O meu artigo de opinião no Jornal Porta da Estrela, sobre esta matéria:
Ultimamente vieram a público declarações de pessoas ligadas ao PSD de Seia discordando da posição da Câmara, da Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia sobre a providência cautelar relativamente ao chamado processo de extinção de freguesias.
Então estavam à espera de quê? Que se aceitasse de ânimo leve uma lei que lesa fortemente a coesão territorial do nosso concelho e que ajuda a afundar várias das nossas freguesias, numa altura em que tudo o que poder ser feito, deve ser feito? Sabendo todos nós que foi respeitada a vontade das pessoas e das instituições locais, em não querer ser agregadas à força por uma lei cega e insensível!
Esta providência cautelar, seguindo mais uma vez sob o signo da unanimidade é a última etapa do processo de negação de uma medida do governo PSD, inspirada na teimosia do ex-Ministro Miguel Relvas.
Chama-se a isto não atirar com a toalha ao chão e ir até às últimas consequências, como sempre TODOS dissemos.
Com o devido respeito, porque isto é discussão política, pergunto - Então onde andavam estes senhores e senhoras do PSD que agora se pronunciam, quando o assunto da reorganização das freguesias já vem sendo falado e tratado há quase dois anos? Não ouviram falar de um livro verde que trazia um modelo de reforma obtusa e que todos combatemos?
Não ouviram falar do recuo do governo nessa matéria? Não ouviram falar da nova proposta de organização administrativa, que de imediato todas as assembleias de freguesia e partidos políticos, incluindo o PSD, contestaram?
Não ouviram falar que esta lei impôs agregações à força? Que, por exemplo, no caso de Seia e São Romão, para não falar das outras, uma delas teria que extinguir-se? Então e que argumentos havia para convencer Seia ou São Romão a deixar de ser freguesia, se nos debates e auscultações que houve, essa não foi a vontade, nem de um lado nem de outro!
E neste tempo todo onde andavam os senhores e senhores que agora tanto escrevem? Tentaram demover o governo a recuar nesta Lei que, quer a ANMP, quer a ANAFRE quer 75% das Assembleias Municipais rejeitaram?
Alguém os ouviu pronunciar-se sobre o processo que estava em curso? Ou estiveram à espera do rumo dos acontecimentos para virem depois criticar qualquer opção que fosse tomada! Porque se tivesse havido entendimento para extinguir esta ou aquela freguesia, viriam agora dizer que a Assembleia Municipal não defendia os interesses das populações, porque encerrava esta ou aquela freguesia.
Como levámos, unanimemente, a luta até ao fim, respeitando a vontade das populações, não agregando à força como o governo queria, vêm agora criticar a opção.
Daqui por uns meses vai haver eleições autárquicas e só isso explica que haja agora alguns a preocupar-se com o futuro do concelho, mas nos últimos 3 anos e meio não vi, não li nem ouvi declarações relevantes de pessoas do PSD de Seia sobre assuntos importantes para o concelho. Onde andaram? E que reivindicações fizeram ou fazem?
Nesse capítulo, todos os órgãos autárquicos do concelho atuaram com determinação e não se demitiram das suas responsabilidades. Todos os órgãos respeitaram a vontade das populações e lutaram e lutam até às últimas consequências para a manutenção das 29 freguesias do concelho, por ser essa a vontade expressa. E mesmo agora, no recurso ao expediente jurídico, continuam a ser coerentes na reivindicação, sem qualquer peso de consciência, mas na mesma linha determinada de quem sempre soube o que queria. De quem sempre esteve ao lado das populações. O resto, já todos sabemos: A culpa de haver freguesias agregadas à força é do governo PSD / CDS, que não poupa nada, mas afunda mais a nossa coesão territorial.
Mário Jorge Branquinho
Líder da bancada do PS na Assembleia Municipal
Ultimamente vieram a público declarações de pessoas ligadas ao PSD de Seia discordando da posição da Câmara, da Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia sobre a providência cautelar relativamente ao chamado processo de extinção de freguesias.
Então estavam à espera de quê? Que se aceitasse de ânimo leve uma lei que lesa fortemente a coesão territorial do nosso concelho e que ajuda a afundar várias das nossas freguesias, numa altura em que tudo o que poder ser feito, deve ser feito? Sabendo todos nós que foi respeitada a vontade das pessoas e das instituições locais, em não querer ser agregadas à força por uma lei cega e insensível!
Esta providência cautelar, seguindo mais uma vez sob o signo da unanimidade é a última etapa do processo de negação de uma medida do governo PSD, inspirada na teimosia do ex-Ministro Miguel Relvas.
Chama-se a isto não atirar com a toalha ao chão e ir até às últimas consequências, como sempre TODOS dissemos.
Com o devido respeito, porque isto é discussão política, pergunto - Então onde andavam estes senhores e senhoras do PSD que agora se pronunciam, quando o assunto da reorganização das freguesias já vem sendo falado e tratado há quase dois anos? Não ouviram falar de um livro verde que trazia um modelo de reforma obtusa e que todos combatemos?
Não ouviram falar do recuo do governo nessa matéria? Não ouviram falar da nova proposta de organização administrativa, que de imediato todas as assembleias de freguesia e partidos políticos, incluindo o PSD, contestaram?
Não ouviram falar que esta lei impôs agregações à força? Que, por exemplo, no caso de Seia e São Romão, para não falar das outras, uma delas teria que extinguir-se? Então e que argumentos havia para convencer Seia ou São Romão a deixar de ser freguesia, se nos debates e auscultações que houve, essa não foi a vontade, nem de um lado nem de outro!
E neste tempo todo onde andavam os senhores e senhores que agora tanto escrevem? Tentaram demover o governo a recuar nesta Lei que, quer a ANMP, quer a ANAFRE quer 75% das Assembleias Municipais rejeitaram?
Alguém os ouviu pronunciar-se sobre o processo que estava em curso? Ou estiveram à espera do rumo dos acontecimentos para virem depois criticar qualquer opção que fosse tomada! Porque se tivesse havido entendimento para extinguir esta ou aquela freguesia, viriam agora dizer que a Assembleia Municipal não defendia os interesses das populações, porque encerrava esta ou aquela freguesia.
Como levámos, unanimemente, a luta até ao fim, respeitando a vontade das populações, não agregando à força como o governo queria, vêm agora criticar a opção.
Daqui por uns meses vai haver eleições autárquicas e só isso explica que haja agora alguns a preocupar-se com o futuro do concelho, mas nos últimos 3 anos e meio não vi, não li nem ouvi declarações relevantes de pessoas do PSD de Seia sobre assuntos importantes para o concelho. Onde andaram? E que reivindicações fizeram ou fazem?
Nesse capítulo, todos os órgãos autárquicos do concelho atuaram com determinação e não se demitiram das suas responsabilidades. Todos os órgãos respeitaram a vontade das populações e lutaram e lutam até às últimas consequências para a manutenção das 29 freguesias do concelho, por ser essa a vontade expressa. E mesmo agora, no recurso ao expediente jurídico, continuam a ser coerentes na reivindicação, sem qualquer peso de consciência, mas na mesma linha determinada de quem sempre soube o que queria. De quem sempre esteve ao lado das populações. O resto, já todos sabemos: A culpa de haver freguesias agregadas à força é do governo PSD / CDS, que não poupa nada, mas afunda mais a nossa coesão territorial.
Mário Jorge Branquinho
Líder da bancada do PS na Assembleia Municipal
Porta da Estrela, AQUI
1 comentário:
a culpa é só do governo.. ninguém quer ir para lado nenhum.. está bem como está.. vivam as freguesias do concelho de Seia!!
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