quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Rotas da Broa de Loriga

A Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga vai lançar, no próximo Sábado, dia 14 deste mês, a Rota da Broa de Loriga, conjunto de passeios pedestres que permitem, ao visitante, conhecer melhor a sua história e percurso de fabrico, desde o cultivo do milho à sua confecção.

O evento decorrerá na Escola Dr. Reis Leitão, pelas 11 horas, e incluirá e entrega dos prémios aos vencedores do concurso “Cartaz Ciclo da Broa de Loriga”, destinado a alunos deste estabelecimento de ensino, que teve como vencedoras Rafaela Moreira Almeida e Sara Pereira Oliveira, do 8º ano.

A Rota da Broa de Loriga sugere quatro percursos que ajudam a identificar locais e práticas de referência, que fazem parte do seu património valioso e distinto: as Rotas da Eira, Entre Socalcos e Moinhos, Panorâmica do Vale de Loriga e Milho em Terras de Xisto.
O cicerone dos percursos é o loriguense Carlos Amaro, profundo conhecedor da Serra da Estrela e em particular daquela zona do concelho de Seia.

A Vila de Loriga fica situada no concelho de Seia, na Serra da Estrela, a cerca de 700 metros de altitude. Protegida por duas sentinelas vigilantes e altivas, a Penha do Gato e a Penha dos Abutres, próximo dos 1800 metros de altitude oferece, rodeada pelas ribeiras da Nave e de S. Bento, uma paisagem bela e surpreendente, que levou a que a apelidem de “Suíça portuguesa”.

A simpatia das suas pessoas, o deambular do seu casario mais tradicional, as suas tradições, o contacto com a natureza e os seus comeres, são marcados pelo pulsar da vida serrana de forma inigualável no nosso país.

A Broa de Loriga, pão de milho com largas tradições, muito apreciado e consumido, é apenas uma das suas marcas e um dos motivos para se lá ir e ficar.


1 comentário:

João Carreira disse...

Muitíssimo Obrigado pela divulgação do evento.
Nestes dias, bastante tristes para as terras do concelho de Seia e a nossa gente, com vários fogos, convinha que independentemente dos partidos, dos organismos ou de quem quer que seja, as pessoas se organizem de forma diferente visto que todos os anos há incêndios e perdas consideráveis para o país e o concelho e aparentemente o combate procede-se sempre da mesma forma. Estamos a falar de terras com gente com vontade e com bombeiros de alma forte, por isso convinha reflectir no que corre mal e porque é que corre mal pois, dia menos dia, somos velhos e estamos a dizer aos nossos filhos e netos como era bonita a nossa Serra.
Acho igualmente que o bom ambiente e amizade entre os bloguistas poderia provocar a força motriz para minizar o flagelo que prejudica todos.

Muito Obrigado.
Com estima e admiração,

João