E pronto, aqui estamos nós na Silly Season, nesta época de férias dos políticos, tribunais, jornalistas, etc. Neste período que aparentemente tem falta de notícias, mas onde afinal se fala de tudo e mais alguma coisa. De política profunda, com o PSD a pedir uma reunião na Assembleia por causa das contas. De Justiça, com o Procurador e descobrir agora que não está lá a fazer nada, porque é uma figura decorativa. De Jornalismo, com a morte do jornalista Mário Bettencourt Resendes.
A Silly Season em Portugal já não é o que era. Antes falava-se do cão do Mourinho; do sapato e das meias do Zé Castelo-Branco; das namoradas do Cristiano Ronaldo; da Luciana Abreu que no escuro só encontra o Yanik quando mostra os dentes e por aí fora, no reino das futilidades; quando se devia falar de assunto sério.
Mas também, que importa que haja épocas separadas? Que importa dizer que agora é um período para falar disto e outro período para falar daquilo, se os tempos mudam e os vícios se mantém?!
Que importa dizer ou escrever que o Carlos Queiroz tenha insultado em Maio ou Junho os médicos do doping e só no final de Julho tenha rebentado a bronca? O que é preciso é por o homem a andar da selecção portuguesa – arranjar argumento para despedimento por justa causa. Nós queremos alguém na selecção que entusiasme as massas, que mostre resultados e nos faça vibrar e não alguém que se satisfaz a insultar e a agredir o próximo.
Que importa que o país se esteja a afundar no futuro, se sempre nos disseram que devemos viver o momento!? Amanhã logo se vê.
Que importa dizer que o governo, se tiver que cair, só cai daqui por um ano, se até lá o Sócrates ainda dá a volta e consegue uma nova maioria absoluta?! Pelo menos, o Passos Coelho, com a pressa que tem em andar depressa no tempo, tem dado tiros no pé e ajudado muito.
Por tudo isto e muito mais, a Silly Season será sempre que um homem quiser. Qualquer altura é boa altura para falar do que for preciso. O que é preciso é acalentar a esperança de que isto mude e Portugal ganhe juízo e um rumo, senão não há optimismo que nos valha.
Bem podia falar de Seia...
ResponderEliminarQue cidade sem vida, não se passa nada em Seia.
E que erro terem mudado a Fiagris para aquela data, O presidente que ponha as mãos na cabeça.
O EB tinha razão... Onde o tempo pára e a ...
Nem eventos, nada mas absolutamente nada, nota-se que os funcionários da CMS meteram férias já algum tempo atrás.
Olhem para as outras cidades vizinhas!
Velhos do restelo, que não admitem quaisquer mudanças!
ResponderEliminarA FIAGRIS, como qualquer evento, pode ser mudado. E esta mudança pode criar novas raizes...
Cumprimentos.