Política local
Já não é de agora. Há muito tempo que nos corredores da diplomacia de influência a Câmara Municipal de Seia tem vindo a reivindicar melhorias no setor da saúde no concelho de Seia.
Primeiro foi a tentativa de passagem do Hospital para a Misericórdia. O município interveio a tempo e evitou que tal viesse a suceder, apesar de algumas “aves de mau agoiro” insinuarem que se estava a dramatizar.
Agora é a tentativa de esvaziamento das especialidades no Hospital de Seia. Carlos Filipe Camelo tem vindo a exercer a sua influência de forma discreta, tendo passado recentemente a fazê-lo com mais “estrondo”, para que as pessoas de Seia saibam que a autarquia está a trabalhar e que este governo nos quer retirar serviços, sobretudo em matéria de consultas de especialidade.
Nesse sentido, há mais reuniões pedidas e a própria Comissão Permanente da Assembleia Municipal vai reunir com caráter de emergência na próxima quarta-feira, dia 12, para tomar posição.
É que, se não se tomarem medidas enérgicas, o Hospital de Seia pode vir a ficar sem consultas de especialidades de Otorrino, Pneumologia, Psiquiatria, Urologia, Medina física e reabilitação, Endocrinologia, entre outras, como já aconteceu com a Cardiologia.
As medidas estarão a ser tomadas com o argumento de que há médicos na Guarda que podem vir cá assegurar os serviços, mas como sabemos esse é o principio do fim das especialidades e Seia não pode aceitar isso.
Ainda por estes dias, as cirurgias foram desmarcadas.
O Hospital de Seia é um hospital de proximidade, instalado num edifício novo e moderno para servir as populações e não pode ficar vazio de serviços.
Como referiu esta semana à imprensa o Presidente da Câmara de Seia: “A inclusão do Hospital de Seia foi decisiva para a constituição da ULS/Guarda, pelo que a unidade hospitalar senense não pode continuar a perder importância e a ser uma espécie de parente pobre da ULS ou um apêndice do Hospital da Guarda".
Carlos Filipe Camelo disse ainda a este propósito que “A ULS tem de honrar os seus compromissos, porque sempre nos foi garantido que todos os serviços existentes seriam mantidos, porventura redimensionados e, inclusive, melhorados, pelo que, qualquer outro cenário terá a nossa firme oposição”.
Por isso, se não for a bem, terá de ser novamente com a força do povo para impedir que este governo retire a Seia o que Seia tem direito, neste caso em matéria de Saúde.
1 comentário:
força não nos deixem tirar tudo ao nosso concelho..este governo quer acabar com o interior..
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