domingo, 17 de abril de 2011

Sandra Galguinho poderá integrar lista de Deputados


A Deputada da Assembleia Municipal Sandra Galguinho deverá ser a nº 3 da lista a candidatos a Deputados do PS pelo Distrito da Guarda nas próximas eleições legislativas. O cabeça de lista deverá ser o actual Secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, enquanto que o segundo da lista ainda estará em aberto, entre o Presidente da Federação, José Albano Marques ou António Carlos Santos, da Delegação do INATEL da Guarda.

A decisão final será tomada na próxima quarta-feira, na Comissão Politica Nacional, mas como a política é uma ciência complexa, até lá ainda poderá haver novidades.

Mas se se confirmar este cenário, o concelho de Seia ficará bem representado, já que Sandra Galguinho, (filha de um dos melhores Vereadores que Seia já teve – Marciano Gaguinho) é um bom quadro do PS, professora com 25 anos de militância, vários anos de Assembleia Municipal, onde actualmente integra a Mesa como Secretária e uma das impulsionadoras e fundadoras do Departamento de Mulheres do PS do Distrito da Guarda.

Quanto a Paulo Campos, pese embora o Secretariado de Seia tenha defendido que o cabeça de lista deveria ser um quadro do Distrito, poderá ser um bom aliado na luta pela construção dos IC’s da Serra da Estrela. A ver vamos!


2 comentários:

M. Almeida disse...

Desde 1974 que os senhores do dinheiro, os mesmos que subjugaram o nosso povo a 48 de fascismo, não descansam para recuperar os seus privilégios.

Dinheiro, riqueza desmedida, poder, influência, monopólio, exploração são a outra face das pragas que atingem impiedosamente o nosso país: depressão, crise, pobreza, desemprego, crime, fome, repressão.

Desde 1976 que os governos portugueses, sempre nas mãos de PS, PSD e CDS, levam uma vida promíscua, uma total miscigenação e identificação com os rostos ocultos que nos dominam a vida. Rostos ocultos de uma mafia "socialista" e "social-democrata", da maçonaria, da Opus Dei, dos amorins, dos belmiros, dos espírito santos e outros tantos cujos nomes são os nomes da ignomínia e da vergonha que pinta de negro o nosso país.

Desde 1976 que as eleições são apenas um bom número de ilusionismo para legitimar com a chancela sempre útil da "democracia" as políticas mais anti-democráticas e mais retrógradas.

É por isso que as artes, a cultura, o ambiente, o desporto, a saúde, a educação se convertem paulatinamente em mercados sem regras, onde os vampiros enriquecem à custa do sangue de quem trabalha e ainda surgem nas nossas TV's como os empreendedores do futuro e da modernidade.

Esses que nos condenam ao passado e nos roubam a própria vida. Esses que falam de baixar o IVA do golfe enquanto tu trabalhas 8 horas mais 4 por dia para teres o que pôr de comer no prato do teu filho.
Esses que falam de dificuldades, de crise e de esforço, enquanto amassam milhões e milhões de lucros e tu fazes contas ao fim de cada mês que passa para saber como pagas a renda da casa.
Esses que apelam à unidade nacional para ultrapassar a crise, mas que são os mesmos que te roubam todo o produto do teu trabalho e que te aumentam os preços da água, da luz, das comissões bancárias, das comunicações, da gasolina, da comida e dos bens essenciais.
Esses que jantam em banquetes de luxo à mesa com Sócrates e Cavaco, amigalhaços de sempre, enquanto tu pedes mais uma caixa de anti-depressivos ao teu médico para enfrentares mais um dia de desemprego.

É essa a corja que te explora, te esmaga a vida, te cilindra a felicidade e te faz crer que a ela já não tens direito. Mas tens, temos, direito à felicidade, direito à dignidade, direito a ser obreiros do progresso do nosso país e não da engorda das contas bancárias dos grandes accionistas que nunca vimos.

E é tempo de dizer a essa gente que basta. Que queremos trabalhar, mas também ler. Que queremos pão e poesia, que queremos desporto e prazer. Teatro e Férias. Cuidar dos nossos filhos novos e dos nossos velhos pais.

É tempo de revolta. Dia 5 de Junho, a indignação e a luta atingem uma elevada expressão. Expressão de voto, de opinião decisiva e decisora. Para que não fique nada na mesma, para que os afectemos onde lhes dói e construamos nós próprios o nosso futuro, ninguém pode ficar em casa, ninguém pode resignar-se. Do pintor ao desempregado, do investigador ao operário, passando pelo bancário e pelo funcionário público, vamos construir a alternativa para fazer Abril de novo!

M. Almeida disse...

No caminho de manipulação e domínio da opinião pública, os comentadores, as tvs, rádios, jornais, os patrões e os que irreflectidamente salivam ao ouvir tilintar um cêntimo, tudo fazem para inculcar nos portugueses a ideia de que irresponsável é qum se nega a reunir com essa troika da miséria, com o FMI, o BCE e a UE para mendigar de chapéu na mão.

A esses é importante dizer que irresponsável é quem destruiu o país, a sua economia, o bem-estar dos portugueses.

Irresponsável é quem andou a governar para os poderosos, para os ricos, para os patrões, banqueiros, agiotas.

Irresponsável é quem negoceia os direitos dos outros como se fossem propriedade sua.

Irresponsável é quem destruiu as pescas, a agricultura, a indústria pesada e transformadora.

Irresponsável é a troika da desgraça, esse bando de vendilhões, do PS, CDS e PSD que se sentam à mesa dos poderosos para vender os direitos conquistados com o sangue e o trabalho dos portugueses que trabalham, sabendo que nunca serão afectados pelas medidas que tomam.

Irresponsáveis são esses senhores da política, esses mentirosos, bandidos, que depois de fazerem os necessários favores, encontram nas empresas que favoreceram o berço acolhedor para lhes garantir as mordomias e os privilégios.

Quem elegeu o FMI? Quem elegeu o BCE e a UE?
Que legitimidade têm esses invasores para governar Portugal?

E que raio de mundo é este em que os governos, os partidos (da troika CDS, PSD, PS) que são eleitos com um programa de mentiras abrem as portas ilegitimamente e sem sufrágio ao FMI, são os sérios e esforçados. E aqueles que sempre, nomeadamente nos seus programas eleitorais, afirmam combater as intervenções externas e defender a soberania nacional, passam a irresponsáveis por cumprirem o que prometem.