domingo, 17 de fevereiro de 2013

Grandola Vila Morena

 

Grândola Vila Morena, cada vez mais o hino da revolução ibérica, que se impõe

 
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade


Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena


Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade


Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena


À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade


Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade


Zeca Afonso
 

2 comentários:

alberto disse...

esta é a canção que marca uma geração, e que nunca cairá no esquecimento.. está sempre actual..nunca esteve tanto como agora.. força portugal.

M. Almeida disse...

Surpreende-me muito como pretendemos fazer mexer a revolução a partir de um hotel de cinco estrelas, em Cascais, chegando em carros de luxo. Pergunto-me, na verdade, se podemos dar uma resposta aos cidadãos, quando vós, dirigentes políticos, lhes dizeis que os entendemos e que sofremos com eles porque somos socialistas. Será que, na verdade, sentimos essa dor aqui dentro? Será que, na verdade, podemos entender o que estamos pedindo ao mundo... a partir de um hotel de cinco estrelas?”
“Desgraçadamente, não temos sido nós, os socialistas, os que temos animado toda essa gente a sair à rua nem a mobilizar-se... e o que deveria doer-nos é que eles estão pedindo democracia, estão pedindo liberdade, estão pedindo fraternidade, estão pedindo uma educação pública, uma saúde pública... e nós não estamos aí.”
“Vós, líderes, mal chamados líderes pois sois responsáveis pelo que se está passando.”
“Logo mais enchereis a boca, nos vossos discursos, falando do desemprego jovem, de que vos preocupa muito os jovens: não vos preocupamos em absoluto porque nos têm aqui e nem sequer nos perguntam qual é o nosso ponto de vista.”

Mesmo traduzidas a “trouxe-mouxe”, são estas algumas das palavras proferidas pela jovem socialista espanhola Beatriz Talegón, em plena reunião da Internacional Socialista.

Será que é desta que o Socialismo é tirado da gaveta?

haja decoro!