terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

2ª fase da Variante pode não ser necessária

Fala-se muito da segunda fase da Variante de Seia, a que se juntou toda a polémica por causa do eventual corte do terreno da Casa de Santa Isabel. Pois em minha opinião, não devia haver segunda fase de Variante. Tão simples como isso.
Não, não é um palpite de treinador de bancada. Digo isto com sentido de responsabilidade e com noção do que afirmo.
Ponto um – A ligação de traçado mais recomendada do ponto de vista técnico era aquela que cortava a Casa de Santa Isabel ao meio, por isso, nada feito;
Ponto dois – todas as outras eventuais soluções de traçado, são desastrosas do ponto de vista técnico, com curvas e inclinações não recomendáveis para uma Variante;
Ponto três – Pode haver uma meia solução pela zona da Raposeira, para escoar algum trânsito, sem ser necessariamente através desta Variante;
Ponto quatro – O trânsito em direcção à serra pode continuar a fluir pelo centro da cidade, “bastando” aos fins-de-semana mais movimentados proibir-se estacionamentos abusivos na Praça da República;
Ponto cinco – Não há necessidade de se estar a tirar trânsito ao centro;
Ponto seis – A Covilhã que é maior que Seia não tem Variante no acesso à Serra e também vive;
… E por aí fora.
Além de que pode haver outras prioridades em matéria de trânsito na cidade, tais como…
(diga o leitor)

3 comentários:

Anónimo disse...

veja lá bem, olhe que defender isso é ser "do contra"... veja lá se o chamam de arrogante intelectual (AI)...

Sérgio Alves disse...

Na minha opinião também não faz muito sentido a construção de uma nova variante.
Neste momento, e se não estou enganado, o concelho de Seia dispõe de 3 acessos à Serra da Estrela:
- Seia (que se divide em dois, pois podemos subir pela zona das 4 Bicas, como pela Habijovem);
- Senhora do Desterro;
- Portela de Arão.

Exceptuando o mau piso da via pela Senhora do Desterro, são todas excelentes estradas de acesso ao maciço central, ainda para mais depois das obras de beneficiação das estrada Seia-Sabugueiro-Torre, que trouxeram muito mais segurança para os automobilistas.
O grande problema das estrada para a Serra, encontra-se exactamente na zona da Fonte das 4 Bicas, onde o estacionamento abusivo de algumas viaturas, provocam muitas vezes o caos.
Tal como o DR. Mário Branquinho, julgo que a solução passará por um maior controlo destes estacionamentos, o que permitirá que o trânsito flua normalmente.
Por outro lado, julgo que uma melhor sinalização nas outras vias, levaria a que o trânsito não se canalizasse somente por esta via. Por exemplo, quando na viagem de regresso a casa me deparo com muitos autocarros e outros veículos, eu venho sempre pela estrada da Portela de Arão, ou pela da Senhora do Desterro, porque sei que não apanharei tanto trânsito, e além disso permite poupar nos travões e na embraiagem :).
Contudo, os turistas não sabem que aquelas estradas também dão acesso a Seia, por falta de informação das placas. Não custa nada colocar nas placas: Seia (via Loriga ou Valezim) e Seia (via São Romão).
Posto isto, julgo que dada a qualidade das estradas que o concelho já dispõe, não faz muito sentido a construção de uma nova via, ainda mais uma que tire o trânsito do centro da cidade. Não podemos querer que os turistas só visitem a neve, a Lagoa, a Torre, etc...
Seia, tal como São Romão, Loriga, Senhora do Desterro, e outras localidades e sítios deste concelho merecem são também dignos de serem visitados pelos turistas, pois muitas são as riquezas que têm para lhes oferecer.
Veja-se a Covilhã....onde os turistas para chegarem à serra atravessam toda a cidade.
O importante é dar aos turistas boas condições para atravessarem as mesmas, e não fazê-los contorná-las.
Digo eu...

Anónimo disse...

Ora ai está a Solução.

Promover os outros acessos a Serra e divulgar outros roteiros, sem ser o classico. Muito bem,Sergio Alves.
E de facto não é necessário qualquer variante elas já existem.