A Câmara de Seia
anunciou, esta terça-feira, a constituição de uma equipa multidisciplinar, para
analisar e responder às necessidades das pessoas e freguesias afetadas pelo
incêndio de grandes proporções que atinge o concelho.
Segundo uma nota
da autarquia presidida por Carlos Filipe Camelo, a equipa surge com o objetivo
de proceder "ao levantamento dos prejuízos, como também de encontrar
respostas e mecanismos que minimizem os impactos decorrentes deste flagelo, com
especial incidência para aqueles que têm diretamente a ver com as pessoas e a
sua condição de vida e bem-estar".
A equipa deverá
congregar o Serviço Municipal de Proteção Civil, o Gabinete Técnico Florestal,
os Serviços Sociais, bombeiros, Juntas de Freguesia e outros agentes locais de
proteção civil.
A nota enviada à
agência Lusa também refere que a autarquia vai solicitar uma audiência à
ministra da Agricultura e Ambiente, que tutela o setor das florestas, alegando
que "o Governo não pode continuar, ano após ano, a ignorar este problema e
a circunscrever a sua ação" ao combate dos fogos florestais.
"É preciso um
plano de ação e uma estratégia porque, a continuarmos assim, todos os
investimentos que por aqui se façam, perdem a sua eficácia. É necessário
agendar medidas urgentes de sustentação de solos, no pós incêndio, bem como
estabelecer um plano a médio prazo de recuperação dos setores agrícola,
florestal e turístico que vão sair enormemente debilitados desta
catástrofe", refere o autarca de Seia no documento.
Nos próximos dias,
após conclusão dos relatórios preliminares, será também agendada uma reunião da
Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, "tendo em vista
analisar todas estas problemáticas", adianta.
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