Ter a coragem de escrever para jornais? Nos tempos que decorrem? Não é assim tão fácil, pois estamos sujeitos a todos os tipos de críticas!
Porém? Também dependerá do tema que desejamos abordar.
Através dele, tenta-se… quiçá… para aqueles mais literatos, tentarem num silêncio – chamar à luz da razão, problemas quotidianos! Como sempre… a Educação foi um tema que conviveu paralelamente comigo… Fala-se tanto… mas tanto, por tudo e por nada, em psicólogo… psicologia… escolas… alunos… pais… uma diversidade de tantos problemas que… numa simbiose de todos os agentes de ensino, poderemos tentar colmatar… situações que a muitos “fazem deitar as mãos à cabeça!”
Saber ouvir… por vezes desabafos anedóticos ou noutro contexto, tem de levar ao saber escutar e pensar, com a tal afectividade, que em tantos jovens de idade escolar falta!
Muitos jovens, principalmente oriundos de famílias “destruídas”… “reconstruídas” podem ter medo do futuro! Podem ter receio que o pai ou a mãe (filhos de famílias divorciadas ou já algum falecido(a)) aquele que ficou com a sua guarda, também possa abandoná-los! Pode, às tantas, até desencadear-se uma manifestação, uma agressividade baseada na raiva que sentem, fazendo surgir na sua personalidade uma certa desorientação.
Jovens, confrontados com grandes mudanças e com novas escolhas, até podem deixar de confiar nas orientações do(a) progenitor(a) com quem vivem e perderem-se, duma certa forma, por caminhos menos seguros! Ou até já inseridos numa novel profissão indefinida!
Há que ter em conta, muito sinceramente, conduzir as coisas da melhor maneira, para que… seja em que ambiente for, principalmente no ambiente escolar, se sintam integrados como numa comunidade familiar.
Porque… que queiramos ou não? A Escola tem e terá sempre o preponderante papel de desempenhar um elo de pedagogia afectiva, para a total integração e sucesso escolar! Socialização!
A aceitação, a segurança emocional, de expressão e de sentimento… tanta coisa que os alunos que, por vezes, não são entendidos à “primeira”… procuram noutro lado… denominado ESCOLA…seja ela qual for!
Cabe aos professores, a todo o elenco de agentes educativos, saber desenvolver o carácter e a auto-estima, desta amálgama de juventude!
Os alunos? Não querem saber quem tem razão ou não, numa fugaz briga, mas sim… sentirem-se compreendidos e que a briga termine! O sentir lealdade, sinceridade sobretudo uma total confiança, no ser humano que dirige a formação da sua personalidade? É muito importante!
Mas acho que falha-se um pouco nisto! Por tantas razões! Se calhar? As mais “estapafúrdias”… porque até a própria sociedade em que se vive… não ajuda o processo simples de incentivar valores humanos!
Daí tantas famílias a pedirem ajuda!
Nos dias de hoje? Falo com muito cuidado e respeito, porque é um tema bastante delicado e não tenho nenhuma intenção de atingir alguém… Porém… Muitos jovens estão a perder a sua identidade. São massificados na sua maneira de andar, de ser, de reagir. Só fazem o que o seu grupo de amigos faz! Só vestem, dum certo modo, aquilo que os colegas aprovam, com o medo de serem ridicularizados!
Falta-lhes individualidade! Sobra-lhes individualismo!
Para os que me lêem? Talvez não me estejam a entender. No entanto quero focar que é com todo o respeito que vou decifrar, porque ser-se “jovem”… é uma idade muito linda! A diferença entre estes dois vocábulos é gritante!
Porque, enquanto que o primeiro é bastante positivo, porque preserva o EU, alicerça a estrutura da personalidade, consolida a forma de ser, de pensar, ensina a observar o mundo e a nós mesmos, individualmente.
Aprender a conhecer mais hipóteses com compromissos com a sociedade.
Falando do individualismo, que é bastante negativo… porquê?
Simplesmente porque é uma espécie de característica doentia de personalidade. Representa viver apenas para si, procurar sucesso… sucesso… só para se satisfazer, como uma forma de exploração, sem dar nada em troca.
Estes factos, também se observa na camada adulta, porque infelizmente o individualismo é um “CANCRO” da sociedade actual.
Cabe às escolas, duma certa forma… com uma pedagogia afectiva, criar estratégias simples, de convívio, aonde a própria saúde mental se baseie na harmonia que deveria existir em cada um de nós, entre aquilo que pensamos e aquilo que sentimos e vivemos!
Por outras palavras? É a maneira como cada um de nós se relaciona consigo próprio, com a realidade e com os outros seres humanos!
Quando esta relação é positiva é construtiva, a pessoa vive com uma situação de boa saúde mental! Acreditem… há tantas maneiras de entrar numa qualidade de harmonia, entre o que o aluno é, pensa, o que vive, o que ama e o que faz!
O que é preciso… é saber ouvi-los… com um certo posicionamento de afectividade e não…. Encherem-se folhas… folhas… de participações… acusações… para encherem mesas de directivos, que alguns dos quais, podem ser tão bem escusados! Nem todos! Óbvio!
Acho que… cada um de nós… tem um pouco de ”psicologia” com uma dose de inteligência… para criar empatia e desenvolver bom sucesso escolar!
Muita gente? Não entende bem o sentido de psicologia… é muito mais fácil confundir com “psiquiatria”… que até há adultos que fazem uma grande confusão, de grandes consequências!
Vamos, duma certa forma… saber ponderar… vocábulos que podem destruir, para sempre a AUTO-ESTIMA, de seres humanos que nunca tiveram vírus de frustrações, competições, mas sim… BOAS INTENÇÕES!
A caminhada da vida é longa! Mas há um sedativo que se chama CORAGEM e RESPEITO.
Tempestades injustas nunca devem desabar sobre uma casta de educadores.
Saber suportar com DIGNIDADE, é difícil, mas é a luta da vida!
Acabo… com um pensamento sincero, humano. As escolas? São os melhores tesouros para se gravitar na órbita de um computador o que se pode chamar EDUCAÇÃO, ajudando a atender o que tanto se fala, duma forma envenenada…. VIOLÊNCIA ESCOLAR.
Mila Ferrão Sousa
- Escola Evaristo Nogueira -
Porém? Também dependerá do tema que desejamos abordar.
Através dele, tenta-se… quiçá… para aqueles mais literatos, tentarem num silêncio – chamar à luz da razão, problemas quotidianos! Como sempre… a Educação foi um tema que conviveu paralelamente comigo… Fala-se tanto… mas tanto, por tudo e por nada, em psicólogo… psicologia… escolas… alunos… pais… uma diversidade de tantos problemas que… numa simbiose de todos os agentes de ensino, poderemos tentar colmatar… situações que a muitos “fazem deitar as mãos à cabeça!”
Saber ouvir… por vezes desabafos anedóticos ou noutro contexto, tem de levar ao saber escutar e pensar, com a tal afectividade, que em tantos jovens de idade escolar falta!
Muitos jovens, principalmente oriundos de famílias “destruídas”… “reconstruídas” podem ter medo do futuro! Podem ter receio que o pai ou a mãe (filhos de famílias divorciadas ou já algum falecido(a)) aquele que ficou com a sua guarda, também possa abandoná-los! Pode, às tantas, até desencadear-se uma manifestação, uma agressividade baseada na raiva que sentem, fazendo surgir na sua personalidade uma certa desorientação.
Jovens, confrontados com grandes mudanças e com novas escolhas, até podem deixar de confiar nas orientações do(a) progenitor(a) com quem vivem e perderem-se, duma certa forma, por caminhos menos seguros! Ou até já inseridos numa novel profissão indefinida!
Há que ter em conta, muito sinceramente, conduzir as coisas da melhor maneira, para que… seja em que ambiente for, principalmente no ambiente escolar, se sintam integrados como numa comunidade familiar.
Porque… que queiramos ou não? A Escola tem e terá sempre o preponderante papel de desempenhar um elo de pedagogia afectiva, para a total integração e sucesso escolar! Socialização!
A aceitação, a segurança emocional, de expressão e de sentimento… tanta coisa que os alunos que, por vezes, não são entendidos à “primeira”… procuram noutro lado… denominado ESCOLA…seja ela qual for!
Cabe aos professores, a todo o elenco de agentes educativos, saber desenvolver o carácter e a auto-estima, desta amálgama de juventude!
Os alunos? Não querem saber quem tem razão ou não, numa fugaz briga, mas sim… sentirem-se compreendidos e que a briga termine! O sentir lealdade, sinceridade sobretudo uma total confiança, no ser humano que dirige a formação da sua personalidade? É muito importante!
Mas acho que falha-se um pouco nisto! Por tantas razões! Se calhar? As mais “estapafúrdias”… porque até a própria sociedade em que se vive… não ajuda o processo simples de incentivar valores humanos!
Daí tantas famílias a pedirem ajuda!
Nos dias de hoje? Falo com muito cuidado e respeito, porque é um tema bastante delicado e não tenho nenhuma intenção de atingir alguém… Porém… Muitos jovens estão a perder a sua identidade. São massificados na sua maneira de andar, de ser, de reagir. Só fazem o que o seu grupo de amigos faz! Só vestem, dum certo modo, aquilo que os colegas aprovam, com o medo de serem ridicularizados!
Falta-lhes individualidade! Sobra-lhes individualismo!
Para os que me lêem? Talvez não me estejam a entender. No entanto quero focar que é com todo o respeito que vou decifrar, porque ser-se “jovem”… é uma idade muito linda! A diferença entre estes dois vocábulos é gritante!
Porque, enquanto que o primeiro é bastante positivo, porque preserva o EU, alicerça a estrutura da personalidade, consolida a forma de ser, de pensar, ensina a observar o mundo e a nós mesmos, individualmente.
Aprender a conhecer mais hipóteses com compromissos com a sociedade.
Falando do individualismo, que é bastante negativo… porquê?
Simplesmente porque é uma espécie de característica doentia de personalidade. Representa viver apenas para si, procurar sucesso… sucesso… só para se satisfazer, como uma forma de exploração, sem dar nada em troca.
Estes factos, também se observa na camada adulta, porque infelizmente o individualismo é um “CANCRO” da sociedade actual.
Cabe às escolas, duma certa forma… com uma pedagogia afectiva, criar estratégias simples, de convívio, aonde a própria saúde mental se baseie na harmonia que deveria existir em cada um de nós, entre aquilo que pensamos e aquilo que sentimos e vivemos!
Por outras palavras? É a maneira como cada um de nós se relaciona consigo próprio, com a realidade e com os outros seres humanos!
Quando esta relação é positiva é construtiva, a pessoa vive com uma situação de boa saúde mental! Acreditem… há tantas maneiras de entrar numa qualidade de harmonia, entre o que o aluno é, pensa, o que vive, o que ama e o que faz!
O que é preciso… é saber ouvi-los… com um certo posicionamento de afectividade e não…. Encherem-se folhas… folhas… de participações… acusações… para encherem mesas de directivos, que alguns dos quais, podem ser tão bem escusados! Nem todos! Óbvio!
Acho que… cada um de nós… tem um pouco de ”psicologia” com uma dose de inteligência… para criar empatia e desenvolver bom sucesso escolar!
Muita gente? Não entende bem o sentido de psicologia… é muito mais fácil confundir com “psiquiatria”… que até há adultos que fazem uma grande confusão, de grandes consequências!
Vamos, duma certa forma… saber ponderar… vocábulos que podem destruir, para sempre a AUTO-ESTIMA, de seres humanos que nunca tiveram vírus de frustrações, competições, mas sim… BOAS INTENÇÕES!
A caminhada da vida é longa! Mas há um sedativo que se chama CORAGEM e RESPEITO.
Tempestades injustas nunca devem desabar sobre uma casta de educadores.
Saber suportar com DIGNIDADE, é difícil, mas é a luta da vida!
Acabo… com um pensamento sincero, humano. As escolas? São os melhores tesouros para se gravitar na órbita de um computador o que se pode chamar EDUCAÇÃO, ajudando a atender o que tanto se fala, duma forma envenenada…. VIOLÊNCIA ESCOLAR.
Mila Ferrão Sousa
- Escola Evaristo Nogueira -
1 comentário:
Está tudo muito certo, em tudo aquilo que se diz neste artigo.Mas também para que tudo seja verdade, e combine em plena sintonia, é preciso que a autora se confunda com tudo o que escreve. Quando se escreve algo, que comporte compreensão, afecto, ligações pedagógicas entre todos os elementos da razão. Temos que nós, quem escreve determinados artigos sobre determinados temas, ser também elementos de coacção interacção. Se bem que penso, que os autores muitas das vezes vão pelo sentimento da vaidade do ser popular, não usando o sentimento do tal valor humano! De que fala a autora.
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