É uma situação dramática, triste e lamentável quando uma empresa, seja ela qual for, chegue a uma situação destas.
No caso da Beiralã, desde o início que se previa, estar-se perante um balão de oxigénio, em que tudo estaria bem enquanto durassem os subsídios e o estado de graça. Também era voz corrente que os donos, mal acabassem as benesses, saltariam fora. Agora resta saber se saltam fora legal ou ilegalmente. Se estão ou não a lesar o estado! E aí é que parece estar o busílis da – quando há desconfianças de “golpadas”. Quando há insinuações de transferências de património, quando o barco começa a meter água, para uns quantos espertos se aproveitarem enquanto podem, à custa dos pobres. Dos trabalhadores. E a história está cheia destes artistas, que sempre passam por isto impunemente.
Quanto ao que José Alvo diz sobre o Presidente da Câmara, tanto quanto sei, Eduardo Brito terá feito tudo o que estaria ao seu alcance para salvar a situação. Reuniões em Lisboa com o Secretário de Estado e com a administração, onde em certas alturas o ambiente chegou a azedar bastante, ao ponto do Presidente me ter dito, e julgo não estar a cometer nenhuma inconfidência, que de todos os anos de autarca, foi a reunião mais difícil que teve – em Lisboa com o Secretário de Estado da Economia e Rui Cardoso.
Quanto ao resto, apenas poderei acrescentar, no meu modesto lugar que, é necessário continuar a lutar para soluções alternativas e não desanimar, porque estes são os sinais dos novos tempos.
1 comentário:
Infelizmente é uma situação fadada a repetições ainda mais no setor textil. Coisas da globalização. Muito dificil competir com mão de obra chinesa. Tem que se olhar em outras direções tais como o turismo.eduardo.
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