domingo, 23 de novembro de 2014

Tempo livre dedicado à politica, acreditando em melhores dias



Nos tempos livres estou na política. Ainda estou, porque desde pequeno acredito na nobreza da política, do espírito de missão que deve nortear os agentes políticos. Estou até ir embora! Mas enquanto estou e não desanimo, procuro responder aos desafios, na putativa esperança que isto melhore. Quase numa utopia a dissipar-se, mas pronto! Pelo menos até ver.


Assim, e num momento particularmente negro para o sistema político português, irei estar nestes dias em vários palcos, modestamente a ver e a contribuir, para a dignificação dos lugares que ocupo e valorização das acções que se entendem ser as melhores para levar à prática.

Esta semana estarei em duas Assembleias. Segunda-feira, dia 24 na Assembleia Municipal de Seia, que decorrerá no CISE a partir das 9:30 horas, para discussão e votação do Plano e Orçamento do Município de Seia para 2015, entre outros pontos e sobretudo Regulamentos Municipais. Num momento de grandes constrangimentos, em tempos difíceis, que se exige dinamismo, criatividade e persistência e ânimo.

Na sexta-feira, dia 28 de novembro estarei a presidir à Assembleia da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) que decorrerá no Auditório da Casa Municipal da Cultura de Seia, a partir das 15 horas, e para a qual, todas as pessoas interessadas estão convidadas. Ali será apresentado o Plano Estratégico de Desenvolvimento Integrado da CIM-BSE e discutido e votado o Plano e Orçamento para 2015, entre outros assuntos. Um momento importante, numa altura em que estão a ser alinhavadas as principais linhas dos projectos que serão financiados pelo próximo quadro comunitário de apoio e que será por ventura a ultima grande oportunidade para a nossa região se desenvolver.

No sábado e domingo serei um dos congressistas do PS em Lisboa, onde espero que António Costa anuncie uma “varredela”, para limpar o partido e dar oportunidade a outros fora de esquemas, negociatas e vícios. Para dar a Portugal um novo rumo e concretizar uma esperança, num dos tempos mais negros da política portuguesa, minada pela corrupção, à esquerda e à direita.

No fim-de-semana seguinte integrarei uma comitiva socialista da Federação da Guarda ao Parlamento Europeu, para reivindicar ajudas para esta região Interior do país. Um Distrito marcado pela desertificação e permanentemente ostracizado pelo Poder Central.

E assim vou continuar, uma espécie de voluntário político, que vive do seu salário e que nos tempos livres ainda sonha poder dar pequenos contributos para a política, local, regional e nacional. Pelo seu próprio pé e convicção sua. Assim vou, pelo menos, por enquanto. Enquanto não desisto e vou na ilusão de melhores dias.

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