Hoje assinala-se o 25 º aniversário de elevação de Seia a cidade. Faz hoje 25 anos, no dia 3 de Julho de 1986, Seia era elevada a categoria de Cidade. Na altura, Jorge Correia, que fez uma interrupção no seu mandato de Presidente da Câmara para assumir o cargo de Deputado da Assembleia da República, viu coroada de êxito a sua proposta de elevação de Seia a cidade.
De então para cá, Seia mudou muito, como havia mudado na decada de 60, com o surgimento do sector têxtil e de 9174 para a frente com a revolução e a implementação do Poder Local.
Convém por isso partir da sua história, mesmo da mais recente, para empreender novas estratégias de desenvolvimento. E estas alturas de efemérides redondas são sempre propícias para reflectir sobre o passado e a partir dele perspectivar o futuro.
Convém por isso partir da sua história, mesmo da mais recente, para empreender novas estratégias de desenvolvimento. E estas alturas de efemérides redondas são sempre propícias para reflectir sobre o passado e a partir dele perspectivar o futuro.
Na passada sexta-feira, dia 1 de Julho, integrado nas comemorações do Feriado, o município promoveu um debate informal na Casa da Cultura, onde lançou o desafio às cerca de 50 pessoas presentes para pensarem e falarem da cidade. Desta cidade que faz hoje 25 anos.
Nessa noite longa de conversa moderada pelo Presidente da Câmara e por Fernando Gouveia da MRG, muito se falou da cidade em particular, mas muito mais dorumo que este concelho precisa para se desenvolver, numa altura em que se regista uma quebra de 4 mil habitantes nos últimos 10 anos.
Uma preocupação que é de todos e que ninguém pode levar a mal de se falar disto e das formas que é preciso encarar para dar a volta por cima. Para estancar o despovoamento. Para evitar que os melhores se vão embora.
É evidente que no meio de tudo isto há sempre muito retórica, mas é essencial que as pessoas se pronunciem. Digam o que pensam. Naquela noite houve mesmo quem dissesse que se devia perguntar às crianças o que é que elas acham que se deve fazer para que Seia se desenvolva. Pode parecer leviano, mas também pode não ser!
E porque não perguntar também aos melhores alunos do concelho o que é que eles fariam para melhorar a sua terra? Esses alunos que hoje a Câmara distinguiu ou todos os alunos que tem distinguido nos ultimos anos nas cerimónias do Feriado, e que, quase todos já se foram embora?
O debate de sexta-feira é um exemplo que deve repetir-se mais vezes. Como é imperioso que se crie o tal Conselho Económico Municipal de que venho falando, para que se alinhem estratégias e um rumo. Porque o desafio é de todos. A Câmara é o motor do desenvolvimento, mas esse mesmo progresso só é possivel se se contar com a participação e envolvência de todos. A iniciativa privada tem de ser mais vezes desafiada a investir. Tem de haver mais proximidade, depois de se alinhavar o tal rumo, com a definição de 3 ou 4 áreas prioritárias, porque o turismo sozinho não chega. Nem podemos cair na asneira de cair de novo numa mono-industria, que em caso de fracasso nos leve ao abismo! Porque temos de olhar mais para outros designios. Olhar mais para o mundo rural, para os produtos agro-alimentares. Para a produção de bens!
Seia já tem bons exemplos e pode ampliá-los. Hoje mesmo, neste Feriado Municipal, há um trabalho no Jornal Correio da Manhã que dá a conhecer ao país mais um exemplo bem sucedido em Seia, com a produção de Mel, do senhor José Lages AQUI .
Ainda há pouco tempo, na mesma rúbrica – o que é português é bom - este jornal mais lido no país, dava grande destaque ao bom exemplo do António Simão, um pastor do Sabugueiro instalado em São Romão, com uma unidade de cerca de 400 ovelhas a produzir do melhor queijo do mundo, AQUI .
Ainda hoje o Município homenageou um outro jovem que muito tem feito pelos produtos do nosso concelho de Seia. O João Pedro Borges da Barriosa, um activista empreendedor, defensor do Mundo e da Economia Rural, como ele próprio se define. Ou outros já homenageados em anos anteriores, neste mesmo Feriado, como o António Quaresma, o Carlos Branquinho, o Álvaro Castro, o António Ramos e tantos outros.
E de Seia para o mundo, há um outro exemplo bem sucedido, que é o trabalho de Ruben Costa, também elehoje homenageado pelo município. Um trabalho desenvolvido pela empresa Hocnet, vocacionada para dominios e alojamentos de páginas web, com clientes espalhados por todo o mundo.
São exemplos tão variados como estes, na esteia do empreendedorismo que temos de evidenciar e replicar, para ganharmos pujança. Independentemente das teorias dos manuais e dos compêndios que alguns invocam e pouco praticam.
Porque Seia tem de mudar muito nos próximos anos para ter futuro, porque tem muita potencialidade e muito talento.
2 comentários:
É preciso pensar a cidade de SEIA.
A ciência, a arte e a cultura são essênciais.
Assina: António Fernandes Pina
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1906022
13-07-2011
DIARIO DE NOTICIAS
O queijo da Serra Da Estrala é o melhor queijo do mundo.
eugenio
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