segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Precisamos resistir contra um governo que afunda o país e enterra o Concelho de Seia


Nesta hora estranha, que o país e a Europa atravessam, em cada hora que passa, cada dia e cada semana, para não falar em cada mês, é só más notícias. Para o cidadão individualmente e para as empresas e entidades em geral.

Cada um de nós assiste incrédulo ao desabar de um país em geral e do nosso concelho em particular.

Pessoalmente, cada cidadão vai assistindo e quase não reage às políticas de um governo fraco, incompetente e sem rumo, que insiste em dar-nos um remédio que comprovadamente não nos cura. Contudo, o concelho de Seia e as suas instituições não podem assistir impávidas e serenas aos vários atos criminosos que este governo insensível nos inflige.

Encravam-nos neste buraco, sem estradas dignas, retiram-nos investimentos para melhorar o Centro de Saúde e a Escola Secundária. Preparam-se para entregar o Hospital à Misericórdia, testam a privatização do Centro de Saúde e agora extinguem o Centro de Emprego de Seia.

Que mais nos irá acontecer?

E nós, nesta hora estranha, o que podemos fazer? Nós, cidadãos deste concelho que aqui moramos, partidários ou apartidários, o que podemos fazer? Cruzar os braços?

Julgo que é chegada a hora de dizer basta! De dizer que “para grandes males, grandes remédios”.

Precisamos de estar unidos, de nos mobilizarmos, todos, individual e coletivamente, num grande movimento e sair para a rua. Tomar medidas fortes. Paralisar tudo de vez. O Interior antes, era “esquecido e ostracizado”, agora é vilipendiado e condenado definitivamente à morte, com estas medidas de progressiva agonia.

É preciso parar esta sangria! É preciso reagir hoje, porque amanhã é tarde e todos somos poucos nesta batalha onde todos temos um papel importante a desempenhar.

Que caia o governo para que cesse este desvario louco e se nomeie um de Salvação Nacional, que o país não aguenta, que o concelho de Seia, como tantos outros se afunda na imprevisibilidade dos dias.

Nem que tenhamos que ir a Lisboa as vezes que for preciso ou fazer manifestações fortes e contundentes aqui, que eu não me importo de ajudar outros a concentrar camiões a caterpillar's! E quem tem medo que fique em casa. Assim é que não podemos continuar, porque a continuar assim, o pior ainda está para vir.

1 comentário:

Marco Ferreira disse...

"o distrito «não tem estado alheio a esta luta nacional, com a sua participação nos protestos nacionais e locais, de que a expressiva participação nas ações da “Marcha contra o Desemprego”, realizadas em Seia e na Guarda no passado 10 de outubro, são o último exemplo».
de: o interior - diário da Guarda

Tanta indignação e preocupação da sua parte, e não tem participado, nestas como noutras lutas desenvolvidas desde há muito tempo a esta parte!

E neste caso da marcha contra o desemprego, podia ter expressado a sua solidariedade aos ex trabalhadores da Casa da Cultura!

31 out. Manif da Adm. Pública frente à Assembleia da República
14 nov. Greve Geral

como vê "oportunidades" não faltam para pôr as palavras em prática...