sexta-feira, 18 de junho de 2010

As árvores não merecem

Cá estou eu de volta, depois de ter metido uns dias de férias.

Voltei e fui á exposocial nesta quinta-feira á noite. Vim de lá contente, por um lado e triste por outro.

Contente porque participei numa conversa informal sobre direitos humanos, foi animada e com bastante substrato.

E fiquei triste porque verifiquei que cortaram os ramos das árvores, das lindas e frondosas árvores da quinta do CISE, para colocarem barraquinhas das instituições de solidariedade social. Acredito que os biólogos do CISE devem estar destroçados pelo crime que lhe cometeram, ferindo o que o CISE tem de melhor – a sua natureza viva, a sua flora.

Já a ideia de colocar ali barracas para uma feira, não me agrada nada pessoalmente, enquanto cidadão, agora cortarem os ramos daquela maneira?!
Há várias formas de levar as pessoas à quinta do CISE e fazê-las desfrutar daquele magnífico lugar. Mas não desta maneira.

7 comentários:

Anónimo disse...

O objectivo principal da criação CISE talves não fosse aquilo aquilo que apregoaram, mas aquilo que têm estado a esconder e aos poucos se vai destapando. Tenho pena...

diogoh disse...

Também tenho pena que isso tenha acontecido, mas o corte dos ramos das árvores do CISE só aconteceu porque os engenheiros da CMSeia assim o permitiram e assim o ordenaram aos trabalhadores!!!

Sérgio Alves disse...

Se fosse 1 de Abril ainda pensava que era mentira. Sem comentários!

Anónimo disse...

Lamentável! Imagino como ficará depois de retirarem as barracas...
E ainda queriam cortar os teixos. Felizmente não o fizeram devido à pronta intervenção de um técnico do CISE. Agora pergunto: será que quem teve a infeliz ideia não sabe que se trata de uma espécie protegida?

Anónimo disse...

isto só revela que ainda não houve um programa de dinamização a sério do CISE. Há uma equipa maravilha para o estudo cientifico da serra da Estrela, mas do resto nada se faz. Depois admirem-se por dizerem que o Cise é um elefante branco.

Anónimo disse...

Eu nem quero imaginar que vão meter na quinta do engº Grangeio 700 pessoas numa missa campal. Só falta transformar aquilo num arraial beirão. Ou na Quinta da Malafaia.

Anónimo disse...

Pois é.

Sem comentários. Só tenho pena que locais com potencialidades para actividades de natureza, ecologia experimentação, formação, turismo e capacidades de expansão fossem abandonadas.
Agora claro, a mata do cise não passa de um Jardim de Seia, o resto... tanto pode estar naquele sitio como no meio de Lisboa, vale o mesmo.