sábado, 22 de julho de 2017

Viral Virtual



Um vírus não se vê à vista desarmada, mas tudo o que quer estatuto de viral, tem de ser visto por milhares ou milhões, sem recurso a qualquer ponta ótica ou estreito de ilusões. Apenas na ótica da diferença, da crença ou do inusitado, face à vulgaridade da norma.
Viral, pelo que se vê ou não vê e crê, e tudo a espalhar-se como um vírus, voraz, derramando na imensidão que se estende, sem ângulo e sem lânguida visão.
Tanto pode ser como quem tenta sobreviver a uma epidemia apocalítica, em quarentena, como reforçando ao máximo a exposição para o fenómeno fátuo. Uma que se quer, outra que se evita, por onde der ou por onde puder.


Hoje virou negócio no mercado de valores virtuais fazer vídeos virais, que não são mais que histórias breves inusitadas. Histórias simples que despertam curiosidades, em bom rigor, matreiras, por tanto fazer subir como descer um índice de popularidade. Ou criar atratividade, ou gerar distâncias ou repugnâncias, ou admirações ou frustações, ou espanto ou desilusões.
Seja. Vídeo viral tem estatuto. E adquire-o do alto poder de circulação na internet, como algo que se mete, configurando fenómeno de popularidade. Na verdade, vídeo só é viral se for visto em larga escala, se for além de visualizações normais em quantidade, independentemente da qualidade. Quase sempre resultam da espontaneidade. Quase sempre brotam da captação oportuna, do instinto da bruma ou da circunstância que a fúria assuma.
Fúria de ver e mostrar, ânsia de a todos chegar, seja na ótica do comprometido utilizador ou no instinto do manipulador. Nem tudo o que se vê é o que se veja, nem tudo que sobeja é. Seja por ser virtual, espontâneo ou composto, não deixa de ser real o fenómeno que corre o mundo, independentemente de credos, conceitos e preconceitos.
Consta que sim, que o que é viral-virtual é bom, mas, assim-como-assim, nada como ter certas reservas, não vá o vírus ir além do efémero e instalar-se no mal que perdura e dure para sempre. Até ao fim.

Mário Jorge Branquinho

Junho 2017

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Morreu José Hortêncio


O senense José Hortêncio, morreu hoje, 20 de Julho de 2017, aos 88 anos, vítima de doença oncológica.

Partiu um homem bom de Seia. Dinâmico e muito dedicado ao associativismo, com relevância na área da música. Enquanto músico autodidata e enquanto dirigente de várias formações.

Para a posterioridade fica a sua obra, sucintamente retratada nesta biografia que elaborei com ele ainda em vida e que publiquei em 2009. Agora só acrescentei um pouco mais, do muito que ainda acrescentou nestes anos.

Biografia

José Manuel Mendes Hortêncio nasceu na Rua 1º de Dezembro, em Seia, a 29 de Junho de 1929. oitenta e oito anos de vida e mais de setenta de músico.

Começou a sua carreira musical em 1941, na Banda dos Bombeiros Voluntários de Seia, regida na altura por António Augusto Rosa. Nesses tempos, cruza-se ainda com os maestros Basílio Monteiro, Laurentino de Serra e Moura, Sena Pinheiro e António Campos e com os directores Albano Gomes Cabral e Manuel Toscano Pessoa.

Nos princípios da década de 50 interrompeu a sua actividade na banda, por incompatibilidades com a actividade profissional na Companhia Herminios, voltando em 1964, na altura em que era regente o seu irmão Virgílio.


Em 1966 foi transferido da Companhia de Transportes Hermínios para a Empresa Hidroeléctrica da Serra da Estrela (EHESE), no mesmo ano em que era fundada a Banda desta empresa, tendo José Hortênsio ainda tocado simultaneamente na Banda de Seia e na chamada “Banda da Empresa”. Nesse mesmo ano, foi também um dos fundadores da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Seia. Nos anos seguintes, fez parte da Orquestra da Folgosa do Salvador e dos Grupos “Sena Jazz”, “Ases do Ritmo” e “Diapasão”, parando em 1979, por motivos de saúde. Voltou mais tarde à Banda de Seia, em 1983 (até 1994), quando era maestro Manuel Pancão Cola.

Como instrumentista, executou trompete, saxofone alto e tenor. Passou transitoriamente também pelas Bandas Filarmónicas de Arcozelo da Serra, Gouveia, Paços da Serra e Moimenta da Serra.

Além de músico, ao longo destes anos foi também director da Banda de Seia, Director do Rancho Folclórico e Director Artístico da tocata do mesmo, na altura em que foi gravado o disco do Rancho.

Foi autor de algumas marchas e letras para a Rua Nova e Bairro Salazar, nas Marchas Populares de Seia.

No Orfeão de Seia, além de ter sido Tesoureiro da Direcção, foi coralista entusiasta, pondo também muito do seu empenho na organização do “Festival de Música Coral em Terras de Sena”.

Na Academia Sénior de Seia, integrou o Grupo “Cantares e Cantigas”, numa forma descontraída e saudável de lazer e convívio, próprios de quem muito tem dado à causa pública.

Fez parte da Orquestra Juvenil da Serra da Estrela como fundador e executante, tendo exercido cargo de vice-presidente. E aqui, tem naturalmente de destacar-se o empenhamento de José Hortênsio na realização do Festival de Orquestras de Música Ligeira, numa caminhada conjunta com Marco Paulo Santos. No final deste ano o festival cumpre a sua 18ª edição. Uma ocasião para a qual já tinha assegurado a presença da Orquestra Ligeira do Exercito.


Já em 2007, com o seu irmão Virgílio e Cesário Mota - três conceituados músicos despontados ao longo dos tempos em Seia - criaram o grupo “Lendários”, que acompanhados por 4 familiares, gravaram um CD e DVD com músicas dos anos 50.
Em 29 de Novembro, integrado no X Grande Festival de Orquestras de Música Ligeira de Seia, que decorreu na Casa Municipal da Cultura, José Manuel Mendes Hortêncio foi homenageado pela Orquestra e público presente.

No Feriado Municipal de Seia, 3 de Julho de 2010 foi-lhe atribuída pelo Presidente Carlos Filipe Camelo a ”Campânula Municipal de Mérito e Dedicação”, pelo seu trabalho enquanto dirigente associativo.

A sua última aparição pública foi no concerto da Orquestra Juvenil da Serra da estrela, no ultimo Feriado Municipal de Seia, 3 de Julho, após a cerimónia de entrega de Câmpanulas de Mérito Municipal.

No decurso destes 80 anos de vida, José Manuel Mendes Hortênsio viveu feliz, rodeado da família – os “Ceiras” - conhecidos por terem excelentes dotes musicais e que muito têm dado ao panorama musical do concelho de Seia. Dádivas, das quais foi retirando como compensa, o gosto pelo trabalho, as canseiras dos desafios e as incompreensões que sempre surgem num percurso longo e difícil e tantas vezes escasso de meios.


Muito mais haveria para dizer, da vida de José Hortêncio dedicada à causa do associativismo através da música, mas fica o essencial de um percurso longo e saudável, de um senense temperado na forja de um auto-didatismo feliz e voluntarioso. De um homem honesto e humilde, que sempre soube criar laços e cultivar a amizade ao longo dos tempos, nesta “Seia querida”!

Mário Jorge Branquinho


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Homenageados com Campânula de Mérito 2017 no Feriado Municipal de Seia


O Município de Seia, presidido por Carlos Filipe Camelo, homenageou neste dia 3 de Julho de 2017, Feriado Municipal de Seia, várias personalidades e empresas do concelho numa perspetiva de reconhecimento público pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

Fica o resumo dos seus currículos:

ANTÓNIO MANUEL COELHO SILVA, Campânula Municipal de Mérito e Dedicação



António Manuel Coelho Silva é natural de Seia e tem 33 anos de vida. Formado na Escola Profissional da Guarda (Manteigas), as primeiras experiências com o vinho, num contexto de restauração, advêm das práticas em dois dos restaurantes mais ilustres e emblemáticos do nosso país: o Tavares Rico (Lisboa) e a Fortaleza do Guincho (cascais). No grupo Quinta das Lágrimas, dedicou mais de cinco anos ao serviço de vinhos (2006-2011).
Em outubro de 2011, o sommelier senense, muda-se para Espanha, onde viria assumir as funções de “Head Server” no Can Farbes, um espaço com um longo historial, chefiado por um dos monstros sagrados da alta gastronomia espanhola - Santi Santamaria - em 1994 chegou a atingir três estrelas Michelin, mas acabaria por encerrar em 2013.
Terminada a aventura, ingressa, em 2012, no mundo Berasategui, mais propriamente no restaurante Lasarte. Em 2014, faz uma pausa para adquirir novos conhecimentos: em Itália, no restaurante Villa d’Amelia, com uma estrela Michelin e já em Espanha, novamente, no restaurante Martín Berasategui, com três estrelas Michelin.
Atualmente, continua a brilhar no Lasarte, assumindo também a função de Maître (chefe de sala). Em 2017, chega o reconhecimento. António Coelho é considerado pela revista WINE - A Essência do Vinho, “Sommelier / WineDirector do Ano 2016”.


JAIME REIS,Campânula Municipal de Mérito Cultural

(foto by Alexander Graeff)

Natural de Seia, iniciou os seus estudos musicais com António Tilly, no Conservatório de Música de Seia.
Licenciou-se em Composição na Universidade de Aveiro, onde recebeu três bolsas de mérito. Frequentou seminários com Emmanuel Nunes e K. Stockhausen. Investiga no Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), que tem sede na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL).
É fundador e diretor artístico do Festival DME - Dias de Música Eletroacústica. Desde 2003 organizou mais de 50 edições.
Como compositor tem apresentado a sua música em países como: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, China, Coreia, Espanha, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Mónaco, Polónia, República Checa, Turquia, Ucrânia; e trabalhado com entidades como: IRCAM (Paris), Musik Fabrik (Colónia), ZKM (Karlsruhe), Musiques & Recherches (Bruxelas).
Tem lecionado em instituições como: Conservatório de Música de Seia, Instituto Piaget, Escola de Música Nossa Senhora do Cabo - EMNSC, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.
É professor na Escola Superior de Artes Aplicadas – Instituto Politécnico de Castelo Branco.


MARIA REGINA CARVALHO DA FONSECA BABO, Campânula Municipal de Mérito Desportivo


Regina Babo nasceu a 11 de maio de 1960, é natural de Baião (Porto), e vive em Seia desde 29 de junho de 1964.

REGINA BABO (ATLETA)
Iniciou a sua carreira desportiva aos 14 anos (1974), representando o CLUBE DESPORTIVO DA FERCOL, tendo-se sagrado Campeã Nacional de 600m (pista ar livre), logo nesse ano.
Ao longo da carreira alcançou vários títulos de Campeã Nacional, nas provas de 400m planos, 800m e na estafeta 4X400m. Representou a Seleção Nacional, por 4 vezes, em Taças da Europa.
Representou ainda outros clubes, tais como: CLUBE DE FUTEBOL SANTA CLARA, SPORT LISBOA E BENFICA, FUTEBOL CLUBE DO PORTO, NÚCLEO DESPORTIVO E CULTURAL DE GOUVEIA.
Praticou atletismo de 1974 a 1987.

REGINA BABO (TREINADORA)
Licenciou-se na Faculdade de Desporto e Educação Física da Universidade do Porto, onde tirou a especialização em Treino de Alto Rendimento, na modalidade Atletismo.
Iniciou-se como treinadora no ano 2000, tendo até ao momento presente, alcançado:
- Mais de 25 Pódios Nacionais
- 15 Internacionalizações em Campeonatos da Europa, Campeonatos Ibero-Americanos e Campeonato do Mundo
Nota: destaca-se o facto de ter conseguido levar um atleta ao 2º lugar (medalha de prata), no Campeonato da Europa de Juvenis, registando nessa competição a 2ª melhor marca europeia do ano.
Participou e colaborou como técnica em diversos estágios nacionais, da Federação Portuguesa de Atletismo, e como técnica nacional responsável, numa competição europeia.
Foi-lhe atribuído pelo Instituto de Desporto de Portugal (IDP), em 2005, o prémio nacional de treinadora de jovens.


PE. JOÃO ANTÓNIO GONÇALVES BARROSO,Campânula Municipal de Mérito e Dedicação

(foto: Tó Amaro)

Nascido em Orjais (Covilhã), a 26/11/1965, é filho de António Barroso e de Maria Alice Pais Gonçalves. Ordenado Sacerdote a 2 de fevereiro de 1992, desde o ano 2000 que serve pastoralmente o arciprestado de Seia, começando na Paróquia de Alvoco da Serra e suas anexas, seguindo-se, dois anos mais tarde, Loriga e Cabeça. Desde 2005 que tem a seu cuidado, além das paróquias referidas, Sazes da Beira e Valezim. E, nos últimos cinco anos também Teixeira e Vide.
Desempenha o cargo de arcipreste de Seia desde o ano de 2008.
Seguindo o seu percurso de vida, a infância foi passada em Orjais, sua terra natal, onde frequentou a escola primária, até aos 10 anos de idade. Depois, seguiu para o Seminário do Fundão e, posteriormente, para o Seminário da Guarda, onde concluiu o Curso Superior de Teologia, em junho de 1990.
Terminados os estudos no Seminário, fez o estágio pastoral nas paróquias de São Miguel da Guarda, Alvendre, Rocamonde e Avelãs de Ambom, então confiadas ao Pe. António Manuel Moiteiro Ramos e Pe. José Manuel Martins de Almeida.
A 7 de julho de 1991 foi ordenado diácono. Em setembro do mesmo ano, acompanhou o Pe. Joaquim António Marques Duarte na sua entrada como pároco nas paróquias de Trancoso, Moreira de Rei e Valdujo, auxiliando ao mesmo tempo o Pe. Alfredo Marques Gabriel nas paróquias de Fiães e Aldeia Nova.
A 2 de fevereiro de 1992 foi ordenado presbítero, na Sé Catedral da Guarda, por D. António dos Santos, bispo desta diocese. Em setembro do mesmo ano, veio para as paróquias da Guarda (Sé e São Vicente), fazendo equipa com o Pe. António Albino e o Pe. António Carlos Marques Gonçalves, onde trabalhou até setembro do ano 2000.
Nos dois anos seguintes fiz licenciatura em Teologia na Universidade Católica do Porto, assumindo pastosamente, aos fins-de-semana, a paróquia de Alvoco da Serra, do Arciprestado de Seia, à data confiada ao Pe. Manuel Elias Ferreira.
Em outubro de 2002, foi nomeado pároco de Loriga e atualmente é o responsável pastoral pelo conjunto das paróquias da área geográfica envolvente, que inclui Alvoco da Serra, Teixeira, Vide, Cabeça, Sazes da Beira e Valezim, acumulando também as funções de arcipreste de Seia.
Exerceu outros cargos, tais como: responsável pelo Departamento Diocesano da Catequese da Infância e Adolescência e Professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) na Escola Dr. Reis Leitão, em Loriga.


LUSOLÃ - Fabricação de Fios Têxteis, SA, Campânula Municipal de Mérito Empresarial


Inserida no Grupo LUSOTUFO e localizada na Zona Industrial de Seia, a LUSOLÃ é uma empresa nacional fundada em 1985, que se dedica à fiação de fios têxteis e se distingue pela capacidade de oferta ampla de produtos personalizados, desenvolvidos de acordo com as diferentes especificações técnicas requeridas pelos clientes.
Atualmente a empresa conta com 250 funcionários e exporta cerca de 90% da sua produção para uma significativa carteira de clientes, espalhados por todo o mundo.
Os fios desenvolvidos na LUSOLÃ são maioritariamente direcionados para empresas produtoras de alcatifas e tapetes, tufting, axminster, dupla peça, wilton e tufados à mão.
Como empresa integrada, domina os diferentes processos de fabrico, (lavagem, mistura, tinturaria e fiação) a partir de matérias-primas rigorosamente selecionadas que conferem ao artigo final elevados padrões de qualidade e resistência.
Referência internacional no sector da fiação têxtil, a LUSOLÃ continuará em busca de soluções competitivas e inovadoras que correspondam às atuais exigências do mercado global.

MUSEU DA CERVEJACampânula Municipal de Mérito Empresarial

Aberto ao público em Junho de 2012 o Museu da Cerveja dos países de língua oficial portuguesa é um espaço de contemplação da lusofonia, numa das maiores praças da Europa. A riqueza dos Países de Língua Oficial Portuguesa ao nível da cultura cervejeira é dada a conhecer com o Museu da Cerveja, que pretende criar em simultâneo uma ponte e elo de ligação entre diversas capitais e nações.
Conjugando Museologia e Gastronomia, fizemos nascer na emblemática Ala Nascente do Terreiro do Paço um templo à cerveja lusófona, um hino aos saberes e sabores da popular bebida que é homenageada naquele que é já um dos locais de referência da cidade e do país.
O Museu, que também é restaurante, conta ainda com a maior esplanada do país, proporcionando a quem o visita momentos únicos de lazer, patrocinados pelo brilho do Tejo.
Os seus cinco anos de atividade têm provado que é possível respeitar a arte, honrar a história e enaltecer a língua portuguesa com um projeto que é economicamente muito viável e insiste na redistribuição da riqueza gerada como a melhor fórmula para atingir o sucesso continuado e duradouro.
O prestígio já internacional do Museu da Cerveja é para nós um profundo motivo de orgulho, sabendo contudo que a História se escreve todos os dias e que o reconhecimento que temos merecido acarreta também um acréscimo de responsabilidade.

PARANHOCARNESCampânula Municipal de Mérito Empresarial

A Paranhocarnes, Indústria e Comércio de Carnes S.A., iniciou a sua atividade em 2003 estando vocacionada para a produção e comercialização de géneros alimentícios na área da charcutaria e toucinho laminado de suíno, destinados aos mercados interno e externo.
Apresenta uma capacidade instalada de produção semanal de 10000 kg de toucinho laminado e 50000 kg de charcutaria. De acordo com as características da zona onde se encontra inserida, a Paranhocarnes, S.A. tenta seguir os parâmetros de uma produção industrial com qualidade tradicional.
Podemos verificar uma evolução positiva da empresa com o reconhecimento da ISACERT ao nível do referencial normativo International Food Standard (IFS) com classificação final de “Higher level”. Mais recentemente, em Outubro de 2016, a Paranhocarnes, S.A. adquiriu certificação na norma FSSC 22000.
De salientar que a Paranhocarnes, S.A. se encontra licenciada para os mercados Russo e Brasileiro.
Na equipa geral da empresa trabalham cerca de 25 pessoas, entre colaboradores a prestadores de serviços, desde a gestão de topo, área administrativa e financeira até à produção e ao gabinete técnico – produção e qualidade.
A Paranhocarnes compromete-se a melhorar continuamente o seu desempenho na gestão da qualidade, estando focada na satisfação do cliente.
Atualmente, os clientes da grande distribuição para os quais a Paranhocarnes, S.A. fornece produtos de grande qualidade são, o Lidl, Sonae e Jerónimo Martins.
Situa-se na zona centro de Portugal, na região da Serra da Estrela, mais propriamente em Paranhos da Beira, concelho de Seia, distrito da Guarda e tem uma área coberta de 3 597 m2 e área descoberta de 18 994 m2.

SEMPREVIVACampânula Municipal de Mérito Empresarial

A Sempreviva-Importação e Exportação, S.A. foi constituída em 1984 em Coimbra transferindo-se, em 1991, para Carragozela (Seia).Tem 36 trabalhadores e uma equipa de seis vendedores. Comercializa uma grande variedade de produtos, como utilidades domésticas, brinquedos, artigos de decoração, artigos de pintura, artigos de animal, artigos em resina, molduras, porcelanas decorativas e utilitárias, flores artificiais, artigos escolares, ferramentas, cestos, entre muitos outros produtos, num total de cerca de 5.000/6.000 referências diferentes. Vende para Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Cabo Verde, Luxemburgo e Angola. Não vende directamente ao público, mas apenas para armazenistas e lojistas.