sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Filmes de Seia no Cine'Eco

São vários os documentários feitos por pessoas de Seia ou sobre a região de Seia. Desses destacam-se na competição da lusofonia os seguintes:

“Centenário da Banda de Torroselo” de Luis Silva;


“Conservação de Recursos hídricos”, de João Tilly;


“Maputo: Não é proibido sonhar” de Madalena Cunhal;


“Cartas de Amor” de Alexandre Sampaio, com o Grupo Senna em Palco;


“Na diáspora, os lusos na Argentina” de Fernando Moura


Este ultimo faz o retrato dos emigrantes oriundos de Seia que se encontram na Argentina. Com este documentário, o realizador pretende “mostrar como vivem os portugueses na Argentina (48,4% naturais do Distrito da Guarda, 37% dos quais nascidos no Concelho de Seia), o isolamento a sobrevivência da última geração enquanto comunidade particular, num país em que a imigração desta zona parou na década de 1970. Retratar a SAUDADE, DIÁSPORA E O RETORNO.”

1 comentário:

Bartolomeu disse...

Olá caro autor, vim parar neste blog por obra do acaso, aliás, saltando de blog em blog, atrás de temas que por algum motivo me interessaram. É com agrado que reconheço em tudo o que vi publicado, um grande amor pela cidade e uma grande vontade em contribuir para que quem nela habite, possa usufruir de um ambiente culturalmente agradável.
Não sou de Seia, mas, é como se fosse.
Descendo de uma família que pertence ao concelho, mais própriamente de uma aldeia mesmo defronte de Seia, Aldeia de S. Miguel. Passei nessa aldeia, em pequeno, temporadas durante as férias escolares, em casa de minha avó.
Ainda possuímos essa casa e por vezes ainda visito a aldeia e obrigatóriamente, Seia.
Lembro-me da feira todas as 4ªs-feiras e lembro-me bem de todo o colorido envolvente. Do género de produtos que eram vendidos, os hábitos e costumes dessa época. Lembro-me que muitas vezes se ía a pé desde a aldeia e se voltava a pé tambem, carregando tudo aquilo que se comprasse. Lembro-me perfeitamente dos trabalhos de campo, das sementeiras, das mondas, das regas, das colheitas e dos saborosos almoços, sentado no chão dos locais onde eram feitos os trabalhos.
Alimento o sonho adiado de um dia habitar permanentemente aquela casa naquela aldeia.
Desejo-lhe as maiores felicidades para o seu blog, assim como a realização de todos os seus projectos.