Assisti hoje a uma excelente jornada de educação cívica e a uma notável lição de cidadania ao ouvir a comunicação do Juiz Conselheiro, Dr. Laborinho Lúcio. Estive presente na Conferência que a Escola Profissional da Serra da Estrela organizou no auditório do CISE, no âmbito dos 15 anos da Escola e que mobilizou várias dezenas de alunos e público em geral.
Foi sublime e enriquecedor ouvir este comunicador nato, dono de um currículo notável, que curiosamente começou a sua carreira, a 20 de Janeiro de 1968 no Tribunal de Seia, como Procurador.
Contou histórias curiosas da pacata vila de Seia dessa altura e deu verdadeiras lições de ética e de cidadania.
Do muito que foi dito, retive a importância de ensinar para os direitos da cidadania; da elementar questão de ensinar a pensar, a escolher e a fazer – qual triangulo de suporte para a formação de um aluno a caminho do mundo competitivo e moderno.
Desafiou os jovens á participação activa na sociedade, recomendando inclusivamente a participar na vida politica local, como um contributo para a abertura dos partidos ás ideias e ás diferenças.
Reforçando a tese de que precisamos de ter confiança naquilo em que acreditamos, defendeu o direito á diferença num mundo cada vez mais competitivo e talhado á escala global, cada vez mais uniformizado e inconformado.
Salientou aspectos caricatos da burocracia que frequentemente entorpece o andamento dos processos, evidenciando a importância da interculturalidade, no respeito pela diferença.
Enfim, Laborinho Lúcio foi profundamente leve nas abordagens que fez, levando os presentes a sublimes reflexões sobre o relacionamento do homem com o outro, num mundo cada vez mais formatado para padrões complexos, talhados frequentemente no quadrado do computador que lhe dá acesso a um admirável mundo diferente e por vezes,… perverso.
Do muito mais que foi dito e que não me ocorre agora dizer, saiu muito sumo e uma inspiração imensa para reflectir sobre o que é que cá andamos a fazer e para onde caminhamos, neste imenso mundo de contradições.
Foi sublime e enriquecedor ouvir este comunicador nato, dono de um currículo notável, que curiosamente começou a sua carreira, a 20 de Janeiro de 1968 no Tribunal de Seia, como Procurador.
Contou histórias curiosas da pacata vila de Seia dessa altura e deu verdadeiras lições de ética e de cidadania.
Do muito que foi dito, retive a importância de ensinar para os direitos da cidadania; da elementar questão de ensinar a pensar, a escolher e a fazer – qual triangulo de suporte para a formação de um aluno a caminho do mundo competitivo e moderno.
Desafiou os jovens á participação activa na sociedade, recomendando inclusivamente a participar na vida politica local, como um contributo para a abertura dos partidos ás ideias e ás diferenças.
Reforçando a tese de que precisamos de ter confiança naquilo em que acreditamos, defendeu o direito á diferença num mundo cada vez mais competitivo e talhado á escala global, cada vez mais uniformizado e inconformado.
Salientou aspectos caricatos da burocracia que frequentemente entorpece o andamento dos processos, evidenciando a importância da interculturalidade, no respeito pela diferença.
Enfim, Laborinho Lúcio foi profundamente leve nas abordagens que fez, levando os presentes a sublimes reflexões sobre o relacionamento do homem com o outro, num mundo cada vez mais formatado para padrões complexos, talhados frequentemente no quadrado do computador que lhe dá acesso a um admirável mundo diferente e por vezes,… perverso.
Do muito mais que foi dito e que não me ocorre agora dizer, saiu muito sumo e uma inspiração imensa para reflectir sobre o que é que cá andamos a fazer e para onde caminhamos, neste imenso mundo de contradições.
Parabéns á Escola Profissional pela Conferência. Esta é daquelas iniciativas que não se esquece tão depressa!
2 comentários:
Não tenhamos dúvidas o Senhor Juíz Conselheiro Doutor Laborinho Lúcio é um homem de grande valor e de uma humildade impressionante, que faz dele uma das grandes personalidades deste País.
Está de parabens a Escola Profissional da Serra da Estrela a quem desde já felicito.
Apenas uma rectificação:
O Dr. Laborinho iniciou, em Seia, as suas funções de magistrado como Delegado do Procurador da República (e não como procurador). Eu sei que anda por aí toda a gente a escrever, erradamente, "procurador", "procurador-geral", etc. Em nome da ética e da verdade objectiva que o visado tanto preza, cá vai a ressalva.
Sempre a considerá-lo, meu caro Mário.
JUSTINO
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