quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cine'Eco, “Bom Cinema e Bom Ambiente” em (Bio) Diversidade

CINE ECO 2010, Seia



Arranca neste Sábado dia 16 de Outubro em Seia o Cine’Eco 2010 – XVI Festival Internacional de Cinema de Ambiente, que decorre na Casa Municipal da Cultura e CISE - Centro de Interpretação da Serra da Estrela até dia 24.

Sob o lema “Consciencializar para a necessidade de preservar a biodiversidade e a diferença, quer ao nível dos seres vivos, quer ao nível das variadas culturas de diferenciados povos, quer no âmbito das cinematografias e dos valores humanos”, o festival conta com 83 filmes na competição Internacional e da Lusofonia.

Concorrem obras num total de 33 países, devendo sublinhar-se a quantidade (e muita qualidade) das obras lusófonas, com particular relevo para as produções portuguesas e brasileiras, que atingiram percentagens no cômputo geral nunca antes alcançadas.

Para promover o cinema de qualidade, registam-se as secções paralelas - “Outras Terras, Outras Gentes”, que pretende difundir um cinema menos visto pelo grande público, mas de grande qualidade, de cinematografias não muito habituais no nosso país.

Exibem-se igualmente alguns “Clássicos do Cinema”. O bom ambiente ganha-se também com bom cinema e este ano, aderindo à causa do Ano Internacional da Biodiversidade, foi escolhida uma dezena de clássicos do cinema, na maioria documentais, onde este tema é uma realidade sempre presente. Ainda um pouco nesse sentido, e aproveitando a estreia de mais uma versão do também clássico “Robin Hood”, há um ciclo, “Na Floresta de Sherwood”, que, como se tentará demonstrar, é um tema ecológico.

O triunfo de Kathryn Bigelow na cerimónia dos Oscars de 2010, impôs o estudo da obra desta realizadora, com uma retrospectiva (quase) integral.

A presença de Fernando Lopes, um dos mais prestigiados cineastas portugueses, como Presidente do Júri Internacional, foi motivo para revisitar alguns dos seus momentos de eleição, de “Belarmino” a “Sorrisos do Destino”.

As mortes recentes de Arthur Penn, Claude Chabrol e Tony Curtis levaram também a organização a recordar no festival algumas das suas obras mais representativas. O desaparecimento de Maria Dulce levou igualmente a regressar a “Frei Luís de Sousa”, para lembrar a actriz.

“Só Animação” é o habitual ciclo dedicado ao público infantil e juvenil, em idade escolar, conservando uma relação íntima com as escolas e as crianças.

Nas actividades paralelas do festival, destacam-se uma conferência sobre Biodiversidade; um workshop para jornalistas, organizado em parceria com a Comissão Nacional da Unesco e RTP; concerto com Bernardo Sassetti; Concerto com Couple Coffee; espectáculo 50 anos de carreira de Nicolau Breyner, exposições, projecções nas escolas, entre outras.




www.cineeco.org
www.cineecoseia.blogspot.com




Sem comentários: