Uma notícia da agência Lusa que nos interessa:
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A presidente da Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) anunciou esta terça-feira, em Seia, a construção de “estruturas de retenção de materiais sólidos para prevenir a acumulação de cinzas na captação” de água da Senhora do Desterro, naquele concelho.
“A nossa prioridade é o abastecimento de água pública e garantir a sua qualidade”, afirmou Teresa Fidélis, durante uma visita às margens do rio Alva, na sequência da adulteração da qualidade da água da rede pública após as fortes chuvas ocorridas a 31 de Agosto, que transportaram cinzas e outros materiais para a zona da captação da Senhora do Desterro.
A visita foi realizada a pedido dos autarcas de Seia e Oliveira do Hospital, e integrou representantes da empresa Águas do Zêzere e Côa (AdZC), do Governo Civil da Guarda, do Instituto da Conservação da Natureza e da Administração Regional de Saúde do Centro.
A captação de água da Senhora do Desterro é da responsabilidade da AdZC e abastece os concelhos de Seia, Gouveia e Oliveira do Hospital.
A captação de água da Senhora do Desterro é da responsabilidade da AdZC e abastece os concelhos de Seia, Gouveia e Oliveira do Hospital.
Teresa Fidélis prometeu, durante a deslocação, “agilizar todos os processos de autorização necessários para a limpeza das margens”, bem como sensibilizar os proprietários no sentido de serem também eles a procederem a estas acções de limpeza.
Miguel Ferreira, administrador da AdZC, disse à Lusa que a empresa “tem conseguido pôr o tratamento de acordo com os parâmetros legais” e que “neste momento a qualidade da água está a melhorar”.
No entanto, aquele responsável admitiu que uma “nova enxurrada” da dimensão da verificada no final de Agosto “poderá pôr em perigo o abastecimento”.
Sobre o forte cheiro a queimado que se nota na água, Miguel Ferreira, referiu que a água captada na barragem “parece café, com muito material em suspensão e, apesar do tratamento a que é sujeita, esse cheiro e sabor permanecem”.
O administrador da AdZC assegurou, no entanto, que a água abastecida é potável.
O percurso pelas margens do rio Alva, que se encontra completamente negro devido às cinzas resultantes dos violentos incêndios registados na região no mês de Agosto, começou em Avô (Oliveira do Hospital) e terminou no concelho de Seia .
O mesmo assunto, AQUI
no Diário AS BEIRAS
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