O Natal aproxima-se. As luzes da cidade já se acendem, num azul dominante, para ajudar a tornar a antiga vila de Seia ainda mais bonita, nesta quadra festiva. Para dar mais solenidade e ajudar o comércio local, há também música no ar e fica um ambiente de festa propício à boa impressão.
As lojas facturam um pouco mais, mas não muito. A médias superfícies – Intermarché, Pingo Doce e Lidl – estão quase sempre a abarrotar, como se não houvesse crise, mas para comer, tem de haver!
A romagem até Viseu acentua-se, e basta passar no Forum ou no Palácio do gelo, para se perceber que há muita gente de Seia. Faz lembrar quando uma pessoa vai à praia da Figueira da Foz, e passa o tempo a cumprimentar gente conhecida daqui.
Num dos ultimos estes Domingos fui à Guarda, e nas superfícies comerciais não encontrei ninguém de Seia, um contraste com Viseu. Enfim, fenómenos da Regionalização! Mais depressa vamos para Viseu do que para a Guarda.
Às vezes até se conta aquela história do comerciante de Viseu que vendia muitas camisas a pessoas de Seia. Um dia lembrou-se de vir abrir uma loja de camisas em Seia, mas ao fim de poucos meses fechou, porque as pessoas de Seia continuavam a ir a Viseu comprar-lhe camisas. É o passeio, meu caro. Ir às compras a Viseu é um pretexto para passear!
1 comentário:
É verdade isso Mário. Mas o mais incrivel é que as pessoas vão para Viseu Às compras e pagam a pronto pagamento e no comércio local em Seia, compram, e, pagam tarde, mal ou nunca, por isso é que muitos vão fazer compras para Viseu.
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