São Romão no início do século XVIII
Conforme fonte documental datada de 1708 (1), a Vila de São Romão inseria-se na província da Beira e situava-se a uma légua de Seia para o Sul, sendo atravessada pelo Rio Alva. Possuía 300 vizinhos. Integrava-se no Bispado de Coimbra, era Priorado da Coroa e rendia novecentos mil reis.
Conforme fonte documental datada de 1708 (1), a Vila de São Romão inseria-se na província da Beira e situava-se a uma légua de Seia para o Sul, sendo atravessada pelo Rio Alva. Possuía 300 vizinhos. Integrava-se no Bispado de Coimbra, era Priorado da Coroa e rendia novecentos mil reis.
A paróquia tinha como orago Nossa Senhora do Socorro. Existiam nessa época as “Ermidas” de São Romão, Santo António, São Pedro, “o Santo Cristo”, São Sebastião (fora da Vila), Nossa Senhora da Estrela e Nossa Senhora do Desterro, localizada junto ao Rio Alva, onde está a ponte de “Peramol, pela qual vay o caminho de Verão para a Covilhãa; & por onde vem a neve para Lisboa”. A ligação de São Romão com Valezim era feita por uma “ponte de cantaria lavrada na estrada”, localizada no sítio de “Alemdalva”.
No âmbito político-administrativo possuía um Juiz ordinário, Vereadores, um Procurador do Concelho, Escrivão da Câmara, um Juiz dos Órfãos com o Escrivão e Juiz das Sisas, dois Tabeliães e uma Companhia da Ordenança. A Vila de São Romão estava inserida na Provedoria da Guarda.
A Lapa dos Dinheiros, no termo da Vila, tinha 50 vizinhos e era uma terra com abundância de castanha e lenha.
Carlos Manuel Ribeiro S. Dobreira
(1) Corografia Portuguesa e Descrição Topográfica do Famoso Reino de Portugal, do Padre António Carvalho da Costa (Clérigo do hábito de São Pedro e Matemático), Tomo II, Livro Primeiro da Província da Beira, capítulo XVII, página 251, 1ª edição (1708), 2ª edição (1868).
1 comentário:
cheira-me a plágio
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