terça-feira, 13 de janeiro de 2009

esperar de pé à porta do tribunal

Uma das obras mais emblemáticas que Seia tem é o seu Palácio da Justiça, uma obra inaugurada pelo então Primeiro Ministro António Guterres e pelo seu Ministro da Justiça Vera Jardim. Obra magestática, que marca uma época e um lugar central na vida urbana da cidade. Tem espaço para “dar e vender” e tanto assim é que naquele edifício, além dos serviços da Conservatória funcionam também as Finanças.

Todavia, há no Tribunal, em meu entender uma falta de uns bancos, simples bancos para as pessoas que ali se deslocam para audiências, que enquanto não são chamados têm de aguardar de pé, às vezes uma, duas ou mais horas à porta. Para além de cansativo não é nada dignificante ter as pessoas ali naquele estado. É como convidarmos alguém para nossa casa e depois deixá-las à porta. O mínimo que fazemos é ser simpáticos – mandar as pessoas entrar e sentar-se.

É um reparo simples, no funcionamento de um digno espaço da cidade que tem tudo para ser ainda mais digno, mas que neste caso não está à altura.

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