quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os ânimos das populações

Parece que tudo mudou. E mudou mesmo!
Parece que vai fechar o serviço de correios em São Romão, mas ninguém se importa muito com isso. Antes, poderia haver tumultos. Hoje não!
A explicação que me assiste (!) tem a ver com o facto de as pessoas hoje terem mais com que se preocupar. Hoje a questão do emprego e da carestia de vida conta mais.
Há questões da vida da comunidade que não suscitam entusiasmo. Que sejam os políticos a tratar disso, parece ser a ideia.
No entanto há excepções. E algumas delas residem nesta questão da reforma administrativa das freguesias. Aí eu penso que pode haver tumultos. Quando se fala em acabar com uma freguesia para se fundir com outras, julgo que as populações não vão aceitar de ânimo leve.
Ainda recentemente houve pelo menos dois casos sintomáticos no concelho de Seia. A Junta de Carragosela convocou uma reunião com o povo, por causa da extinção daquela freguesia e juntaram-se mais de 200 pessoas, numa aldeia com pouco mais de 300!
Outro caso foi na Freguesia da Cabeça, onde se juntaram perto de 100 pessoas, quase metade da população. Assim, de um dia para o outro.
E nesta matéria, ainda a procissão vai no adro.
Sinais dos tempos!

1 comentário:

Anónimo disse...

A oposição hoje em dia em Portugal é parte da população que sofre na pele estas "malabarices, o Sr. Dr. António Coata, o próprio Sr. Dr. Pacheco Pereira, o Sr. Dr. André Figueiredo e alguns dos muitos Senhores Deputados que em conjunto lutam, o Sr. Dr. Mário Jorge Branquinho justiça aqui lhe seja feita, apesar do "políticamente correcto" por razões já aqui explicadas que eu não concordo mas aceito, e poucos mais.
O PARTIDO SOCIALISTA como grande que é deve assumir por inteiro o cumprimento do memorando de entendimento sem esquecer o prometido "primeiro as pessoas". A devolução de um subsídio e de uma pensão é um slogan que não encaixa em virtude de saberem perfeitamente que o corte é inconstitucional e que os Portugueses são todos iguais nos direitos e deveres a que a Constituião obriga. A única maneira de tributar um Povo é a criação de um imposto para todos "Bancos, grandes Empresas e os mais abastados também entram" com as devidas excepções à regra, e não um corte na despesa "gorduras" mas que no princípio e no fim é um imposto injusto feito sem critério e em cima dos joelhos ou "ajoelhados" perante aqueles que todos os dias cobram e exigem cada vez mais o que não devem sabendo o Governo de todos nós que nos querem tirar " a camisa" sem nada fazerem para nos proteger. Se todos nós verificassemos que a situação na Europa e no Mundo estivesse a melhorar e que os sacrifícios eram feitos em prol do Povo pensavamos duas vezes mas o que vemos é a subida dos juros e o ataque constante dos Mercados sobre as dívidas Soberanas em todo o lado do Mundo. É evidente que isto não é possível e alguém vai ser responsabilizado mais tarde ou mais cedo pelos graves prejuízos e danos causados a todos os Povos do Mundo. O que este Governo está a cometer é uma injustiça grave e notória susceptível de abuso de poder à luz do direito e da razão. Eu não consigo compreender como é possível que a UE, BCE e FMI façam "gato sapato" de um Povo com história e Nação Valente sem que o nosso Governo diga "basta" acrescentando que nós vamos cumprir e queremos continuar a ser Soberanos.
Eu sou daqueles que não acredita que uma mentira repetida várias vezes seja a única verdade ou verdade absoluta.
Quero manifestar a minha solidadariedade para com as populações de São Romão, Carragosela e Cabeça e a todo o concelho de Seia manifestando desde já a minha disponibilidade juntos lado a lado na luta de direitos que a todos assiste.

Assina: António Fernandes Pina.