sábado, 25 de abril de 2009

Simplesmente Abril

Hoje é dia vinte e cinco de Abril e ponto final. Nos outros países também é dia vinte e cinco mas não tem o mesmo significado que tem em Portugal, nesta pátria que está bem melhor que há trinta e cinco anos, no dizer do presidente da Assembleia Municipal de Seia, Pina Moura, mas onde ainda há muito por cumprir.

Hoje ouvi discursos, ouvi poesia e muita música que me embalou para escrever também um pouco de prosa sobre estes assuntos demasiado grave e sérios.

Na sessão da Assembleia Municipal de Seia evocativa do Dia da Liberdade, ouvi poemas ditos por José Fanha, entremeados com discursos dos representantes dos partidos e confesso que poesia e discurso político estão cada vez mais parecidos, embora com estes últimos a descambar mais para o trágico.

É óbvio que não comento as intervenções, umas favoráveis às governações, outras pessimistas e desconcertantes, no entanto retenho essa magia das palavras que fazem eco na consciência de quem as ouve ao ponto de às vezes nos fazerem cócegas na imaginação.

Palavras, palavras,…

Mas fica sempre a pergunta mais forte a embalar a curiosidade - Será que estamos a cumprir Abril neste país descoroçoado?

Responda quem souber, que a mim já me perguntaram e não soube responder.

Há no entanto uma palavra a girar de boca em boca, pelo mundo fora e por dentro deste país que ousou erguer-se em Abril, e que vai minando as instituições e a confiança das pessoas e que ainda nenhum movimento de capitães ousou enfrentar.

E não vale a pena tornear a questão nem a palavra em concreto.
É a corrupção, Estúpido!

Qual crise? A crise criaram-na os corruptos…

Palavras.
Para quê mais palavras!?
Simplesmente Abril.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não se sabe quem foram os oradores dos diversos partidos nem tão pouco duas ideias essenciais dos respectivos discursos. Tinha essa curiosidade. É muita maçada? Luis Pedro

Anónimo disse...

treta, conversa de treta.