Jornal Terras da Beira, 1 de Abril de 2010
Crónica de Seia
Mário Jorge Branquinho
A sociedade civil sempre teve e continuará a ter um papel importante na tomada de decisões dos órgãos políticos. Por isso, sou daqueles que entende a cidadania activa como um contributo para a valorização dos territórios. Em face desta visão, decidi impulsionar um Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela a que se deu o nome abreviado de MAIS, e que mais não é do que um grupo de cidadãos de uma região alargada, que apenas quer expressar o seu desejo de ver concretizadas 3 estradas consideradas fundamentais para o desenvolvimento da Serra da estrela. Ou seja, desenvolver mecanismos com vista à execução dos itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37 - na região da Serra da Estrela. Nada mais simples do que isso, um Movimento que reivindica por direito próprio a execução de obras que são reclamadas há mais de 30 anos, que andaram nos últimos 3 a merecer discussão de possíveis traçados e que tinham sido anunciadas para execução.
Mário Jorge Branquinho
A sociedade civil sempre teve e continuará a ter um papel importante na tomada de decisões dos órgãos políticos. Por isso, sou daqueles que entende a cidadania activa como um contributo para a valorização dos territórios. Em face desta visão, decidi impulsionar um Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela a que se deu o nome abreviado de MAIS, e que mais não é do que um grupo de cidadãos de uma região alargada, que apenas quer expressar o seu desejo de ver concretizadas 3 estradas consideradas fundamentais para o desenvolvimento da Serra da estrela. Ou seja, desenvolver mecanismos com vista à execução dos itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37 - na região da Serra da Estrela. Nada mais simples do que isso, um Movimento que reivindica por direito próprio a execução de obras que são reclamadas há mais de 30 anos, que andaram nos últimos 3 a merecer discussão de possíveis traçados e que tinham sido anunciadas para execução.
Obras consideradas fundamentais para o desenvolvimento da região, que vive sobretudo do turismo e de uma economia já de si bastante débil.
Não é um movimento partidário, nem um movimento contra ninguém, mas em favor de uma causa considerada justa e indispensável. No fundo, estamos perante um reforço da reivindicação que, e muito bem, tem sido feita quer pelos autarcas da região, quer pelo Governador Civil e deputados, quer por outras personalidades políticas com responsabilidades.
Estou nisto porque estou ciente que é preciso fazer sacrifícios para dar saúde e solidez às contas públicas, mas considerando ser inaceitável que agora, ao fim de trinta anos de atraso e das expectativas criadas, se suspenda a execução destes traçados, que são vitais para o desenvolvimento desta região. Há zonas do Litoral que já têm tudo; a nós, aqui na serra, faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico.
Estou nisto porque entendo que o governo deve ter preocupações sociais e de coesão territorial e atender às fragilidades desta região, marcada pelos sérios problemas causados pelo flagelo do desemprego e da consequente desertificação.
Por isso, tenho esperança que o governo, que tem feito do combate às assimetrias regionais, uma das principais linhas de orientação da sua prática política, reponha a justiça que se impõe e se merece. Acredito no Primeiro Ministro, porque é um profundo conhecedor desta região e dos problemas que enfrenta e tenho esperança que honre o compromisso assumido.
Nota. O movimento criou um blogue www.itinerarioserradaestrela.blogspot.com e tem a correr uma petição online, que já ultrapassou as 2.600 assinaturas.
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