a vida continua e remamos e lutamos para superar as dificuldades. E mais recentemente ouvimos falar em planos “anti-crise”, para acudir ao caos que se instalou, qual plano "marshall" para tirar os países dos escombros da guerra do capitalismo.
E do canto da nossa insignificância formulamos votos para que depois da tempestade venha a bonança, porque é preciso acreditar e ter esperança. Acreditar que atrás de maus tempos, tempos venham que melhorem a vida das pessoas. E no meio de tudo isto, prometemos a nós próprios ser POSITIVOS. Olhar em frente, ser dinâmicos, criativos, poupados, fortes e serenos para ver se isto passa. Mas como tudo isto não chega, o melhor é pensar em banir do nosso vocabulário a palavra CRISE, que agora anda na boca de toda a gente, como a pasta medicinal, o que nos pode fazer ainda mais mal do que aquele que já temos.
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Nota: Ninguém diga que está bem.
3 comentários:
o plano é marshall (apelido do general autor do mesmo)e não marchall
albertino
Está feita a rectificação. Foi mesmo distração.
O Plano Marshall foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do Secretário de Estado americano, George Marshall.
Cumprimentos e obrigado pela atenção
Mário Jorge Branquinho
e salazar recusou-o, orgulhosamente só, para não depender ideologicamente dos americanos.
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