quinta-feira, 5 de junho de 2008

Faz falta descentralizar o desporto e a cultura no concelho

Quando me referia ao “Torneio do Garrafão” é óbvio que a expressão não é minha, e eu próprio discordo dela porque é infeliz, no entanto o que está em causa, é a sua importância enquanto forma descentralizada de ir de encontro às nossas populações, de descentralizar e democratizar o desporto de forma amadora no nosso concelho.
É óbvio que o Estádio Municipal tem todas as condições para a prática da alta competição em várias modalidades, sobretudo do atletismo e do futebol. Mas, como é normal, necessitamos de dinamizar as nossas freguesias no capítulo do desporto amador, como também a nível cultural. É necessário levar eventos às freguesias, seja o teatro, a música, artes circenses, cinema, etc. É necessário envolver as colectividades, despertar várias Juntas de Freguesia da letargia em que navegam e dar aos jovens oportunidades de preencherem os seus tempos livres em contacto com os outros.
Bem sei que pode ser difícil, mas é urgente.
Como é óbvio, estas iniciativas não são um exclusivo do município, mas de todos nós, por isso, e apesar de se estar a assistir a uma mudança vertigionosa de todos os paradigmas de desenvolvimento, é preciso agir, na mobilização das pessoas, nem que tenha que se criar novos empregos – de Agentes de Desenvolvimento cultural, social ou desportivo.
Esta é uma realidade praticada noutros países da Europa, que eu próprio já constatei há mais de 15 anos na Inglaterra e na Holanda e que podemos aplicar ao nosso caso. Além de que também já se pratica nalguns concelhos do nosso país.
Enfim, são ideias,…

3 comentários:

Antonio Fernandes Pina disse...

Tenho de dizer que o Desporto de Alta Competição não implica necessáriamente que sejamos, no imediato, profissionais a tempo inteiro, apenas que sejamos rigorosos naquilo que fazemos.
O exemplo da Equipa Nacional de Rugby é fruto de trabalho árduo, conseguido à custa de suor e lágrimas. "O caminho faz-se caminhando".
Procuro dizer apenas que os nossos Dirigentes e Associações não precisam de muitos apoios financeiros, precisam mais de quem lhes transmita conhecimentos e ferramentas para trabalhar.
Estou totalmente de acordo. Criem-se novos empregoa de Agentes de Desenvolvimento cultural, Social e Desportivo. Há muitos jovens à espera de uma formação ou qualificação nessas áreas bem precisas e capazes de elevar com qualidade o concelho de Seia.
Enquanto não formos capazes de acreditar nos jovens e eu acredito, o Teatro, a Música, As Artes Circenses, o Cinema, etc. nunca farão parte do nosso quotidiano.
Eu acredito no DR. M.J.B. e tenho a certeza que o Senhor irá conseguir reunir à sua volta os jovens do concelho de Seia.
A sua candidatura às Autárquicas de 2009 é demasiado importante para eles.
Faça uma sondagem e verificará que os jovens estarão todos do seu lado. Não só eles mas também aqueles que acreditam num concelho ainda maior e melhor.
Não tenha medo de errar, há sempre alguém entre os Senenses que olhos nos olhos lhe diz as verdades. E quem lhe diz essas verdade são sempre os seus melhores amigos.
Para si DR. M.J.B.
Um grande abraço
Do sempre amigo
Assina: António Fernandes Pina.

Anónimo disse...

Parece que as nossas autoridades máximas estão mais interessadas em ir fazer descentralização cultural para o Brasil. Só não se sabe quem paga as despesas, de viagem e estadia, do director do cine-eco, do director da escola suparior de turismo, para já não falar do presidente da câmara

LS disse...

são ideias e boas ideias no entanto não é envolvendo as juntas de freguesia que se vai conseguir introduzir formas de expressão cultural nas freguesias, até porque começa a constar que as juntas de freguesia qualquer dia poderão vir a desaparecer. Hoje, em quase todas as freguesias do nosso concelho existem instituições sociais e cultuarais e por essa via será mais fácil começar a introduzir novas formas de apoi cultural.